terça-feira, 5 de novembro de 2013

Juiz de Fora precisa de mais policiais, diz prefeito após morte de taxista

Washington diz:
Prefeito descobre o "ovo de Colombo"; que falta efetivo policial no município, coisa que qualquer criança já percebe há muito tempo.
Basta fazer um passeio pelo centro da cidade, pode contar o número de policiais ostensivamente, lógico se encontrar.
Basta verificar o número de policiais que atuavam na cidade há 10, 15, 20 anos e verificar o efetivo  atual.
A população aumentou, o número de imóveis destinados aos policiais também, mas com remanejamentos de militares, o desfalque com os policiais que passam para a inatividade sequer acompanha o ingresso de novas turmas.
Tentam tampar o sol com a peneira, iludir, não entrar em confronto com o governo, mas a situação está cada dia mais caótica.
A população não é boba, vamos usar de sinceridade, honestidade e respeito para com o cidadão-eleitor-contribuinte.
Precisamos de mais policiais, remanejamentos de dois, três, quatro dias é tentar subestimar a inteligência alheia.
Para se conseguir efetivo vai demorar, o processo é moroso, edital, concurso, curso na preparação adequada para o profissional poder atuar eficientemente. 

05/11/2013  - Juiz de Fora 
Do G1 Zona da Mata
Prefeito declarou que cidade precisa de mais policiais (Foto: Reprodução/TV Integração)

Representantes dos taxistas e da Prefeitura de Juiz de Fora voltarão a ser reunir na próxima quinta-feira (7), às 14h, para discutir medidas concretas que possam garantir mais segurança à categoria. A decisão foi tomada durante encontro na manhã desta terça-feira (5) entre o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, o presidente do Sindicato dos Auxiliares, Marcos Cleverson, o presidente da Associação de Taxistas, Luiz Gonzaga Nunes, o subcomandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, major Sebastião Justino, e o chefe de Departamento da Guarda Municipal, major Almir Cassiano. A reunião de hoje foi marcada após protesto dos motoristas, motivado pelo assassinato do taxista Marcelo Luna Alvarenga, de 33 anos, no Bairro Santa Rita, na noite de segunda-feira (4). Um buzinaço foi feito e seguiu até à casa do chefe do Executivo, no Bairro Bom Pastor. O enterro do taxista será às 16h, no Cemitério Parque da Saudade.

Em entrevista ao G1, o presidente do Sindicato dos Taxistas, Aparecido Fagundes, disse que a categoria quer a intensificação da operação 'Para Pedro', que realiza a abordagem de taxistas e identifica motoristas e passageiros.

O prefeito afirmou que ações para ampliar a segurança dos profissionais já vêm sendo feitas.
“Nós temos leis municipais que já foram aprovadas, com decisões judiciais contrárias à aplicabilidade da lei em relação à recusa de passageiros no período noturno; temos a colocação de GPS e instalação do programa ‘Olho Vivo’, que pode auxiliar no monitoramento de algumas rotas do município, que os taxistas no período noturno possam usar essas rotas para garantir também mais segurança para eles”, disse Bruno Siqueira em entrevista ao MGTV.

Entretanto, o chefe do Executivo ressaltou que é necessário o aumento do efetivo policial na cidade. “Eu já conversei isso com o governador. É preciso que tenhamos um efetivo maior, tanto na Polícia Militar quanto na Civil para garantir mais segurança à população da nossa cidade”, acrescentou.

Segundo o assessor de comunicação do 2º batalhão de Polícia Militar, tenente Marcelo Alves, a fiscalização em táxis na cidade é realizada constantemente. “Nós realizamos diuturnamente operações direcionadas à abordagem aos táxis. Na verdade, nós elencamos os principais corredores do município de Juiz de Fora”, comentou.

Sobre a necessidade de ampliar o número de policiais em Juiz de Fora, tenente Marcelo Alves afirmou que o quadro existente é suficiente. “Certamente, com maior número, facilitaria os trabalhos, mas o efetivo hoje da Polícia Militar, da guarnição Juiz de Fora é suficiente para garantir a segurança do cidadão juiz-forano”, afirmou.
Encontro desta terça-feira foi marcado após protesto de taxistas na porta da casa do prefeito Bruno Siqueira (Foto: Reprodução/TV Integração)

A morte do taxista já está sendo investigada pela Polícia Civil. “Como nada foi levado do carro, nós vamos trabalhar com a hipótese de que tenha sido mesmo um assassinato, que os autores tinham alguma disputa anterior com ele, que alguma desavença anterior tenha motivado esse crime”, esclareceu o delegado Rogério Couto.

Entenda o caso
O taxista de 33 anos foi assassinado na noite desta segunda-feira (4) no Bairro Santa Rita, em Juiz de Fora. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma testemunha viu o táxi parado na Rua Margarida Soares Dias, com as portas abertas e a vítima baleada. Segundo PM, o tiro foi na nuca, perfurando a testa da vítima. Os militares fazem buscas para localizar suspeitos do crime.

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