quarta-feira, 8 de julho de 2020

08/07 - Boletim Covid-19 - Juiz de Fora

9359 - Suspeitos
2406 - Confirmados
   71 - Óbitos
     2 - Óbitos em investigação
Informação atualizada em: 08/07/2020 - 17:49:31

A covid-19 de Jair Bolsonaro, a GloboNews e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

Nesta terça-feira a doença de Bolsonaro se tornou assunto único

Jorge Béja

É normal e até salutar, concordar ou discordar sobre o que fala e sobre o que faz o presidente Jair Bolsonaro. Mas o exagero, o confronto, e outras expressões nada nobres, nada ortodoxas, nada construtivas — mas destrutivas —, não podemos aceitar. Nesta terça-feira (7/7), a programação da GloboNews vinha se mantendo no ar como acontece no cotidiano. A mesma mesmice. As mesmas pessoas. Os mesmos entrevistados. Os mesmos apresentadores. Os mesmos assuntos, para uma emissora de grande porte, muita audiência, nacional e mundo a fora e alta tecnologia. Até aí, nada de anormal.

Mas foi por volta das 12:20h/12:25h desta terça-feira que, de súbito, apareceu na tela aquele aviso de fundo vermelho-sangue e letras brancas com uma chamada sonora difícil de explicar como soa — mas de muito mau gosto — indicando Notícia Urgente.

NOTÍCIA DE INTERESSE – E a inesperada interrupção da programação foi para que a apresentadora do programa noticiasse que o exame para covid-19 do presidente Bolsonaro havia dado “positivo”. Tanto é notícia?. Sim, é notícia. Notícia do interesse do povo brasileiro e notícia que percorreu o mundo.

Mas foi daí em diante, até quando desliguei a tv por volta das 20:30h, que o assunto foi um só. Rigorosamente um só: “Bolsonaro está com a Covid-19”. Debates, comentários, entrevistas, vídeos, fotos, tudo, enfim, sobre um tema só: “Bolsonaro está com Covid-19”. 

Foi um exagero. E um exagero que passou dos limites do respeito que se deve tributar a um presidente da República, seja ele quem for. Dele seja aliado ou não. Dele seja adversário ou não. E o desrespeito consistiu na visível e indiscutível confrontação que a emissora preparou e editou e que foi repetida em todas as edições dos noticiários das 13, das 16, das 18 e das 20 horas.

UM NUNCA-ACABAR – Depois fui dormir, exausto com tantas repetições. Nelas, foram apanhar e exibir vídeos e momentos em que Bolsonaro se mostrava incrédulo com o potencial abrangente do coronavírus-19, vídeos com o presidente sem máscara, vídeos de Bolsonaro no meio do povo, vídeos em que o presidente defendia a cloroquina e/ou hidroxicloroquina… Aquela fala da tal “gripezinha”. A outra fala “não sou coveiro”. E mais outra “todos vamos morrer um dia”. E mais outra. E outras mais….

A finalidade que deu a perceber era mostrar e relembrar o que não era para ser mais mostrado nem relembrado. Pois de tudo aquilo, mostrado e relembrado, todo o povo brasileiro sabia, tinha conhecimento, viu e ouviu do presidente. A pandemia nos prende em casa e a televisão é que faz passar o tempo.

JORNALISMO ÉTICO? – Então, fazer matéria historiando o contraste de postura de Bolsonaro, no trato com a pandemia, desde que o vírus surgiu no Brasil até o dia que o maldito vírus contaminou o presidente, isso é jornalismo ético?. É jornalismo solidário?. Ou deixa entender uma espécie do “viu só?”. Do “Agora chegou sua vez”?. Do “queimou a língua”?. Do “aqui se faz aqui se paga”?. Do “bem feito”?. Reconheço que posso estar errado. E se errado estiver, antecipo meu pedido de desculpa.

Mas o empenho da emissora foi tão intenso neste sentido que chegou a fazer uma “arte” mostrando em quadrinhos horizontais, fotos e nomes de todos aqueles com quem o presidente esteve nos últimos dias e que poderiam ou estariam correndo risco de contaminação!.

QUEIXA-CRIME – Escrevi atrás que o assunto “Bolsonaro está com Covid-19” foi um só. Mas teve uma exceção nos noticiários. Foi a anunciada queixa-crime — assim entendi — que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) ingressou ou estava para ingressar na Justiça contra Bolsonaro. A acusação: desobediência a decreto do governador do Distrito Federal que obriga o uso de máscara, mais exposição de jornalistas a perigo. Creio que a tal queixa gira em torno disso.

Uma análise, ainda que ligeira e superficial. Sabemos que “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”. Este chamado “Princípio da Reserva Legal” está escrito no artigo 1º do Código Penal Brasileiro.

Então a pergunta: qual teria sido o “crime” que Bolsonaro cometeu?. Vamos ao Código Penal. Seria um daqueles previstos no Capítulo III, do Título VIII, que trata “Dos crimes contra a saúde pública”?. O crime do artigo 267 (“Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos”) não é. Bolsonaro não causou epidemia e/ou pandemia alguma.

ATÉ PODERIA SER – O crime do artigo 268 (“Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”), a princípio até poderia ser. Mas um exame cuidadoso se constata que também não é. E não é porque a aparição desta terça-feira, quando Bolsonaro anunciou que seu exame deu positivo para o Covid-19, o anúncio foi feito nas dependências de próprio federal, cujo interior não está sob a circunscrição administrativa do governo do Distrito Federal.

Mas digamos que em outras aparições de Bolsonaro sem máscara tenha ocorrido no território do governo do DF, indaga-se: Bolsonaro assim agiu com dolo, ou seja, com vontade e intenção deliberada de propagar o coronavírus que este último teste concluiu ser positivo?. Claro que não. A resposta é induvidosamente negativa. E sem dolo, o crime do artigo 268 do Código Penal, não se configura.

É o que nos ensina o renomado jurista Celso Delmanto ao tratar do chamado “tipo subjetivo” do crime. Delmanto é taxativo na exclusão da “culpa” para a prática do delito. Só com a presença do dolo existe o crime. Ensina Delmanto no seu clássico e festejado “Código Penal” (Editora Saraiva, 1980, página 268): “Tipo subjetivo – O dolo, representado pela vontade livre e consciente de infringir a determinação. Na doutrina tradicional é o “dolo genérico”. Não há forma culposa”.

A HUMANIDADE SOFRE – Todos estamos em sofrimento. Toda a Humanidade sofre. É preciso ser solidário. Ser generoso. Ser piedoso. Não podemos politizar a dor, as mortes, as saudades. A hora é de perdoar. Não sejamos pérfidos. E a ninguém é dado o direito de atirar pedra alguma contra quem quer que seja. Todos somos vitimados.

Mas é preciso ter esperança também. Essa dolorosa quadra pela qual o mundo passa vai acabar. Vamos deixar o confronto político de lado. Vamos abrandar nossas vozes, gestos e ações. E ao invés do acirramento dos conflitos, das paixões, e de qualquer sentimento que seja menos nobre, vamos nos unir em ações e orações. Posted in J. Béja   http://www.tribunadainternet.com.br/a-covid-19-de-jair-bolsonaro-a-globonews-e-a-associacao-brasileira-de-imprensa-abi/

PM apreendeu menor infrator, armamento, dinheiro, balança e drogas, em JF

Rua Antônio Carlos da Silva - Jardim Natal
Imagem ilustrativa
Nesta terça-feira (07), por volta das 15h50min, policiais abordaram um jovem nas proximidades de uma casa abandonada. 
O menor infrator,17 anos, portava na cintura a Pistola Taurus, Inox, doze munições intactas, calibre 380, com a numeração suprimida. 
Em suas vestes havia a quantia de R$165,00, vinte e quatro buchas de maconha, oitenta e oito pedras de crack.
No interior da casa abandonada a equipe policial localizou duas barras de maconha, uma pedra bruta e cinquenta pedras de crack, faca e balança.
Diante dos fatos o menor infrator recebeu voz de apreensão pelo cometimento em tese, de ato infracional análogo aos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
A ocorrência teve seu desfecho na delegacia.

Trabalhadores do transporte coletivo protestam contra atraso no pagamento dos salários em Juiz de Fora

Por Amanda Andrade, G1 Zona da Mata
08/07/2020 10h16 

Manifestação de trabalhadores do transporte público em Juiz de Fora — Foto: Nayara de Paula/G1

Motoristas e cobradores da Viação Goretti Irmãos Ltda (GIL) realizam na manhã desta quarta-feira (8) uma manifestação na Avenida Getúlio Vargas por conta do não pagamento do salários referente ao mês de junho. A informação foi confirmada ao G1 pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro).

O trânsito está parcialmente impedido do início da Avenida Getúlio Vargas até a altura da Rua Halfeld, onde os ônibus estão parados na pista lateral e agentes da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) acompanham a movimentação.

De acordo com o sindicato, o ato ocorre após uma mudança contratual. Em dezembro de 2019, algumas linhas da GIL foram transferidas para a Viação Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda (Ansal) e, com isso, os trabalhadores destas linhas foram incorporados pela nova empresa.
Motoristas e cobradores alegam que não receberam o pagamento referente ao mês de junho em Juiz de Fora — Foto: Nayara de Paula/G1

Por conta da crise financeira causada pelo novo coronavírus, que gerou em um prejuízo de mais de R$15 milhões às empresas, de acordo com dados da Astransp, a Ansal devolveu as linhas e os motoristas e cobradores para a GIL no dia 15 de junho. O fato causou uma outra manifestação, por conta da indefinição dos contratos e a dúvida de quem seria responsável por pagar os salários.

Ainda conforme o Sinttro, os 187 trabalhadores que vieram da Ansal agora estão registrados pela GIL e, com isso, deveriam receber o pagamento pela Goretti Irmãos, o que até a manhã desta quarta-feira (8) ainda não ocorreu.

A reportagem entrou em contato com o advogado que representa a GIL para saber mais informações e até a última atualização desta matéria não obteve retorno.

A Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) informou à reportagem que recebeu na parte da manhã representantes das empresas Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda. (Ansal), Goretti Irmãos Ltda (Gil) e representantes do sindicato dos trabalhadores rodoviários no município.

Na ocasião ficou definido que as empresas irão formalizar um documento para apresentar ao sindicato e solicitar o retorno do transporte coletivo. A Settra explicou que aguarda a formalização do acordo.

O Sindicato informou ao G1 que às 14h30 irá ocorrer uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutir este impasse com as empresas citadas, a Prefeitura e o jurídico do Sinttro. Conforme a organização, a previsão é que a manifestação continue durante o período da tarde.

Outras manifestações
No dia 8 de maio, motoristas e cobradores das empresas de ônibus Tusmil, Gil e Viação São Francisco paralisaram as atividades por causa de atraso no pagamento dos salários parciais, acordado entre os funcionários e as empresas.

Na ocasião, a Astransp, responsável pelo consórcio Manchester, formado por Gil e Tusmil, e a Viação São Francisco, informou sobre as dificuldades financeiras no momento e da atual incapacidade do pagamento em dia dos salários integrais, bem como dos esforços mantidos pelos empresários para regularizar a situação.

Após negociação entre os empregadores e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro), a situação foi regularizada e os ônibus foram liberados das garagens.

No mês de março, motoristas e cobradores de ônibus urbano também fizeram um ato. Eles paralisaram os veículos em longas filas, o que causou complicações no trânsito nas ruas e avenidas na região central da cidade.

A manifestação foi realizada por causa da redução do adiantamento do salário, que é sempre pago no dia 20 de cada mês.

Na ocasião, os consórcios responsáveis pelo transporte coletivo urbano já haviam registrado dificuldades financeiras diante das medidas adotadas para evitar a proliferação da Covid-19.

Com a queda da demanda dos passageiros, havia sido adotado em caráter emergencial o pagamento do adiantamento com percentual menor do que o habitual.

Crise financeira nas empresas

O valor a ser repassado aos consórcios tem o objetivo de garantir que o atendimento à população seja mantido normalmente. As empresas têm alegado dificuldades devido à redução do número de passageiros em até 70% em função das medidas restritivas por causa do coronavírus.

Os representantes das empresas responsáveis pelo transporte público se reuniram com a Prefeitura no início de março para pedir reequilíbrio financeiro dos contratos de concessão do transporte.

No encontro, os consórcios informaram que, em outubro de 2019, o número de passageiros pagantes ultrapassava 7 milhões. Em março de 2020, o número caiu para 4, 9 milhões. Em abril, este número chegou à casa dos 2,2 milhões.

De acordo com as empresas, a queda do número de passageiros causou um enorme desequilíbrio financeiro e no contrato de concessão. Isso ocorreu porque quando os contratos foram feitos, a estimativa de número é bem diferente da realidade atual.

Segundo a Astransp, até o início de maio era calculado um prejuízo estimado em mais de R$15 milhões nos dois meses anteriores.

O consórcio Via JF, por sua vez, informou que "o setor de transportes vem enfrentando a maior crise de todos os tempos, a queda na receita dos Consórcios chegou a 70%, sendo que os custos da operação caiu apenas 40%".

De acordo com o consórcio , essa diferença já gerou um déficit de R$ 22 milhões no sistema de transporte coletivo de Juiz de Fora. Também foi sinalizado que, como as empresas já se encontravam em colapso financeiro, se não houvesse um auxílio da Prefeitura, as empresas enfrentariam grandes dificuldades de operação nos próximos meses.

Coluna – Ironia: Um Fla-Flu, o Clássico das Multidões, sem torcida

 Reuters/ Sérgio Maraes
Publicado em 08/07/2020 - 08:50 Por Sergio du Bocage, apresentador do programa No Mundo da Bola. - Rio de Janeiro

“O Fla-Flu começou quarenta minutos antes do nada”. A famosa frase de Nélson Rodrigues dá bem a ideia de como esse clássico, reconhecido mundialmente como um dos maiores do futebol, mexe com os torcedores. Não é à toa, também, que ele tem a alcunha de “Clássico das Multidões”. Não só pelas dezenas de jogos em que levou mais de cem mil torcedores ao estádio, mas principalmente porque, em 1963, colocou no Maracanã 194.603 torcedores, sendo 177.656 pagantes, maior público da história do futebol mundial registrado numa partida entre clubes. Mas nesta quarta-feira (8), este mesmo Fla-Flu será com portões fechados.

A culpa é da pandemia da covid-19 ou do futebol carioca, que voltou a campo antes do tempo? É uma discussão que será levada ao longo da história, como tantas outras, essas melhores porque dizem respeito ao esporte e ao clássico. É sobre elas que prefiro falar.

O Fla-Flu de hoje, às 21h30 no Maracanã, decide a Taça Rio e nenhum clube tem vantagem no confronto. Se der Fluminense, ele vai para a final do Estadual, contra o mesmo Flamengo. Se o Rubro-Negro levar a melhor, será campeão não só da Taça Rio, como também do Campeonato Carioca, porque já ganhou o primeiro turno, a Taça Guanabara. Empate nos 90 minutos leva a decisão para os pênaltis.

O primeiro Fla-Flu da história foi num 7 de julho, em 1912. Ou seja, há 108 anos e um dia. Ao longo desse tempo, o que não faltaram foram polêmicas, rivalidade, discussões, mas também momentos de união. Por exemplo: enquanto a gente não sabe se o jogo desta noite será transmitido pelo canal de YouTube de só um clube ou nos dos dois, em 2017, juntos, Fluminense e Flamengo desafiaram a determinação de que a partida deveria ser com torcida única, no caso a do Tricolor, que era o mandante. Os clubes preferiram fechar o Nílton Santos. É claro que a pressão valeu, as duas torcidas compareceram e viram o Fluminense ser campeão.

Esse é apenas mais um capítulo dessa história, que conta com 425 jogos, sendo 155 vitórias do Flamengo, 132 do Fluminense e 138 empates. A decisão desta noite será apenas a segunda valendo uma Taça Rio. Na outra, em 2005, o Fluminense venceu por 4 a 1. Mas o Tricolor, dos quatro grandes do Rio, é o que tem menos títulos. São apenas três – o Vasco tem 10, o Flamengo, nove, e o Botafogo, sete.

Polêmica maior é “ quem nasceu de quem?” Dizem os tricolores que os rubro-negros nasceram deles. Vale esclarecer que o Flamengo foi fundado em 1895; o Fluminense, em 1902. Então, na verdade, a discussão trata da prática do futebol, já que Alberto Borgeth, remador do Flamengo e jogador de futebol do Fluminense, foi quem levou o novo esporte das Laranjeiras para a Gávea.

Mas pouco se fala de outro episódio: da própria fundação do Fluminense. Quando os 20 sócios fundadores se reuniram, a presidência da sessão foi de Manoel Rios, sócio e futuro presidente do Flamengo; na ata, constam, ainda, os nomes de Arthur Gibbons, outro sócio do Rubro-Negro, e de Virgílio Leite, então presidente do Flamengo. Afinal, quem nasceu de quem? Mas para vocês verem como os clubes eram unidos, em 1906 Francis Walter presidiu Flamengo e Fluminense ao mesmo tempo.

Dentro de campo, se por um lado o Flamengo tem mais vitórias no confronto direto, por outro o Fluminense tem mais títulos conquistados sobre o rival. Não há discussão quanto a essas afirmações, mas o problema está nos números finais. Do confronto direto, variam pouco, e o que escrevi acima é o que prevalece na grande maioria dos levantamentos. Mas na hora de falar dos títulos...

A polêmica tem início no que se pode considerar uma final. O jogo desta noite, por exemplo: entre os dois e quem sair vencedor será campeão. Mas em competições de pontos corridos, ou em turnos finais, como num triangular? Nem sempre os dois times chegam na última rodada em condições de brigarem pela taça. Pois é aí que se dá o problema.

Em 1919, por exemplo. Numa disputa por pontos corridos, o Fluminense festejou o título ao vencer o Flamengo duas rodadas antes do fim, e o Rubro-Negro não tinha como sair campeão daquele Fla-Flu. Vale? Já em 1936, os times chegaram empatados no fim e houve uma melhor de três, que deu o título ao Fluminense.

Em 1941, ano do famoso “Fla-Flu da Lagoa”, o título tricolor saiu em cima do rival. O mesmo aconteceu no sentido inverso em 1963, no histórico clássico com recorde de público. Mas em 69, na penúltima rodada, o Fluminense faturou o título sobre o Flamengo que não dependia mais dele para ser campeão. Não foi confronto direto. Ao contrário de 72, quando eles se cruzaram na última rodada do triangular decisivo e o Flamengo venceu por 2 a 1 uma decisão em que o Fluminense jogava pelo empate.

A resposta tricolor veio em 73, com um 4 a 2 que valeu o campeonato. Dez anos depois, o gol de Assis não deu o título ao Fluminense sobre o Flamengo. A taça veio apenas três dias depois, quando o mesmo Flamengo venceu o Bangu, que poderia ser o campeão se ganhasse aquela partida. Em 84, de novo gol de Assis, e aí sim valeu o título. Naquele ano, os times realmente fizeram a final. Em 91, o Fluminense ganhou a Taça Guanabara, o Flamengo, a Taça Rio. Eles foram para a final e deu Flamengo, 4 a 2.

O gol de barriga de Renato, em 95, é incontestável – Fluminense campeão em cima do Flamengo. E por fim, em 2017, o Flamengo venceu por 2 a 1 e faturou o último título estadual disputado entre os dois.

No total, são 12 campeonatos. Em jogos diretos, o Fluminense venceu cinco; o Flamengo, quatro. Fica a discussão para os títulos tricolores de 1919, 1969 e 1983. Vocês decidem.

Por Sergio du Bocage, apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil

Edição: Verônica Dalcanal

Nascidos em março podem sacar auxílio emergencial do 3º lote

Publicado em 08/07/2020 - 09:15 Por Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Cerca de 400 mil beneficiários do auxílio emergencial, contemplados no terceiro lote do benefício, podem sacar hoje (8) os recursos da primeira parcela. O saque está liberado para os nascidos em março.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19. A liberação do saque e a transferência da poupança social da Caixa para outros bancos estão sendo feitas de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas.

O calendário de saque segue o seguinte cronograma: segunda-feira (6) foi a vez dos nascidos em janeiro; terça-feira (7), nascidos em fevereiro, hoje (8) poderão sacar os nascidos em março; na quinta (9), nascidos em abril; na sexta-feira (10), nascidos em maio; no sábado (11), nascidos em junho; na segunda (13), nascidos em julho; na terça-feira (14), nascidos em agosto; na quarta-feira (15), nascidos em setembro; na quinta-feira (16), nascidos em outubro; na sexta-feira (17), nascidos em novembro; e no sábado (18), nascidos em dezembro. No total, o saque será liberado para cerca de 4,8 milhões de pessoas.

Edição: Graça Adjuto

Fundador da Ricardo Eletro é alvo de mandado de prisão por sonegação milionária

Por CAROLINA CAETANO
08/07/20 - 07h08
Ricardo Eletro é alvo de operação contra sonegação fiscal
Foto: Uarlen Valério

Uma força-tarefa do Ministério Público, Receita Estadual e Polícia Civil faz, na manhã desta quarta-feira (8), uma ação de combate à sonegação fiscal no valor de cerca de R$ 400 milhões. A rede de varejo especializada Ricardo Eletro é um dos alvos da operação “Direto com o Dono”.

O fundador da empresa, Ricardo Nunes, foi preso em São Paulo, e a filha, Laura Nunes, detida no bairro Belvedere, na região Centro-Sul da capital mineira. Ainda não foi localizado o diretor superintendente da empresa, Pedro Magalhães, com mandado em aberto. Já o irmão, Rodrigo Nunes, é alvo somente de busca e apreensão. Todas as prisões são temporárias.

Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, São Paulo e Santo André.

A operação “Direto com o Dono” tem como alvo empresários que atuam no ramo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. 

As informações apontam que o esquema funcionava da seguinte forma: as empresas da rede de varejo cobravam dos clientes, já embutido no preço dos produtos, o valor correspondente ao imposto. No entanto, o repasse não era feito, e os investigados se apropriavam dos valores. 

A investigação ganhou força após, em novembro de 2019, o Supremo Tribunal Federal ter definido como crime a apropriação de ICMS. Com a decisão, a Secretaria de Estado de Fazenda informou que tem realizado um pente-fino em contribuintes que praticam o delito para que sejam iniciadas as investigações.

Imóveis em nome de outras pessoas
Segundo o Ministério Público, a Ricardo Eletro se encontra em situação de recuperação extrajudicial, sem condições de arcar com as dívidas.

Além disso, fazendas e outros imóveis não estão registrados em nome do investigado, mas no de suas filhas, mãe e até de um irmão, também alvo da operação. Em contrapartida, Nunes, que não é mais proprietário da empresa, possui ainda participação em shoppings da Grande BH, conforme o MP.

No mesmo período em que os crimes tributários contra o Estado eram praticados, Nunes teve um crescimento vertiginoso do patrimônio individual, o que, para a força-tarefa, configura ainda lavagem de dinheiro. A Justiça já conseguiu determinar o sequestro de bens imóveis do ex-proprietário do negócio, que chegou a ter 700 lojas em todo o país, avaliados em cerca de R$ 60 milhões, para ressarcir o dano causado ao governo.

Efetivo
Na operação estão três promotores de Justiça de Minas Gerais, 60 auditores fiscais da Receita Estadual, quatro delegados e 55 investigadores da Polícia Civil.

Matéria em atualização

Desarmamentismo, na verdade, significa defender a vulnerabilidade dos cidadãos de bem

Charge reproduzida da Folha de Pernambuco

Percival Puggina

Como entender que pessoas esclarecidas defendam, com argumentos tão pouco sensatos, a vulnerabilidade dos cidadãos de bem? Como entender que, no referendo de 2005, mais de 33 milhões de brasileiros, minoritários na votação, mas ainda assim, num expressivo contingente, tenham votado contra seu próprio direito de defesa? Cidadãos de bem que não querem o direito de defender a própria vida, a vida de sua família e o seu patrimônio? Que confiam essa tarefa essencial a um poder estatal comprovadamente incapaz de executá-la?

Custei a descobrir a resposta a essas inquietações. Ela se encontra, exatamente, na ideia um tanto abstrata de “cidadão de bem”! Incontáveis vezes, ao longo dos anos, em centenas de debates, esse tema me foi lançado como carta forte, em forma de pergunta: “O que é, afinal, um cidadão de bem, quem são tais pessoas?”.

NÃO SABEM RESPONDER – Aqueles que no começo do século XXI conceberam o Estatuto do Desarmamento e os que se recusam a votar uma lei que atenda melhor os anseios e necessidades dos cidadãos de bem não sabem responder a essas perguntas e as propõem como quem sugere um enigma!

É claro que não saber o que seja uma pessoa de bem, se a indagação sobre as características de tais seres humanos se dilui no silêncio de nebulosas dúvidas, se a diferença entre um cidadão honrado e um bandido é tão sutil que não pode ser estabelecida, então todos somos suspeitos e perigosos. Não podemos ter acesso a armas. A ideologia que dominou o país durante tanto tempo tornou politicamente incorreto, preconceituoso e elitista pretender estabelecer distinção entre os leitores destas linhas e a bandidagem que os acossa e intranquiliza.

DESARMAMENTISMO – Deu para perceber? Desarmamentismo é o velho relativismo vestido de branco!

Quem o defende não sabe mesmo, olhando no espelho ou ao redor, o que seja um profissional correto, um governante probo, um bom aluno, um comerciante honesto, um atleta leal, um soldado valoroso, um pai de família dedicado, um trabalhador esforçado, um patrão justo. É ruim, não? Pois bem, senhores e senhoras que não sabem o que seja uma “pessoa de bem”: a resposta à vossa pergunta é…

Não, não a darei. Embora congruente com a indagação, o esclarecimento seria descortês. Posted in P. Puggina http://www.tribunadainternet.com.br/desarmamentismo-na-verdade-significa-defender-a-vulnerabilidade-dos-cidadaos-de-bem/

08/07- Aniversário de Ouro Preto / Dia do Padeiro / Dia da Ciência/ Dia do Fotógrafo/ Dia da Bandeira do RJ/ Dia da Emancipação de Sergipe e saiba +.


Aniversário de Ouro Preto - Minas Gerais.

Igreja do Carmo e Museu da Inconfidência
Dia do Padeiro / Dia do Fotógrafo.
Dia da Ciência (Lei nº 10.221, de 18 de abril de 2001).
Dia da Emancipação do Estado de Sergipe.
Dia do Pacificador  / Dia do Executivo de Mídia

Aniversário de Dois Riachos - Alagoas.
Portugal - Feriado Municipal de Amarante e Chaves

1920 - Pancho Villa se rende ao governo mexicano. Passa a receber uma aposentadoria vitalícia e vai viver em um rancho no interior.
1947 - Tem início rumores sobre a queda de um OVNI em Roswell, nos EUA.
2011 - O ônibus espacial Atlantis faz seu último voo e decreta o fim da era dos ônibus espaciais da história da NASA.
2014 - A Seleção brasileira perde historicamente, na semifinal da Copa do Mundo 2014, para a seleção alemã por 7 à 1 no Mineirão, ficando para a disputa de terceiro lugar, o chamado Mineiratzen.

Nascimentos
1826 - Laurindo Rabelo, médico e escritor, patrono da Academia.
1831 - John Pemberton, inventor da Coca-Cola (m. 1888).
1838 - Ferdinand von Zeppelin, conde e inventor alemão (m. 1917).
1892 - Pavel Korin, físico russo, Prêmio Nobel (m. 1967).
1898 - Procópio Ferreira, ator e diretor teatral (m. 1979).
1947 - Moraes Moreira, cantor e compositor brasileiro.
1984 - Daniella Sarahyba, modelo brasileira.
1995 - Ghilherme Lobo, ator brasileiro.

Falecimentos
2002 - Patativa do Assaré, poeta e compositor brasileiro (n.1909).
2007 - Alemão, futebolista, atuava pelo Palmeiras (n. 1984).
Antônio Quintino Filho, professor, tipógrafo e historiador brasileiro(n.1911).
2010 - Maria Olívia da Silva, mulher mais velha do mundo até a data da morte, não considerada pelo Guiness Book (n. 1880).
Antônio Quintino Filho, professor, tipógrafo e historiador brasileiro (n. 1911).
2014 - Plínio de Arruda Sampaio, advogado, intelectual e ativista político brasileiro (n. 1930).
https://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_julho

terça-feira, 7 de julho de 2020

Petrobras anuncia reajuste de 5% para a gasolina nas refinarias

Arquivo/ Agência Brasil
Publicado em 07/07/2020 - 16:25 Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (7), reajuste médio de 5% no preço do litro da gasolina vendida nas refinarias. O novo valor entra em vigor amanhã (8). O preço do diesel não sofreu reajuste.

Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 28 de junho e 4 de julho, o preço médio da gasolina comum nos postos de abastecimento do país foi de R$ 4,064. O preço médio do diesel S-500 ficou em R$ 3,147 e o etanol, em R$ 2,737. O valor do botijão de 13 quilos do kg gás de cozinha foi de R$ 69,85.

Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista depende do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.

“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explica, em nota, a estatal.

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis."

Edição: Nádia Franco