sábado, 1 de junho de 2024

Monte Verde, Maria da Fé e... Santa Luzia? Cidades mineiras registram geadas

Por José Vítor Camilo

Publicado em 01 de junho de 2024 | 11:21
Em Santa Luzia, na região metropolitana de BH, foi registrada geada nesta madrugada
Foto: Rodney Costa / O Tempo

Como previsto por alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), diversas cidades do Sul de Minas tiveram temperaturas negativas na madrugada deste sábado (1º de junho), com registro de geadas. Imagens obtidas por O TEMPO mostram a grama "branquinha" e gelo no teto dos carros em cidades como Maria da Fé, Monte Verde e Delfim Moreira. Entretanto, não foi preciso ir muito longe de BH para presenciar o fenômeno, já que até mesmo na zona rural de Santa Luzia, na região metropolitana da capital, foi possível observar a formação de gelo na grama.

Infelizmente, o Inmet não possui um termômetro de captação automática da temperatura em Santa Luzia, portanto, não foi possível identificar a temperatura mínima registrada na cidade. Entretanto, nesta madrugada Belo Horizonte registrou sua menor temperatura de 2024, com 10,4º C, o terceiro recorde seguido.

A temperatura foi marcada na estação de Cercadinho, que fica localizada em uma parte bastante alta da cidade, no bairro Belvedere, na região Centro-Sul. Por lá, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a sensação térmica chegou a impressionantes -4,7º C, por volta das 2h.
Sul de Minas registrou -4º C

No Sul de Minas, a cidade de Delfim Moreira, que fica localizada na Serra a Mantiqueira, quase na divisa com o estado de São Paulo, a estação automática do Inmet registrou impressionantes -4º C.

Em imagem compartilhada na redes social da fazenda ACL, de leite, é possível ver a geada ao amanhecer deste sábado. Confira:

Em Maria da Fé, também no Sul do Estado, os termômetros chegaram a -0,2º C, segundo o consultor climatológico William Siqueira. Ele també divulgou uma foto que mostra uma imagem aérea da geada no município. Veja:
Em Monte Verde, na mesma região, também houve geada. Por lá, os termômetros marcaram -0,1º C, conforme o Inmet. O morador Nelson Tavares fez registros, inclusive, de gelo que se formou nos tetos dos carros parados no município:

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https://www.otempo.com.br/cidades/2024/6/1/monte-verde--maria-da-fe-e---santa-luzia--cidades-mineiras-regis

‘Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre…”

Publicado em 1 de junho de 2024 por Tribuna da Internet
Brant e Milton, amigos e parceiros

Paulo Peres
Poemas & Canções

O advogado e poeta mineiro Fernando Rocha Brant (1946-2015), na letra de “Maria, Maria”, evoca uma personagem feminina de personalidade forte, “que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta” e que “mistura dor e alegria”. Maria, que significa “senhora soberana” em hebraico, é um dos nomes femininos mais comuns em todo Brasil, e, portanto, a protagonista da canção pode estar representando todas as mulheres batalhadoras do país.

Por outro lado, Maria é o nome da mãe biológica de Milton Nascimento, uma empregada doméstica que morreu quando ele tinha apenas quatro anos de idade, por este ponto de vista, Brant pode estar fazendo uma representação idealizada ou heroica dela. A protagonista da letra, é claro, também evoca a personagem bíblica mãe de Jesus Cristo.
Originalmente, esta música não tinha letra e foi composta, em 1977, para o espetáculo de dança “Maria, Maria” do “Grupo Corpo” de Belo Horizonte (MG). A música com letra foi lançada no LP Clube da Esquina 2, em 1978, pela gavadora EMI.

MARIA, MARIA
Milton Nascimento e Fernando Brant

Maria, Maria é um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta

Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas agüenta

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo essa marca
Maria, Maria mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca

Possui a estranha mania de ter fé na vida

http://www.tribunadainternet.com.br/2024/06/01/mas-e-preciso-ter-forca-e-preciso-ter-raca-e-preciso-ter-gana-sempre/

Filho de faxineira aprovado em universidade dos EUA faz vaquinha para continuar estudos

Publicado em 01 de junho de 2024 | 06:00
"Preciso de ajuda para concluir meu curso. É meu grande sonho, lutei muito por isso", afirma o jovem
Foto: Fred Ramon/Arquivo Pessoal

Após ser aprovado em nove universidades dos Estados Unidos, o jovem Fred Ramon, de 23 anos, natural da periferia do Recife (PE), partiu para a Califórnia em 2021 para cursar Ciências da Computação na Whittier College com uma bolsa de 70% - equivalente à economia de US$ 35 mil por ano. O restante era custeado por um doador voluntário que, desde novembro do ano passado, suspendeu o auxílio por falta de condições financeiras. Agora, o pernambucano tem se esforçado para reunir dinheiro e completar seus estudos.

Com previsão de se formar na metade de 2025, Fred conta que ficaram três semestres pendentes para que ele arcasse os custos com dinheiro do próprio bolso.

Por meio de uma vaquinha online, que foi aberta no mesmo mês em que o voluntário suspendeu as doações, Fred arrecadou cerca de R$ 94 mil - quase metade da meta estipulada pelo garoto: R$ 200 mil. Ele conta que também já recebeu quase R$ 7.000 por meio de doações diretas via pix.

“Felizmente, com o dinheiro que já arrecadei, consegui sanar as dívidas do primeiro semestre deste ano e já comecei a pagar as primeiras pendências desse segundo semestre. Porém, nada está garantido. Continuo precisando de ajuda para pagar o curso até o final e completar meus estudos. É meu grande sonho, lutei muito por isso”, afirma.

Ele também conta que conseguiu US$ 7.000 extras com a universidade após relatar a suspensão das doações e sua dificuldade financeira. Porém, acha pouco provável que a instituição o ajude novamente. “As mensalidades aumentaram muito neste ano e mais alunos têm recorrido a esse auxílio emergencial. Já me sinalizaram que a alta demanda dificultaria para que eu recebesse uma outra bolsa como essa”, diz.

Outros custos de vida
Segundo Fred, como forma de economizar em sua rotina, ele tenta ao máximo não sair do seu campus - que oferece moradia, alimentação e plano de saúde. Porém, vez ou outra, tem alguns tipos de gastos que a bolsa não contempla, como roupas, transporte e as passagens para visitar a família no Brasil.

“Desde agosto do ano passado faço um estágio acadêmico que permite, no máximo, 7 horas de trabalho semanais. Assim, ganho cerca de US$ 400 por mês e consigo pagar pequenas despesas do dia a dia. Porém, ainda é muito pouco para que eu consiga arcar com o que falta das mensalidades”, lamenta.

Sem pai e filho de faxineira
Nascido em uma família de baixa renda, Fred tem outro irmão de 20 anos e uma mãe solo que sempre trabalhou como faxineira para sustentar os dois. Interessado pelos estudos, ele conta que foi um canal de televisão que despertou sua vontade de aprender inglês.

“Por volta de 13 anos, eu adorava assistir os clipes internacionais que passavam na MTV, principalmente da cantora Christina Aguilera. Coloquei na cabeça que queria aprender o idioma e aproveitei alguns cursos gratuitos oferecidos pelo governo do estado. Aos 16 anos, já sabia me comunicar muito bem”, lembra.

No fim do ensino médio, descobriu uma seleção de emprego para trabalhar em um navio atracado em Dubai. Por ser fluente no inglês, acabou aprovado para ensinar dança aos passageiros de um cruzeiro. O trabalho se estendeu de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020, quando a pandemia obrigou todos a ficarem em casa.

“Os meses foram passando e eu comecei a pensar em formas de estudar fora. Vi vídeos de pessoas ensinando o processo para se aplicar em universidades e comecei a anotar o passo a passo. Todas as instituições exigem testes de inglês e de nivelamento em redação e matemática. Cheguei a estudar 10 horas por dia durante a pandemia”, relembra Fred.

Além disso, teve que procurar todos os professores do ensino médio para recolher cartas de recomendação. “Foi um processo bem longo, mas compensou. Passei em nove universidades, consegui a bolsa e, por causa da repercussão na mídia, acabei atraindo a atenção do doador. Infelizmente, aconteceu esse imprevisto financeiro e, agora, torço para que a luta não tenha sido em vão”.

Apesar de todas as dificuldades, o jovem afirma que pretende continuar por um tempo nos EUA após se formar. “Sei que é um país bastante competitivo, mas quero ficar pelo menos um ano ganhando experiência. Também pretendo fazer um projeto social no Brasil para ajudar outros jovens da periferia a conseguirem estudar fora”, planeja.

https://www.otempo.com.br/brasil/2024/6/1/filho-de-faxineira-aprovado-em-universidade-dos-eua-faz-vaquinha

Google em Doodle homenageia Bibi Ferreira

Bibi Ferreira no "Aplauso" (TV Globo) — 1983 — em foto de Geraldo Modesto.

Nome completo Abigail Izquierdo Ferreira
Outros nomes Bibi Ferreira
Nascimento 1 de junho de 1922   Rio de Janeiro, DF
Morte         13 de fevereiro de 2019 (96 anos)  Rio de Janeiro, RJ
Atividade 1941–2018
Progenitores Mãe: Aída Izquierdo
Pai: Procópio Ferreira


https://pt.wikipedia.org/wiki/Bibi_Ferreira#O_in%C3%ADcio