06/10/2013
Experiência. Atacante Borges sabe que no Campeonato Brasileiro não tem jogo fácil, mesmo na atual grande fase do Cruzeiro
Ex-América e Fluminense, Ricardo Berna hoje defende o Náutico
Convocado para a seleção brasileira, Dedé desfalca o time hoje
BRUNO TRINDADE
Vencer a sétima partida fora de casa e tentar se distanciar ainda mais na liderança da Série A, além de frear a arrancada do adversário, que vem de duas vitórias seguidas, apesar de ainda estar na lanterna do Brasileiro e muito perto da Segunda Divisão. Esses são os objetivos do Cruzeiro no duelo com o Náutico, hoje, às 16h, fora de casa, pela 26ª rodada.
As agremiações vivem situações totalmente opostas na tabela de classificação. A Raposa, que já figurou em primeiro em 14 jornadas, está na liderança há dez rodadas consecutivas e tem a cômoda vantagem para o vice-líder. Os mineiros vêm de uma sequência de dez vitórias e apenas um empate, contra o Corinthians, em São Paulo.
Aflitos, nome do estádio onde o Timbu mandava os seus jogos, é um adjetivo que parece resumir bem a situação do clube no campeonato. Das 25 rodadas disputadas até o momento, o Náutico esteve na última posição em 21, sendo 16 delas de forma consecutiva. Os pernambucanos estão em último, no 20º lugar, a cinco pontos do penúltimo colocado, a Ponte Preta. A distância para sair do Z-4 é ainda maior, com 11 pontos a menos do que o Vasco, o primeiro clube fora da zona de rebaixamento.
Mesmo com a situação do rival complicada, os jogadores do Cruzeiro descartam qualquer possibilidade de ter um jogo fácil pela frente. “Vendo pela tabela de classificação, parece que vai ser um jogo fácil, mas a gente sabe que será uma partida muito difícil. O Náutico tem jogadores de qualidade. Eles vão querer mostrar serviço e vão vir com força máxima pra cima da gente. Temos que redobrar a atenção para não sermos surpreendidos e jogar com inteligência, aproveitando as chances para matar o jogo”, declarou o zagueiro Léo.
Para o centroavante Borges, que vive uma grande fase, o Cruzeiro não pode relaxar em campo. “A gente respeita o Náutico. Eles vêm em uma crescente, com duas vitórias e estão pedindo ao torcedor para ir a campo. Mas é um tipo de jogo que, se você relaxar, você perde e esse resultado acaba fazendo diferença no fim do campeonato”, analisou.
O atacante afirmou que, mesmo fora de casa, a Raposa vai partir pra cima do adversário. “O Cruzeiro tem objetivos grandes na competição, tem um padrão de jogo definido (que é ofensivo) e, por isso, nós vamos em busca dos três pontos”, disse Borges, que não quer ver os outros clubes se aproximarem da agremiação estrelada na tabela.
“O Grêmio vem em uma crescente. Eles também vêm conquistando vitórias, assim como a gente. Então, temos que estar atentos para não deixar brecha para que esses times se aproximem da gente”, concluiu o jogador da Raposa.
Marcelo define os titulares
Com o famoso rachão, o Cruzeiro encerrou ontem a preparação para o jogo contra o Náutico, hoje, na Arena Pernambuco, às 16h. A última atividade aconteceu na Ilha do Retiro. O técnico Marcelo Oliveira fez o simples ao escolher os substitutos de Egídio, suspenso e Dedé, na seleção.
Mayke e Léo foram chamados para ajudar o time celeste a ampliar a vantagem de 11 pontos para o Grêmio, segundo colocado e para aumentar a série de jogos sem perder. Até agora, são 11. O jovem Mayke entrará na lateral-direita, com Ceará indo para a esquerda. De resto, a formação é a mesma que vem mostrando o melhor futebol do Brasileiro.
O Cruzeiro deve entrar com Fábio, Mayke, Leo, Bruno Rodrigo e Ceará; Nilton e Lucas Silva; Ricardo Goulart, Everton Ribeiro e Willian; Borges. As outras ausências ficam por conta dos meias Júlio Baptista e Martinuccio, que estão contundidos. (Daniel Ottoni)
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