domingo, 12 de agosto de 2018

Nesta eleição, o PT vai colher o que semeou, e será o início de seu fim

Charge do Wilmar (Arquivo Google)

Antonio Fallavena

É difícil debater com torcedores apaixonados. Vejam o caso dos petistas e seu líder. Política precisa ser feita com verdade, bom senso, equilíbrio e tudo mais que possa nos levar a decisões corretas e sensatas. Não pode ser como o futebol. Quem aceita qualquer coisa recebe qualquer coisa. Sempre busquei o melhor e o máximo, lutando para que estejamos próximos aos conceitos que prego e defendo.

Já escrevi muito sobre o PT quando nasceu, quando cresceu e quando se corrompeu. O PT, em muito breve, colherá o que semeou.

INÍCIO DO FIM – No começo, todos eram corruptos, menos ele. Chegando ao poder, a facção que o criou, interna e ideologicamente, já tinha dominado os demais petistas. A maioria eram pessoas simples e/ou se consideravam excluídos. A cabeça da serpente usou a todos eles. Esta mesma facção se apoderou da direção do partido e depois dos negócios que sempre condenou.

Este ano, os resultados nas urnas mostrarão o início do fim do PT. E a Lava Jato continuará seu trabalho: mais cadeias, mais condenados, novas descobertas de roubos antigos.

O PT nasceu nas urnas e nelas terminará. É o plantador colhendo o que semeou

AO CULPADOS – Me permitam perguntar, mais uma vez: quem nasceu primeiro, o governo ou a sociedade? Quem criou quem? Os governos e os governantes têm muito da sociedade, para não dizer que têm tudo da sociedade. Se estão errados, fomos nós que erramos (se não nós, pessoas como nós).

A falta de valores na sociedade produz governos sem valores. Enquanto buscarmos responsabilidades nos outros, não estaremos assumindo as nossas.

Basta ter algum conhecimento para verificar como está o país. Nenhum governante, sem que tenha apoio da grande maioria da sociedade, fará alguma coisa em quatro anos. E só poderá ficar no poder se continuar dividindo o bolo com os mesmos comensais.

UM SACRIFÍCIO – Nas últimas décadas, confesso que votar, para mim, tem sido um dilema e um sacrifício. Este ano, no primeiro turno votarei no candidato menos pior. Se ele não passar ao segundo turno, terei de votar num ainda pior do que o escolhido anteriormente.

Dou valor ao voto, mas dou muito mais valor à minha consciência. Bem sei, a imensa maioria dos brasileiros nem sabe o que é isso.

Na verdade, o mundo que vamos deixar para os nossos filhos depende dos filhos que vamos deixar para o nosso mundo. O mesmo critério vale para o país. Posted in Tribuna da Internet

Empresas monitoram internautas pelos navegadores

Publicado em 12/08/2018 - 11:15

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília

Nos últimos anos, dados pessoais entraram no centro de disputas econômicas e políticas. Essas informações passaram a ser chamadas de “o novo petróleo” e organizações internacionais classificam como o principal insumo de uma “4ª revolução industrial”. Na política, as denúncias de interferências em processos políticos e eleições por grandes plataformas colocou em evidência o poder da coleta desses registros para direcionar anúncios e mensagens.

Neste cenário, emerge uma disputa silenciosa entre as diversas iniciativas de coleta de dados e as tentativas de se proteger dessa prática, seja por meio de legislações seja por condutas cotidianas. Navegadores usados em desktops e smartphones são um dos canais por meio dos quais cidadãos têm sido monitorados.

O alerta foi dado por Veridiana Alimonti, representante da entidade internacional Eletronic Frontier Foundation (EFF), na nona edição do “Seminário sobre Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais”, evento promovido pelo Comitê Gestor da Internet nesta semana em São Paulo e que reuniu especialistas internacionais no tema.

No encontro, a especialista em políticas digitais, que também já integrou o comitê, chamou a atenção para as formas de vigilância das pessoas por meio de sistemas como Chrome, Firefox, Safari e Internet Explorer. Por meio de diversos mecanismos, empresas coletam e reúnem informações sobre pessoas sem que elas saibam.

Esses registros permitem que, ao acessar determinado site ou serviço (como uma página de comércio eletrônico), o site identifique de quem se trata, abrindo espaço para formas de segmentação e até mesmo discriminação. Um exemplo desse tipo de prática é a diferenciação de preços pelo CEP do comprador.

Um dos mecanismos utilizados nesse monitoramento são os conhecidos cookies, instalados em dispositivos ao acessar um site. Os cookies são pequenos “pedaços de código” (ou mini-programas) criados para registrar dados da navegação das pessoas e repassar a empresas com fins de rastreamento.

Esse tipo de recurso é utilizado em geral por agências de marketing digital, cuja adoção ocorre para que os anúncios “sigam” os usuários pelos sites pelos quais navegam. Nesses casos, o usuário pode apagar os cookies instalados. Cada navegador oferece essa funcionalidade em determinado local das suas configurações.

Outra técnica de vigilância é conhecida como “supercookie”. Nela, provedores incluem códigos nos cabeçalhos de navegação para cada cliente, mas que não são vistos pelo usuário. Assim, quando uma pessoa faz um acesso, o site pode ler o identificador e saber que se trata de determinado computador ou domicílio.
“Impressão digital” dos navegadores

Contudo, há um sistema de rastreamento mais perigos que os cookies, mostrou Veridiana Alimonti no seminário do CGI, conhecido pelo nome em inglês “fingerprinting”, termo que designa uma espécie de “impressão digital” formada no navegador de cada pessoa. Quando alguém acessa um site, empresas conseguem atribuir uma identificação a um navegador em um computador por meio da combinação de várias informações, como elementos da configuração do navegador e do computador, fuso horário, entre outros.

“Sites podem fazer isso sem serem detectados. Essa informação não está no seu computador, mas nas empresas. Isso pode ser usado, inclusive, para recriar os cookies. Essa técnica não oferece nenhuma funcionalidade útil aos usuários e na prática cria um potencial identificador global por meio do qual se pode acompanhar a navegação dos usuários e criar perfis de forma mais obscura”, analisou a especialista.

Navegadores mais seguros
Internautas têm hoje à disposição diversos navegadores. Entre os mais famosos estão Google Chrome, Internet Explorer, Safari (da Apple) e Mozilla Firefox. Mas há outros menos conhecidos como Tor, Brave e Opera. Segundo ranking realizado pelo site ExpressVPN, especializado em publicidade, o navegador mais seguro é o Tor Browser, seguido pelo Firefox e pelo Brave.

“Ele é um Firefox com vários consertos relacionados à segurança e privacidade. Além de encaminhar todo o tráfego através da rede Tor, ele bloqueia funcionalidades nos sites que podem ser usadas para te identificar. Os sites que tentarem monitorar você não vão conseguir diferenciar seu acesso do das milhões de pessoas que usam Tor diariamente. Alguns sites não carregam bem nele, mas é a melhor alternativa”, recomenda o diretor de tecnologia da organização Coding Rights e membro do conselho editorial do Boletim Antivigilância, Lucas Teixeira.

O Mozilla lançou recentemente o Firefox Focus para dispositivos móveis, com alguns mecanismos de proteção contra rastreamento. Ele permite bloquear rastreadores de anúncios, de análise, de redes sociais ou de conteúdos. Além disso, deixa o botão de remoção do histórico de navegação na tela inicial, facilitando a operação.


Consumidor critica limitação à internet - Arquivo/Agência Brasil

O Firefox para desktops possui alguns plugins (extensões) para evitar coletas indevidas. Um exemplo é o chamado “Facebook Container”, que “isola” a aba da rede social e impede que ela possa registrar o que o usuário faz em outras abas. É por meio dessa vigilância, por exemplo, que o Facebook usa o dado de uma visita que você fez em um outro site (como uma busca sobre uma cidade) para oferecer anúncios (como a venda de passagens para aquela cidade).

Um dos mecanismos anunciados pelos navegadores como forma de garantir um ambiente mais seguro são as abas “privativas” (ou denominação semelhante). Esses recursos, entretanto, segundo Lucas Teixeira, são pouco efetivos, valendo apenas para evitar que o site acessado fique registrado no histórico de navegação e não guarde cookies depois de fechada a janela, mas não protege contra formas mais sofisticadas de monitoramento.

Ferramentas de proteção
A Eletronic Frontier Foundation criou um projeto para alertar usuários sobre técnicas de rastreamento por meio de navegadores, chamado Panoptclick. Acessando o site, é possível fazer um teste para verificar se o seu Chrome, Microsoft Edge ou Firefox estão protegidos desse tipo de mecanismos.

Além do projeto, a Eletronic Frontier Foundation também disponibiliza um plugin (extensão) que protege navegadores de mecanismos de rastreamento que são instalados por sites. O recurso é chamado “Privacy Badger” (Texugo da Privacidade, na tradução do termo em inglês).

Na avaliação de Lucas Teixeira, esta é uma boa ferramenta. Ela não elimina totalmente a tentativa de inserir “impressões digitais” nos navegadores (fingerprinting), mas evita a instalação de vários rastreadores.

O especialista alerta que, mesmo com um comportamento seguro em relação aos navegadores, é preciso estar atento também com outros programas, especialmente aplicativos em smartphones. Os usuários devem desabilitar autorizações para usos diversos, como câmeras e microfones, como forma de evitar coleta maciça de dados por esses sistemas e dispositivos.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

sábado, 11 de agosto de 2018

12/08 - Dia do Pais - Doodle Google 2018


Feliz Dia dos Pais!

Essa tal felicidade - Tim Maia

Tim Maia - Dez músicas românticas



Acompanhe dez sucessos românticos de Tim Maia, cantor brasileiro reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones de nossa música. Nos deixou em 15 de março de 1998 aos 55 anos.

Tim Maia - Imunização Racional (Que Beleza) (1974)

Congado



A congada ou congado é uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira. Folguedo muito antigo, constitui-se em um bailado dramático com canto e música que recria a coroação de um rei do Congo.

Trata basicamente de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito; o encontro da imagem de Nossa Senhora do Rosário submergida nas águas; e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões mouras. Embora tenha surgido em Pernambuco, a congada é mais praticada em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Pará.
Wikipedia

Tupi é goleado pelo Ypiranga-RS e cai para a série D do Brasileirão

Foto: Reprodução/CBFTV Oficial/YouTube

Da Redação | @SUPERFC 
11/08/18 - 19h27

A derrota por 5 a 1 contra o Ypiranga-RS na tarde deste sábado representou o fim do sonho do Tupi de permanecer na série C. O Galo Carijó precisava empatar a partida ou contar com uma derrota do Volta Redonda contra o Joinville, o que também não aconteceu. Marcel marcou o gol dos mineiros. 

O time da casa pressionou os mineiros desde o início do primeiro tempo. Os gaúchos foram para o vestiário com uma vantagem de 2 a 0 sobre o Galo Carijó. Na segunda etapa, o tom foi o mesmo. O Tupi partiu para o ataque a deixou espaços para que o Ypiranga-RS ampliasse a diferença. 

Com o fim da 18ª rodada, Tupi e Joinville estão rebaixados para a série D.

https://www.otempo.com.br/superfc