segunda-feira, 25 de março de 2013

Leila Diniz completaria 68 anos -25/03/2013

25/03/2013
(1945 • 1972) 
Leila Roque Diniz (nasceu dia 25 de março de 1945, em Niterói - RJ, Brasil - faleceu dia 14 de julho de 1972, em Nova Délhi, na Índia).

A breve história de Leila Diniz foi como um terremoto a sacudir os usos e costumes da sociedade brasileira – especialmente nos anos 60, quando ela se transformou no maior ícone da liberdade feminina. 

O mundo ouvia rock’n’roll, o Brasil irradiava a bossa nova e Leila desafiava, enfrentava, estimulava e divertia os brasileiros com atitudes e simbolismo. Como atriz, tornou-se musa do embrionário cinema novo, movimento que propunha o rompimento dos padrões estéticos adotados até então – com base forte no modelo hollywoodiano.

No plano pessoal, desafiava regras que julgava impostas: era capaz de dizer palavrões em público, dar entrevistas em que revelava preferências sexuais ou trocar de namorado sem dar satisfações a ninguém. Em 1969, em entrevista ao jornal alternativo Pasquim, motivou a lei de censura prévia, apelidada de Decreto Leila Diniz, produzida pelo ministro da Justiça, Alfredo Buzaid. “Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra. Já aconteceu comigo”, dizia. Sua imagem mais célebre, de 1971, na qual posou grávida de biquíni, na praia carioca de Ipanema, tinha o ineditismo incômodo que levou-a a ser acusada por feministas de servir aos homens.

A esquerda a considerava artificial e a direita, imoral. Leiluska, como era chamada pelos amigos, saiu de casa aos 17 anos para morar com o cineasta Domingos de Oliveira, que a dirigiu em Todas as Mulheres do Mundo (1966). Mais tarde, casou-se com o também cineasta Ruy Guerra, pai de sua única filha, Janaína. Sete meses depois do nascimento da menina, Leila morreu no acidente aéreo em que o avião da Japan Airlines explodiu perto de Nova Déli, na Índia. 

A atriz voltava da Austrália, onde participara do Festival Internacional de Adelaide para promover o filme Mãos Vazias. Leila havia antecipado o vôo de volta por causa da saudade que sentia da filha. Mãe devotada, morreu aos 27 anos e deixou um exemplo para sua geração: Leila viveu a vida com autenticidade, espontaneidade, irreverência, alegria e muita paixão.

http://www.terra.com.br/istoegente/100mulheres/comportamento/leila.htm

Na televisão
1970 - E Nós, Aonde Vamos? - Beth - (TV Tupi)
1969/70 - Dez Vidas - Pompom - (TV Excelsior)
1969 - Vidas em Conflito - Débora - (TV Excelsior)
1969 - Acorrentados - Irmã Amparo - (TV Rio)
1968 - O Direito dos Filhos - Ana Lúcia - (TV Excelsior)
1967 - A Rainha Louca - Lorenza - (Rede Globo)
1966/67 - O Sheik de Agadir - Madelon (Rede Globo)
1965 - Paixão de Outono - Maria Luísa - (TV Paulista)

No cinema
1968 - Edu, Coração de Ouro - Tatiana
1968 - O Homem Nu - Mariana
1968 - A Madona de Cedro - Marta
1968 - Fome de Amor - Ulla
1969 - Corisco, o Diabo Loiro - Dadá
1969 - Os Paqueras - ela mesma
1970 - Azyllo Muito Louco - Eudóxia
1970 - O Donzelo - participação especial como ela mesma
1977 - O Dia Marcado (póstumo)
Fonte Wikipédia

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