11/11/2013
O corpo de Joaquim Pontes Marques, 3 anos, foi sepultado na tarde desta segunda-feira no cemitério municipal de São Joaquim da Barra (SP), a 396 quilômetros da capital paulista. A cerimônia foi marcada pela consternação de familiares e não contou com a presença da mãe do menino, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29 anos, e do padrasto, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, 28 anos, já que eles foram presos temporariamente por suspeita de participação no crime.
O corpo de Joaquim foi encontrado neste domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto - cidade na qual o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. O menino era diabético e vivia com a mãe, o padrasto e o irmão Vitor Hugo, de menos de 1 ano.
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.
A polícia não informou quais serão os próximos passos da investigação e nem o local para onde foram transferidos os suspeitos.
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