FOTO: ENERSON CLEITON/J. DE UBERABA/DIVULGAÇÃO
Movimento Mineiro pelos Direitos Animais defende adoção
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou, nesta semana, um edital para a venda de dez cães farejadores. A ação provocou revolta dos membros de movimentos que defendem os direitos dos animais. As associações alegam que os cachorros deveriam ser doados.
De acordo com o major Henos, um dos organizadores do canil, os animais serão vendidos porque não foram capazes de caçar e farejar e não foram usados para o trabalho com os policiais.
Ontem, por meio de nota, o Movimento Mineiro pelos Direitos Animais repudiou a decisão da PMMG e pediu que as vendas fossem canceladas. "Animal não é produto que se compra, que se vende, que se descarta", disse a nota. A entidade defende que os cães sejam adotados. Procurados pela reportagem de O TEMPO, membros do movimento não atenderam às ligações.
A superintende executiva da Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente, Maria Dalce Ricas, disse que não há diferença entre vender ou doar os cães, mas que o importante é ter cuidado com quem irá adquirir os animais, para garantir que eles sejam bem-tratados. "É preciso escolher bem o dono", disse Maria Dalce.
Descrição. De acordo com o edital da polícia, os cães poderão ser visitados antes de serem comprados. Segundo o major, os cachorros nasceram de cruzamento de raças feito em um canil próprio da corporação, têm entre 2 e 3 anos e receberam assistência veterinária. A polícia vai divulgar, hoje, detalhes sobre a venda dos cachorros.
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