domingo, 22 de dezembro de 2013

Descontração - A semana que passou. Um texto de Luiz Otávio Cavalcanti no Blog Besta Fubana


A SEMANA QUE PASSOU

O clima de fim de ano já envolve as pessoas. Tranca o trânsito. Entope os corredores de shoppings. Esvazia os bolsos de pais, mães e avós. Sensação aparente de que é preciso haver feliz Natal. Que o mundo está mais cordial por fora. Embora o mesmo por dentro. Enfim, de uma forma ou de outra, aí estão os papais noeis. Distribuindo esperança. E ajudando a vender muitos presentes.

Além desse ambiente de produção mercadológica, a semana que passou foi de quedas e de ascensão. Duas quedas e uma elevação. Quedas esportivas. E ascensão política.

A primeira queda foi a da Portuguesa. Logo corrigida pelo STJD. Substituindo a caída Lusa pelo reerguido Fluminense. É processo que ainda está pendente de julgamento definitivo. Porque notícia mais recente dá conta que o Ministério Público entrou no jogo. Vamos ver.


A segunda queda foi internacional. E teve sabor marroquino. O Atlético Mineiro, que chegou favorito, foi derrotado pelo time da casa na semi final de clubes. E perdeu a chance de enfrentar o Bayern de Munique na final. Mais de dez mil torcedores mineiros viajaram até a África. E voltam sem a alegria sequer do vice campeonato.


A ascensão foi a de uma mulher. Que volta ao poder nos braços do eleitor. Com mais de 60% de votos na eleição presidencial no Chile. Seu nome? Michele Bachelet. O que prova que foi uma boa presidente na primeira vez. Governou com sentido social. Respeitando o mercado. E completando o trinômio feminino de presidentes mulheres na América Latina: ela, Dilma e Cristina. Penso que, em nenhum outro continente, haja presença feminina tão forte no poder. Viva à mulher latino americana!


Bem, mas a semana finda trouxe ainda informação sobre a adoção de freio ABS e air bag nos veículos populares. Em época na qual a velocidade é indicador de desempenho. Portanto, beneficiar passageiros de todos os veículos com tais requisitos de segurança é simplesmente democrático. Embora na maioria de ruas e avenidas de grandes cidades brasileiras, a imobilidade urbana freie os carros nos engarrafamentos.


Até a próxima.

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