sábado, 25 de maio de 2013

Furtos/ Roubos( Assaltos) e facadas em 24/05/2013

25/05/2013 - Juiz de Fora

Rua 31 de Maio - Vitorino Braga
Foi furtada uma motocicleta da marca Honda, de cor prata e na....... 
Rua Dr José de Castro Azevedo - Parque Independência
Outra motocicleta, Honda,  prata foi subtraída.

Rua Irmã Emerenciana - Barão do Retiro
Padaria foi assaltada. Dois autores subtraíram R$400,00.

Avenida Presidente Juscelino Kubistchek
Posto de combustíveis foi assaltado. Prejuízo de R$400,00.

Rua Raimundo Cravo - Parque Independência
Um menor infrator,17, foi apreendido após desferir duas facadas em um seu desafeto,22, que teria lhe dado um tapa na cabeça.
A vítima ficou internada no Hospital João Penido.
O infrator foi acompanhado de representante legal e teve a voz de apreensão ratificada na delegacia, pelo cometimento de ato infracional.

Ratificada a prisão de homem que portava pistola, munições e maconha

25/05/2013  -Juiz de Fora 

Rua Roberto de Barros - Centro
Nessa sexta-feira(24), por volta das 19:55 h, policiais militares abordaram R.D.S,20, e localizaram no interior de uma mochila a pistola Inox, calibre 380, numeração raspada e no carregador 10 munições intactas.
No bolso da calça do abordado havia uma bucha de maconha.
Os materiais foram arrecadados, a ocorrência foi registrada e no 7º DP foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante.(APF). 

AOS LOBOS EM PELE DE OVELHA

Os covardes se valem de todos os artifícios para evitar o confronto: Batem pelas costas, mandam recados, falam pelos cantos e, para dissimular, sorriem em sua frente. São especialistas em meias palavras e discursos vazios... Prefiro ter um adversário leal a ter um amigo traíra .
Francisco Brito

QUEM É SABE !!!
FICA A DICA

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Quatro pessoas foram baleadas dentro de capela durante velório; uma morreu

24 de Maio de 2013 - 19:03 - Juiz de Fora 

Quatro pessoas foram baleadas durante um velório dentro da capela da matriz de São Benedito, no bairro homônimo, na Zona Leste. O crime ocorreu por volta das 18:45 h desta sexta-feira (24). Pelo menos uma pessoa morreu. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das outras vítimas. Duas delas foram atingidas no abdômen, uma no peito e uma teria levado um tiro de raspão. Elas foram encaminhadas ao HPS. Os suspeitos são dois homens que desceram de uma motocicleta e abriram fogo contra as pessoas que estavam na capela, na Avenida Agilberto Costa. O alvo seria um jovem, que teria sido atingido. Até o momento, uma pessoa foi presa em sua própria casa, e um carro foi apreendido. A PM está em busca de outros suspeitos.

O crime ocorreu durante o velório de um homem de 39 anos, vítima de homicídio no Bairro Vila Alpina, Zona Leste, na madrugada desta sexta. Cosme Damião Moreira Pereira foi localizado no chão pela Polícia Militar, na Rua Doutor Eurico Viana, já sem vida, apresentando um tiro no lado esquerdo do peito e outro no cotovelo do braço esquerdo. O crime foi registrado por volta das 04:30h. Segundo o boletim de ocorrência, os policiais se deslocaram para o local após receberem uma denúncia pelo 190 de disparos de arma de fogo no bairro.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/quatro-pessoas-s-o-baleadas-dentro-de-capela-durante-velorio-um-morre

MG - Estado muda regra para pagar prêmio de produtividade

24/05/13 

Com os índices de criminalidade em alta, o Estado resolveu fazer mudanças no pagamento do prêmio de produtividade a policiais civis e militares. A partir deste ano, os agentes só vão receber o bônus se houver redução da violência. Para isso, eles terão que atingir 100% das metas relativas aos indicadores finais, como homicídios e roubos. O benefício é pago desde 2008, mas nos últimos dois anos, os crimes violentos cresceram em Minas, e, mesmo assim, o incentivo financeiro não foi cortado, o que teria causado a acomodação dos policiais.

Em 2011, por exemplo, a criminalidade subiu 30%, mas policiais civis e militares ainda receberam R$ 129 milhões de bônus . Até o ano passado, eles tinham que atingir 60% das metas estabelecidas para ações genéricas, como a apreensão de armas. A partir de agora, eles devem alcançar 80% delas. Além disso, terão que garantir o teto da meta dos índices finais.

Para o sociólogo Luis Flávio Sapori, secretário adjunto de Defesa Social quando o benefício foi implantado, o foco foi perdido. “O bônus funcionou bem primeiro, estimulando os policiais. Depois, a violência voltou a crescer, mas eles continuaram recebendo por controlar outros indicadores como inquéritos instaurados. A redução dos crimes foi deixada para segundo plano”.

A subsecretaria de Gestão da Estratégia da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Adriane Ricieri, explica que são considerados vários indicadores para o pagamento, como confiança do cidadão, qualidade dos serviços prestados, além dos chamados finalísticos (homicídios, sequestros). “Mudamos as regras. Isso para atribuir mais desafios e conseguir resultados positivos. Se não reduzir os índices de crimes, não receberá o prêmio”.

O secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, informou, por meio de sua assessoria, que o bônus estimula o profissional, mas que “para a redução dos índices de criminalidade, há outros fatores externos que interferem e que fogem ao nosso controle”.

Requisitos
Para o pagamento, é feito um acordo de resultados no qual as secretarias pactuam metas para o Estado e as separam por regiões e números de habitantes. O valor é calculado a partir da nota obtida nas metas e no último salário do servidor. Por exemplo, o policial que ganha R$1.000 e atingiu 70% das metas do ano, vai receber R$ 700 de bônus no ano seguinte.

“O que interessa à população é a queda de homicídios e de roubos. A premiação para essa redução motiva as polícias a estudarem onde há mais dessas ocorrências e atuar na prevenção”, disse o sociólogo Fernando Pimentel.
Joana Suarez
Fonte Jornal O Tempo

Muçulmana vira guitarrista de banda de heavy metal em São Paulo

24/05/2013 
Giovana Sanchez
Do G1, em São Paulo
Gisele Marie em sua casa, ensaiando em sua guitarra customizada (Foto: Giovana Sanchez/G1)

"Isso é muito confortável, nunca mais na vida vou usar calça!", diz Gisele Marie Rocha ao mostrar com os braços abertos a largura de seu niqab, "vestido" muçulmano que deixa apenas os olhos aparecendo. "Eu coloco a bolsa aqui dentro e o ladrão nem vê", brinca a paulistana de 42 anos, enquanto ajeita as partes do véu. Gisele diz que se encontrou no Islã, religião para a qual se converteu em 2009. Mas, muito antes disso, outra paixão a arrebatou: o heavy metal. 

"Minha família inteira toca, nasci cercada de instrumentos. Comecei a estudar música no conservatório, com o piano clássico, e toco também bateria. O heavy metal surgiu quando meus irmãos e primos começaram a ouvir", conta Gisele.

No ano passado, ela foi convidada por amigos para ser guitarrista de uma banda de rock pesado - uma nova composição da antiga Spectrus, formada por seus irmãos na década de 1980 e que terminou em 2001. "Quando me convidaram eu disse: 'tudo bem, mas minha condição para qualquer coisa na vida é ser muçulmana. E uma munaqaba [mulher que veste o niqab]. Vou tocar assim'. E eles gostaram da ideia. [...] A banda é um caldo de religiões: tem umbandista, espírita, católico e muçulmana."

Agora Gisele levou a atividade para o lado profissional - antes ela chegou a trabalhar como musicista, em estúdio, e com promoção de eventos e marketing, mas ainda não era muçulmana. Após a conversão, ela foi estagiária de psicologia. "Foi sempre super tranquilo, nunca tive muito problemas com isto, mas depois, quando eu entrei para a banda, estava procurando emprego e não encontrei. Preconceito religioso no mercado de trabalho é algo que toda mulher muçulmana enfrenta no Brasil, mesmo as que usam apenas o véu de cabeça, o hijab."

Atualmente ela ensaia seis horas por dia para a gravação do CD, com previsão de lançamento para setembro. "Tem irmãs [muçulmanas] que vão aos ensaios, inclusive um sheik egípcio me pediu para avisar quando tiver show", conta ela sobre a reação da comunidade muçulmana à sua nova profissão.
Nova formação da Spectrus (da esquerda): Danilo Paulus (vocal), Yago Magalhães (bateria), Gisele Marie (guitarra) e Edu Melo (baixo) (Foto: Divulgação)

"Em todo ajuntamento humano sempre existem os extremistas, pessoas fanáticas. No Islã há os wahabistas e salafistas e eles me detestam. [...] Para eles, até sorrir é pecado. Não há um consenso sobre a música dentro do Islã, e quando não há consenso, você segue o que tem a ver com você. Existem aqueles que dizem que música é pecado e existem aqueles que dizem que pecado é dizer que música é pecado. Eu sigo a orientação de que música é uma coisa natural, faz parte da minha vida e não é pecado."

Da bruxaria para o Islã
"A primeira vez que minha mãe me olhou vestida assim ela disse: 'você está muito bonita!'". Gisele conta que a família, de advogados descendentes de alemães católicos, apoiou sua conversão. "Na verdade minha mãe não gostava da minha religião anterior. Eu era uma bruxa."

Gisele foi da religião Wicca por seis anos. "Na verdade, o que me move [na busca religiosa] é a paixão pela vida e a necessidade de ser eu mesma". Após perder o pai, de quem era muito próxima, em 2009, ela encontrou um site que ensinava árabe. "Em dois meses eu comecei a ler em árabe. Aí achei um site que disponibilizava o Alcorão na íntegra. Comecei a ler e o resultado está aqui. Mudou a minha vida, nunca tinha lido nada tão simples e profundo."

Dois meses depois de se converter, ela começou a usar o niqab. "Foi uma decisão muito consciente, muito pensada. Comecei porque estava ajudando uma amiga que tinha acabado de voltar do Egito e queria usar o niqab, mas estava tímida. Como eu estudei psicologia, me propus a ajudá-la a vencer o medo. Começamos a fazer pequenos passeios pelas redondezas [ela mora no bairro de Santana] e eu comecei a me sentir muito bem."
Gisele Marie com sua identidade islâmica,expedida por uma mesquita em São Paulo (Foto: Giovana Sanchez/G1)

Gisele explica que, para ela, o niqab representa uma lembrança constante de Alá (Deus muçulmano). "É uma marca muito específica de que eu sou uma mulher religiosa. E me fez ser um pouco mais reflexiva, exigiu de mim uma maior compreensão ao meu redor. É um exercício de diálogo com o mundo."

A primeira coisa que fez quando decidiu usar o niqab foi contar para as quatro filhas que tem. "Elas sempre são as primeiras a saber da minha vida". Gisele é solteira pela lei brasileira, mas foi casada, pela lei islâmica, com um libanês que tinha, além dela, outra mulher.

Gisele conta que aprendeu a se expressar apenas com os seus grandes olhos verdes. Ela diz que já sofreu preconceito (uma vez um homem puxou seu véu e ela chamou a polícia), mas que há uma curiosidade muito grande e positiva em relação à religião. "Não consigo ficar na rua sem falar com alguém. É muito raro eu sair de casa e nenhuma pessoa me parar para falar ou tirar foto. Eu passei da linha do preconceito e virei atração turística."

Segundo ela, a primeira vez que a banda foi ensaiar num estúdio, pessoas começaram a entrar na sala e tirar fotos. "Fiquei muito assustada com aquilo". Mas Gisele diz que tocar de niqab é normal. "Estou tão acostumada a usar que acho que hoje faço até alpinismo usando o niqab e não vou nem reparar. A grande diferença está no olhar da outra pessoa."

Polka: uma guitarra especial
Gisele tem ao todo quatro guitarras, compradas ao longo da vida. Mas uma delas é preferida. Preta de bolinhas rosa, a flying V chamada Polka foi confeccionada exclusivamente para ela. "Foi inspirada na guitarra do meu guitarrista preferido, Randy Rhoads [que já tocou com Ozzy Osbourne e Quiet Riot]. Ele tinha uma preta com bolinhas brancas".

Polka tem o corpo e o braço feitos em mogno, a escala de jacarandá e marcações da escala em "gravatinhas borboleta fofas de madrepérola". É com ela que Gisele vai subir ao palco para tocar com a Spectrus. "Não vejo a hora de ver as pessoas enlouquecerem com a nossa música."

Austeridade refinada. Obra de Antônio Carlos Duarte mapeia a beleza do estilo art déco na arquitetura da cidade

24 de Maio de 2013 - Juiz de Fora 
Por RENATA DELAGE

As linhas retas já exibiam os reflexos da modernidade, que despontava em todos os setores da sociedade na primeira metade do século XX. Capturar as imagens que representam o estilo art déco em Juiz de Fora, evidente em edifícios e monumentos, sobretudo aqueles construídos entre as décadas de 1930 e 50, foi mais fácil para o arquiteto Antônio Carlos Duarte do que se poderia imaginar. "São muitos os exemplos e detalhes desse estilo tão rico, que passam despercebidos aos nossos olhos no dia a dia", ressalta.

Durante uma caminhada com roteiro informal pelo Centro e alguns bairros, ao lado da amiga escritora e memorialista Rachel Jardim, surgiu a ideia - quase uma intimação - de que o arquiteto retratasse o estilo, tão representativo na cidade. As mais de 1.200 fotografias e muitas pesquisas sobre a manifestação culminaram no livro "Arquitetura art déco - Juiz de Fora", lançado, com apoio da Lei Murilo Mendes, neste sábado, às 11h, no saguão do Cine-Theatro Central. Embora o teatro não seja um dos exemplos do estilo da cidade - é construído com padrões do ecletismo -, o local do lançamento foi escolhido pelo contexto da Praça João Pessoa, coração da cidade, onde o art déco se manifesta fortemente, com os edifícios Grippi e São Sebastião, ambos em frente ao teatro.

"Como um bom mineiro, garimpei essas joias da cidade", destaca Duarte, ex-diretor do extinto Instituto de Pesquisa e Planejamento da Prefeitura de Juiz de Fora (1989/90) e ex-diretor do Museu Mariano Procópio. Em 128 páginas, o livro apresenta uma série de imagens de edificações, além de monumentos e túmulos nos cemitérios da Glória e Municipal e detalhes decorativos em geral, como vitrais e relevos em argamassa. A publicação traz ainda um mapa ampliado do Centro, com a localização dos principais prédios ressaltados na pesquisa. "O texto, com um pouco da história e características do art déco, é bastante acessível, para atingir quaisquer setores da comunidade. É preciso perceber a cidade, lançar sobre ela um olhar especial, para que possamos valorizar e amar nosso patrimônio", completa.

Deixando de lado o excesso de decoração e o apreço pelo antigo, o art déco buscava, segundo o autor, o futuro, a novidade. Na cidade, "em suas formas e linhas básicas, os edifícios seguiram, em sua maioria, a corrente estilística conhecida como zigue-zague (volumetria escalonada), mas se produziu também dentro do padrão neoclássico moderno, aerodinâmico e, mais raramente, da vertente nacional dominada marajoara".

Brilho e discrição
Para Rachel Jardim, autora do prefácio da obra, o art déco pode ser tido como um "estilo envergonhado". Apareceu no Brasil "sem fanfarras, vagamente chamado de moderno, classificação logo erradicada pelo termo 'modernista', consagrado na Semana de Arte Moderna". "Em Juiz de Fora, o gênero não provocou, até os anos 1980, nenhuma atenção. Não é referido nas obras memorialísticas de Pedro Nava, nem de Murilo Mendes", escreve Rachel.

A manifestação, que surgiu em Paris, na década de 1920, só começou a ser reconhecida, segundo Duarte, nos anos 1960, quando pesquisadores e críticos se despertaram para o estilo. "Embora exista uma biografia muito restrita sobre art déco, hoje já há congressos pelo mundo, já se estuda sua relevância na universidade", diz o autor. Para servir de referência a pesquisas sobre o estilo, a obra conta com tradução do texto para o inglês.

A aura discreta, contudo, nunca deixou de ser brilhante, literalmente. As fachadas principais dos edifícios recebiam revestimento em pó-de-pedra, aplicado em tons escuros, o que causava um efeito cintilante, reflexo da mica sob a incidência da luz. "Uma vez colocado, o pó-de-pedra permanecia para sempre. É prático, no sentido da conservação, sem deixar de ser belo, por seu brilho, facilmente associado ao cinema, às propagandas, à brilhantina", acrescenta Duarte. Com o tempo e as mudanças estéticas, o colorido das tintas foi sendo aplicado às fachadas, substituindo a proposta inicial.

Segundo o autor, a Capela do Colégio Santa Catarina, na Avenida dos Andradas, é um dos exemplos mais bem conservados e ricos da cidade no estilo art decó. "À rigidez e à austeridade externas, se contrapõem o refinamento e a suavidade do espaço interno", avalia. Outros tantos exemplos, como o Cenáculo São João Evangelista, a Igreja de São Mateus, a Galeria Pio X, o Hotel São Luiz e o Edifício Magalhães, são abordados, em seus detalhes, na obra.
Fonte Jornal Tribuna de Minas