sábado, 06 de abril de 2013 | 11:00
Ana Elizabeth Diniz
Esta semana, Chico Xavier estaria completando 103 anos. Morreu aos 92 anos, em 30 de junho de 2002, mas o seu legado e sua lembrança permanecem muito vivos.
Seus amigos e conterrâneos de Pedro Leopoldo começam a divulgar o roteiro Caminhos de Luz Chico Xavier, que percorre sete locais que fizeram parte da vida do médium na cidade mineira.
A ideia não é mitificar ou divinizar a figura humana de Chico Xavier, mas divulgar seus exemplos de solidariedade, compaixão e respeito pelas diferenças, seu maior legado. Percorrer lugares onde o médium Chico Xavier nasceu, viveu, trabalhou e psicografou os primeiros livros em Pedro Leopoldo.
O objetivo é refazer uma trajetória de simplicidade onde o homem Francisco viveu sua infância, criou sólidos laços de amizade, despertou para a doutrina espírita e iniciou uma jornada de serviço e amor ao próximo que só terminaria com sua morte.
A iniciativa cabe à Fundação Cultural Chico Xavier. “O trajeto é relativamente curto e pode ser feito a pé ou de carro. Contempla os pontos fundamentais de sua jornada em Pedro Leopoldo”, explica Jhon Harley Marques, colaborador no Grupo Espírita Scheilla e na Casa de Chico Xavier, atuante no movimento espírita de Pedro Leopoldo desde 1980 e presidente do Conselho Curador da Fundação Cultural Chico Xavier.
Marques ressalta que o trabalho da fundação tem sido o de divulgar a vida e obra de Chico Xavier pelo viés da cultura. “Entendemos que o homenageado não pertence somente ao movimento espírita. Basta observar que em um país de formação historicamente católica, Chico foi eleito o ‘mineiro do século’ e o maior brasileiro da história.
Falar em Chico Xavier é falar em ética, solidariedade, compaixão e respeito pelas diferenças”, afirma o curador.
(transcrito do jornal O Tempo)/ http://www.tribunadaimprensa.com.br/
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