Banco é assaltado e grupo faz reféns no oeste da Bahia, diz polícia

04/02/2013 

Do G1 BA

O Banco do Brasil da cidade de Baianópolis, na região oeste da Bahia, foi assaltado na manhã desta segunda-feira (4), segundo informações do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM-Barreiras). Um suspeito de integrar a quadrilha foi preso com um fuzil nas proximidades da agência, de acordo com a polícia. Baianópolis fica a cerca de 60 km de Barreiras.

De acordo com a PM, cerca de oito homens armados fizeram um cordão de isolamento humano em frente à agência e assaltaram o banco. Eles deixaram o local com reféns e fugiram em direção à zona rural da cidade.

Segundo a polícia, alguns reféns foram liberados, mas durante a fuga, outras pessoas foram usadas como escudos pelos criminosos. Até as 13h desta segunda-feira, a polícia não tinha confirmação se ainda havia algum refém em poder do grupo.

Um carro utilizado na fuga da quadrilha foi abandonado e queimado na zona rural de Baianópolis.

Ainda de acordo com a polícia, várias unidades da PM trabalham no cerco à quadrilha na região oeste da Bahia.

Amargosa

O Banco do Brasil da cidade de Amargosa, cidade distante cerca de 235 km de Salvador, foi assaltado no final da manhã desta segunda-feira, segundo informações do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM-Santo Antônio de Jesus), responsável pelo patrulhamento na região.

De acordo com o tenente coronel Luziel Andrade, comandante do 14ª BPM, cerca de 15 homens que usavam fardas do Exército e estavam fortemente armados chegaram à agência no momento em que o carro forte parou para abastecer a unidade bancária e anunciaram o assalto.

O comandante informou que vários tiros foram disparados. Ninguém ficou ferido. A quadrilha chegou a fazer reféns e alguns já foram liberados.

Ainda segundo a PM, os criminosos fugiram em três carros e incendiaram um dos veículos em uma ponte que liga Amargosa à Serra do Timbó, nas proximidades do município de Brejões. O comandante Luziel Andrade afirmou que a ação dos bandidos seria para dificultar a perseguição da polícia. Segundo o tenente coronel, policiais militares fecham o cerco contra os suspeitos na tentativa de capturá-los. A quantia roubada do banco não foi divulgada.