sexta-feira, 12 de julho de 2013

Presa quadrilha de tráfico de drogas que atuava em Juiz de Fora e BH

12 de Julho de 2013 - Juiz de Fora

A equipe da Delegacia Especializada Antidrogas de Belo Horizonte divulgou nesta sexta-feira (12) que apreendeu 82kg de drogas, em um esquema de tráfico de entorpecente entre Juiz de Fora e a capital mineira. O montante foi o maior volume de crack e cocaína já apreendido na história do Departamento de Investigação Antidrogas de BH. Grande parte, 66kg, foi recolhida em uma propriedade situada em Igrejinha, na Zona Rural de Juiz de Fora, onde morava um homem, 33 anos, que foi preso suspeito de integrar o "negócio". Também foram encontrados dois veículos e pouco mais de R$ 12 mil em dinheiro. De acordo com informações da Polícia Civil, as investigações duraram dois meses e foram concluídas entre o fim do mês de junho e início desse mês, quando, no último dia 3, o morador da Zona Rural foi pego no Terminal Rodoviário Miguel Mansur, entregando um 1kg de cocaína para uma mulher, 24. Ambos foram presos em flagrante. Na sequência, os policiais foram até a residência dele, onde estavam armazenados os 66 kg de cocaína e crack.

A primeira parte da operação de combate ao tráfico de drogas nos municípios de Belo Horizonte e Juiz de Fora, batizada de "Cerco à Mata", ocorreu em 29 de junho, quando um homem, 38, foi preso na chegada da capital, portando 10kg de crack e 5kg de cocaína. Conforme as investigações, o suspeito capturado na rodoviária da cidade trabalhava para um traficante de Juiz de Fora que cumpre pena no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), pela prática de diversos crimes. Como apontou a apuração, o esquema dele realizava um consórcio para adquirir grandes quantidades de cocaína vinda do Estado do Mato Grosso. O entorpecente era usado para ser revendido no atacado a diversas cidades mineiras.

Esse traficante, que já esteve incluído no programa "Procura-se" do Governo do estado, ganhou projeção nacional ao ser preso em julho do ano passado pela Polícia Federal num prédio de alto luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com mais de R$ 1 milhão de reais em dinheiro dentro de casa. Mesmo preso na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, ele, de acordo com a polícia, continuava comandando um poderoso esquema de tráfico de drogas, que, apesar de baseado no interior do estado, abastecia parte da capital, além de outros municípios.
Tribuna de Minas

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