28/11/2013
Governador reuniu jornalistas dos principais veículos de comunicação do Estado para um café da manhã, nesta quinta-feira, no Palácio da Liberdade
ROGÉRIO MAURICIO
O governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) garantiu nesta quinta-feira que o Estado vai pagar o 13º salário do funcionalismo estadual em uma única parcela no mês de dezembro. Anastasia, entretanto, não revelou a data do pagamento. Segundo ele, essa data sera divulgada nos próximos dias pela Secretaria de Estado da Fazenda. O governador ressaltou que, nos últimos anos, o Estado tem quitado o abono natalino em uma só parcela e que neste ano será da mesma forma. Em 2011, o pagamento foi creditado no dia 17 de dezembro. No ano passado, o 13º saiu no dia 15 de dezembro.
O governador reuniu jornalistas dos principais veículos de comunicação do Estado para um café da manhã, nesta quinta-feira, no Palácio da Liberdade. Anastasia fez um breve balanço das ações do Executivo durante o ano de 2013 e depois respondeu algumas perguntas.
Confira alguns tópicos da entrevista do governador
DUPLICAÇÃO DA BR-381 (Entre BH e Valadares)
Eu sempre tenho dito que a BR-381 é a prioridade número um das obras federais em Minas. Não só por questões relativas à mobilidade, mas em relação fundamentalmente à segurança das pessoas e a manutenção de suas vidas. Centenas de pessoas morrem todos os anos naquela rodovia. Então, há um esforço muito grande dos mineiros, não só do governo, mas da bancada federal e da sociedade organizada, para que essa obra saia inteira e bem feita. É claro que vamos continuar cobrando. Se ela vai ser feita em parte, o restante também será efetivamente cobrado do governo federal.
SOBRE CANDIDATURA AO SENADO EM 2014
O futuro a Deus pertence, diz o ditado popular. Ninguém sabe o que vai acontecer. Deus queira que estejamos todos vivos amanhã. (Sobre a possível desincompatibilização do cargo em 2014) Não posso antever quem estará no governo no fim do ano que vem. Pela regra atual, serei eu. Não sendo, será o vice-governador, na ausência dele, será o presidente da Assembleia e, na ausência deste, o presidente do Tribunal de Justiça. Alguém estará no comando do governo. Eu já disse quinhentas vezes a decisão sobre candidaturas não será tomada neste momento. Primeiro acontecerá a decisão política de quem será o candidato do governo à minha sucessão. A partir daí, vamos compor a chapa. Eu não posso falar que sou candidato a senador. Essas candidaturas serão todas discutidas, no momento oportuno. Nesse momento, não temos resposta a essa reiterada indagação.
AUMENTO DOS CASOS DE DENGUE
Temos um quadro muito preocupante. Essa situação neste ano se deve porque surgiu um vírus novo, o tipo 4, mais resistente e que, segundo especialistas, ficou mais agressivo. Aumentou muito o número de casos e de óbitos, inclusive. Em segundo lugar, tivemos problemas por causa da sucessão municipal de 2012. Porque a dengue é uma doença que tem que ser erradicada na fase de prevenção, uma vez que não existe vacina. Então, temos que eliminar seu vetor. O mosquito a ser eliminado não pode ter acesso aos criatórios, os depósitos de água, que na sua esmagadora maioria estão dentro das casas das pessoas. Para estimular a população a fazer o trabalho interno de limpeza, fazemos campanhas educativas. Em 2010, havia um quadro preocupante, mas conseguimos reverter em 2011 e 2012. Mas, em 2013, piorou muito porque temos problemas municipais, em função da sucessão, e do tipo 4 do vírus. Também, segundo os especialistas, as próprias pessoas relaxam um pouco quando vêm que o perigo desapareceu, mas não desaparece, ao contrário, ele volta a cada verão. Então, agora, o que o governo fará? Vamos repetir com ênfase as campanhas educativas. Agora até agressivas, mais fortes, mastrando as pessoas morrendo, orque é uma guerra permanente. Minas tem uma população muito grande e tem um clima quente que favorece muito. Chuva e calor formam um ambiente perfeito para o mosquito. Então, não pode ter chuva calor e sujeira. Chuva e calor não podemos controlar. Vamos controlar a sujeira.
PROGRAMA MAIS MÉDICOS
É muito cedo para fazer uma avaliação do Mais Médicos. Pessoalmente, acho que toda vinda de profissionais é positiva. Todos que vêm se somar ao contingente já existente no trabalho em prol da saúde deve ser positivamente saudado. O grande temor que havia, na área médica propriamente dita, é na formação e no preparo desses profissionais, mas somente o exercício ao longo do tempo vai apontar a qualificação dessas pessoas.
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