domingo, 7 de junho de 2020

Jovens são presos após picharem monumentos durante manifestação em BH

Por GABRIEL MORAES
07/06/20 - 20h50
Eles picharam a faixada do CCBB e do prédio de direito da UFMG
Foto: PM / divulgação
Eles picharam a faixada do CCBB e do prédio de direito da UFMG
Foto: PM / divulgação
Eles picharam a faixada do CCBB e do prédio de direito da UFMG
Foto: PM / divulgação

A Polícia Militar prendeu neste domingo (7) dois jovens, ambos de 20 anos, por picharem monumentos na região central de Belo Horizonte durante manifestação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo fim do racismo e do fascismo.

Segundo o sargento Alves, do 1º Batalhão, atos foram flagrados pelas câmeras do programa Olho Vivo. "O pessoal do Olho Vivo estava monitorando o protesto, que passou pela avenida João Pinheiro até a Praça da Liberdade. Quando os manifestantes pararam em frente o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), viram que os indivíduos estavam pichando a faixada e um banner. Eles também picharam uma parede da faculdade de direito da UFMG", disse.

"Assim que esses jovens saíram do bolo de gente e foram identificados nós partimos para a ação e prendemos eles", completa.

Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Plantão (Deflan) 2 da Polícia Civil, no bairro Floresta, região Leste da capital. Com eles, foram apreendidos cinco sprays de tinta e um celular.

Papa Francisco diz que Itália superou pandemia

Publicado em 07/06/2020 - 13:58 Por RTP - Lisboa
A Santa Sé disse hoje (7) que, atualmente, não há mais casos novos de pessoas infectadas pelo novo coronavirus no Vaticano, no mesmo dia em que o papa Francisco considerou que a Itália superou a pandemia.

"A última pessoa declarada doente com a covid-19 nas últimas semanas deu negativo nos testes", anunciou o diretor de Serviços de Imprensa, Matteo Bruni, em comunicado divulgado nesse sábado (6) à noite.

O documento diz que, "até o momento, não há mais nenhum caso de novo coronavirus entre os funcionários da Santa Sé", ou no Vaticano, onde foram identificadas 12 pessoas contaminadas "devidamente isoladas" quando a doença foi detectada.

A Praça de São Pedro esteve interditada durante quase três meses, por causa da pandemia. Hoje, o papa Francisco na tradicional oração Angelus, mostrou-se emocionado ao ver centenas de pessoas espalhadas pelo espaço, cumprindo o distanciamento social, mas manteve o apelo à prudência.

"A vossa presença nesta praça é sinal de que a fase aguda da pandemia foi superada na Itália, mas sejam prudentes, não declarem a vitória cedo demais", alertou o papa que considerou "necessário seguir as medidas em vigor" de forma a evitar a volta do vírus.

"Graças a Deus estamos saindo gradualmente da pandemia de covid-19", disse.

Natural da Argentina, Francisco não escondeu o seu desânimo por, "infelizmente, em outros países, particularmente na América Latina, o vírus continua a fazer inúmeras vítimas". Ele lembrou que, há dois dias, no espaço de 24 horas, a cada minuto se registava uma morte de uma pessoa infectada.

O papa manifestou "solidariedade para com esses povos, doentes e familiares e todos os que cuidam e trabalham" no combate à pandemia.

O chefe da Igreja apelou aos cidadãos de outros países que ainda se encontram em confinamento que cumpram as regras determinadas pelas autoridades.

De acordo com o relatório oficial da proteção civil italiana, a pandemia matou 33.846 pessoas em quatro meses e está agora controlada com 72 mortes e 270 contaminações nas últimas 24 horas.

A Itália iniciou, há um mês, o desconfinamento gradual.

Manifestações pró e contra governo são registradas neste domingo

Publicado em 07/06/2020 - 14:25 Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em Brasília, as manifestações foram realizadas hoje (7) na Esplanada dos Ministérios, que se dividiu em duas nesta manhã. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) se posicionou no gramado central e manteve manifestantes contra o governo do lado esquerdo, onde fica o Ministério da Justiça, e grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro no lado direito, onde fica o Itamaraty.

O ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro reuniu mais pessoas. Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas hoje para evitar confrontos com grupos contrários.

Na Esplanada dos Ministério, pouco depois das 9h, um grande grupo caminhou até o Ministério da Justiça, onde havia uma barreira policial impedindo o avanço além daquele ponto. A manifestação unificou pautas como o combate ao racismo, ao fascismo e contrários ao governo federal. Os manifestantes usavam máscaras, item de uso obrigatório no Distrito Federal, em virtude da epidemia de covid-19.

Esse grupo ficou na Esplanada por pouco tempo. Às 11h, ele já caminhava de volta, se afastando do Congresso Nacional em direção à Biblioteca Nacional, onde começou a dispersão. O protesto foi pacífico.

Do lado favorável ao governo, o público saiu às ruas vestido de verde e amarelo. Os manifestantes tiveram acesso à Praça dos Três Poderes, local que tem concentrado apoiadores do presidente aos domingos.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, esteve presente na Esplanada, acompanhando a movimentação e cumprimentando policiais que faziam a segurança da área.

A Polícia Militar informou que não houve registro de ocorrência durante a manifestação e ninguém foi detido. Além disso, a PMDF informou que não faz estimativa de público.

Edição: Narjara Carvalho

PM prende dupla que portava drogas e dinheiro

Imagem ilustrativa/ Internet
07/06/2020 - Rua Antônio Moreira - Ipiranga
No início deste domingo (7), policiais militares deram voz de prisão a dois indivíduos, 27 e 34 anos. Eles portavam 34 papelotes de cocaína, 01 balança de precisão, R$ 8.583,50, 01 pote de ácido bórico e materiais para embalagem das drogas. 

07/06- Dia da Liberdade de Imprensa / Dia de São Manuel/ Portugal - Feriado Municipal de Oeiras/ Dia dos Silfos e saiba +

Dia da Liberdade de Imprensa
A Liberdade de Imprensa é o direito dos profissionais da mídia de fazer circular livremente as informações. É um pressuposto para a democracia. O contrário dela é a censura, própria dos governos ditatoriais, mas que, às vezes, acaba ressurgindo, mesmo nos governos ditos democráticos.

O dia da Liberdade de Imprensa é comemorado pelos profissionais que com ela trabalham na forma de protestos e do próprio exercício de suas atividades. Em recompensa a isso, existem diversos prêmios que prestigiam trabalhos de imprensa em situações nem sempre favoráveis à liberdade, como a cobertura de países em guerra.

Entretanto, ser livre não quer dizer desrespeito a liberdade de cada um. Por isso, a imprensa além da liberdade, precisa de ética para evitar que fatos sejam divulgados sem a devida apuração, podendo prejudicar imagens - sejam de pessoas ou de instituições - que jamais serão moralmente reconstruídas. A força de uma divulgação errada é bem maior do que de um direito de resposta.
Fonte: UFGNet

Dia Nacional dos Catadores de Material Reciclável
Dia de São Manuel, santo da Igreja Católica
Portugal - Feriado Municipal de Oeiras
Mitologia nórdica - Dia dos Silfos
Roma Antiga: Festival de Jogos Piscatórios, em homenagem aos pescadores

1494 - Portugal e a Espanha assinam o Tratado de Tordesilhas, dividindo entre si o Novo Mundo

1929 - A Cidade do Vaticano se torna um Estado soberano com a assinatura do Tratado de Latrão.
1948Edvard Beneš renuncia ao mandato de Presidente da Tchecoslováquia a assinar uma Constituição que torna sua nação em um Estado comunista.

Nascimentos
1930 - Dolores Duran, cantora brasileira (m. 1959). 
           Bellini, ex-futebolista brasileiro, 1º capitão da Seleção Brasileira a erguer a taça da Copa do Mundo. 
1944 - Aguinaldo Silva, novelista brasileiro. 
1958 - Prince, multi instrumentista, músico e dançarino norte-americano. 
1963 - Cuca, treinador de futebol brasileiro. 
1968 - Carla Marins, atriz brasileira. 
1974 - Flávia Alessandra, atriz brasileira. 
1982 - Bruno de Lucca, apresentador e ator brasileiro. 
1985 - Vinícius de Oliveira, ator brasileiro.

Falecimentos
1980 - Adalgisa Nery, poeta, jornalista e política brasileira (n. 1905). 
1989 - Francisco Sacco Landi (Chico Landi), piloto de automobilismo  
          Nara Leão, cantora brasileira (n. 1942). 
          Paulo Leminski, poeta e escritor brasileiro (n. 1944). 
2010 - Antônio Lopes de Sá, escritor e contador brasileiro da área das ciências empresariais e da filosofia do comportamento humano 
       Viana Junior, humorista brasileiro, conhecido por sua participação no programa A Praça é Nossa (n. 1941). 
2013 - Pierre Mauroy, político francês (n. 1928).
          Malu Rocha, atriz brasileira (n. 1946).
2014Fernandão, futebolista brasileiro (n. 1978).

sábado, 6 de junho de 2020

JF - covid - Informação atualizada em: 06/06/2020 - 18:26:02

5204  Suspeitos
  727  Confirmados
   38   Óbitos
     1  Óbito em investigação
Informação atualizada em: 06/06/2020 - 18:26:02
PJF 

Brasileira premiada pela ONU fala de sua experiência à Agência Brasil

Carla Monteiro de Castro Araujo

Publicado em 06/06/2020 - 19:33 Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil - Montevidéu

Carla Monteiro de Castro Araújo, 50 anos, é comandante na Missão de Paz da Organização das Nações Unidas na República Centro-Africana. Dentista de formação, mãe de um casal de filhos, a niteroiense está há mais de um ano longe de casa. Ela já deveria ter voltado para o Brasil, mas a pandemia do novo coronavírus (covid-19) adiou seus planos em cerca de 100 dias.

Carla entrou para o serviço de saúde da Marinha brasileira em 1997. Trabalhou na Unidade Médica Expedicionária da Marinha com gerenciamento de risco, controle e apoio à saúde. Formou-se na Escola de Oficiais em 2012. Desde abril de 2019, tem servido como conselheira de proteção e gênero na sede da Minusca (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana). Lá, estabeleceu e conduziu treinamentos para os 11 mil militares das tropas da ONU que estão no país. 

Na semana passada, Carla recebeu o prêmio Defensoras Militares da Igualdade de Gênero da ONU 2019, por seu trabalho realizado no país africano. Em entrevista à Agência Brasil, Carla fala sobre a experiência de trabalhar em uma missão de paz, a vida longe dos filhos e os aprendizados na busca pela realização dos sonhos.

ABr - Como foi a sua trajetória até chegar à missão da ONU?
Carla - Entrei para a Marinha e servi logo em seguida com os fuzileiros navais. Os fuzileiros têm essa parte interativa, de participações de missões de paz, muito presente. Eu já estava acostumada a ver meus amigos irem para missão de paz. A ideia de vir foi uma decisão conjunta. Eu brinco que sempre trabalho em equipe, inclusive com a minha família. A ideia surgiu numa conversa com meus filhos sobre perseverar, nunca desistir dos sonhos. Eu dizia que quando eles crescessem eu iria por a mochila nas costas, iria para Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras, ONU. Vou sair em ajuda humanitária, eu dizia. Um dia, minha filha falou: 'você fala em perseverar, mas por que você fica colocando isso para quando se aposentar? Por que não faz agora, pela Marinha?'. Pensei, é verdade. Então perguntei para eles, pois iria ficar um ano longe. Na época, minha menina tinha 11 anos e meu menino tinha 7. Eu vi a maturidade deles. Diziam: 'você sempre apoiou nossos sonhos e a gente tem que te apoiar nos seus sonhos'. Todas as etapas do processo seletivo eles acompanharam, vibraram, então foi uma decisão conjunta. Eles entendem que vim por um motivo maior. Inclusive minha missão foi estendida em praticamente 100 dias e toda vez que vinha a solicitação para saber se eu poderia estender mais um pouco, por causa do covid, antes de responder eu sempre liguei para casa e conversei com eles.

ABr - Quais foram os maiores desafios na chegada à República Centro-Africana?
Carla - A Marinha me deu um background muito legal, consegui aproveitar muita coisa aqui. Nos últimos cinco anos, antes de vir para cá, eu estava trabalhando com planejamento estratégico, gestão de riscos, e isso me ajudou a ter uma visão no meu trabalho aqui. A visão de gestão me ajudou a implementar algumas coisas, e melhorar a efetividade dos processos. Quando cheguei aqui foi um choque, claro, a realidade é muito diferente, muito sofrida. Foi minha primeira experiência em missão de paz, em ambiente internacional, então tem o desafio do trabalho, dos relacionamentos interpessoais, das culturas diferentes, de você se posicionar, de encontrar o seu lugar naquele mundo novo. O início foi bem intenso, mas eu nunca acreditei em coisas fáceis. Isso me ajudou a reunir minhas forças, reunir tudo o que eu já tinha aprendido ao longo da vida e colocar em prática todas as minhas ferramentas para tentar fazer a diferença para as pessoas daqui.

ABr - Em que consiste o seu trabalho na Missão de Paz?
Carla - As pessoas da minha função, de gender advisor, assessora de gênero, cuidam da proteção dos civis, proteção das crianças, prevenção da violência sexual relacionada aos conflitos armados, e prevenção do abuso e exploração sexual. Então a gente trabalha com um leque grande de situações. Eu costumo dizer que o gênero está em tudo, permeia todas essas situações. Os civis são afetados de forma diferente, dependendo se são homens, se são mulheres, meninas ou meninos. Nós trabalhamos ao longo do ano para aumentar a rede de pontos focais (pessoas-chave) em pontos estratégicos e dentro dos contingentes. O que a gente planejou para o ano de 2019 foi de expandir essa rede de pessoas-chave. Quando eu cheguei na Missão tínhamos 36, mas eles estavam somente em dez locais do país. Hoje temos 91 pontos focais, em 46 localidades. Conseguimos uma abrangência muito maior. A ideia era passar o conhecimento para os pontos focais, e que eles repassassem para as tropas, para todos os nossos 11 mil militares que estão no terreno. E foi uma alegria muito grande ver que, logo no primeiro mês, os nossos pontos focais já tinham conseguido treinar um terço da nossa tropa. Eu fiz odontologia e, ao longo da faculdade, a primeira coisa que o aluno aprende ao olhar a radiografia é procurar cárie. Ao longo das disciplinas, eu comecei a ver o nível do osso, se tinha alguma inflamação óssea, se tinha algum problema de canal. A gente só enxerga o que a gente sabe. Então, aqui, o nosso pessoal tem que saber o que tem que procurar, porque a mentalidade do militar num primeiro momento é procurar um grupo armado, procurar pessoas com armamento. Mas a gente tem que prestar atenção em todo o ambiente ao redor, o quanto as mulheres têm que andar para pegar água, coletar lenha, frutos. Muitas delas andam muito, sozinhas, em estradas que às vezes não têm visibilidade, no meio do mato. Quando vou nessas localidades, vou prestando atenção ao longo da estrada. Muitas vezes não se tem visibilidade a três, quatro metros para dentro do mato, então um grupo armado poderia estar escondido ali. Eles escutam o barulho da viatura e se escondem. A gente passa, eles voltam. Então a ideia é tentar proteger da melhor forma possível os mais vulneráveis dentro da população, que são as mulheres e as crianças.

ABr - Você trabalha em um ambiente muito masculino. Teve alguma dificuldade em relação a isso?
Carla - Quando eu cheguei, até senti diferença, mas não foi com relação a homens ou mulheres, foi em relação à cultura. O brasileiro é um povo muito caloroso. Nos primeiros dias, eu saía dando bom dia, abraçando as pessoas, especialmente as mulheres. E eu notei que as muçulmanas, principalmente, se sentiam desconfortáveis. A primeira vez que abracei uma (muçulmana), ela ficou dura que nem um pau. Pensei: 'fiz besteira, consegui causar um mal-estar internacional'. Um dia, eu estava na minha sala e essa oficial chegou e perguntou: 'você pode me dar um abraço? Porque hoje a gente não se encontrou e o dia está tão difícil, estou precisando daquele abraço que você me dá'. Foi tão gostoso. Eu brinco, mas na hora de falar sério, falo sério. Eu nunca vi, nem por parte de general quatro estrelas, nem de nenhum soldado, eles me tratando de forma não profissional. Não sofri nenhum tipo de preconceito por ser mulher. Consegui ser respeitada por ser brasileira e como profissional. Trabalhei 17 anos no meio de fuzileiros navais, meu ambiente é masculino.

ABr - As mulheres nas missões de paz da ONU são apenas 6%. Porque são tão poucas e o que tem sido feito para aumentar o número de mulheres?

Carla - A ONU dá ênfase e estímulo para que os países mandem mulheres, principalmente em tropas. Mas a gente sabe que, às vezes, os países não mandam porque não têm. A maioria das mulheres vai para função administrativa ou de saúde. Nem todos os países têm mulheres como infantes. Quando houve a premiação, fiz um apelo para os países investirem nas mulheres porque, se a Marinha não tivesse investido em mim, se o Brasil não tivesse investido, eu não estaria aqui. Não teria conseguido fazer esse trabalho. É um investimento por oportunidades iguais desde o início da carreira. Meu segundo apelo foi às mulheres, que elas não desistam do sonho, que acreditem na capacidade delas, que corram atrás, batalhem, queiram vir. Em momento algum posso dizer que foi fácil, muitas vezes tive dúvida por ter deixado a minha família, mas quando comecei a ver o resultado do trabalho, foi uma recompensa muito grande.

ABr - Como é morar na RCA?
Carla - Eu me sinto em casa. A vegetação é parecida, o clima é parecido. Me sinto na Bahia, comendo pimenta o tempo todo. Nas horas livres eu ligo para a família, ligo para o namorado, faço comida e já está na hora de dormir. Agora o nosso toque de recolher passou para as 20h, antes era às 22h. Às vezes a gente se juntava na casa de um, jantava junto, ia para um restaurante aqui, agora ficou mais difícil. Aqui os restaurantes são bons, os produtos são bons, tem muito produto importado da França, da Itália.

ABr - O que significa o prêmio Defensoras Militares da Igualdade de Gênero da ONU?
Carla - O prêmio foi uma imensa surpresa. Eu vim substituir a Márcia Braga, que tinha ganhado o prêmio no ano passado. Toda vez que eu trabalhava muito, meus amigos diziam que eu não tinha que trabalhar tanto assim, que o prêmio não viria de novo para a Minusca. De uma certa forma, isso me liberou, porque como eu não achava que o prêmio viria uma segunda vez, eu desconectei de todo o protocolo e desenvolvi a minha forma de trabalhar, como eu achava que era melhor. Atuei mais como gestora de empresas do que como assessora de gênero num primeiro momento, porque eu peguei um processo existente e trabalhei com melhoria de processos e uma série de indicadores para aumentar a efetividade na minha equipe. Às vezes eu bolava umas estratégias que me pareciam muito ousadas, muito maiores do que eu ia ter perna pra fazer. Eu estruturava o plano de ação e levava para o general. Daí ele olhava e dizia 'muito bom, pode botar em prática'. Sempre falei que aqui tem muito sofrimento, você tem que gostar do que faz, senão não vale a pena. E eu tinha que fazer valer a pena, eu estava longe dos meus filhos. O prêmio foi um aviso de Deus para eu não duvidar da minha intuição, sempre seguir o coração, fazer as coisas de forma apaixonada.

Espermatozoide voador engravida menina em Santa Luzia, no Bairro Palmital



Espermatozoide voador engravida menina em Santa Luzia, no Bairro PALMITAL,  e deixa a cidade em pânico. 
O primeiro caso de gravidez por um espermatozoide "Voador" no Brasil aconteceu em Santa Luzia, no Bairro Palmital.
Uma adolescente, 14 anos, ainda virgem (segundo ela ), ficou grávida após ter sido vítima do tal espermatozoide, que consegue voar a procura do óvulo. 
O Ministério da Saúde não tem, ainda, um plano para combater a proliferação desse tipo de espermatozoide. 
O caso da adolescente não mobilizou o governo. Em nota, a secretaria de saúde de Santa Luzia afirma que a jovem está querendo criar uma lenda-parecida com a do boto - e que não existe espermatozoide que possa voar.
Os pais da jovem ficaram indignados com a nota e afirmaram que vão meter um processo no governo !!!
Acredita se quiser!!!!!!

Anvisa alerta para a falsificação de medicamentos

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 05/06/2020 13:57
Última Modificação: 05/06/2020 14:01

Para combater a falsificação de medicamentos, a Anvisa atua com outros órgãos de governo, agências reguladoras e autoridades policiais, além do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 

Essas ações apontam para o crescimento da identificação dos casos de falsificação de medicamentos no Brasil. Em 2018 identificamos 3 (três) falsificações de medicamentos, em 2019 foram 4, e em 2020 até o momento identificamos, já são 5 casos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária identificou que a maioria das falsificações acontecem com medicamentos de alto custo. Ações de fiscalização mostram que as quadrilhas estão se especializando nesses medicamentos uma vez que possuem o uso mais restrito, então poucos frascos podem render muito lucro e a falsificação se torna de difícil percepção. 

As falsificações detectadas recentemente mimetizam medicamentos destinados a indicações terapêuticas críticas, como oncológicos, antivirais destinados ao tratamento da Hepatite C e medicamentos utilizados na terapia de complicações do transplante de medula óssea.

Processos de investigação rigorosos foram iniciados pela Agência, contando com a participação de autoridades policiais, uma vez que a falsificação de medicamentos é considerada crime contra a saúde pública, previsto no art. 273 do Código Penal Brasileiro.

Embora os procedimentos de investigação ainda estejam em curso na Agência, denota-se que um fato aparentemente comum a estas falsificações é a importação em nome de pacientes, ofertada por empresas que se apresentam como “assessorias” de importação e acabam por distribuir os medicamentos diretamente a Hospitais ou Planos de Saúde

Importação
A importação de produtos de interesse à saúde por pessoa física está dispensada de autorização pela Anvisa, conforme RDC nº. 28/2011, a qual estabelece que: Fica dispensada de autorização pela autoridade sanitária, a importação de produtos pertencentes às classes de medicamentos, produtos para saúde, alimentos, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes, realizadas por pessoa física e destinadas a uso próprio.

Embora a ferramenta de importação por pessoa física para uso próprio seja permitida pela Anvisa como um mecanismo de acesso a medicamentos, a Agência aconselha seu uso apenas quando da indisponibilidade do medicamento a partir das empresas autorizadas e licenciadas no país para o comércio deste.

Orientações
A Agência emprega números recursos e esforços na qualificação da cadeia de distribuição dos medicamentos. Os instrumentos de Licença Sanitária, Autorização de Funcionamento, Registro Sanitário e Certificação de Boas Práticas de Fabricação não são exigidos das empresas legalmente autorizadas no país a comercializar ou fabricar medicamentos por mera burocracia, mas sim com o objetivo de garantir a qualidade e a autenticidade dos medicamentos comercializados.

O paciente ao optar por importar diretamente um medicamento, na prática, deixa de contar com todos os esforços citados acima, e passa a ser por si só, o responsável pela garantia da autenticidade e da qualidade. Este fato agrava-se ainda mais, quando o paciente faz essa importação contando com o auxílio de empresas que prestam serviços na área de importação, pelo simples fato destas não serem regularizadas pela Agência.

Portanto, para se proteger, a Anvisa recomenda que os pacientes que façam uso da importação por pessoa física, atentem-se e executem os seguintes pontos durante o processo de importação e antes da utilização do medicamento:

• Ao contar com o auxílio de uma empresa no processo de importação, seja para desembaraço aduaneiro ou para preenchimento da documentação necessária, preferencialmente procure por empresas legalmente autorizadas pela Anvisa como importadoras. Consulte se a empresa utilizada por você é autorizada a funcionar como importadora.

• Ao receber o medicamento observe se o aspecto (cor, tamanho), o aspecto da embalagem (dizeres, qualidade do material), conferem com o medicamento normalmente utilizado. Verifique na embalagem o número do lote, a data de fabricação e a data de validade. De posse de todos estes dados, ligue no SAC da empresa fabricante do medicamento. Repare que o número presente na caixa, pelo fato do medicamento ter sido importado, pode corresponder ao SAC localizado em outro país. Obtenha o número correto do SAC destinado ao público brasileiro consultando o site do fabricante no Brasil. Ao ser atendido, forneça os dados em sua posse e questione se o medicamento em sua posse realmente foi fabricado por aquela empresa.

As investigações em curso parecem apontar também que o mecanismo de importação por pessoa física tem sido intermediado por unidades hospitalares e por planos de assistência à saúde, e que em alguns casos, o destino do medicamento não foi de fato o paciente presente na receita médica.

A Anvisa adverte que unidades hospitalares e planos de assistência à saúde não podem realizar a destinação de medicamentos importados em nome de pessoa física para outros pacientes, salientando que a aquisição de medicamentos por estas empresas deve se dar a partir do detentor do registro no Brasil, ou quando da impossibilidade deste em fornecer, por meio dos mecanismos de importação e regras dados na RDC 383, de 12 de maio de 2020.

As empresas que contrariem ao disposto estão sendo identificadas e serão objeto de ações administrativas por parte da Anvisa.

A Anvisa é uma agência de saúde e continuará atuando para proteger a saúde pública, garantindo a segurança, a eficácia e a segurança dos produtos para uso humano.

Consultas a quaisquer medicamentos, ou outros produtos sujeitos a vigilância sanitária, em situação irregular, podem ser empreendidas em Consultas a Produtos Irregulares. No referido endereço constam as publicações mais recentes da Agência em relação aos casos de falsificação identificados.

Articulação internacional
O combate à falsificação de produtos para a saúde é um desafio mundial para evitar que as pessoas tenham acesso a produtos inadequados que, em vez de garantir o devido tratamento, podem agravar um problema de saúde. A Anvisa, autoridade reguladora de referência internacional, vem aprimorando suas ações e tem trabalhado fortemente a fim de coibir as ilegalidades. 

Integrante do Sistema Mundial de Vigilância e Monitorização da Organização Mundial da Saúde (OMS), que atua no combate a produtos de baixa qualidade e falsificados, a Agência dispõe de ferramentas legais e regulatórias para prevenir e tratar os casos de falsificação. Suas ações são resultado da articulação com agências sanitárias internacionais, com autoridades policiais, com outros órgãos de governo e com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), e de informações do setor regulado e da sociedade. 

Segundo a OMS, as embalagens e os medicamentos são fabricados e impressos em diferentes países e todos os componentes são transportados até um destino, onde são organizados e distribuídos. Os produtos são, por vezes, escondidos ou contrabandeados e declarados na documentação que os acompanha como se tratasse de mercadoria diferente. Os produtos médicos falsificados são, normalmente, transportados por avião ou barco, muitas vezes usando rotas diferentes das usuais. Algumas vezes, quadrilhas usam companhias offshore para facilitar a venda e contas bancárias offshore para fazer pagamentos e movimentação dos fundos. 

Operação conjunta apreende 4 kg de cloridrato de cocaína

por Publicado: 06/06/2020 10h18 Última modificação: 06/06/2020 10h18
Jataí/GO - Operação conjunta entre as Polícias Federal e Militar resultou na apreensão de 4 kg de cloridrato de cocaína e na prisão de uma pessoa em Mineiros na noite desta sexta-feira (5/6).
A droga estava sendo transportada em um veículo da fronteira do Paraguai e tinha como destino a cidade de Brasília/DF.
Após a abordagem policial, o veículo e a droga apreendida, além do preso, foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Federal em Jataí. 

Comunicação Social da Polícia Federal em Goiás
Contato: (62) 3240-9607