sexta-feira, 19 de maio de 2017

Dia Nacional de Doação de Leite Materno: um pote sustenta até dez recém-nascidos

19/05/2017 10h49
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil


Doação de leite materno - Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil

No Dia Nacional de Doação de Leite Materno, lembrado hoje (19), o Ministério da Saúde reforçou, por meio das redes sociais, que o ato pode salvar vidas, uma vez que cada 300 mililitros (mL) do alimento sustentam, em média, dez recém-nascidos.

Na última terça-feira (16), a pasta, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, lançou a Campanha Doe Leite Materno. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância da doação, além de incentivar a prática entre mães que amamentam.

A amamentação, segundo o ministério, é o principal fator de redução da mortalidade na infância. A campanha prevê o aumento do número de novas doadoras voluntárias e também do volume de leite coletado e distribuído a recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados em todo o país.

Bancos de leite
Ainda de acordo com a pasta, o Brasil possui a maior rede de bancos de leite do mundo – 221 unidades em todos os estados, além de 186 postos de coleta. O alimento passa por controle de qualidade antes de ser distribuído e é fornecido de acordo com as necessidades de cada criança.

Dados do ministério indicam que, no Brasil, nascem cerca de 3 milhões de bebês por ano, sendo 332 mil prematuros ou com baixo peso (menor de 2,5 quilos). O recém-nascido, nesses casos, tem melhor chance de sobrevivência e recuperação quando a alimentação com leite humano é ofertada.

Baixo número de doações
A própria pasta admite que, apesar da mobilização, o número de doações no país ainda é baixo em relação à demanda. Atualmente, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir em torno de 60% da demanda para recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva.

“Isso significa que cerca de 40% dos bebês internados que precisam não podem contar com o leite humano na sua alimentação. Por isso, o Ministério da Saúde, em parceria com a rede, realiza todos os anos uma campanha para estimular quem amamenta a adotar a prática”, informou.

Como doar
Toda mulher que amamenta é considerada uma possível doadora de leite humano – basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira no processo. Quem estiver amamentado e quiser doar deve procurar o banco de leite mais próximo ou ligar para o Disque Saúde 136.

De acordo com o ministério, não existe quantidade mínima para fazer a doação. Já que um pote de 300 mL de leite humano pode alimentar até dez recém-nascidos internados, a mulher não precisa se preocupar em encher o pote para fazer a doação.

Antes da coleta, a orientação é que a doadora faça a higiene pessoal, cobrindo os cabelos com lenço ou touca, usando pano ou máscara sobre o nariz e a boca, lavando bem as mãos e os braços (até o cotovelo) com bastante água e sabão.

A doadora deve lavar as mamas apenas com água e, em seguida, secar com toalha limpa. O leite deve ser coletado em local limpo e tranquilo guardado em vidros com tampas de plástico de qualquer tamanho, devidamente esterilizados. O leite pode permanecer no freezer ou congelador da geladeira por até dez dias.

Edição: Lidia Neves
Agência Brasil

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Em Juiz de Fora, MG  - 3690-8275.

Além de Temer e Aécio, a delação da JBS implode Lula, Dilma, Renan e Serra

Charge do Jota-A (Portal O Dia/RJ)

Eliane Cantanhêde
Estadão

A teia da JBS e o poder dos irmãos Joesley e Wesley Batista foram muito além do que está divulgado até agora. Vão explodir amanhã, sexta-feira, delações que atingem mortalmente, pela ordem, os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e o ex-chanceler e ex-presidenciável José Serra (PSDB). Os valores são de tirar o fôlego e surgirão nomes que até aqui vinham passando ilesos.

Quem teve informações sobre o material informa que os tentáculos do grupo JBS não ficam a dever nada aos da Odebrecht, mas com uma diferença: o dono e os executivos da empreiteira decidiram fazer delação premiada depois de presos, já com capacidade limitado de produzir novas provas tão contundentes. Já os irmãos Batista estão há meses gravando seus interlocutores e pautando os monitoramentos da Polícia Federal.

O resultado é considerado devastador e arrasta para o fundo do poço não apenas o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, pelas gravações liberadas à noite nesta quinta-feira, mas o próprio mundo político. Esta sexta-feira será mais um novo dia para nunca ser esquecido na história brasileira.

(artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)Posted in Tribuna da Internet

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Canil Municipal promove evento para adoção de animais na Praça Antônio Carlos

JUIZ DE FORA - 18/5/2017 - 18:01
Um evento de adoção de cães e gatos será promovido pelo Canil Municipal neste sábado, 20, na Praça Antônio Carlos, no Centro. Mais de 30 animais, entre machos e fêmeas, serão apresentados para a população, com o objetivo de que consigam um lar. A ação acontece entre 10 e 14 horas.

Os interessados em adotar passarão por entrevista. As fichas serão analisadas pelos técnicos do Canil Municipal. Os cães maiores de seis meses serão disponibilizados castrados, vacinados e vermifugados, enquanto os filhotes ficarão cadastrados para futura esterilização, gratuita, através do Castramóvel, quando atingir a idade adequada.

O Canil Municipal abriga cerca de 500 animais, que também estão disponíveis para adoção. O local está aberto para visitação das 9 horas às 10h30 e das 13 horas às 15h30. O endereço é Rua Bartolomeu dos Santos, Bairro São Damião (entre os bairros Benfica e Santa Cruz). O telefone de contato é o 3690-3591.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Demlurb pelo telefone 3690-3537.
Portal PJF

Defesa de Aécio tentará reverter no STF afastamento do senador

18/05/2017 13h27
Brasília
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil


Aécio Neves passou a manhã em casa reunido com advogados
José Cruz/Agência Brasil

A defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) vai buscar ainda nesta quinta-feira (18) no Supremo Tribunal Federal (STF) cópia do processo que resultou no seu afastamento do cargo na manhã de hoje e pedir para formular um requerimento de reconsideração da decisão ao ministro Edson Fachin.

A informação é do advogado de Aécio, José Eduardo Alckmin. Ele confirmou que Aécio pediu R$ 2 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista. Mas, segundo o advogado, foi um pedido de empréstimo para custear a defesa do senador – investigado pela Operação Lava Jato. De acordo com José Eduardo Alckmin, foi uma transação particular, que não teve relação com o cargo de senador.

“Uma operação dessas é corriqueira na esfera civil, todos nós pedimos empréstimo, afinal de contas, os juros dos bancos, vocês sabem muito bem, nem sempre são aceitáveis. Então, quem tem a oportunidade de ter um amigo que pode ajudar pede ajuda. Foi o que aconteceu”, disse. O advogado ressaltou ainda que o dono da JBS estava monitorado pela Polícia Federal, que “foi quem ditou as regras de como as coisas ocorreram”.

De acordo com José Eduardo Alckmin, o senador ficou “surpreso e inconformado com o seu pedido de prisão, que, a seu ver, não está adequado à real versão dos fatos”. Para Aécio, segundo o advogado, o que houve foi uma descontextualização de sua conversa com alguém que era seu amigo.

Aécio Neves passou a manhã reunido com os advogados José Eduardo Alckmin e Rodrigo Alencastro, em sua casa, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O tucano recebeu, no fim da manhã, integrantes da cúpula do PSDB no Senado. Estão reunidos com ele José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e o líder da bancada, Paulo Bauer (SC).

José Eduardo Alckmin falou com jornalistas ao deixar a casa de Aécio antes de seguir para o Supremo. O ministro da Corte Edson Fachin determinou o afastamento do senador, mantendo as prerrogativas, como o foro privilegiado, mas negou os pedidos de prisões preventivas do parlamentar. O pedido de prisão foi apresentado pela Procuradoria-Geral da República.

Alvo de seis inquéritos no STF, Aécio foi citado pelo empresário Joesley Batista na delação premiada que Fachin já homologou. Segundo o jornal O Globo, que afirma ter tido acesso ao depoimento de Joesley e do irmão dele Wesley, Joesley contou aos procuradores que Aécio lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Lava Jato. Ainda de acordo com a reportagem, o empresário disse que, um primeiro pedido semelhante já lhe tinha sido apresentado pela irmã de Aécio, Andrea Neves – presa em caráter preventivo na manhã de hoje, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Texto ampliado às 13h38
Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Direita e esquerda se unem e não há fome


Internet

Ao vivo: Presidente Michel Temer faz pronunciamento à nação

18/05/2017 16h10
Brasília
Da Agência Brasil

O presidente Michel Temer faz um pronunciamento, nesta quinta-feira (18), do Palácio do Planalto, em Brasília. É a primeira fala de Temer após reportagem do jornal O Globo ter antecipado, na noite de ontem (17), o conteúdo da delação premiada de Joesley e Wesley Batista, do grupo JBS, à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo reportagem do jornal O Globo, em encontro gravado em aúdio, em março deste ano, pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF) homologou hoje as delações. O conteúdo dos textos estão sob sigilo. Fachin também autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente da República.

Em nota, a Presidência da República informou, ainda ontem, que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato. A nota diz ainda que o presidente "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar". Segundo a Presidência, o encontro com o dono do grupo JBS foi no começo de março, no Palácio do Jaburu. "Não houve, no diálogo, nada que comprometesse a conduta do presidente da República".

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil
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"Não renunciarei", diz Michel Temer em pronunciamento

18/05/2017 16h23
Brasília
Sabrina Craide, Pedro Peduzzi e Marcelo Brandão - Repórteres da Agência Brasil

O presidente Michel Temer disse hoje (18) que não irá renunciar ao cargo e exigiu uma investigação rápida na denúncia em que é citado, para que seja esclarecida. "Não renunciarei. Repito não renunciarei", afirmou em pronunciamento, no Palácio do Planalto.

“Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos, e exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dúvida não pode persistir por muito tempo”, disse Temer, em pronunciamento. 

Foi a primeira fala do presidente após divulgação na noite de ontem (17) de reportagem do jornal O Globo em que é citado. A reportagem diz que em encontro gravado, em áudio, pelo empresário Joesley Batista, o presidente teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada de Batista ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. Cunha está preso em Curitiba.

Hoje, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou a delação premiada dos irmãos Joesley Batista e Wesley Batista, donos do grupo JBS, firmada com o Ministério Público Federal (MPF) e abriu inquérito para investigar o presidente Michel Temer.

Segundo Temer, a investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) será território onde surgirão todas as explicações e nunca autorizou ninguém a usar seu nome indevidamente. “No Supremo, demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos”, disse.

No pronunciamento, Temer disse que seu governo "viveu nessa semana seu melhor e seu pior momento". "Indicadores de queda da inflação e números de retorno crescimento econômico e geração de empregos criaram esperança de dias melhrores”, disse ao iniciar o discurso.

Temer disse ter solicitado ao STF todas as gravações da delação premiada dos donos da JBS, que serviram de base para a denúncia. “Desde logo ressalto que só falo agora porque os fatos se deram ontem, e porque tentei conhecer primeiramente o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei oficialmente ao STF acesso a esses documentos, mas até o presente momento não recebi”.
Agência Brasil

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Entrada franca: espetáculo de Ariano Suassuna será encenado no CEU/Zona Norte

JUIZ DE FORA - 18/5/2017 - 15:03

FOTO: Gabriela Musse

Erudição e cultura popular se equilibram na peça “A farsa da boa preguiça”, de Ariano Suassuna, que será encenada pela Mutum Cia. Teatral, de Ubá, no Centro de Artes e Esportes Unificados “Coronel Romualdo de Oliveira” (CEU/Zona Norte), no sábado, 20. A apresentação tem entrada franca e acontece às 18 horas, sendo aberta a pessoas de todas as idades.

O espetáculo narra a história de Joaquim Simão, poeta de cordel, pobre e preguiçoso. Ele é casado com Nevinha, mulher religiosa e dedicada ao marido e aos filhos. O casal mais rico da cidade, Aderaldo Catacão e Clarabela, possui um relacionamento aberto. Aderaldo é apaixonado por Nevinha; já Clarabela quer conquistar Joaquim Simão.

Três demônios fazem de tudo para que o pobre casal se renda à tentação e caia no pecado, enquanto dois santos tentam intervir. Jesus apenas observa e avalia tudo. O desenrolar da história promete situações inusitadas e divertidas.

“A Farsa da Boa Preguiça” é uma adaptação do livro homônimo de Ariano Suassuna, escrito na década de 1960. A adaptação feita para este espetáculo é resultado de uma série de pesquisas realizada pela companhia sobre as linguagens utilizadas no teatro popular, passando por elementos da Comédia Dell´arte e o Teatro Mambembe, assim como a utilização do teatro de máscaras, resultando em uma montagem onde se explora o uso de elementos simples, como a utilização do bambu como base de cenografia, os degradês de cores fundamentais nos figurinos entre outros. Os próprios atores cantam, dançam e tocam diversos instrumentos como violão, escaleta e percussão.

Sucesso de crítica na região, a peça recebeu os prêmios de melhor cenário, melhor trilha sonora, melhor figurino, melhor ator para Fabiano Martins e melhor direção para Cassiano Camisão, nos festivais de que participou até o momento.

Em 2016, o espetáculo foi contemplado com o prêmio Cena Minas de Circulação de Espetáculos Teatrais e com o Fundo Estadual de Cultura para realizar Circulação por cidades mineiras.

Ficha Técnica
Elenco: Fabiano Martins, Sueli Sanseverino, Stéfany Dias, Cassiano Camisão, Polly Magoo, Filipe Ruffato, Flávia Costa e Roberta Silva.

Elenco de apoio: Celso Moreira
Direção: Cassiano Camisão
Texto: Ariano Suassuna
Adaptação: Mutum – Cia Teatral
Direção Musical: Fabiano Martins
Figurino: Sueli Sanseverino
Cenografia: Cassiano Camisão e Sueli Sanseverino
Iluminação: Roberta Silva
Maquiagem: Fabiano Martins
Projeto Gráfico: Léo Camisão
Contato: Cassiano Camisão / (32) 8852-5096

*Informações com a Assessoria de Imprensa da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

Fachin autoriza abertura de inquérito para investigar Temer

18/05/2017 14h44
Brasília
André Richter – Repórter da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu abrir inquérito sobre o presidente Michel Temer. A medida foi tomada a partir das delações premiadas dos empresários Joesley Batista e Wesley Batista, donos do grupo JBS, controlador do frigorífico Friboi.

A previsão é de que o sigilo das delações seja retirado ainda hoje. O conteúdo dos depoimentos envolvendo Temer foi antecipado ontem (17) pelo jornal O Globo. Segundo a reportagem, em encontro gravado em áudio pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. Cunha está preso em Curitiba.

A Presidência da República divulgou nota na noite de ontem na qual informa que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil