19 de Novembro de 2013 - Juiz de Fora
2 homens de Juiz de Fora suspeitos de integrar grupo de pedófilos
Dois homens, de 21 e 44 anos, foram conduzidos nesta terça-feira (19) à sede da Polícia Federal de Juiz de Fora suspeitos de integrar um grupo, formado por pessoas de 11 estados brasileiros, que divulgavam na internet fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos. A manobra, batizada de "Glasnost", foi coordenada pela Superintendência da PF em Curitiba.
A PF afirmou que entre os alvos da operação há pessoas de variadas idades e profissões, incluindo um Policial Militar, um oficial da Aeronáutica, alguns professores e o chefe de um grupo de escoteiros. As investigações apontam que a maior parte dos investigados utilizava servidores russos para a divulgação de imagens de menores na internet e para realizar contatos com outros pedófilos ao redor do mundo. A PF esclareceu que foram expedidos pela Justiça Federal cerca de 80 mandados de busca e apreensão, além de 20 medidas de condução coercitiva. O nome da operação é um referência ao termo russo que significa transparência.
Em Juiz de Fora, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão. Foram recolhidos com a dupla, que não teve os nomes divulgados, diversas mídias, pen drives, HD's e celulares. Segundo a Polícia Federal, o grupo que os homens são suspeitos de integrar é composto por cerca de 100 pessoas. O investigado mais jovem é autônomo, e o homem mais velho é funcionário público. Os dois foram ouvidos e liberados. A PF esclareceu que todo o material apreendido será periciado, e deve servir de base para o início de novas investigações. A Polícia Federal não quis dar mais detalhes sobre os investigados na cidade e sobre a ação.
Cerca de 400 policiais cumpriram mandados no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas, Ceará, Maranhão, Bahia, Goiás, Distrito Federal. Em Minas, a PF tinha alvos em Juiz de Fora, Belo Horizonte, Manhuaçu, Montes Claros, Varginha, Andradas e Pouso Alegre. No estado, uma pessoa foi presa em flagrante. Outros 200 suspeitos continuam sob investigação.
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