terça-feira, 11 de julho de 2017

Estradas do Rio receberão hoje reforço de 380 policiais rodoviários federais

11/07/2017 09h34
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

Um efetivo extra de 380 policiais rodoviários federais começa a atuar hoje (11) nas estradas do Rio de Janeiro. Os policiais virão de outros estados brasileiros, para se juntar aos 750 agentes lotados na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Rio.

O reforço de policiamento faz parte de uma operação chamada Égide, que busca intensificar o enfrentamento ao roubo de cargas nas rodovias federais que cortam o estado do Rio de Janeiro. Os agentes de outros estados ficarão concentrados em locais e horários de maior incidência de crimes, onde realizarão fiscalização e abordagens.

Parte do contingente da Força Nacional de Segurança, que já está no Rio de Janeiro, também participará das ações, que seguirão os moldes do trabalho feito pelos agentes na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Marcha Nacional pela vida dos Policiais Militares



A Polícia Militar protege o cidadão de bem, mas quem protege a PM? Eles não podem contar com nada, a não ser com o próprio Deus! 
Precisamos batalhar pela defesa dos nossos policiais militares!
Mais Estados entrarão na Marcha no decorrer da semana, por enquanto temos:
São Paulo - Direita São Paulo


Espírito Santo - Direita Espírito Santo
Link do evento:

ATENÇÃO! Os motociclistas entraram na Marcha e farão uma motopasseata em apoio à PM!

'Tive certeza que iria morrer', conta refém levado em caminhonete

Três suspeitos de matarem policial em Santa Margarida são presos

PUBLICADO EM 11/07/17 - 08h20

ALINE DINIZ E JOSÉ VÍTOR CAMILO
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Um rapaz de 21 anos, morador da pacata Santa Margarida, cidade de 16 mil habitantes da Zona da Mata, precisará de muito tempo para superar o trauma vivido na manhã desta segunda-feira (10). Ele foi levado como refém pelo bando fortemente armado que roubou bancos, tendo inclusive que ajudá-los durante a ação, e acabou presenciando o seu tio, que era vigia no Banco do Brasil, ser baleado e morto. 

O TEMPO está na cidade e conseguiu conversar com o jovem na manhã desta terça-feira (11), durante o velório do vigilante Leonardo José Mendes, que será enterrado no município às 8h. Ele contou que estava trocando a placa de um caminhão quando os assaltantes chegaram e falaram para ele subir na caminhonete. 

"Eu e um colega subimos na hora na carroceria e eles nos levaram primeiro para a agência da Sicoob. Eles chamaram o vigia, pegaram o dinheiro e pediram que eu segurasse o valor roubado. Em seguida fomos para o Banco do Brasil, onde chegaram quebrando as vidraças. Tive que ajudar, pois eles estavam me empurrando no vidro", relatou. 

Dentro da agência que ele ajudava a invadir sob ameaças, trabalhava o seu tio. "Quando eles entraram não viram os vigilantes. Todo mundo se assustou, inclusive os bandidos, que atiraram. Vi meu tio agonizando. Voltamos para a caminhonete e eles me usaram como escudo. Eles começaram a achar que a polícia estava atirando neles e passaram a gritar que estavam com reféns. Logo em seguida passaram na esquina onde mataram o policial", detalhou a vítima. 

Os dois reféns foram soltos em uma rua da cidade, onde conseguiram carona e retornaram ao centro da cidade. "Quando cheguei só vi eles tirando meu tio e levando para o hospital. Quando me fizeram como escudo, tive certeza que ia morrer", finalizou.

Enquanto o vigilante é enterrado em Santa Margarida, o cabo Marcos Marques da Silva, lotado no 12ª RPM de Ipatinga, no Vale do Aço, será enterrado às 10h em Manhuaçu, cidade na mesma região. A cerimônia contará com honrarias militares. 

Relembre
O crime aconteceu na manhã de segunda-feira (10), quando por volta das 9h um bando de oito homens fortemente armados invadiu a cidade em uma caminhonete. Eles chegaram na porta de uma agência do banco do Brasil atirando, acertando um dos três vigias que faziam a segurança no local.

Com os barulhos dos tiros, os militares foram acionados e, quando chegaram na porta do imóvel, também foram recebidos a tiros. Um dos policiais levou um tiro na cabeça. O cabo Marcos Marques da Silva e o vigilante foram encaminhados ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

Além das duas vítimas fatais, os bandidos ainda balearam dois moradores da cidade. Uma mulher, que ainda não teve a identidade divulgada, foi baleada no braço e encaminhada para um hospital de Carangola. Um homem, também não identificado, foi baleado na barriga e levado para uma unidade de saúde em Manhuaçu. O estado de saúde dessas vítimas não foi divulgado.

Segundo a Polícia Militar, os criminosos estavam com armas calibre.12 e fuzis.

http://www.otempo.com.br/cidades

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Central de Interpretação de Libras é homenageada pela Associação dos Surdos

JUIZ DE FORA - 10/7/2017 - 18:00
Foto: Divulgação SDS

Na sexta-feira, 7, a Central de Interpretação de Libras, do Departamento de Políticas para Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (DPCDH), recebeu homenagem durante a cerimônia de aniversário de 25 anos da Associação dos Surdos. O serviço faz parte da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), e atende a comunidade surda desde fevereiro de 2016.

Somente nesse ano, até junho, 340 atendimentos já foram realizados na Central. Em 2016 foram 546. Os serviços mais procurados são relacionados à saúde e a parte jurídica.

A Central de Interpretação de Libras funciona no DPCDH, na Rua São Sebastião, 750, Centro. O atendimento é de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. Agendamentos devem ser realizados com 24 horas de antecedência, pelo telefone 3214-3258.

* Mais Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314.

Portal PJF

“Arraiá da Cidade” tem mais uma atração confirmada

JUIZ DE FORA - 10/7/2017 - 17:59

Foto: Divulgação Funalfa

Com objetivo de resgatar e difundir a tradição das festas juninas, a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) realizará no fim de semana, dias 15 e 16, a 20ª edição do “Arraiá da Cidade”, a partir das 14 horas, na Praça Antônio Carlos (Av. Getúlio Vargas, Centro). E agora, com mais um show confirmado: Grupo de Dança Folclórica Macauã, que se apresentará no domingo, 16, às 15h30.

O arraiá terá shows musicais, quadrilhas, dança, comidas e brincadeiras típicas das folias de São João. No sábado, 15, a partir das 14 horas, o público poderá participar de atividades como pescaria e “acerte a boca do palhaço”, e provar pratos típicos (milho verde, caldos e pipoca), além de cachorro-quente, macarrão na chapa, tapioca, hambúrguer e cerveja artesanal.

Ainda no sábado, às 15h30, a dupla sertaneja Luiz Henrique e Otávio. Logo depois, a quadrilha “Trombone” se apresentará, com cerca de 40 integrantes. A festa continuará às 18 horas, com show do grupo “Arrasta Rots", que toca músicas no estilo “forreggae”. No domingo, a festança começará também às 14 horas. As atrações ficarão por conta da quadrilha do Grupo Folclórico “Santa Terezinha”, de Muriaé, que dançará com 50 integrantes, e do cantor sertanejo Walter Diniz,às 18 horas.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

Guarda Municipal e Polícia Militar realizam operação para coibir “flanelinhas”

JUIZ DE FORA - 10/7/2017 - 18:50

Com objetivo de coibir eventual ação de “flanelinhas”, que promovem cobrança irregular para estacionamento em área pública, foi realizada no sábado, 8, operação conjunta entre Guarda Municipal (GM), Polícia Militar (PM) e Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), nas ruas da Área Azul, no Alto dos Passos e região. A intervenção ocorreu nos bairros São Mateus, Alto dos Passos e Bom Pastor.

As operações visaram também garantir segurança à população e aos frequentadores do local, onde há grande concentração de bares. No sábado, apesar do número significativo de pessoas abordadas e de consulta a dados de segurança, ninguém foi flagrado em atividade de cobrança a motoristas ou detido por qualquer outro ilícito.

Segurança e desenvolvimento social
O trabalho realizado pela GM, PM e SDS possui também cunho social, uma vez que conta com equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais. Além de atuarem na coerção da cobrança irregular de estacionamento público, durante o contato com os "flanelinhas" é feita oferta de oportunidade para a saída desta atividade. Na ação de sábado, nenhum abordado aceitou o encaminhamento social.

“Flanelinha” é o termo popular aplicado à profissão de guardadores e lavadores autônomos de veículos. Para o exercício da atividade é necessário registro formal na Delegacia Regional do Trabalho. Como a quase totalidade destas pessoas não tem esse registro, elas cometem crime de exercício irregular da profissão. Mesmo que haja a adequação legal, com o registro profissional, eles não podem exigir dinheiro dos motoristas para estacionar o carro na rua. O pagamento é opcional. Caso a cobrança seja seguida de violência ou ameaça, caracteriza-se então crime de extorsão. Sobre a ação do poder público no combate à irregularidade, a comandante da GM, Emilce de Castro, afirmou que “nosso dever é sempre estar atento às demandas dos cidadãos, e juntando forças com a PM e a SDS conseguimos realizar um trabalho de excelência, que, com certeza, terá continuidade”.

* Informações com a assessoria da Sesuc pelo telefone 3690-8341.
Portal PJF

Justiça Desportiva determina interdição do Estádio do Vasco da Gama

10/07/2017 18h04
Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil


O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), Paulo César Salomão Filho, atualmente no exercício da presidência, deferiu hoje (10) o pedido de interdição do Estádio São Januário, palco de cenas de violência e vandalismo na partida entre Vasco e Flamengo, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último sábado (8). Na decisão, ficou condicionada a liberação do estádio à vistoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com laudos obrigatórios para o pleno funcionamento do estádio e segurança dos torcedores.

Na denúncia da Procuradoria da Justiça Desportiva, foram apontadas cenas de violência protagonizadas pela torcida do Vasco, mandante da partida. A briga envolveu dezenas de torcedores vascaínos e o grupamento da Polícia Militar teve dificuldades em contê-los. O arremesso de cadeiras, vergalhões, bombas e outros objetos no campo impediu a saída da equipe do Flamengo, da arbitragem e profissionais da imprensa que, de acordo com imagens de vídeo, ficaram acuados no centro do gramado. Imagens mostraram ainda agressões a duas policiais militares por seis torcedores.

Para a procuradoria, o Vasco da Gama é responsável, objetivamente, pelos atos praticados pela sua torcida, conforme previsto no Artigo 63 do Regulamento Geral das Competições e no Código da Federação Internacional de Futebol (Fifa). De acordo com o órgão, o clube foi permissivo ou tomou medidas insuficientes na fiscalização e na repressão do grupo de torcedores infratores e, com isso, assumiu o risco de que os mesmos praticassem atos pelos quais o Vasco é objetivamente responsável [quando independe de comprovação de dolo ou culpa do Vasco]. O clube pode ser multado entre R$ 100 e R$ 100 mil e punido com a perda de até 10 mandos de campo para cada ato lesivo.

Em vídeos, depoimentos, imagens e matérias divulgadas em diversos sites e televisão, os profissionais da imprensa relataram ameaças e agressões sofridas no interior das cabines destinadas à cobertura da partida, invadida por torcedores. Neste sentido, a procuradoria entende que, cumulativamente, o mandante também infringiu o Artigo 211 do CBJD, quando “comprovadamente, deixou de manter o local com infraestrutura necessária para garantir a segurança, não só dos torcedores e participantes, mas, principalmente, dos profissionais de imprensa que ali estavam a trabalho em local reservado”. O Artigo 211 também prevê multa de até R$ 100 mil.

Ainda segundo a procuradoria, “a facilidade com que os agressores tiveram acesso às cabines de imprensa, nas quais foram agredidos e ameaçados repórteres que realizavam a cobertura daquilo que se propunha a ser um ‘espetáculo esportivo’ impressiona e fundamenta a proposição da interdição da praça esportiva liminarmente, prevista no Artigo 119 em casos excepcionais como o ocorrido”.

Decisão
No despacho, o presidente em exercício Paulo César Salomão Filho deferiu a liminar para interdição do Estádio São Januário destacando a grave falha na segurança, principalmente, na prevenção da entrada de artefatos explosivos, colocando em risco a integridade física dos profissionais que atuavam na partida e dos torcedores presentes. O magistrado destacou ainda a falha na infraestrutura do estádio devido à ausência de barreira para obstruir a passagem de torcedores ao local destinado aos profissionais de imprensa e, desse modo, impedir o contato entre os mesmos e as cabines de rádio e televisão.

A liberação estará condicionada à vistoria da CBF, por meio do Comitê Nacional de Inspeção de Estádios (CNIE), com a apresentação de laudos obrigatórios para o pleno funcionamento do estádio e segurança dos torcedores, profissionais de imprensa, jogadores e o público em geral.


Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

Médica que negou atendimento a bebê no Rio é denunciada pelo Ministério Público

10/07/2017 18h53
Rio de Janeiro
Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

A médica Haydée Marques da Silva foi denunciada hoje (10) pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em decorrência da morte do bebê Breno Rodrigues Duarte da Silva, de 1 ano e 7 meses. A denúncia, feita pela 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da Capital, aponta que a médica se recusou a prestar atendimento ao menino com a justificativa de que não era pediatra. O MPRJ destacou que a criança apresentava sintomas que indicavam o quadro classificado como “urgência com prioridade”, que demanda atendimento em dez minutos.

Se a denúncia for aceita, a médica será julgada no Tribunal do Júri por crime de homicídio doloso, com dolo eventual, que é quando a pessoa assume o risco de produzir o resultado. Com base no Código de Processo Penal, o MPRJ pede, ainda, a suspensão do registro profissional de Haydée.

“A gravidade dos fatos narrados e diversas notícias anteriores de maus atendimentos, inclusive um recente que resultou em homicídio culposo, demonstra a total instabilidade e falta de equilíbrio de Haydée para o exercício da medicina, revelando a imensa probabilidade de que prossiga reiterando as práticas abusivas e criminosas”, indicou a denúncia

Relembre o caso
Breno, que sofria de doença neurológica, morreu no dia 7 de junho. Ele morreu uma hora e meia após a recusa de atendimento da médica, que foi embora na ambulância que havia ido até a casa do paciente para socorrê-lo. Imagens do circuito interno do prédio mostraram a hora da chegada e de saída da ambulância da empresa Cuidar Emergências Médicas, que presta serviço para a Unimed-Rio, e foi chamada para atender o menino. As imagens mostram que Haydée estava no veículo e permaneceu lá sem sair para prestar o atendimento. De acordo com o MPRJ, os registros do caso apontam que a omissão da médica foi determinante para a broncoaspiração maciça (aspiração de conteúdo gástrico que, além de causar diversas infecções pulmonares, obstrui as vias aéreas), considerada a causa principal da morte.

Por meio de nota, na época, a Unimed-Rio lamentou o episódio e informou que prestou apoio à família após a morte de Breno. Nesta segunda-feira, a empresa concluiu o descredenciamento oficial da Cuidar Emergências Médicas, após terem sido resolvidas questões contratuais. Desde o problema de atendimento que causou a morte do bebê, a Unimed já vem realizando a prestação de serviço com outros fornecedores.

*texto atualizado às 19h11 para incluir posicionamento da Unimed-Rio
Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil