Caminhoneiros fecham BR-381 em Carmópolis de Minas e Oliveira, MG

01/07/2013 

Anna Lúcia Silva

Do G1 Triângulo Mineiro

Última paralisação em Carmópolis de Minas (Foto: Anna Lúcia Silva/ G1)

Depois de uma convocação unânime do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), caminhões pararam de trafegar em vários pontos do país. Em Oliveira e Carmópolis de Minas, no Centro-Oeste do estado, dois pontos da BR-381 estão paralisados desde às 6h.

O MUBC fez comunicado oficial no site da categoria informando a paralisação nesta segunda-feira (1º). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes fizeram uma fila de caminhões na pista da direita nos dois sentidos. Contudo, veículos de passeio e ônibus estão liberados para passar.

As principais reivindicações dos motoristas são redução do imposto do óleo diesel, cumprimento da lei federal que determina que o pedágio seja pago separadamente do frete pelas empresas contratantes, fim da multa por excesso de peso, segurança nas estradas e melhorias nas rodovias. A proposta do MUBC é de que os 2,5 milhões de caminhões do país não façam viagens até as 6h de quinta-feira (11), o que deve gerar prejuízos para vários setores.

Os manifestantes também pedem também a criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos modeles das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas. Outra reivindicação é a alteração na lei 12.619, que estabelece 11 horas de descanso. A categoria reivindica apenas oito horas seguidas de pausa. Além disso, a categoria quer discutir questões como soluções para a atuação de transportadores ilegais.

Última manifestação

Manifestantes colocaram fogo em pneus (Foto: Anna Lúcia Silva/ G1)

Na última manifestação realizada no dia 26 de junho, cerca de 200 caminhoneiros fecharam os dois sentidos da rodovia das 8h30 às 17h30. Nenhum veículo conseguiu passar pelo bloqueio. Eles queimaram pneus durante a ação. Um dos trechos mais afetados foi o que liga os estados de Minas Gerais e São Paulo. Houve policiamento e o protesto foi pacífico.