sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um dos suspeitos mais procurados por assaltos a bancos em Minas é preso em Goiás

25/07/13 
JULIANA BAETA

Um dos homens mais procurados por assaltos a bancos de Minas Gerais e Goiás, foi preso pela Polícia Civil goiana quando esquematizava um novo crime na cidade de Anápolis. Newton Moreira da Silva, 42, conhecido como Alemão, é tido pela polícia como um dos maiores ladrões de banco na especialidade Novo Cangaço - em que policiais e agentes bancários de cidades do interior são rendidos, sem tempo de procurarem auxílio em municípios vizinhos.

“É um sujeito perigoso e espalhava o terror em cidades do interior do Brasil, principalmente em Goiás e em Minas. Já estávamos nessa investigação por cerca de três meses”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Valdemir Pereira da Silva.

Desde o fim do ano passado, quando fugiu de um presídio em Minas em direção a Goiás, onde ele teria participado de mais de 85 explosões a caixas eletrônicos, Newton é procurado. “Ele estava foragido em Minas desde que fugiu em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce”, disse o delegado. Junto com ele, outras onze pessoas também foram presas. “Acreditamos que o Newton é o chefe dessa quadrilha, apesar dele negar os crimes”, acrescentou o policial.

As prisões deles foram realizadas há alguns dias, mas os suspeitos só foram apresentados ontem. Um deles é mineiro. Lucas Oliveira de Brito, 21, foi preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e também já havia praticado outros crimes na região. Ele está internado em um hospital da cidade, pois se feriu durante a explosão de um caixa eletrônico.

Durante a operação, denominada "7mm", foram apreendidos sete carros, 14 armas e cerca de R$ 6 mil em dinheiro, além de roupas que eram usadas pelos assaltantes para se camuflarem no meio do mato após os arrombamentos. Cinco pessoas da quadrilha ainda estão sendo procuradas.

Apesar de ser foragido da Justiça de Minas, Newton irá permanecer em Goiás até que seja julgado pelos crimes praticados lá. “O inquérito está sendo encerrado, e depois a Justiça é quem decidirá aonde ele ficará preso’, disse o delegado.
Jornal O Tempo

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