domingo, 27 de outubro de 2013

Lutador mexicano morre três dias após sofrer nocaute

27/10/2013 
Boxeador mexicano Francisco Leal
* * *
Morreu na flor da idade. Tinha apenas 26 anos.
Sou obrigado, mais uma vez, a concordar com o escritor italiano Umberto Eco, um dos meus gurus intelectuais, quando escreveu, em “Viagem na Irrealidade Cotidiana“, (Nova Fronteira, 1984), estas palavras:
“Sou favorável à paixão pelo futebol como sou favorável aos rachas, às competições dos motoqueiros à beira do abismo, ao pára-quedismo desvairado, ao alpinismo místico, à travessia oceânica em barcos de borracha, à roleta-russa e ao uso da droga. As corridas apuram as raças e todos esses jogos levam afortunadamente à morte dos melhores, consentindo à humanidade continuar tranquilamente seu curso com protagonistas normais e medianamente desenvolvidos”
Me deu vontade de sublinhar a palavra “afortunadamente”…
Uma comprovação de que morrem sempre os melhores, foi o espetaculoso desencarnamento de Ayrton Senna.
Continuemos, pois, nós protagonistas normais, em nosso curso tranquilo, enquanto os intrépidos componentes das torcidas organizadas e os boxeadores se matam uns aos outros.


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