quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Paulo Preto, o homem que sabe demais, pega prisão domiciliar para se calar


Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Reynaldo Turollo Jr.
Folha

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) referendou nesta terça (25), por 3 votos a 2, a decisão do ministro Gilmar Mendes de soltar Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa suspeito de desviar recursos de obras viárias em São Paulo em governos tucanos.

No entanto, diferentemente da decisão liminar de Gilmar, os ministros determinaram a prisão domiciliar de Paulo Preto e outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de frequentar dependências da Dersa, de manter contato com outros investigados e de deixar o país.

PREVENTIVA – Paulo Preto teve a prisão preventiva revogada por Gilmar em maio, por duas vezes. O relator do pedido de habeas corpus entendeu que não ficou comprovado que o suspeito havia coagido testemunhas, como sustentara o Ministério Público.

No início deste mês, a Segunda Turma começou o julgamento para referendar ou não a decisão de soltura. Gilmar e Dias Toffoli votaram na ocasião pela concessão do habeas corpus. Já Edson Fachin e Celso de Mello divergiram. Com placar empatado, o quinto integrante da turma, Ricardo Lewandowski, pediu vista.

Nesta terça-feira, na retomada do julgamento, prevaleceu o voto de Lewandowski, que foi um voto médio, favorável à soltura, mas com a imposição de outras medidas cautelares diversas da prisão.

CASO DO PROCURADOR – Lewandowski também propôs que se enviasse à Corregedoria do Ministério Público o relato de que um procurador responsável pelo caso em São Paulo bateu na mesa durante audiência judicial e intimidou uma das testemunhas —que havia mudado de versão sobre Paulo Preto.

O ministro disse que o caso era grave e merecia apuração para evitar abusos. Gilmar acompanhou seu voto. Fachin e Celso de Mello, por outro lado, foram contrários a investigar o membro do Ministério Público, empatando o placar em 2 a 2.

Fachin ponderou que tal conduta do procurador teria se dado durante uma audiência judicial, na presença da juíza e do advogado da testemunha que teria se sentido intimidada, o que não justificaria uma investigação agora.

ESTREIA DE CARMEN – Para desempatar essa questão específica, os ministros pediram a Cármen Lúcia para votar. A sessão desta terça foi a primeira com a participação da ministra, desde que ela deixou a presidência do Supremo, no último dia 13. Ela passou a ocupar a cadeira que era de Dias Toffoli na Segunda Turma.

Cármen, porém, preferiu não votar sobre a proposta de Lewandowski de investigar o membro do Ministério Público, pois sua posição, segundo ela, divergiria da de seu antecessor, o ministro Toffoli. “A minha análise levaria a acompanhar a divergência [contrária à soltura de Paulo Preto]. Logo, não me vejo em condições, talvez desvirtuaria um pouco o quadro todo”, disse a ministra.

BALANÇA INVERTIDA – Como o empate permaneceu, ao final não se determinou a apuração sobre o membro do Ministério Público que teria intimidado a testemunha.

A declaração de Cármen nesse episódio indicou que a balança da Segunda Turma deverá se inverter, e as decisões do colegiado poderão passar a ser desfavoráveis aos investigados.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fizeram um contorcionismo jurídico para conseguir deixar Paulo Preto em casa, para evitar sua delação. O operador do PSDB já avisou que, se for preso, vai entregar a tucanagem toda. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Justiça condena 12 oficiais da PM por roubo e extorsão

Publicado em 26/09/2018 - 06:17

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A Justiça do Rio condenou o tenente-coronel da Polícia Militar (PM) Dayzer Corpas Maciel, ex-comandante do 17º Batalhão, na Ilha do Governador, e mais 11 oficiais da corporação, acusados dos crimes de roubo qualificado e extorsão mediante sequestro.

Na sentença, a juíza titular da Auditoria Militar da PM , Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, condenou Dayser Corpas a 20 anos de prisão e os outros acusados a penas que variam de 24 anos e um mês a 11 anos e cinco meses de prisão.

De acordo com a denúncia, feita pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e pela Promotoria de Justiça Junto à Auditoria Militar, no dia 16 de março de 2014, na Estrada do Galeão, sete oficiais da PM, no exercício de suas funções e em comunhão de ações e desígnios com o comandante do 17º batalhão e mais oito oficiais, extorquiram traficantes do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, e de Senador Camará, na zona oeste, mediante sequestro de dois traficantes pertencentes à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). 

Na ocasião, os militares abordaram um veículo com cinco traficantes armados com quatro fuzis AK-47, diversas pistolas e granadas. Os PMs sequestradores receberam da facção criminosa R$ 300 mil para liberar dois dos traficantes detidos. Os policiais ainda se apropriaram de três dos fuzis apreendidos e, posteriormente, os revenderam a traficantes da mesma organização criminosa.

Na decisão, a juíza Ana Pena Barros escreveu que, “além do ex-comandante, os oficiais Vitor Mendes da Encarnação, Rogério Veiga, Francisco Zilvano Souza Fonteles, Honorato José da Silva, Saint’Clair de Araujo da Silva, Marco Andre Lopes da Silva, Erickson Barros Pieroni, Roosevelt de Guimarães Carvalho Júnior, Alexandre Peres Querino, Saelton Lucio de Medeiros e Henrique dos Anjos Henaut infringiram o Código Penal Militar e, por isso, devem cumprir pena de reclusão em regime fechado”.

Mais quatro militares denunciados pelo crime foram absolvidos pela Auditoria Militar.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

terça-feira, 25 de setembro de 2018

“Humanização” de animais de estimação gera negócios bilionários

Publicado em 25/09/2018 - 06:48

Por Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil São Paulo

Cada vez mais, cachorros e gatos dividem espaços com seus donos em casa num comportamento tão próximo ao dos humanos, que envolve cardápios elaborados, direito a passeios especiais, adestradores e salão de beleza. Hábitos que geram negócios bilionários e estão em curva ascendente. Só o comércio varejista do mercado Pet faturou mais de R$ 32 bilhões no ano passado, estimulando a abertura de novos pontos de venda e a indústria do setor.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, no ano passado, os fabricantes de alimentos, medicamentos e acessórios para o mercado Pet tiveram um faturamento de R$ 20,37 bilhões, o equivalente a 6,9% a mais do que em 2016

Brasileiros criam mais cães do que gatos - Fábio Pozzebom/Arquivo Agência Brasil

Em 2018, a previsão é alcançar R$ 21,77 bilhões. Cerca de 68,6% desse total referem-se a produtos para nutrição animal, que em sua composição levam milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes.

Potencial
Para o presidente da Abinpet, José Edson Galvão de França, a crise econômica fez os consumidores mudarem de comportamento. “Os tutores de animais de estimação não deixaram de comprar, mas estão procurando produtos mais em conta”, afirmou. O executivo reconhece, no entanto, que há “um potencial gigantesco” a ser explorado.

Segundo França, há uma clientela atenta às ofertas e aos serviços. Segundo ele, aumentou a demanda por uma série de serviços, como banho e tosa, passeios feitos pelos pet walkers, adestradores e por creches de animais. “Há uma conscientização de que é importante a socialização dos pets não só com membros das famílias, mas com outros animais.”

Em relação ao aumento do leque de produtos, ele destacou as opções de alimento completo e com versões para atender às necessidades especiais e ainda a oferta de acessórios e produtos que “humanizam” esses animais. Ele informou que para padronizar a qualidade na produção, foi criado o Manual Pet Food Brasil, em sua 9ª edição.

Ranking mundial
O Brasil é o terceiro maior mercado mundial, com uma participação de 5,1%, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. Com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Abinpet observou que o país ocupa a terceira colocação em número de animais (132 milhões) e só perde para a China (417 milhões) e os Estados Unidos (232 milhões).

Dados do Instituto Pet Brasil, citados pela Abinpet, mostram que, no ano passado, o comércio varejista do setor passou por expressiva profissionalização, tendo alcançado um faturamento de R$ 32,92 bilhões entre serviços gerais, alimentos (Food), equipamentos e acessórios (Care), produtos veterinários (Prod Vet), serviços veterinários (Serv Vet) e vendas de animais de estimação.

As maiores movimentações ocorreram no varejo especializado (pet shops), com R$ 26,61 bilhões. Desses, R$ 1,27 bilhões são da venda de animais de estimação, 4,77% da demanda dos pet shops. Na venda direta de animais pelo criador ao tutor, o volume atingiu R$ 3,39 bilhões.

Já o montante dos alimentos vendidos em supermercados somou R$ 2,03 bilhões ou 6,1% do canal de vendas. Em 2017, o faturamento do setor cresceu 5,8% sobre o ano anterior, quando havia alcançado R$ 31,11 milhões.

Investidores
Os investidores estrangeiros ampliam sua participação nesse segmento. Só neste ano, a rede Petz, que se tornou líder no varejo após a entrada no negócio do fundo norte-americano Warburg Pincus, já conta com 71 estabelecimentos espalhadas em sete estados ((São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal.

O coordenador de marketing da rede Petz, André Marinho, informou que até o final deste ano, o número deve chegar a 80 e com a meta de continuar crescendo. A projeção, segundo revelou, é atingir 120 pontos de venda até 2020.

Para Marinho, o mercado foi estimulado tanto pela “humanização” dos animais, principalmente os cães, que deixaram os quintais, indo para dentro de casa e hoje ocupando a mesma cama de seus donos, quanto pela profissionalização do setor.

“Tem cursos na área, tratamentos super diferenciados, adoção de animais resgatados das ruas e a questão do afeto. Tem gente que deixa de comprar para si, para não faltar nada para o Pet, que é colocado em primeiro lugar e a gente aposta bastante nisso”, disse.

Luxo
A lista de luxo dos produtos para cães inclui até vinho e cerveja. São composições à base de ração feita com carne, à qual são adicionados os aromas dessas bebidas. Seguindo o cardápio dos humanos, há também brigadeiros e panetones. De acordo com Marinho, o mercado Pet voltado para os gatos também está crescendo.

Os mais de 20 mil itens do mercado Pet incluem alimentos, acessórios, brinquedos e farmácia para vários tipos de animais. Nas megalojas, o espaço é dividido por setores, como Safári (com hamsters, coelhos, chinchilas, porquinhos da índia e aves diversas), além do Aquarismo, Cães, Gatos , Filhotes e variedades de flores e plantas.

No local, o cliente conta com veterinários especializados no atendimento de cães, gatos, peixes, aves, roedores e répteis. Nos fins de semana, são promovidos eventos de adoção em sistema de parceria com organizações não governamentais (ONGs).

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
Agência Brasil

Casal é assaltado durante caminhada no bairro São Pedro


Duas pessoas foram assaltadas na Avenida Pedro Henrique Krambeck, no bairro São Pedro, região da Cidade Alta em Juiz de Fora, nessa segunda-feira, 24. As vítimas, um homem, de 71 anos, e uma mulher, de 66, faziam uma caminhada em um trecho interditado da via, por volta de 12h, quando foram surpreendidos por um homem, que passava de bicicleta. Ele estava armado com uma faca e anunciou o assalto, ameaçando o casal de morte e roubando seus pertences pessoais.

O homem conseguiu levar diversos cartões de créditos, um aparelho de celular e a quantia de R$140. Após o crime, ele fugiu e não foi encontrado pela Polícia Militar.

Segundo as vítimas, o homem era alto, pardo e, no momento do crime, usava uma bermuda e estava com uma camisa vermelha presa na cabeça.

Museu será palco do Circuito ViJazz & Blues Festival

JUIZ DE FORA - 24/9/2018 - 16:13
Foto: Vinícius Ribeiro

O Circuito ViJazz & Blues Festival, evento que reúne atrações locais, nacionais e internacionais, terá a sua quinta edição no parque do Museu Mariano Procópio. O evento será no próximo domingo, 30, com início às 16 horas, e é aberto ao público, com entrada gratuita. Em 2016, mais de 2.500 mil pessoas curtiram a programação, e, para este ano, a organizadora espera repetir o sucesso de público.

A primeira atração do dia será Sylvio Gomes Trio, que apresenta em seu repertório composições próprias, clássicos do jazz, da música internacional e da bossa nova. Em seguida, será a vez do contrabaixista Adriano Campagnani Trio subir ao palco. E, para fechar a programação do festival, a apresentação será do dinamarquês Big Creek Slim, acompanhado do baixista brasileiro Rodrigo Mantovani.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Museu Mariano Procópio pelo telefone: 3690 2004.
Portal PJF

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Horário de verão começa em novembro para não atrapalhar eleições

Por Redação
24 set 2018, 22h45 - Publicado em 24 set 2018, 16h58

Horário de verão: mudança no relógio foi adiada para atender a calendário eleitoral (Thinkstock/VEJA/VEJA)

O horário de verão de 2018 começará em 4 de novembro, e não em meados de outubro, como nos anos anteriores. Assim, no primeiro domingo após o segundo turno das eleições o brasileiro deverá adiantar seus relógios em uma hora. O segundo turno acontecerá em 28 de outubro.

A decisão de adiar a data foi tomada pelo presidente Michel Temer em conjunto com o Ministério de Minas e Energia, no fim de 2017, sob a alegação de que a mudança em outubro atrapalharia a apuração dos votos.

https://veja.abril.com.br/economia/horario-de-verao-comeca-4-de-novembro/

Sancionada lei que amplia licença paternidade para as Forças Armadas

Publicado em 24/09/2018 - 16:34

Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Brasília

O presidente da República em exercício, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, sancionou hoje a lei que aumenta de cinco para 20 dias a licença paternidade dos integrantes das Forças Armadas. A assinatura ocorreu em cerimônia no Palácio do Planalto na tarde de hoje. Toffoli destacou a medida como um reconhecimento da importância da participação do pai nas primeiras semanas de vida do bebê.
O presidente da República em exercício, ministro Dias Toffoli, preside cerimônia de sanção de Lei que amplia licença paternidade para integrantes das Forças Armadas - Antonio Cruz/ Agência Brasil

“É crucial porque estimula nesta fase, particularmente importante, o desenvolvimento dos laços afetivos entre pai e filho. É crucial também porque ajuda a aliviar o peso que tradicionalmente recai sobre a mãe. A divisão de tarefas com o pai atende os interesses da saúde da mãe e da criança”, disse Toffoli. Para ele, a extensão da licença significa a “valorização da paternidade”.

Com a alteração, os militares terão a licença-paternidade semelhante à dos servidores públicos federais, na esfera civil, e dos empregados da iniciativa privada, no caso das empresas que participam do programa Empresa Cidadã, criado em 2016.

O ministro da Defesa, General Silva e Luna, também discursou no evento. Sua fala deu ênfase ao papel do pai na educação dos filhos. “Ser pai significa ser base, proteção, ordem, autoridade, força, vigor, verdade. Significa ser mestre, [ter] capacidade de indicar caminhos, mesmo sabendo quão custoso será trilhá-los. Ser pai significa ter um grande amor pelos filhos. Amá-los na alegria, na diversão e na dor. Amá-los ensinando a distinguir ninhos de arapuca”.

Toffoli ficará na presidência da República interinamente até amanhã (25), quando Michel Temer retorna de Nova York. Ele está na cidade norte-americana acompanhando as atividades da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Toffoli sanciona leis de proteção à família e de acesso à educação

Publicado em 24/09/2018 - 13:22

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Brasília

Em seu primeiro dia de despacho no Palácio do Planalto, o presidente da República em exercício, Dias Toffoli, sancionou hoje (24) três projetos de lei visando a promoção de direitos das mulheres e o acesso de crianças e adolescentes à educação. Durante o evento, Toffoli assinou também um decreto que prevê um percentual mínimo de 5% para a administração pública federal contratar pessoas com deficiência. Segundo ele, os projetos representam uma "celebração à proteção da família".

Em seu discurso, Toffoli lembrou da época em que era estagiário e teve de lidar com o caso de uma mulher que, segundo ele, foi “literalmente espancada” pelo marido. “Lembro-me dela preocupada com o caso de o marido chegar em casa. Ela perguntou quem iria protegê-la, e disse que o papel [a liminar concedida pelo juiz] não iria protegê-la. Ela acabou desistindo da ação porque achou que, intimado, o marido ficaria mais violento contra ela. Depois de tanto tempo, o Estado brasileiro finalmente supera esse drama”, disse.
Presidente da República em exercício, Dias Toffoli, sanciona projetos de lei - Antonio Cruz/ Agência Brasil

“Celebramos a proteção da família e a dignidade da mulher", acrescentou, referindo-se aos projetos assinados hoje, em especial ao que institui hipóteses de perda de poder familiar, o que, segundo ele, representa "um manto para assegurar que cada membro da família cresça em segurança”.

O Projeto de Lei 13/2018 amplia as hipóteses de perda do poder familiar, no caso de pessoas que cometem crimes contra pai ou a mãe de seus filhos. Antes chamado de pátrio poder, o poder familiar envolve direitos e obrigações relacionados à tutela dos pais sobre os filhos. “Nada mais natural do que retirar o poder familiar daqueles que se mostram inaptos a exercer esse poder, que é o familiar”, disse o presidente em exercício.

A nova legislação altera o Código Penal, de forma a incluir, entre as possibilidades de perda de poder familiar, os crimes dolosos (com intenção) sujeitos a pena de reclusão cometidos contra descendentes, como netos, e contra pessoa que detém igual poder familiar ao do condenado – caso dos cônjuges e companheiros, até mesmo quando já divorciados. Vale também para os casos de tutelas, em que um adulto seja responsável pelo menor e por seus bens; e para os casos de curatela, quando o juiz atribui a um adulto capaz a responsabilidade por pessoa declarada judicialmente incapaz, devido à doença.

Direitos humanos
O ministro de Direitos Humanos, Gustavo Rocha, lembrou que além de tipificar o crime de importunação sexual contra mulheres, um outro projeto sancionado hoje representa “pautas defendidas por toda a sociedade”, no sentido de “proteger as mulheres e de diminuir desigualdades”, referindo-se ao projeto que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para que a criança no ensino básico, que esteja em tratamento médico em domicílio particular, tenha auxílio em seus estudos.

O PL 24/2018 assegura atendimento educacional a alunos do ensino básico (educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio) que estejam internados para tratamento médico, em ambiente domiciliar ou hospitalar.

Já o PL 618/2015 torna crime a importunação sexual, a chamada vingança pornográfica, e a divulgação de cenas de estupro. O texto prevê também aumentos de pena para todos os crimes contra a liberdade sexual e para crimes sexuais contra vulneráveis. As novas regras preveem, ainda, a criação de um tipo penal para os casos de importunação sexual, como, por exemplo, os de assédio a mulheres em transportes coletivos.

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil