Sem apoio do Brasil, a China ficará à mercê dos Estados Unidos
Jose Ernesto Conti
Site ESBrasil
A pergunta de US$ 1 trilhão é: Qual será a consequência da crise alimentar que ameaça a China e a Índia, com mais de 1,3 bilhões de habitantes cada? Na verdade, as questões comerciais dos chineses com europeus e americanos são o menor dos problemas. A questão “custo” ainda será importante por algum tempo. Portanto, a China ainda conseguirá vender seus “xing-lings” por um bom tempo.
Mas o gargalo será arranjar comida para quase 3 bilhões de pessoas (China + Índia), que estão ficando um pouco mais ricas e exigindo mais de comida em seus pratos.
COLHER DE CHÁ? – Será que os dois maiores produtores de alimento do mundo (EUA e Brasil) vão dar colher de chá para China e Índia? Acho muito difícil, ainda mais se Bolsonaro conseguir um novo mandato de mais quatro anos. Daí, a urgente necessidade de evitar, a “qualquer custo”, sua reeleição.
O grande problema é que a crise alimentar já está batendo à porta e esperar mais seis anos será uma eternidade para chineses e indianos.
Estados Unidos e Europa consomem aproximadamente 40% de todos os alimentos produzidos no mundo. Se considerarmos os grandes países da Ásia (Japão, Coréia, Malásia, etc), já teremos mais de 70% dos alimentos produzidos comprometidos. Como alimentar com 30% os 50% restantes da população do mundo?
ESCASSEZ DE COMIDA – Não tem mágica nem matemática. Em pouco tempo, teremos fome nesses pobres países ricos. Estamos falando de muitos milhões de pessoas sem comida suficiente para viver.
Diante disso, é possível entender agora a razão de todo esse esforço da China, aliada aos governadores de esquerda, para destruir o governo Bolsonaro? É uma questão de sobrevivência.
Só resta a China, e por tabela a Índia, “tomar” o maior celeiro de comida do mundo. Se não “tomarem” o Brasil, além de boa parte da população desses países passar fome, o preço das commodities vai disparar nos mercados mundiais.
EXEMPLO DE MACRON – Recentemente, o presidente Emannuel Macron disse que vai separar áreas na França para plantar soja. Hoje, isso parece uma piada, pois o custo de 1 tonelada de soja na França deve ser 30 vezes maior que no Brasil. Mas, e daqui a 10 anos quando faltar soja no mercado? Macron pode ser tudo, menos louco.
Atualmente, poucos países, como o Brasil, EUA, Canadá e Argentina, conseguem alimentar sua população e essa situação deve perdurar por muitos anos. O Brasil está em uma situação muito privilegiada, pois usamos apenas 16% de nosso território com a agricultura e pastagem para gado. Podemos ainda crescer 100%, sem comprometer qualquer sistema ecológico.
Por qualquer ótica que se tente resolver essa questão chamada “comida” passaremos pelo Brasil e todos sabem disso, daí a luta da Europa e dos Estados Unidos, por exemplo, para impedir que nossa agricultura cresça usando como argumento a destruição da Amazônia.
CELEIRO DO MUNDO – Querem destruir (ou pelo menos tentar) aquele que será o maior celeiro do mundo até 2030. Mas a pedra no sapato chama-se Bolsonaro e a direita brasileira.
Creio que tanto Estados Unidos quanto Europa deveriam tratar melhor o Brasil. É a única chance que possuem para dobrar o grande dragão, exceto se, mais uma vez, a China resolver eliminar 20% da sua população, já que o vírus chinês não conseguiu matar nem 1% da população mundial.
TUDO É POSSÍVEL – Resumo: se a China “comprar” o Brasil, o mundo passará fome. Se não “comprar”, a China passará fome. Nada é impossível para esse país onde morrer pela nação é um ato heroico para o pobre povo chinês. Por isso tudo é possível, não duvidem.
Espero que o Brasil se prepare e, para o bem do mundo, que os chineses, os governadores e políticos corruptos, junto com a imprensa ideologicamente comprometida e parcial, não consigam derrubar Bolsonaro, acelerando a mudança da cor da nossa bandeira para vermelha com estrelas. O que a falta de comida no prato pode fazer no mundo!
(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)