segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Lula autoriza emprego das Forças Armadas nas eleições 2024

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado em 09/09/2024 - 12:52 Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições de 2024. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (9).

As localidades e o período de emprego das Forças Armadas serão definidos conforme os termos de requisição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A participação das Forças Armadas no processo eleitoral está prevista na Constituição Federal e no Código Eleitoral.

O decreto foi assinado em conjunto pelo presidente Lula, pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Marcos Antonio Amaro dos Santos.

Eleições municipais

Nas eleições municipais, são eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Somente no Distrito Federal não há eleições municipais.

O primeiro turno das eleições municipais de 2024 está marcado para 6 de outubro. O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro, na eleição para prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores, quando nenhum dos candidatos ao posto obtiver mais da metade dos votos válidos (excluídos os votos em branco e os votos nulos) para ser eleito.

De acordo com o TSE, mais de 55,91 mil eleitoras e eleitores, distribuídos em 5.569 municípios. Em relação a 2020, houve um aumento de 5% no número de votantes, tornando a eleição deste ano a maior municipal de todos os tempos no país.

Quanto aos concorrentes, o tribunal contabiliza 461.012 pedidos de registro de candidatas e candidatos em outubro, sendo 15.465 candidatos ao cargo de prefeito; 15.682 ao de vice-prefeito; e 429.865 ao de vereador.

Edição: Aécio Amado

https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-09/lula-autoriza-emprego-das-forcas-armadas-nas-eleicoes-de-2024

Com a 2ª maior delegação do país e super paratletas, Minas ajuda o Brasil a ocupar a 5ª colocação nas Paralimpíadas de Paris 2024

Seg 9 setembro 2024 12:50 atualizado em Seg 09 setembro 2024 12:58

Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) / Divulgação

Os atletas brasileiros encheram de orgulho todo o país nas Paralimpíadas de Paris 2024. O Brasil ficou na quinta posição no ranking dos países, subindo ao pódio 89 vezes para receber merecidas medalhas, celebrando a melhor classificação na história da disputa. A delegação mineira, a segunda maior do Brasil, contou com 23 atletas, dos quais 16 receberam apoio direto do Governo de Minas, por meio do programa Bolsa-Atleta.

As ações de apoio ao paradesporto desenvolvidas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e da Subsecretaria de Esportes, integram programas e iniciativas de incentivo, a exemplo também do Bolsa-Técnico, JimiP, Jemg Paradesporto.

Secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Alê Portela ressalta a importância de incentivar o setor. "São vidas transformadas pelo esporte, e o Governo de Minas tem um papel fundamental ao oferecer incentivos que ajudam a impulsionar carreiras e revelar talentos do paradesporto para o mundo. Políticas de benefícios e bolsas, incentivos fiscais, competições e a criação de espaços que promovam, estimulam e valorizam os praticantes de modalidades paralímpicas são prioridades na Sedese", reforça.

Políticas de apoio ao paradesporto

Além do Bolsa-Atleta e Bolsa-Técnico, que apoiam diretamente atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas de alto rendimento no estado, o Governo de Minas incentiva o esporte inclusivo por meio de outros programas.

Também gerido pela Subsecretaria de Esportes, o Programa Núcleo de Fomento ao Paradesporto tem como objetivo ampliar a participação de pessoas com deficiência nas políticas públicas esportivas, contribuindo para o surgimento de talentos paradesportivos e promovendo a inclusão e autonomia desse público.

Jogos inclusivos

O JimiP – Jogos do Interior de Minas Paradesporto – é destinado a paratletas de toda a sociedade civil, não se limitando à faixa etária escolar.
O evento ocorre anualmente e, este ano, após duas edições realizadas na Universidade Federal de Juiz de Fora, será em Uberlândia – berço do paradesporto em Minas Gerais. A competição contará com a participação de 32 municípios e 612 atletas inscritos em quatro modalidades: Atletismo, Basquete em Cadeira de Rodas 3x3, Bocha e Natação.

O Jemg Paradesporto é uma ferramenta pedagógica que valoriza a prática esportiva escolar democrática. A ação contribui para a diminuição da evasão escolar, além de possibilitar a identificação de novos talentos esportivos e selecionar os representantes do estado para as Paralimpíadas Escolares Nacionais.

https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/com-a-2-maior-delegacao-do-pais-e-super-paratletas-minas-ajuda-o-brasil-a-ocupar-a-5-colocacao-nas-paralimpiadas-de-paris-2024

Motociclista que levava a esposa no trabalho morre em acidente em Juiz de Fora

Por Gabriel Landim, TV Integração — Juiz de Fora

09/09/2024 11h52 

Acidente foi registrado perto do Ginásio Municipal de Juiz de Fora — Foto: Gabriel Landim/TV Integração

Um motociclista de 40 anos morreu na manhã desta segunda-feira (9) em um acidente entre dois carros e uma moto no Bairro Aeroporto, em Juiz de Fora. A vítima levava a esposa para o trabalho no momento da batida.

A reportagem da TV Integração esteve no local e apurou que um dos automóveis envolvidos no acidente seguia pela Rua José Apolônio dos Reis, quando parou para virar a esquerda em outra rua.

O motoqueiro que passava pelo mesmo sentido também freou, mas o veículo de trás não viu a tempo e atingiu a moto, que ficou prensada contra o carro da frente.

O motociclista foi socorrido pela equipe do Samu com traumas graves, teve uma parada cardiorrespiratória e morreu no HPS. A mulher dele apresentou ferimentos nas pernas e também foi levada para a unidade de saúde.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/09/09/motociclista-que-levava-a-esposa-no-trabalho-morre-em-acidente-em-juiz-de-fora.ghtml

Tempo seco e altas temperaturas continuam nesta semana em Juiz de Fora e região; veja previsão

Por Nathália Fontes*, g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
09/9/2024 09h08
Tempo aberto em Juiz de Fora, foto de arquivo — Foto: Marcus Pena/TV Integração

🌡As temperaturas continuam elevadas na Zona da Mata e no Campo das Vertentes, com máximas em torno de 30 °C. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo permanece seco nas regiões.

☀ Conforme o Inmet, a tendência é de mínimas de 14 °C na Zona da Mata e 13 °C no Campo das Vertentes entre segunda (9) e sexta-feira (13). As máximas ficam perto dos 30 °C.

🔥 Em Juiz de Fora, a mínima gira em torno de 14 °C e a máxima pode chegar até 32 °C nesta semana, de acordo com o Inmet.

🌍 O céu fica claro a parcialmente nublado na Zona da Mata, enquanto no Campo das Vertentes a névoa seca mantém-se.

💧 Não há previsão de chuva na Zona da Mata e Campo das Vertentes.

Temperaturas mínimas e máximas durante a semana

Cidade                 Mínima   Máxima
Juiz de Fora          16 ºC      31 °C
Barbacena            13 °C      31 °C
Muriaé                 16 °C      33 °C
Viçosa                 14 °C       30 °C
São João del Rei   14 °C       31 °C
Ubá                     17 °C       33 °C
Fonte: Climatempo

*estagiária sob supervisão de Carol Delgado.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/09/09/tempo-seco-e-altas-temperaturas-continuam-nesta-semana-em-juiz-de-fora-e-regiao-veja-previsao.ghtml

Racismo na FGV: após 6 anos, caso 'achei escravo no fumódromo' termina com três condenações e indenização de R$ 120,9 mil

Por Léo Arcoverde, GloboNews — São Paulo
09/09/2024 04h00 
Foto compartilhada por aluno da FGV; ele foi acusado de racismo e suspenso da faculdade. — Foto: Reprodução/Redes sociais

As Justiças criminal e cível condenaram, de forma definitiva, o ex-estudante da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Gustavo Metropolo pelo crime de racismo após ter chamado um aluno negro de "escravo" em um grupo de WhatsApp. O caso foi revelado pelo g1 em março de 2018.

Na Justiça criminal, o caso transitou em julgado quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, em junho, um recurso interposto pela defesa de Metropolo, segundo o Ceert.

Tanto a vítima — o administrador público João Gilberto Lima — quanto o acusado não estudam mais na FGV.

De acordo com documentos reunidos pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), que fez a defesa processual de João, além das condenações criminal e cível, Gustavo Metropolo foi condenado, na esfera administrativa, a indenizar o estado.

Nesse caso, o processo tramita na Secretaria da Justiça e Cidadania, do governo do estado, e resta um recurso do acusado a ser analisado.

Na conclusão do âmbito criminal, a pena estabelecida foi de dois anos de reclusão e dez dias-multa.

Na prática, porém, o réu não será preso dada a possibilidade, autorizada pela Justiça, de substituição da prisão por prestação de serviço à comunidade.

As duas condenações restantes, tanto a cível quanto a administrativa, correspondem a multas a serem pagas por Metropolo.

Em 2018, o réu negou a autoria do crime, segundo os advogados da vítima, e disse que teve o celular roubado na época. A GloboNews tentou contato com os advogados de Metropolo, mas não obteve retorno.

De acordo com o Ceert, "ao somarmos os valores de indenização e sanção pecuniária, chegamos ao total de condenação a pagamentos pelo ex-estudante da FGV, Gustavo Metropolo, de soma de R$ 120.977,34 (cento e vinte mil, novecentos e setenta e sete reais e trinta e quatro centavos)".

O advogado diretor-executivo do Ceert, Daniel Bento Teixeira, disse que as condenações "têm um caráter pedagógico em função de acontecer em estabelecimento de ensino".

"A gente tem dificuldade de verificar condenações tanto na esfera quanto cível, e em processo administrativo. São três vias de condenações que a gente conseguiu obter. Isso certamente estimula outras pessoas, e advogados e advogadas em geral, visando essas condenações."

João Gilberto Lima, que concluiu o curso de Administração Pública na FGV e hoje trabalha como assessor de informação em políticas públicas, comemorou o desfecho judicial do caso e acredita que isto encorajará vítimas de racismo a denunciarem os seus casos.

"Acho que muito do que fez eu continuar com esse caso em frente é falar sobre a importância de se fazer denúncia, sobre a importância de se denunciar. Tenho consciência de que, geralmente, há uma descrença muito grande com relação a esses casos, principalmente com relação à condenação dele, de fato. A gente tem consciência da impunidade que acontece nesse país, e as pessoas que cometem racismo também têm consciência dessa impunidade", disse João Gilberto.

"A gente vê muitas pessoas falando 'Ah, sou branco e tudo, e não vai acontecer nada comigo'. Meu ponto é que a gente não pode deixar essas pessoas confortáveis nunca. Fico feliz que o meu caso pôde ser um símbolo de condenação e espero que continue ajudando outros casos à frente", completou.

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/09/09/racismo-na-fgv-apos-6-anos-caso-achei-escravo-no-fumodromo-termina-com-tres-condenacoes-e-indenizacao-de-r-1209-mil.ghtml

Motorista que invadiu torneio leiteiro e atropelou mais de 10 pessoas em Juiz de Fora vai participar de audiência no fim do mês; caso completa um ano

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
09/09/2024 07h15 

Completa um ano nesta segunda-feira (9) o atropelamento que matou três pessoas e deixou outras nove feridas durante o Torneio Leiteiro das Campeãs, evento que era realizado no estacionamento do Estádio Municipal, em Juiz de Fora.

O carro era conduzido por Geovani Schaeffer, que, segundo informações da Polícia Militar, teria se envolvido em uma briga com desconhecidos durante a festa, saído do local, buscado o carro e entrado em alta velocidade pelo estacionamento, jogando o veículo contra o grupo.

O rapaz segue à disposição da Justiça no Presídio de Eugenópolis, depois de passar também pelo Centro de Apoio Médico e Pericial, em Ribeirão das Neves, e pelo Presídio de Matias Barbosa.

Conforme informações processuais, ele participará de uma audiência de instrução no dia 30 de setembro. O g1 fez contato com a defesa do réu, mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria.
Carro que atropelou mais de 10 pessoas no Torneio Leiteiro em Juiz de Fora — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Motorista foi espancado
Depois de quebrar o gradil, avançar o veículo em área proibida e atropelar as vítimas, o motorista foi espancado por populares. Ele foi levado em estado grave para o HPS, onde precisou ser entubado e permaneceu hospitalizado por aproximadamente 50 dias. No dia 27 de outubro, teve alta e deu entrada no Presídio de Eugenópolis.

Com a conclusão do inquérito policial, Geovani virou réu, respondendo por homicídio triplamente qualificado - três consumados e oito na forma tentada. As qualificadoras são motivo torpe, recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima e vítima menor de 14 anos.

Conforme informações da Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios da Polícia Civil, responsável pelo caso, também foi descartando defeitos ou falhas mecânicas no veículo.

“Algumas testemunhas de defesa alegaram que poderia haver defeito mecânico no acelerador e no freio do veículo. Porém, a perícia técnica descartou essa hipótese, alegando que o veículo está em perfeitas condições”, informou o delegado o Daniel Buchmüller.

Em junho deste ano, a defesa do motorista entrou com pedido de avaliação de insanidade mental, mas o resultado foi negativo, ou seja, nenhum problema de saúde mental foi detectado. Com isso, ele não foi declarado inimputável — aqueles incapazes de discernir os atos — pela Justiça. Além disso, o pedido de habeas corpus solicitado pela foi negado, o que o manteve preso.

Vítimas
Das vítimas fatais, Dionizia Marinho Lopes, de 56 anos, morreu na hora. Helena Peters de Macedo, de 3 anos, teve óbito confirmado dois dias depois do acidente, na Santa Casa de Misericórdia. Já Elear Maria Faião, de 58 anos, ficou internada por mais de 25 dias, mas também não resistiu.

Outras nove pessoas também ficaram feridas e precisaram passar por atendimento médico e internação. À época, a reportagem acompanhou a situação de Carlos Damião Clemente, que ficou dias internado no HPS até ser transferido para o Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), onde teve alta no dia 28 de setembro, 19 dias após a tragédia.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/09/09/motorista-que-invadiu-torneio-leiteiro-e-atropelou-mais-de-10-pessoas-em-juiz-de-fora-vai-participar-de-audiencia-no-fim-do-mes-caso-completa-um-ano.ghtml

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Nota do Blog

O motorista causador da tragédia responderá na justiça pelo seu ato.
Como um erro não justifica outro, os espancadores do motorista também deveriam ser localizados e responsabilizados pelos seus atos.

Motociclista cai do Viaduto Roza Cabinda e morre em Juiz de Fora

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
09/09/2024 08h09 

Motociclista caiu do Viaduto Roza Cabinda, em Juiz de Fora, e morreu — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Um motociclista de 30 anos morreu após cair do Viaduto Roza Cabinda, no Centro de Juiz de Fora, na tarde de domingo (8).

Segundo o Corpo de Bombeiros, ele perdeu o controle da moto, bateu contra o muro de contenção e despencou de uma altura aproximada de 7 a 8 metros.

A vítima, encontrada no chão com o capacete e short, chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital.

Ainda conforme os bombeiros, no local não foi encontrada a motocicleta, apenas a peça de carenagem. A equipe do Samu e a Polícia Militar também atenderam a ocorrência.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/09/09/motociclista-cai-do-viaduto-rosa-cabinda-e-morre-em-juiz-de-fora.ghtml

Google aposta em assinaturas para impulsionar crescimento e competir com Apple

Google aposta na diversificação de receitas para continuar lucrando e competir com a Apple. (Google/Divulgação)
Redator na Exame

Publicado em 6 de setembro de 2024 às 10h58.

O Google está adotando uma estratégia de diversificação de receitas com foco em assinaturas, buscando um crescimento mais estável e previsível, além de reduzir sua dependência do volátil mercado de publicidade. A empresa anunciou recentemente o relançamento do chatbot Gemini AI, agora com a capacidade de gerar imagens e personalizar assistentes virtuais. Para acessar esses novos recursos, porém, os usuários precisarão pagar uma assinatura mensal de US$ 19,99 (cerca de R$ 111,26), marcando um passo importante na mudança de foco da empresa para modelos de negócios baseados em assinaturas. As informações são da Business Insider.

Embora o principal negócio do Google ainda seja a publicidade em seu mecanismo de busca, as assinaturas vêm ganhando importância como uma parte estratégica do crescimento da empresa. Em janeiro, Sundar Pichai, CEO da Alphabet, anunciou que as assinaturas já geram US$ 15 bilhões anuais (cerca de R$ 83,55 bilhões), cinco vezes mais do que em 2019. Grande parte dessa receita vem das assinaturas do YouTube, como YouTube Music, YouTube TV e YouTube Premium, além dos serviços de armazenamento em nuvem do Google One.

O crescimento das assinaturas é significativo porque sinaliza a intenção do Google de buscar novas fontes de receita que não estejam tão expostas às oscilações do mercado de publicidade digital. A publicidade, embora ainda seja a maior geradora de receitas, é um mercado volátil, que pode ser afetado por mudanças nas regulamentações, como as recentes investigações antitruste e leis de privacidade que impactam empresas de tecnologia.

Além disso, a concorrência com empresas como a Apple, que já estabeleceu uma forte base de assinantes para seus serviços, como Apple TV+, Apple Music e iCloud, é outro fator motivador para o Google expandir suas ofertas de assinaturas. A Apple alcançou mais de 1 bilhão de assinantes em seus serviços pagos, e em 2023, 22% das vendas líquidas da empresa vieram desse segmento. A Google vê nesse modelo uma oportunidade de crescimento semelhante.

Aposta em inteligência artificial
O Google também está aproveitando o crescente interesse por inteligência artificial para fortalecer seu portfólio de assinaturas. O lançamento do Gemini Advanced, parte do Google One, oferece funcionalidades avançadas de IA, como a geração de imagens, que atrai usuários que buscam ferramentas tecnológicas mais sofisticadas. O Google One, que já é popular por oferecer armazenamento em nuvem adicional para fotos, documentos e e-mails, agora também inclui o acesso ao Gemini, posicionando-se como uma oferta mais atraente e robusta.

O foco da empresa em inteligência artificial como parte de suas ofertas pagas não é um movimento isolado. O mercado de IA está em plena expansão, e o Google, ao integrar esses serviços em suas assinaturas, pretende não só aumentar sua base de usuários, mas também educar o público sobre o valor dessas novas tecnologias. Esse movimento visa garantir que a empresa continue competitiva em um cenário tecnológico em rápida evolução, onde a IA é vista como a próxima grande revolução.

Diversificação de receitas
A estratégia da Google de expandir sua base de assinantes reflete a necessidade de diversificar suas receitas e tornar seu fluxo de caixa mais estável. Com a publicidade representando uma grande parte de sua receita, a empresa enfrenta os desafios de um mercado volátil que pode ser afetado por crises econômicas, mudanças em algoritmos de plataformas ou regulamentações mais rígidas. Ao investir em assinaturas, o Google tenta criar um fluxo de receita mais previsível e menos suscetível a essas oscilações.

Além das assinaturas do YouTube e do Google One, a Google também está explorando outros segmentos, como o Google Workspace, que oferece ferramentas de colaboração para empresas e inclui funções de IA para aumentar a produtividade. Esses serviços empresariais são uma área em crescimento e representam uma oportunidade para o Google expandir sua presença no mercado corporativo, ao mesmo tempo que diversifica suas fontes de renda.

Para investidores, essa diversificação é vista como uma estratégia promissora. As assinaturas oferecem uma receita recorrente, o que pode ajudar a mitigar a volatilidade associada ao mercado de publicidade digital. Analistas de mercado acreditam que o Google está no caminho certo ao apostar em um modelo de negócios que proporciona uma base de assinantes crescente e um fluxo de receita mais estável a longo prazo.

Futuro das assinaturas na Google
O sucesso da estratégia de assinaturas do Google dependerá de sua capacidade de atrair e reter assinantes em um mercado cada vez mais competitivo. Empresas como a Apple já demonstraram que é possível construir um negócio altamente lucrativo com assinaturas, e o Google espera replicar esse modelo ao alavancar seus serviços existentes e novas tecnologias, como a inteligência artificial.

No entanto, a empresa também enfrentará desafios. Convencer usuários que estão acostumados a serviços gratuitos a pagar por funcionalidades adicionais pode ser uma tarefa difícil. Além disso, o sucesso de uma estratégia de assinaturas depende de manter os assinantes engajados e satisfeitos com os serviços oferecidos, algo que o Google precisará garantir para consolidar sua posição nesse mercado.

https://exame.com/tecnologia/google-aposta-em-assinaturas-para-impulsionar-crescimento-e-competir-com-apple/

Lançamento do iPhone 16: o que esperar do evento da Apple?

Evento desta terça deve focar bastante na integração com a IA (Future Publishing/Getty Images)
Repórter

Publicado em 9 de setembro de 2024 às 07h43.
Última atualização em 9 de setembro de 2024 às 08h34.

Hoje é dia de lançamento de produtos da Apple. E não vem pouca coisa por aí.

A partir das 14h de Brasília, a companhia fará sua tradicional transmissão direto de Cupertino, na Califórnia, para mostrar ao mundo o iPhone 16, além novas versões para Apple Watch e os AirPods.

O evento deve marcar também lançamento do Apple Intelligence, nova plataforma de IA que inclui uma versão renovada da assistente digital Siri, impulsionada pelo ChatGPT e outros softwares.

Novo iPhone
O grande anúncio da Apple será o Phone 16. Virá com quatro novos modelos: iPhone 16, 16 Plus, 16 Pro e 16 Pro Max. Os mais avançados terão telas ligeiramente maiores, processadores mais rápidos e melhorias nas câmeras, incluindo um botão dedicado para fotos e vídeos, que funcionará como um obturador de câmeras DSLR.

Segundo informações da newsletter de Mark Gurman, essa será uma das maiores mudanças nos novos dispositivos. Já os iPhones básicos terão atualizações "básicas", como mais memória RAM e um novo botão de ação, semelhante aos modelos Pro.

Atualizações para o Apple Watch
Após dois anos sem grandes mudanças, a Apple vai renovar toda a linha Apple Watch. As novidades incluem um novo modelo de entrada, o Apple Watch SE, a série 10, que marca o décimo aniversário do produto, e o Apple Watch Ultra 3.

O destaque será o Apple Watch Series 10, que trará o primeiro redesign significativo desde o Series 7. O novo modelo deve vir com telas levemente maiores e uma caixa mais fina, modernizando o visual do dispositivo. A linha Ultra 3 deve focar em melhorias internas, sem mudanças externas muito relevantes.

Uma das principais inovações aguardadas será a adição de novos recursos de saúde, como a detecção de apneia do sono, ampliando o conjunto de ferramentas de monitoramento de saúde que o relógio já oferece. A função detectará possíveis sinais de apneia durante o sono e indicará testes médicos adicionais.

Entretanto, a função de monitoramento de hipertensão, que estava em desenvolvimento, foi adiada e não estará presente nos modelos deste ano. A Apple também segue enfrentando obstáculos com a remoção do sensor de oxigênio no sangue, devido a um processo de patente com a Masimo, que pode limitar a atratividade para alguns consumidores.

AirPods: mais qualidade de áudio e foco em saúde auditiva

Os AirPods também terão um espaço importante no evento. Duas novas versões dos AirPods substituirão os modelos de segunda e terceira gerações. Ambos terão melhorias na qualidade de áudio, além de novos estojos com entrada USB-C e, no modelo intermediário, um estojo com alto-falante embutido para facilitar a localização via o app Find My. Esse modelo também contará com cancelamento de ruído, se aproximando dos recursos encontrados nos AirPods Pro.

Uma inovação relevante será o avanço no uso dos AirPods para a saúde auditiva. A Apple está desenvolvendo o projeto Yodel, que visa transformar os fones em dispositivos que podem funcionar como auxiliares auditivos e realizar testes. Embora a tecnologia esteja em desenvolvimento, é um indício do foco da empresa no uso dos dispositivos para além do entretenimento, entrando no mercado de saúde.

Os novos AirPods Pro e AirPods Max também estão sendo desenvolvidos com melhorias no design e no cancelamento de ruído, mas seu lançamento só deverá ocorrer apenas em 2025.

Outros lançamentos esperados e o papel da IA
Além dos novos iPhones, Apple Watch e AirPods, a empresa também deve apresentar suas atualizações para o Apple Intelligence, destacando a importância crescente da IA em seus dispositivos.

Alguns dos recursos mais esperados, como interações mais avançadas com a Siri, só devem estar disponíveis no ano que vem. A empresa ainda trabalha para competir com rivais que já estão mais avançadas na inteligência artificial.
A Apple também está desenvolvendo atualizações para Macs e iPads, com novos modelos previstos para outubro, quando será realizado outro evento de lançamento.

https://exame.com/tecnologia/lancamento-do-iphone-16-o-que-esperar-do-evento-da-apple/

Comitê celebra resultado em Paris e destaca planejamento

Publicado em 08/09/2024 - 13:25 Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC - Paris (França)

O Brasil encerrou a participação na Paralimpíada de Paris (França) com recordes de pódios (89) - 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes -, além do quinto lugar no quadro de medalhas do megaevento realizado na capital francesa, melhor colocação brasileira na história da competição. Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o resultado é uma consequência do planejamento estratégico anunciado em 2017 e de uma mudança de rumo na estratégia da entidade.

“Esse plano foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos e nos guiou até aqui. Ele traz a inclusão para o centro do nosso propósito. A gente deixa de fazer a inclusão pela repercussão e passamos a tê-la em nossa missão. Mudamos a lógica do desenvolvimento esportivo. Passamos a ir até as pessoas, criamos o Festival Paralímpico, a Escolinha Paralímpica, o Camping Escolar [que reúne os destaques da Paralimpíada Escolar para um período de treinos em alto rendimento]”, afirmou Mizael em entrevista coletiva concedida neste domingo (8) na Casa Brasil Paralímpico, em Saint-Ouen, cidade vizinha a Paris.

“Criamos o caminho do atleta, que parte da escolinha e que pode culminar em um pódio como aqui em Paris. Perdemos dois anos do ciclo por conta da pandemia [de COVID], caso contrário, teríamos mais jovens oriundos desses programas. Com os resultados dos projetos de formação, os resultados serão ainda melhores”, emendou o presidente do CPB.

O planejamento anunciado em 2017 projetava que o Brasil conquistasse entre 75 e 90 medalhas em Paris, além de se firmar entre as oito delegações mais laureadas. Nos Jogos de Tóquio (Japão) o país tinha obtido 72 pódios, ficando 22 vezes no topo, o que era o recorde anterior.

Outra meta era desenvolver a participação feminina nos grandes eventos. Na capital francesa, cerca de 42% da equipe verde e amarela foi composta por mulheres. Elas foram responsáveis pela maioria dos ouros brasileiros (13 de 25). Entre os destaques da campanha estiveram as campeãs paralímpicas Mariana D’Andrea (halterofilismo), Jerusa Geber (atletismo) e Carol Santiago (natação).

“Se olharmos para a China [país que liderou o quadro de medalhas em Paris], ela estava com mais de 60% dos pódios conquistados pelas mulheres. Acredito que seguindo essa lógica de oportunizar e criando condições, elas serão, cada vez mais, protagonistas e muito provavelmente vão superar resultados dos homens”, disse o dirigente.

Impacto Rio 2016
O desempenho brasileiro na França tem relação direta com a realização da Paralimpíada no Rio de Janeiro, em 2016. É o que avaliou o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), Andrew Parsons, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“O movimento paralímpico brasileiro aproveitou a oportunidade [de sediar os Jogos] para legado. O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, que é o centro nervoso desse desenvolvimento, e o aumento dos recursos [ao paradesporto] são fruto daquele momento e o Brasil paralímpico aproveitou como poucos”, comentou Parsons, que é brasileiro, presidia o CPB durante a Paralimpíada de 2016 e teve Mizael como vice e sucessor.

Entre 2001 a 2014, por meio da Lei Agnelo/Piva, que destinava 2% da arrecadação bruta das loterias federais ao esporte, o CPB tinha direito a 15% deste recorte (o Comitê Olímpico do Brasil ficava com os 85% restantes). A partir de 2015, um ano antes dos Jogos do Rio, com a Lei da Inclusão, o percentual voltado à entidade paralímpica foi alterado para 37,04%. No ano passado, o CPB recebeu cerca de R$ 224 milhões ao longo de 12 meses.

Mizael também afirma que a realização do megaevento na capital fluminense impactou o crescimento do Brasil no paradesporto. O dirigente, porém, alertou para as condições de algumas das estruturas erguidas para a Rio 2016, aproveitadas tanto para o esporte olímpico como paralímpico.

“Foi muito importante, tivemos a construção do Centro Paralímpico naquele período. Se não fossem os Jogos, o Centro provavelmente não teria sido erguido. Antes dos Jogos, em 2009, tínhamos oito pistas homologadas pela federação internacional de atletismo. Com os Jogos, foram realizadas construções, reformas e chegamos a ter mais de 50 pistas. Nossa preocupação de agora é que nem todas as instalações tiveram a manutenção adequada. Então, as estruturas construídas para o Rio começam a degradar. Estivemos nas 27 capitais esse ano e foi desafio”, analisou o dirigente.

“Nossa preocupação é que se retorne à estrutura pré-Jogos. As construções foram importantes, mas eram até necessárias mais. Como formar um atleta em um estado se não tem pista para ele competir? Estivemos observando aqui na França, e cada cidade tem uma piscina oficial de nível magnífico. Vejam quantas temos no Brasil, são cidades, capitais, que não têm”, concluiu Mizael.

Edição: Fábio Lisboa

https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2024-09/comite-celebra-resultado-em-paris-e-destaca-planejamento