quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Brasil tem 49 municípios com mais de 500 mil habitantes, diz IBGE

Rovena Rosa/ Agência Brasil
Publicado em 27/08/2020 - 12:22 Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Com 776 habitantes, o município de Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a cidade brasileira que registra a menor população. Em seguida, vem Borá, em São Paulo, com 838 habitantes; Araguainha, no Mato Grosso, onde há 946 habitantes; e Engenho Velho, no Rio Grande do Sul, com 982 habitantes.

Os dados fazem parte da pesquisa Estimativas da População dos Municípios 2019, divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A última década registrou um aumento na quantidade de grandes municípios no país. No Censo de 2010, apenas 38 municípios registravam população superior a 500 mil habitantes. Dentre eles, apenas 15 tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, o país tem 49 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes. Em 17 deles, a população é superior a 1 milhão de moradores.

Para o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, esse resultado indica uma tendência verificada em períodos recentes. “Os números acompanham uma tendência já percebida nos últimos anos, evidenciando a emergência de polos regionais, que apresentam crescimento populacional acima de 1% ao ano”, disse.

Dos 49 municípios com mais de 500 mil pessoas, 23 são capitais. Os outros 26 municípios estão distribuídos nos estados de São Paulo (8), do Rio de Janeiro (6), de Minas Gerais (3), do Espírito Santo (2), Pernambuco, Bahia, Santa Catarina, Goiás, Paraná, Pará e Rio Grande do Sul (com 1 município, cada). Quatro capitais: Vitória, Palmas, Rio Branco e Boa Vista têm menos de 500 mil habitantes.

Na outra ponta, há 30 municípios com população inferior a 1,5 mil habitantes, sendo que, em quatro deles, há menos de 1 mil moradores.

As 27 capitais concentram 50 milhões de habitantes, o equivalente a 23,86% da população total do país em 2020.

Crescimento anual
De acordo com o IBGE, Boa Vista, em Roraima, registrou a maior taxa de crescimento (5,12%) no período 2019-2020. A menor foi Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (0,30%). A taxa de crescimento anual (0,84%) do conjunto dos municípios das capitais ficou acima da taxa do país (0,77%).

A região metropolitana mais populosa do Brasil ainda é a São Paulo, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (13,1 milhões), Belo Horizonte (6,0 milhões) e também a Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).

Segundo o IBGE, as taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) ficaram ligeiramente abaixo da média do país. “Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes”, informou.

Redução populacional
A pesquisa indica redução populacional em 28,1% dos municípios do país, ou seja, 1.565 cidades onde as taxas de crescimento foram negativas. Em pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%), a alta no número de habitantes foi entre zero e 1%. Em 3,7% deles, 205 municípios, tiveram crescimento igual ou superior a 2%.

O grupo que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional é o de até 20 mil habitantes. Já o grupo dos municípios entre 100 mil e 1 milhão de habitantes é o que, na proporção, tem mais municípios com crescimento superior a 1%. As cidades com mais de 1 milhão de habitantes registraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.

As regiões Norte e Centro-Oeste tem o maior número de municípios com crescimento acima de 1%. Na Região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.

Estados
Com 46,3 milhões de habitantes, o estado de São Paulo permanece como o mais populoso do país e concentra 21,9% da população total do Brasil. Minas Gerais vem em seguida com 21,3 milhões de habitantes, e o Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes. Os cinco estados menos populosos somam cerca de 5,7 milhões de pessoas: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia, todos na região norte.

Entre os municípios, o de São Paulo também se mantém como o de maior população. Lá são 12,3 milhões de habitantes. Depois estão Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões). Os 17 municípios do país com população superior a 1 milhão de habitantes concentram 21,9% da população nacional e 14 deles são capitais estaduais.

TCU
Segundo o IBGE, as estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular o Fundo de Participação de Estados e Municípios. Elas servem também de referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. A divulgação é anual e atende ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013. A tabela com a população estimada para cada município foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Edição: Lílian Beraldo

População do Brasil passa de 211,7 milhões de habitantes, estima IBGE

Publicado em 27/08/2020 - 07:01 Por Agência Brasil* - Brasília

A população estimada do Brasil é de 211.755.692 pessoas. Em 2019, a população estimada era de 210.147.125 pessoas. Portanto, de acordo com a projeção, o Brasil ganhou mais 1,6 milhão de habitantes em um ano.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados hoje, em portaria do Diário Oficial da União. De acordo com o levantamento, os estados mais populosos são: São Paulo (46.289.333), Minas Gerais (21.292.666) e Rio de Janeiro (17.366.189).

O Distrito Federal conta com uma população de 3.055.149 habitantes. Roraima é o estado com a menor estimativa populacional (631.181).

A tabela completa, por estado, pode ser conferida no Diário Oficial da União. 

*Colaborou Vitor Abdala, do Rio de Janeiro

Edição: Aécio Amado

Na visão do Supremo, impedir que a Polícia suba o morro vai salvar a democracia

Helicópteros estão proibidos de sobrevoar favelas no Rio

J.R. Guzzo
Estadão

Por ordem do Supremo Tribunal Federal, baixada pelo ministro Edson Fachin e apoiada por oito dos seus colegas de plenário, a polícia está proibida de fazer voos de helicóptero sobre as favelas do Rio de Janeiro e de montar operações de combate ao crime em torno de escolas e de postos de saúde. Na prática, então, ficamos assim: a partir de agora, os bandidos estão legalmente autorizados a circular nessas áreas, mas os agentes que a população paga para cumprir a lei não podem frequentar o mesmo espaço.

É uma aberração, talvez única no mundo. Mas, no Brasil, esse tipo de depravação social vai se tornando cada fez mais comum, em consequência direta da militância política cada vez mais agressiva daquilo que deveria ser a sua suprema corte de Justiça.

STF DO CONTRA – A maioria dos ministros do STF está convencida de que o seu dever principal é ficar contra tudo o que o atual governo faz, ou pretende fazer; como o combate ao crime é um dos seus objetivos, o tribunal toma decisões que vão na direção contrária, imaginando com isso formar a “vanguarda da oposição” no Brasil.

Pouco lhes importa o preço que a população está pagando por isso. Paciência, dizem eles. Impedir o governo de funcionar, na sua visão de mundo, é salvar a democracia brasileira – e salvar a democracia, o estado de direito, as “instituições”, etc., etc. é “mais importante” que qualquer outra coisa. O resultado são anomalias como a que o STF acaba de criar no Rio de Janeiro.

O direito constitucional do cidadão a ser defendido pelo Estado, por meio da polícia, não está em vigor nas favelas cariocas. As únicas garantias constitucionais que o Supremo reconhece ali são as que beneficiam os criminosos.

ARGUMENTO OFICIAL – Não vale a pena perder mais do que 30 segundos avaliando o argumento oficial – a decisão seria para salvar os moradores das favelas dos perigos que existem em operações policiais armadas. É hipocrisia em estado puro. Quem coloca em risco a segurança dos cidadãos são os criminosos, não a polícia.

A ideia de que a população das favelas vive em paz e em harmonia com os traficantes de drogas e toda a cadeia de bandidos que vem junto com eles só existe na cabeça dos que não moram lá – intelectuais, artistas de novela, responsáveis por telejornais do horário nobre e agora o STF, por ser de sua conveniência política.

Na vida real, o inimigo é a bandidagem. É dali que vêm, todos os dias, a violência, os estupros, a extorsão, o abuso das crianças, o roubo e tantos outros horrores que as famílias têm de pagar pela ausência da autoridade e pelo governo dos criminosos.

DIREITOS DO CRIME – O crime, por decisão do STF, tem agora direitos extraterritoriais nas favelas do Rio de Janeiro. Ali não é mais território nacional, sujeito à lei brasileira – como acontece com as embaixadas estrangeiras e as reservas indígenas, a autoridade pública não pode entrar. O que o cidadão comum vai pensar disso?

Os ministros não podem ficar reclamando, depois, do fato de estarem hoje entre os homens públicos mais desmoralizados e malquistos do Brasil. Queriam o que, agindo desse jeito? Não podem cobrar respeito, nem “apreço pela democracia”, se o seu comportamento não pode ser respeitado e se a democracia é isso que eles montaram aí. Já era ruim quando o STF funcionava, e continua funcionando, como um escritório de advocacia para corruptos capazes de pagar honorários acima dos R$ 10 milhões. Consegue ficar ainda pior quando age abertamente como facção política.

“O STF está sendo utilizado pelos partidos da oposição para fustigar o governo”, disse dias atrás o ministro Marco Aurélio Mello. “Isso não é sadio. Não sei qual será o limite.” Ninguém sabe.Posted in Geral  http://www.tribunadainternet.com.br/na-visao-do-supremo-impedir-que-a-policia-suba-o-morro-vai-salvar-a-democracia/

27/08-Dia do Psicólogo / Dia do Corretor de imóveis/ Dia da Limpeza urbana /Aniversário de Matão e Americana- SP - Saiba +

Aniversário de Matão e Americana- SP / Dia da Padroeira de Maceió. 
Dia do Rio Paranapanema - SPDia da Independência da Moldávia (da URSS em 1991).  Nossa Senhora dos PrazeresSanta Mônica de HiponaSão Fortunato.
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1883 - Explosão de vulcão extingue a ilha de Krakatoa na Indonésia, 36 mil mortos. Krakatoa era localizada entre as ilhas de Sumatra e Java.
1912 - Lançado Tarzan dos Macacos, de Edgar Rice Burroughs, o livro de estréia do herói que ainda menino foi adotado por um primata.
1955 - Lançado o Livro Guinness dos Recordes, inicialmente como brinde aos consumidores da cerveja Guinness.
1965 - Criado no RJ o MIS (Museu da Imagem e do Som).
2003 - Marte atinge a menor distância da Terra em quase 60 mil anos, passando a aproximadamente 55 768 006 km.

Nascimentos
551 a.C. - Confúcio, filósofo chinês (m. 479 A.C.).
1471 - Jorge, "o Bardo", Duque da Saxônia (m. 1539).
1874 - Carl Bosch, químico alemão, Nobel de Química (m. 1940).
1877 - Charles Rolls, engenheiro automobilístico inglês (m. 1910).
1955 - Sandra de Sá, cantora brasileira.
1958 -Carlos Lombardi, autor, roteirista e produtor de tv.
1967 - Paulinho Moska, músico brasileiro.
1977 - Deco, futebolista brasileiro-português.

Falecimentos
1990 - Affonso Arinos de Mello Franco, jurista brasileiro (n. 1905).
1996 - Dulcina de Moraes, atriz brasileira (n. 1911).
1999 - Dom Hélder Câmara, bispo e escritor brasileiro (n. 1909).
2006 - Dom Luciano Mendes de Almeida, bispo brasileiro (n. 1930).
2008Olavo Setúbal, banqueiro e político brasileiro (n. 1923).
2020Arnaldo Saccomani, produtor musical e compositor brasileiro (n. 1949)

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

26/08 - Boletim Covid-19 - Juiz de Fora


15590 - Suspeitos
4609   - Confirmados
157     - Óbitos
0         -Óbito em investigação
Informação atualizada em: 26/08/2020 - 18:08:49
https://covid19.pjf.mg.gov.br/

Portal de Notícias
NOTÍCIAS:SS   JUIZ DE FORA - 26/8/2020 - 18:24
Boletim Covivd-19 - Juiz de Fora registra 157º óbito e 65 novos casos

A Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) registrou nesta quarta-feira, 26, o 157º óbito pelo novo coronavírus no município. A vítima é um idoso, de 69 anos. Ele tinha Diabetes Mellitus e Doença Cardiovascular Crônica (DCC). O óbito foi registrado nesta quarta, 26.

Com as atualizações, mais 65 casos foram confirmados, totalizando 4.609 pessoas infectadas. Mais 195 novas suspeitas foram registrados, contabilizando 16.590. Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora.

Boletim desta quarta, 26
- 16.590 suspeitos
- 4.609 confirmados
- 157 óbitos confirmados

Trabalhos acadêmicos realizados no Museu são referências para outros pesquisadores

JUIZ DE FORA - 26/8/2020 - 11:04
Foto: Vinícius Ribeiro
O Museu "Mariano Procópio", além de espaço de memória para visitação, lazer e contemplação, tem forte vínculo com o meio acadêmico, já que a instituição é fonte permanente de pesquisas em diferentes temas, por seu acervo eclético, edificações históricas, personagens e até mesmo a fauna e flora do bosque e dos jardins. Como consequência, cada trabalho realizado na instituição, ao final de todo o processo de estudo e apresentação nas universidades, é encaminhado ao Museu. Isso faz com que o público conheça informações até então pouco divulgadas, novas vertentes do mesmo item, e até mesmo fatos descobertos na apuração, que contribuem para novas apurações, sejam internas ou por estudantes.

Além das solicitações de pesquisas de trabalhos de conclusão de curso, são realizados atendimentos para mestrado, com alguns temas seguindo para o doutorado. Colaboradores do próprio Museu, com a proximidade do acervo, produzem pesquisas internas e para seu crescimento acadêmico, como, por exemplo, a historiadora responsável pelo arquivo fotográfico, Rosane Carmanini Ferraz, que tem sua tese de doutorado pelo curso de História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), defendida em 2016, disponível na instituição, sendo grande contribuição para o Museu e seu acervo.

Intitulada "A Coleção de Fotografias do MMP (Museu ‘Mariano Procópio’) e as Sociabilidades no Brasil Oitocentista", a pesquisa foi fruto de muita dedicação ao trabalho com o acervo fotográfico, tornando-se referência para pesquisa sobre o tema.

Durante este período de pandemia, as solicitações para pesquisas devem ser encaminhadas através do Departamento de Acervo Técnico e Ações Culturais (Datec), pelo e-mail maprocultural@pjf.mg.gov.br.

Família busca por mulher desaparecida em Juiz de Fora - Encontrada em 27/08

Por G1 Zona da Mata - 26/08/2020 10h17 

Família busca por mulher desaparecida em Juiz de Fora — Foto: Redes sociais/Reprodução

Familiares da aposentada Elayne Aparecida Menon Kistenmacker, de 55 anos, estão em busca de informações que os ajudem a encontrar a mulher, que está desaparecida desde o dia 12 de agosto em Juiz de Fora.

O G1 conversou com Daniel Menon Kistenmacker, filho da vítima, que explicou que Elayne foi vista pela última vez em sua casa, no Bairro Jardim de Alá, vestindo calça jeans e uma blusa marrom.

"Quando cheguei na casa dela, no dia 13 de agosto de manhã, ela já não estava", conta Daniel. "Nós fizemos o Boletim de Ocorrência (BO) no mesmo dia do desaparecimento".

Na residência da mulher, o filho encontrou um bilhete em que a mesma se despedia da família. Daniel contou, também, que não localizou os documentos da mãe, nem uma quantia de cerca de R$ 750, que deveria ser usada em um tratamento dentário. A família acredita que Elayne tenha levado os materiais consigo quando saiu de casa.

De acordo com o filho, Elayne sofre de transtorno bipolar e toma remédios controlados, "mas ultimamente ela estava se apresentando um pouco confusa". Daniel explica que a mãe passava por uma fase de depressão.

A aposentada já havia desaparecido uma outra vez, mas retornou para casa no mesmo dia. "De acordo com ela, ela teve um lapso de memória e, quando deu por si, retornou", explica Daniel, ressaltando que, na ocasião, a mãe não havia deixado um bilhete.

Elayne está desaparecida desde o dia 13 de agosto, sem acesso ao remédios que precisa tomar. Segundo Kistenmacker, desde então, a família ainda não recebeu nenhuma informação que os ajudasse nas buscas.

Quem tiver qualquer informação ou relato deve realizar o contato com a família pelos números (32) 98843-5502, (32) 98813-6249, (32) 99948-3354 ou (32) 98871-6654.
Cartaz usado nas buscas por Elayne em Juiz de Fora — Foto: Redes sociais/Reprodução
27/08/202
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ENCONTRADA: A mulher que estava desaparecida desde o dia 13 foi encontrada na esquina da Rua Santa Rita, com Batista de Oliveira.

Em nono dia greve, trabalhadores do transporte coletivo de Juiz de Fora realizam votação de novo acordo

Por G1 Zona da Mata -  26/08/2020 09h40 
Votação ocorre na porta das garagens ao longo do dia — Foto: Sinttro/ Divulgação

Teve início, na manhã desta quarta-feira (26), em Juiz de Fora, a votação de um novo acordo coletivo entre o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro) e as empresas Ansal, São Francisco e Tusmil.

De acordo com o presidente do Sinttro, Vagner Evangelista Corrêa, as votações ocorrem nas garagens das próprias empresas, com passagem de urna. O processo será realizado até as 17h desta quarta-feira.

Nesta terça-feira (25), o Sinttro realizou duas assembleias com motoristas e cobradores para decidir sobre o novo acordo coletivo da categoria e os rumos da greve do transporte coletivo, a qual a votação diz respeito.

A greve já entrou em seu nono dia em Juiz de Fora. Mas, desde sábado (22), 60% da frota de ônibus de todas as empresas voltou a circular, em cumprimento à determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT).

Além disso, vans escolares também estão realizando o transporte de passageiros no município.

Entenda a greve
A paralisação de cerca de 3.231 trabalhadores do transporte coletivo de Juiz de Fora foi iniciada na madrugada de terça-feira pelo sindicato da categoria. O motivo é a negociação de um acordo coletivo.

Segundo o Sinttro, as empresas fizeram a proposta de redução de 50% da jornada de trabalho e dos salários, além da suspensão dos benefícios como tíquete alimentação, cesta básica e plano de saúde.

A entidade sindical afirmou que "esses são direitos conquistados pela categoria há mais de dez anos". Os rodoviários não aceitaram a medida e realizaram passeatas pelas ruas do Centro com faixas explicando os motivos da paralisação.
Rodoviários protestam durante greve em Juiz de Fora — Foto: Sinttro/Divulgação

Na tarde de quarta-feira (19), a 3ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro) garantisse o funcionamento pelo menos 60% da frota, o que não foi acatado pela entidade até o fim da noite de quinta-feira (20).

Já na sexta-feira (21), parte dos ônibus voltou a circular no início da manhã, em cumprimento à decisão judicial. Entretanto, durante a tarde, os veículos foram recolhidos a pedido das empresas após a Ansal e Astransp relatarem que alguns trabalhadores sofreram ameaças por parte do movimento grevista.

Em abril deste ano, o G1 mostrou que, devido à crise causada pela pandemia de Covid-19, as empresas realizaram um acordo coletivo entre os trabalhadores e sindicato para aderir ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda do Governo Federal, que reduz a jornada de trabalho e também os salários. Entre as medidas estabelecidas, estava a suspensão do fornecimento de cesta básica para os meses de maio e junho e do adiantamento do salário nos meses de abril e maio.

Por causa da greve, a Prefeitura autorizou 258 vans escolares a realizarem o transporte de passageiros pelo valor atual da tarifa de ônibus, que é R$ 3,75. A alternativa também ocorreu na manifestação dos ônibus realizada anteriormente.

Posicionamento das empresas
Astransp (Viação São Francisco, Gil e Tusmil)
"A Astransp lamenta a greve promovida e se solidariza com a população de Juiz de Fora.

A Pandemia do Covid-19 afetou a vida de todos os brasileiros, e em especial o setor de transporte coletivo urbano do país, já que, por se tratar de atividade essencial, seu funcionamento não pode ser interrompido. Mesmo com queda no volume de passageiros chegando a 75%, no pico da pandemia, a oferta de linhas e horários não chegou a ser reduzida sequer em 45%, implicando em prejuízos milionários para o setor.

Vivemos um período de crise e de dificuldades nunca vistas, e todos precisam fazer sacrifícios em prol de um bem maior: a manutenção de emprego e renda, mesmo que em condições longe das ideais.

Infelizmente, a categoria de trabalhadores no transporte coletivo não parece sensibilizada com a saúde e o bem-estar da população, e muito menos com as dificuldades financeiras por que passam as empresas do sistema de transporte.

A Astransp buscou incessantemente sensibilizar o Sinttro da grave situação vivida, e da necessidade de todos cederem neste momento, o que implica sim na necessidade da remoção de alguns privilégios.

O fechamento de um acordo coletivo como o reivindicado pela categoria são completamente insustentáveis.

O momento é de responsabilidade, não há como arcar com as imposições do Sinttro, o que poderia levar todo o sistema de transporte coletivo de Juiz de Fora à falência.

No atual contexto de profundo desequilíbrio no contrato de concessão, todos os benefícios pretendidos pela categoria implicarão em tarifas ainda mais elevadas no futuro, que por sua vez irão gerar quedas ainda maiores na demanda de passageiros, inviabilizando por completo o sistema de transporte local.

A hora é de enxugar os custos, cortar benefícios, fazer sacrifícios, e sermos companheiros na dificuldade para superamos a crise que assola todo mundo!

A Astransp respeita o direito constitucional de greve dos trabalhadores, mas reconhece que a população não pode ser feita refém dos interesses de uma só categoria.

As empresas apelam ao bom senso, que deve ser base de qualquer negociação coletiva, especialmente em um setor essencial como o de transporte coletivo urbano. Diante da situação de impasse, a Astransp apela para julgamento de dissídio coletivo pela justiça e clama que a greve seja mediamente suspensa pelos trabalhadores."

Ansal
"Nota da Ansal em relação à greve dos rodoviários
Prezando pela transparência e pela sobriedade da gestão realizada pela Ansal, a empresa vem à público, por meio desta nota, esclarecer os limiares que tangem a greve dos rodoviários, agora em vigor.

Primeiramente, lamentamos o desenrolar dos acontecimentos e o posicionamento intransigente e irresponsável do sindicato, que leva prejuízos não apenas à classe trabalhadora, mas a toda população de Juiz de Fora.

Esclarecemos que a Ansal não tem nenhuma dívida quanto às suas obrigações legais relativas a salários e benefícios até o momento. Todos os compromissos estão devidamente em dia, apesar da situação caótica vivenciada, devido à brusca queda de receita, insuficiente, até mesmo, para suprir a folha de pagamentos.

Ao longo dos últimos tempos, a Ansal realizou várias reuniões com o seu grupo de colaboradores nas quais ficou aprovado, por maioria absoluta, um acordo coletivo válido até dezembro de 2020. Deliberação esta registrada, inclusive, por meio de assinaturas e vídeos.

Com o acordo proposto, o pagamento aos profissionais seria realizado por hora trabalhada, no mesmo valor que o exercido atualmente, com todos os benefícios mantidos. Dessa forma, o colaborador receberia exatamente o proporcional às suas horas de trabalho, de maneira justa e dentro da lei, inclusive com o entendimento e a autorização do STF.

Por escolhas arbitrárias pautadas por interesses que aparentam ser políticos, o sindicato não aceitou o acordo da Ansal, o que pode levar a consequências graves, como a perda de inúmeros empregos. Essa postura, que impede que o acordo seja concretizado, leva a categoria ao dissídio coletivo ou à decisão judicial, o que pode penalizar duramente as condições hoje propostas.

Somos contra a postura do sindicato que, inclusive, já vinha descumprindo a lei de greves, a qual define um mínimo de 30% do serviço e, agora, descumpre uma decisão do TRT-MG, que determina o cumprimento de 60% da frota para atender à população de Juiz de Fora. Além disso, o órgão que representa a classe desses trabalhadores declara que irá pagar a multa diária de R$ 50.000,00 para seguir com o descumprimento da ordem judicial.

Desde o início da pandemia, com a instauração do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM), foi possível manter os empregos, visto o complemento de ajuda de custo do Governo Federal. Com o atual cenário em que não há previsão de prorrogação do benefício, a Ansal se vê em outro impasse. A empresa conta com uma mão de obra excedente ao necessário para atender à atual demanda municipal. Em números claros, apenas 60% do efetivo atual atenderia a essa demanda.

Diante disso, a empresa poderia seguir a mesma linha que muitas empresas de diversos setores adotaram para sobreviver ao cenário da pandemia, como, por exemplo, demissão de centenas de pessoas. Mas, pensando na manutenção do emprego, na sustentabilidade de condições dignas para diversas famílias e na aposta de uma retomada econômica nos próximos meses, pensou diferente e propôs algo que acredita ser benéfico para todos. Infelizmente, a iniciativa foi negada.

A Ansal repudia, veementemente, as ameaças que seus colaboradores vêm sofrendo de integrantes do sindicato e em grupos de WhatsApp. Deixamos claro o nosso apoio a eles e reafirmamos que nenhuma força externa pode obrigar alguém a compactuar com a greve. Pela Constituição Federal, ninguém fica obrigado a se sindicalizar, nem a se manter sindicalizado.

Informamos, ainda, que iremos acionar a Justiça para reaver todas as perdas ocasionadas pela greve irregular. Apoiamos todo e qualquer tipo de manifestação, desde que seja legítima e cumpra as normas legais, respeitando decisões judiciais.

No momento, trabalhamos junto às autoridades para que seja mantida a ordem e resguardada a segurança daqueles que desejam trabalhar. Por fim, agradecemos a todos os funcionários que querem seguir em frente, lado a lado conosco, entregando um transporte público de qualidade aos juiz-foranos."

26/08 - Dia Internacional da Igualdade da Mulher / Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão / Campo Grande / Palmeiras e saiba+

Dia Internacional da Igualdade da Mulher.
Dia da Independência da Malásia - Evento local e Nacional 
Dia da Namíbia / Dia das Forças Armadas na Turquia (feriado).
Aniversário de Campo GrandeMS  /  Aniversário de Navegantes, SC.
Inauguração do estádio de futebol Governador Alberto Tavares Silva, em Teresina, Piauí em 1973. 

1978 - É eleito Papa o cardeal Albino Luciani, João Paulo I, 264º papa
2015 — Dois jornalistas norte-americanos são baleados e mortos por um ex-colega de trabalho descontente durante a realização de uma reportagem ao vivo em Moneta, na Virgínia.

Nascimentos 
1901 - Adhemar Gonzaga, cineasta, jornalista, produtor, empresário e fundador da Cinédia
1906 - Albert Sabin, cientista polonês, naturalizado norte-americano (criador da vacina oral para a poliomielite) (m. 1993). 
1909 - Jim Davis, ator norte-americano, famoso pelo papel de Jock Ewing na série "Dallas" (m. 1981). 
1910 - Madre Teresa de Calcutá, religiosa indiana, ganhadora do prêmio Nobel da Paz em 1979 (m. 1997). 
1932 - Nonato Buzar, cantor, compositor e produtor musical brasileiro.
1943 - Dori Caymmi, músico brasileiro. 
1957 - Cláudia Telles, cantora brasileira. 
1974 - Guilhermina Guinle, atriz brasileira. 
1976 -Amaia Montero, cantora e compositora (La Oreja de Van Gogh). 
1991 - Alok, DJ e produtor musical brasileiro.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

25/08 - Boletim Covid-19 - Juiz de Fora


16395 - Suspeitos
  4544 - Confirmados
    156 - Óbitos
        1 - Óbito em investigação
Informação atualizada em: 25/08/2020 - 17:39:01
https://covid19.pjf.mg.gov.br/

A Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) registrou nesta terça-feira, 25, mais três mortes pelo novo coronavírus no município, contabilizando 156 óbitos. Com as atualizações, mais 53 casos foram confirmados, totalizando 4.544 pessoas infectadas. Mais 212 novas suspeitas foram registrados, contabilizando 16.395. Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora.

Óbitos:
Idosa, de 74 anos, morreu no domingo, 23. Comorbidades: Doença Cardiovascular Crônica (DCC), Diabetes Mellitus (DM) e obesidade;

Idoso, de 90 anos, morreu no sábado, 22. Comorbidades: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Doença Neurológica Crônica (DNC);

Idoso, de 66 anos, morreu nesta terça-feira, 25. Comorbidade: Diabetes Mellitus (DM). https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=68727