segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Esquerdistas não querem apenas o monopólio do crime: também exigem o da caricatura, do maldizer e da ironia

31/08/2015 às 7:25

A hipocrisia dos petistas e de seus colunistas amestrados é mesmo asquerosa. É irritante vê-los todos ofendidos por causa do Pixuleko, o boneco inflável em que Lula aparece vestido de presidiário. Parece que se está chutando a santa, numa atitude iconoclasta em sentido religioso mesmo. Não! A única iconoclastia foi cometida por quem meteu a faca no… ícone! Qual é a dos petistas?

Vejam esta foto de Juca Varella (FolhaPress)
Quem é esse? É uma tentativa de representar Fernando Henrique Cardozo em 1998. Quem patrocinou o protesto? O PT e a CUT. O que eles pediam? “Fora FHC”! Alguma suspeita ou acusação de que o presidente, então, tivesse cometido crime de responsabilidade? Nem a mais remota. FHC não tinha nem um mês à frente do novo mandato, e Tarso Genro, à época um figurão do PT, defendeu em artigo na Folha o seu afastamento.

Ninguém foi lá bater nos petistas. Ninguém os chamou de golpistas. Ninguém tentou confronto de rua. Consta, informa Folha, que os companheiros disseram ter gastado R$ 32 mil para fazer aquele troço em 1998. Eu, hein!? Já era um caso, acho, de superfaturamento até entre a companheirada. Não vale! FHC foi malhado depois.

Vejam esta outra imagem, de Joel Silva, da Folhapress.
Trata-se de um protesto de policiais civis, em 2013, que contou com o apoio do PT, por elevação de salários. Na foto abaixo, de novo, o governador é alvo, aí por causa da crise hídrica. Notem quem assina a faixa: MTST, um dos muitos esbirros do petismo. E isso tudo sempre foi chamado por aquilo que é: liberdade de expressão.
Outra foto.
Em 2005, PSOL, PSTU, PCB, PDT e até o Prona organizaram um protesto em Brasília. Vejam ali o Lula caracterizado como traidor e associado a Collor.

Ora, quando grupos que pedem o impeachment de Dilma resolvem fazer um boneco de Lula caracterizado como presidiário, aí os petistas se comportam como santinhas no lupanar? Tiram ares de ofendidos?

Então só as esquerdas têm licença para fazer graça, caricatura e ironia? Então só elas têm o privilégio de criar pechas, de maldizer, de escarnecer? Então a linguagem do protesto é domínio exclusivo de “companheiros” e “camaradas”?

Uma ova! As esquerdas perderam as ruas, e se revelou a sua condição essencial, que é o divórcio do povo. Desde quando esses caras representam a maioria? Enquanto foi possível dar um truque nos brasileiros, escondendo os pés de barro de uma economia condenada a ruir, viveu-se a ilusão de que as esquerdas haviam aprendido alguma coisa.

Mas elas não aprenderam nada. Muito menos a ser tolerantes com a divergência. Continuam querendo bater, espancar, esfolar e, se possível, como fizeram no passado e fazem ainda hoje no comando ditaduras e protoditaduras, matar.

Mas não farão por aqui! Perderam e vão ter de se conformar.

Por Reinaldo Azevedo

Câmara quer punir quem fala mal de político na internet

Apoiada por Eduardo Cunha, proposta pretende facilitar identificação e punição de autores de páginas ofensivas contra políticos. Objetivo é responsabilizar criminalmente provedores, portais e redes sociais que não retirarem o conteúdo imediatamente do ar.

POR WILSON LIMA | 29/08/2015 11:12 
Ag. Câmara

Procurador da Câmara tenta instituir lei que visa coibir crime de injúria contra deputados.

A Câmara prepara um projeto de lei para acelerar a identificação e a punição de pessoas que criam páginas ofensivas e difamatórias contra parlamentares na internet. O texto também vai responsabilizar criminalmente os provedores, portais e redes sociais que hospedam esses sites. A proposta, que tem o apoio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está em fase final de elaboração e deve ser apresentada em setembro pelo procurador parlamentar, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA).

O procurador adiantou ao Congresso em Foco que vai propor uma mudança no Marco Civil da Internet para facilitar a retirada das postagens ofensivas contra políticos em geral. Pela proposta, sites, provedores e portais serão corresponsáveis pelas publicações. Por exemplo: se um usuário criar um perfil falso (o chamado fake) no Facebook que ironize ou atinja a honra de um deputado, tanto o responsável pela página quanto o próprio Facebook serão acionados criminalmente e estarão sujeitos a processos penais e cíveis. Segundo Cajado, a proposta também pode beneficiar o usuário comum já que pode facilitar a identificação de pessoas que promovam o ódio e a injúria na internet.

O objetivo, explica Cajado, é obrigar os grandes provedores e empresas de internet a analisarem, de modo célere, as denúncias de ofensa contra parlamentares e demais usuários. Nesse caso, o conteúdo classificado como ofensivo terá de ser retirado do ar imediatamente, sob pena de abertura de processo por crime de injúria e difamação.

“Às vezes, a pessoa faz um ‘fake’ ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados”, exemplifica Cajado. “A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável”, afirma.

Avalizada por Cunha, a proposta pode ser votada em regime de urgência pela Câmara nos próximos meses. O projeto terá caráter institucional. Isso porque cabe à Procuradoria Parlamentar, conduzida por Cajado, defender a Câmara e seus integrantes no exercício do mandato ou de suas funções institucionais quando atingidos em sua honra ou imagem perante a sociedade.

Fake de político: R$ 6 mil

A Câmara também quer coibir a “indústria” de criação de páginas ofensivas contra deputados. Este mês a Polícia Federal desencadeou a Operação Face to Fake, que desarticulou uma quadrilha especializada na elaboração de sites e perfis ofensivos contra políticos de Mato Grosso do Sul. Nesta investigação, a PF identificou 60 perfis falsos e 35 comunidades no Facebook – todos criados para atacar políticos. Um dos investigados chegou a receber R$ 6 mil para elaborar fakes e montagens que feriam a honra de políticos locais.

Segundo a Procuradoria Parlamentar da Câmara, nos últimos quatro anos cresceu em 30% o número de ações judiciais e extrajudiciais movidas pela Casa contra veículos de imprensa e empresas como o Google e o Facebook. “Ninguém quer aqui cercear a liberdade de expressão, ninguém está contra o direito do usuário. Agora, o que não pode é a pessoa se esconder no anonimato para praticar crimes. Temos de estipular regras contra isso”, disse Cajado ao Congresso em Foco.

Coleta de dados

Nesta mesma linha, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) apresentou, no início de junho, um projeto de lei (PL 1879/15) que obriga os provedores de internet e sites a coletar dados pessoais de usuários que postarem comentários em matérias, fóruns ou mesmo atualizações de redes sociais institucionais.

Na justificativa da proposta, o parlamentar afirma que a medida visa coibir a incitação ao ódio e responsabilizar criminalmente pessoas que cometam crimes de injúria e difamação. “Esta vedação [do anonimato na internet] é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressão para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime”, explica o deputado. O projeto tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.

“No caso da internet, a responsabilização daqueles que, por ventura, pratiquem crimes é bastante complicada. Ainda que o Marco Civil [da internet] tenha avançado neste aspecto, ao estabelecer a obrigatoriedade de guarda de registros por provedores de acesso e de aplicações, o fato é que as informações tecnicamente coletáveis são, muitas vezes, insuficientes”, acrescenta Silvio Costa.

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/camara-quer-punir-quem-fala-mal-de-politico-na-internet/

Redução na bandeira vermelha nas contas de luz começa a valer em setembro

31/08/2015 11h56
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
No caso da bandeira vermelha, o acréscimo na conta de luz será R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos   Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a cor vermelha para a bandeira tarifária de setembro. Os valores extras a serem cobrados a partir de 1º de setembro foram publicados no Diário Oficial da União de hoje (31). No caso da bandeira vermelha, o acréscimo na conta de luz será R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos - valor abaixo dos R$ 5,50 cobrados anteriormente.

Os novos valores foram definidos no dia 28 de agosto pela Aneel. Eles representam uma redução de 18% no valor da bandeira – o que corresponde a uma queda de 2 pontos percentuais no custo final da conta de luz. A diminuição nos valores cobrados foi em decorrência da redução no custo de produção de energia, a partir do desligamento de 21 termelétricas.

O valor adicional indicado pelas bandeiras verde, amarela e vermelha é um mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro pela energia. A bandeira verde indica condições favoráveis de geração de energia, situação que não resulta em acréscimos na tarifa. A bandeira amarela indica condições de geração menos favoráveis. Nesse caso, a tarifa sofreria acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Força Nacional vai apoiar ações de segurança no sistema prisional de Sergipe

31/08/2015 11h05
Brasília
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
Os agentes vão atuar nas proximidades do Complexo Penitenciário Manuel Carvalho Neto  Arquivo/Agência Brasil

O Ministério da Justiça autorizou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública, em Sergipe, em apoio ao sistema penitenciário do estado. A autorização prevê a permanência dos militares pelo período de 30 dias, prazo que pode ser estendido. A medida está em portaria publicada na edição de hoje (31) do Diário Oficial da União.

O pedido para o reforço da Força Nacional de Segurança em Sergipe foi feito pelo governador do estado, Jackson Barreto. De acordo com a portaria, o trabalho ocorrerá em ações de policiamento ostensivo nas proximidades do Complexo Penitenciário Manuel Carvalho Neto.

A operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de segurança pública de Sergipe, nos termos do convênio de cooperação firmado entre as partes, registra a portaria.

O número de policiais a ser disponibilizado pelo Ministério da Justiça obedecerá ao planejamento definido pelos envolvidos na operação.

Edição: Talita Cavalcante

Agência Brasil

9º Festival Nacional de Teatro de JF abre sessão extra para espetáculo “Não-vão-além”

JUIZ DE FORA - 31/8/2015 - 11:43
Notícias de: FUNALFA

O Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora abriu sessão extra do espetáculo “Não-vão-além: Como enraizar o amor que voa”. A nova apresentação está marcada para 4 de setembro, às 19 horas, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM – Avenida Getúlio Vargas, 200, Centro). Os ingressos podem ser trocados por um livro de literatura em bom estado, a partir das 14 horas desta segunda-feira, 31.

O espetáculo é uma produção do grupo juiz-forano Pisa Ligeiro, e conta a história de um casal de artistas que viaja pelo mundo até um momento de desentendimento. Em meio à crise afetiva, eles constroem um lugar imaginário - Não-vão-além -, onde iniciam uma jornada de reflexão sobre o amor e a vida.

Promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), o Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora é a maior mostra de artes cênicas da região. A programação completa pode ser conferida no link .

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.

Portal PJF

Juiz de Fora - Seis linhas de ônibus sofrem alterações a partir desta terça-feira

JUIZ DE FORA - 31/8/2015 - 10:34
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

A partir desta terça-feira, 1º de setembro, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) altera horários de cinco linhas de ônibus e modifica o trajeto de outra. As mudanças foram definidas a partir de levantamentos e consultas ao sistema de GPS, utilizado no monitoramento e controle da frota de coletivos na cidade.

As linhas que terão o quadro de horários alterado nos dias úteis são: 542 (Lagoa), 710 (Novo Triunfo) e 754 (Benfica/Senai-via BR 040). Já a linha 508 (Avenida Deusdedit Salgado), além dos dias úteis, terá alterações aos sábados. A linha 302 (Floresta) sofrerá alterações todos os dias.

Outra linha que terá alterações a partir de 1° de setembro será a 604 (Bairro Industrial). Porém as modificações serão no trajeto Centro/Bairro, que será o seguinte: Avenida Brasil, Rua Edgar de Paiva Aguiar, Rua Francisco de Almeida, Rua José Manoel de Oliveira, Rua Hélio Tomas, Rua Martinho Gonçalves.

Confira todas as alterações no anexo.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.


Portal PJF

PM interceptou moto furtada antes da vítima registrar a queixa

Rua Francisco Falci - Grajaú - Juiz de Fora 

Neste domingo (30), por volta de 22:15 h, policiais militares registraram a ocorrência de furto de motocicleta.

Durante o patrulhamento os militares depararam com um indivíduo, sem capacete, conduzindo a motocicleta, Honda, cinza, HCC 65xx, JF/MG, que empreendeu fuga.

No mesmo bairro, na Rua Antônio Meurer, a motocicleta foi interceptada e o condutor abordado.

P.C.N,17, não soube informar a procedência do veículo e a equipe realizou rastreamento pelo bairro na tentativa de localizar algum material dispensado pelo abordado.

Surgiu um jovem,27, que informou aos policiais que sua motocicleta acabara de ser furtada e, neste momento, a reconheceu como a motocicleta que estava sendo conduzida pelo adolescente.

O menor infrator recebeu voz de apreensão por haver praticado, em tese, ato infracional análogo a crime. 

A motocicleta foi removida pelo auto socorro.

Na delegacia, os responsáveis pelo menor infrator acompanharam o desfecho da ocorrência.

PM apreendeu drogas e chaves de procedência duvidosa. Flagrante ratificado.

Rua Jorge Fayer - Santos Dumont - Juiz de Fora 

Neste domingo (30), por volta de 16:10 h, policiais militares registraram a ocorrência de tráfico de drogas.

Uma vítima,18, relatou que seu amásio, 22, havia lhe ameaçado de morte e tomado rumo ignorado.

De posse dos dados do autor foi iniciado o rastreamento.

Pedro foi abordado e portava vinte e quatro pedras de crack, sacolés e três chaves de ignição, de procedência duvidosa, que pertenceriam a motocicletas.

O abordado recebeu voz de prisão em flagrante delito e juntamente com o material apreendido foi conduzido à delegacia.

Na Delegacia de Polícia Civil o flagrante foi ratificado e o autuado seria encaminhado para o CERESP. 

Mensagem falsa no Facebook põe em risco computador de contribuintes

30/08/2015 19h46
Brasília
Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil

Uma mensagem falsa postada no Facebook induz os internautas a procurar informações no siteda Receita Federal, mas, na verdade, trata-se de mais uma das artimanhas de criminosos para instalar programas maliciosos no computador da vítima. O texto desperta a curiosidade, pois diz que o nome da pessoa “está aparecendo na lista de inscrições da malha fina”.


A tela apresentada no Facebook mistura um link verdadeiro da Receita Federal e um falso, que baixa um programa para o computador dos desavisados. Por segurança, o Fisco alerta que os programas, como o gerador do Imposto de Renda, por exemplo, devem ser obtidos diretamente na página da RFB na internet. No caso do programa que é disponibilizado na mensagem falsa, um olhar mais atento permite verificar que o servidor de aplicativos não é o da Receita Federal (como na linha tracejada em vermelho).

Link leva o usuário a baixar programa de site que não é da Receita Federal Tela capturada no Facebook

Embora tenha um perfil oficial no Facebook , a Receita tem deixado claro que não se trata de um canal de atendimento ao contribuinte e que pretende, com as publicações, “estabelecer laços menos formais no relacionamento com o contribuinte, por meio de campanhas, dicas e mensagens de interesse da administração".

Além das mensagens em redes sociais, criminosos procuram sempre se utilizar de formas fáceis de enganar os cidadãos usando o nome da Receita Federal e de outros órgãos. Durante o período de entrega da declaração, é comum, por exemplo, aparecerem mensagens eletrônicas (e-mails) com o falso propósito de divulgar facilidades na obtenção do Programa Gerador da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Assim como nas redes sociais,as mensagens nos e-mails usam indevidamente nomes e timbres oficiais e iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e falsas, na tentativa de obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras. Os links contidos em determinados pontos indicados na correspondência costumam ser a porta de entrada para vírus e malwares (softwares maliciosos ou programas mal-intencionados) no computador, tem informado a Receita.

A Receita Federal esclarece que não envia e-mails sem autorização do contribuinte nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.

Edição: Nádia Franco

Agência Brasil

domingo, 30 de agosto de 2015

Polícia Civil mineira é referência nacional em solução de crimes na internet

09h56min - 28 de Agosto de 2015 Atualizado em 13h56min

É impossível imaginar vida sem internet. Serviços, lazer e compras a um clique para milhões de pessoas. Facilidades que escondem perigos e viabilizam a prática de delitos. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) registrou nos primeiros sete meses deste ano 902 crimes e foram detidos crackers que agiam no Brasil.

O delegado titular da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos (DEICC), César Duarte Matoso, explica que há dois crimes cibernéticos tipificados no código penal: invasão de dispositivo informático (art. 154 A - invadir o computador) e interrupção de serviço telemático (art. 266 - tirar um site do ar). Os demais casos são crimes comuns cometidos com o auxílio da web.

A maioria deles (37%) é estelionato. Um destes casos foi esclarecido este ano. A funcionária de uma empresa da capital mineira alterou boletos bancários e fez pagamentos indevidos comprando imóveis em seu nome.

A suspeita agia com o apoio de um comparsa que trocava informações e ajudava nas transferências bancárias. Ao constatar boletos adulterados, a vítima fez a denúncia e a polícia, por meio de quebra de sigilos bancário e de e-mail, identificou o valor obtido no montante de aproximadamente R$ 800 mil.

No Alto Paranaíba, outro exemplo de criminalidade via web. Uma empresa de Araxá teve o sistema invadido. O suspeito copiou os dados e ameaçou funcionários e seus familiares. Na investigação, foi descoberta a atuação de um cracker que enviava mensagens com origem em outros países.

Neste caso, houve um crime cibernético (invasão de dispositivo informático) e ainda um crime comum (de extorsão), feito virtualmente. Na investigação, foi identificado o Internet Protocol (IP) do computador em que o suspeito enviava ameaças e divulgava os documentos da empresa. Assim foram adquiridas provas que indicaram o criminoso. O delegado diz ainda que as ameaças representam 6% do total registrados na DEICC.


Polícia Modelo

A presença de policiais formados em engenharia de software e análise de sistemas, além de técnicas de rastreamento de dados explicam os bons resultados das investigações de Minas. Tanto que esses conhecimentos foram incorporados à formação do policial civil no estado e ainda são difundidos em Brasília.

A PCMG oferece ainda treinamento especializado para outras polícias. Atualmente, há duas delegacias especializadas em crimes cibernéticos no estado. No Brasil, quase a metade dos estados (48%) não possuem esta delegacia.

“Estamos à frente porque há lugares sem delegacias especializadas e aqui já temos duas com qualidade na prestação de serviço. O desafio é ampliar a estrutura e capacitar os policiais civis, para a melhoria no atendimento” comenta Matoso.

Mídias sociais

Um dos fatores que facilita a criminalidade praticada na internet é o número de usuários. De acordo com o Ministério das Comunicações, as redes sociais são os aplicativos mais presentes na tela do smartphones dos brasileiros. Em primeiro lugar, o WhatsApp aparece com 83,2%; em segundo o Facebook com 72,3%; e em terceiro o Instagram, com 39,1%.

São muitos os locais onde não há controle de quem usa computadores conectados à rede mundial, como rodoviárias, universidades, restaurantes e hotéis que contribuem para a disseminação desses crimes. Por isso, a identificação do computador onde o crime foi cometido fica mais difícil.

A polícia alerta ainda que as mídias sociais são lugares em que o internauta pode manifestar sua opinião. No entanto, pode haver crimes de injúria, injúria racial, difamação, calúnia e até racismo. Detalhes de como o fato se deu é que definem se é crime ou não e como será a melhor maneira de identificar o autor.

O país ainda está caminhando no que se refere a uma legislação específica para crimes cibernéticos. Portanto, acionar a Justiça deve ser o último recurso a ser procurado, alerta a polícia. É muito melhor ter bom senso e adotar atitudes preventivas. 

Confira as dicas para ter segurança nos acessos à internet 


Onde há delegacias especializadas em crimes de informática no Brasil: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Confira no site: (http://www.safernet.org.br/site/prevencao/orientacao/delegacias)

Agência Minas