sábado, 28 de setembro de 2013

Operação Esopo expõe alianças obscuras no Governo de Minas

Operação Esopo expõe alianças obscuras no Governo de Minas

Irregularidades comprovam que fidelidade partidária conseguida pelo PSDB era fruto da guarita de ilícitos na máquina pública e divisão do Estado 

Após uma semana da deflagração da “Operação Esopo” e com a divulgação de quem estaria por trás das irregularidades praticadas, colhe-se as primeiras conclusões. A quase unânime participação das siglas partidárias, na base aliada do Governo do Estado não tinha como princípio questões ideológicas ou mesmo programáticas. 

Tratava-se da divisão do governo entre os partidos aliados na modalidade de “Franquia”, onde cada um explorava o status e nome do Estado nos negócios que conseguiam. No caso dos partidos da base aliada do governo federal, projetos e programas conquistados eram administrados pelas pastas entregues á franqueados que tinham a autonomia plena para negociar com os ministérios ou secretarias que patrocinavam o programa. 

Na verdade, não existia Governo eram grupos partidários e políticos que compunham a aliança que comandavam seu pedaço sem qualquer controle ou subordinação da máquina pública estadual. Anastasia era algo como a rainha da Inglaterra que “Reina mais não Governa”. Tanto é verdade que 89% do atual orçamento do Estado é fruto de convênios que diante das investigações se mostram como são operados.

Segundo analistas políticos, agora se explica o motivo do apoio que o senador Aécio Neves tinha de partidos da base aliada do governo federal, a exemplo de parte do PT que o apoiou na escolha de Márcio Lacerda para prefeitura de Belo Horizonte. As lideranças do PDT, PSD e outras siglas em Minas Gerais que apóiam Aécio vão a cada dia sendo expostas pelas operações da Polícia Federal e do Ministério Público.

Se no passado acusaram Tancredo Neves de através de Helio Garcia ter instituído como moeda de troca a desordem e corrupção através da entrega de cargos técnicos a políticos despreparados culminando com o desmonte de diversas Secretarias de Estado e fechamento da MinasCaixa, BEMGE, Crediral e outros patrimônios do Estado para financiar sua candidatura indireta a presidência da República, agora seu neto resolveu entregar o Estado.

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