Publicado em 10 de agosto de 2024 | 13:38
Polícia Civil investiga ocorrênciaFoto: Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação
Uma policial civil, de 40 anos, foi detida por suspeita de atropelar, propositalmente, um outro agente, da Polícia Penal, na avenida Augusto de Lima, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, nessa sexta-feira (9 de agosto).
Conforme as informações do boletim de ocorrência, a servidora estava conduzindo um veículo Volkswagen Voyage, enquanto o policial penal pilotava uma moto da marca Yamaha à sua frente. A vítima relatou que a mulher acelerava de forma insistente e "estranha".
O policial, de 33 anos, contou aos militares que acelerou também, para fugir da suposta perseguição. Mais adiante na avenida, no entanto, os dois se encontraram novamente. O homem disse que sentiu um choque na traseira da moto e foi arremessado ao solo.
Depois, a servidora da Polícia Civil teria continuado a acelerar, mesmo com a moto presa no parachoque do veículo. Com isso, a motocicleta e o homem foram arrastados no asfalto. Na compreensão do policial penal, a suspeita só parou porque percebeu que a arma da vítima havia caído no solo.
Servidora alegou que foi provocada
Segundo a Polícia Militar, no boletim de ocorrência foi registrado que a mulher desceu do carro e se apresentou como policial civil. Ela teria dito que, para ela, o crime "não dava nada". Aos militares, no entanto, a servidora alegou que o motociclista travou a sua passagem na avenida de propósito e que ele "desacelerava com o intuito de provocá-la".
Conforme o relato da mulher, ela teria derrubado o motociclista por suspeitar da atitude dele de provocação. A policial civil foi detida e encaminhada à delegacia. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que, no local, a mulher foi "ouvida pela autoridade policial e, em seguida, liberada".
Policial penal foi socorrido
Ainda de acordo com a PM, o policial penal foi socorrido com suspeita de fratura na perna esquerda. O seu armamento foi entregue à Polícia Penal.
O veículo da mulher foi apreendido, e a ocorrência encaminhada à Polícia Civil. "A PCMG esclarece que realiza os procedimentos necessários para elucidação do caso", diz a instituição, por meio de nota. A perícia oficial compareceu ao local da ocorrência e apurou os primeiros indícios que vão subsidiar a investigação.
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