MG Tec: tecnologia deixa a prática de escalada mais rápida e segura, afirmam instrutores de JF

Publicado em 16/01/2013 às 12:13

Por MGTV TV Integraçãode Juiz de Fora

Equipe do MGTV foi conhecer as tecnologias disponíveis no mercado

Um paredão lotado de agarras, peças que servem de apoio para pés e mãos e reproduzem obstáculos naturais na escalada indoor. Ao contrário do que muitos pensam, o esporte não é mais fácil por ser praticado em um ambiente interno.

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De acordo com o instrutor de escalada Hélder Souza, o esporte exige uma combinação de força e técnica. A prática também depende da tecnologia. É ela que garante a segurança, o que não pode faltar em qualquer atividade radical. A mochila utilizada, por exemplo, é impermeável, e a sapatilha possui solado aderente para evitar escorregões. As roupas também ganharam novo estilo. O casaco é três em um: protege do frio, da chuva e do calor. Também há camisas com malha especcial que não retêm o suor e que dobrada fica do tamanho de um par de meias - coisas que há pouco tempo não estavam disponíveis no mercado.

Outro item essencial para a escalada é a chamada 'cadeirinha', formada pelas cordas. Atualmente ela está mais confortável do que há alguns anos e com um ajuste mais fácil. As cordas estão maiores e mais firmes, e suportam até duas toneladas. Segundo o instrutor, quem vai escalar precisa usar todo o equipamento antes de começar a subida.Tanta proteção não deixa o praticante sofrer qualquer queda.

O sistema de comunicação entre os atletas é outro que mudou muito. O instrutor de escalada Thiago Medina, conta que antigamente toda a conversa era na base do grito. Hoje em dia, os atletas utilizam pequenos rádios. 

O mosquetão, uma pecinha simples e básica, é fundamental, pois mantém a pessoa presa aos outros equipamentos de segurança. No começo era de metal pesado, com trava de rosca. Depois, passou a ser de alumínio. Agora, tem até uma trava automática, o que o torna mais leve e mais seguro.

As mudanças são para deixar as escaladas ainda mais rápidas. Thiago Medina explica que o que antes levava um dia inteiro, hoje pode ser feito em poucas horas.