segunda-feira, 18 de maio de 2020

Padre Gabriel é vítima de Latrocínio. Corpo do Sacerdote foi encontrado sem vida na estrada Pirapetinga a Recreio. A região está em choque

18/05/2020 – Da Redação

O Padre Antonio José Gabriel (Padre Gabriel) está morto. Ao que tudo indica ele teria sido vítima de um latrocínio. Na manhã de hoje começaram a chegar mensagens na Rádio Cultura pedindo que se divulgasse que o Padre estava desaparecido desde ontem quando deixou a localidade de São Domingos, Distrito de Aventureiro/MG onde era Pároco. O Padre não chegara em casa e nem tampouco atendia o telefone. A Polícia Militar foi acionada e deflagrou um operação na região. 

Uma das pessoas foi presa em Pirapetinga dirigindo o veículo Ehios, de propriedade do Padre e informou a Polícia que havia comprado o carro. Um outro elemento foi preso em Recreio também suspeito. O Radialista Manoel Américo, da Rádio CPN, acompanhou o desenrolar das investigações da PM até que por volta de 14:00 horas veio a confirmação da notícia. O corpo do Sacerdote fora encontrado na Estrada Pirapetinga Recreio, sem vida. O Padre foi assassinado e seu veículo roubado o que configura crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

O Bispo Diocesano, Dom Edson Oriolo acompanhou o caso diretamente da Cúria Diocesana onde recebeu a todo momento informações sobre o ocorrido, desde o desaparecimento até a notícia da morte. O Prefeito de Além Paraíba, Miguel Belmiro de Souza Júnior, se manifestou em suas redes sociais lamentando o homicídio brutal a que de que o Padre foi vítima.

Adorável contestador
O Padre Antonio José Gabriel era professor universitário e um dos Sacerdotes mais preparados e aglutinadores da Diocese. Educado e gentil, o Padre tinha como característica muito própria o inconformismo com as injustiças sociais. Era um Padre nitidamente socialista, não escondia sua admiração pelos governos de esquerda mas transitava muito bem com pessoas de todas as correntes políticas. Era um Padre conhecido pela franqueza, pela sinceridade. Suas homilias tinham um forte conteúdo politico mais um profundo amor pela humanidade, uma enorme fé e uma grande certeza em Jesus Cristo e sua Igreja. Queridíssimo em Santo Antonio do Aventureiro e em todas as Paróquias onde trabalhou, inclusive Além Paraíba, a morte repentina e violenta do Sacerdote deixou a região em estado de choque.

Edição 2020 da Corrida de Juiz de Fora será virtual e beneficente

Acervo pessoal
Publicado em 18/05/2020 - 17:53 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Em época de pandemia do novo coronavírus (covid-19), que tem inviabilizado praticamente todos os eventos esportivos ao redor do mundo, a solução dos organizadores da Corrida Rural da Represa em Juiz de Fora (na zona da mata mineira) para não cancelar a edição desse ano, que será a terceira da iniciativa, foi propor um formato online, diferente dos anos anteriores, nos quais a Represa João Penido foi o cenário da prova.

O organizador da corrida, Jaime Moura, disse à Agência Brasil que “a ideia é cada um correr ou pedalar na sua própria casa, ou onde lhe convier, porém sozinho e distante de todos os concorrentes”.

“Vale correr no quintal, na esteira, na bicicleta ergométrica e até na garagem”, afirma Jaime. Os percursos são de seis, 12 e 21 quilômetros de corrida ou 30 e 60 quilômetros de ciclismo. “Cada um dos competidores terá que comprovar a distância percorrida e o tempo através de postagens em redes sociais, ou através de fotos de cronômetros digitais”, afirma.

A inscrição apenas com medalha custa R$ 35, e com o kit completo, R$ 70. “O kit completo tem medalha, camiseta e máscara. Não temos fins lucrativos, vou distribuir todo o valor arrecado para entidades assistenciais da região. O cadastro pode ser feito pela página do evento na internet.

“Corro todo dia 10 quilômetros aqui em casa. Dá sim [para correr em casa]. É só querer. Já recebemos inscrições de vários locais. Tem gente do Ceará, da Argentina, de Portugal e até da China”, diz o organizador. As entidades que serão auxiliados com os recursos obtidos são a Sopa dos Pobres e o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Edição: Fábio Lisboa

Polícia prende suspeitos de participação em morte de sargento em Boa Esperança, MG

Por G1 Sul de Minas — Boa Esperança, MG
18/05/2020 14h40 

Pelo menos quatro suspeitos de participação na morte do 2º sargento da Polícia Militar, Rodrigo Sarto Lomonte de Oliveira, de 37 anos, já foram presos. A Polícia Militar informou que ainda faz buscas em Boa Esperança e cidades vizinhas em busca de mais suspeitos.

O policial militar foi morto na noite de sábado (16) após uma perseguição a dois homens em uma moto furtada em Boa Esperança.

O corpo do policial foi enterrado na tarde de domingo (17) no Cemitério Municipal de Varginha com honras militares. Durante a cerimônia, o comandante geral da Polícia Militar em Minas Gerais, Coronel Giovane Gomes da Silva, fez um discurso dirigido à família.
Sargento Rodrigo Sarto Lomonte de Oliveira morreu em Boa Esperança (MG) — Foto: Polícia Militar

O crime
Segundo a Polícia Militar, Oliveira estava em uma equipe que fazia um patrulhamento na Avenida Brasil, próximo à rodovia BR-265, quando viu uma motocicleta furtada. Os dois ocupantes não respeitaram o sinal de parada dos policiais e foram perseguidos até o bairro Populares.

No local, os dois homens caíram da moto e entraram em um matagal. O policiais começaram às buscas à pé. O sargento não foi mais visto. Um dos colegas ouviu disparos de arma de fogo.

O policial ficou desaparecido por quase três horas. Após buscas dos demais militares, com ajuda de equipes de Varginha (MG), Rodrigo foi encontrado inconsciente na vegetação, com um ferimento na cabeça.

Ele chegou a ser socorrido até o pronto-socorro de Boa Esperança, mas morreu. Ainda segundo a polícia, o sargento era natural de Três Pontas (MG) e deixa esposa e um filho.

Governador lamenta morte
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lamentou a morte do sargento em uma rede social e enviou sentimentos à família. Em outra mensagem, Zema informou que a polícia segue nas buscas.
Lamento a perda do Sargento Rodrigo, baleado durante uma perseguição a suspeitos de furto na cidade de Boa Esperança. Meus sentimentos à família do nosso guerreiro, que se foi defendendo a sociedade, buscando garantir a segurança da população mineira.

O perfil oficial da Polícia Militar de Minas Gerais em uma rede social também publicou uma homenagem ao militar. "Faleceu em serviço na noite de ontem o Sgt Rodrigo Sarto em uma perseguição policial a dois infratores na cidade de Boa Esperança. O militar tinha 37 anos, deixou a esposa e um filho pequeno. Nossa continência guerreiro", diz a publicação.

Anvisa alerta sobre aumento de intoxicação por produtos de limpeza

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Publicado em 18/05/2020 - 08:06 Por Agência Brasil* - Brasília

A fim de reduzir os riscos à saúde causados pelo aumento da exposição tóxica por produtos de limpeza no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Nota Técnica (NT) 11/2020, que alerta a população sobre o crescimento dos casos de intoxicação.

De acordo com a Anvisa, embora não haja informações que demonstrem o vínculo definitivo entre a exposição e os esforços de higienização e desinfecção para evitar a disseminação da covid-19, parece haver uma associação temporal com o aumento do uso dos produtos.

O documento orienta também sobre o uso e o armazenamento adequados dos chamados saneantes domissanitários, ou seja, os saneantes de uso domiciliar que contêm substâncias ou preparações destinadas à higienização e à desinfecção.

A nota foi elaborada com base nos dados dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox). “Para se ter uma ideia do crescimento dos casos de intoxicação, de janeiro a abril deste ano os CIATox receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos, um aumento equivalente a 23,3%, comparado ao mesmo período de 2019, e de 33,68%, com relação a 2018”, informa a Anvisa. 

Crianças
No que se refere às crianças, foram registrados 1.940 casos, um aumento de 6,01% e de 2,7%, em relação a 2019 e 2018, respectivamente. De acordo com a Agência, os números mostram que os acidentes domésticos envolvendo exposição tóxica a substâncias químicas são mais frequentes com o público infantil e, portanto, há necessidade de dispensar mais cuidados às crianças.

Orientações básicas
1- Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Esses produtos podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade.

2- Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados. 

3- Supervisione as crianças, não permitindo que elas acessem os ambientes onde esses produtos são guardados.

4- Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros.

5- Leia e siga as instruções descritas no rótulo de cada produto.

6- Evite a mistura de produtos químicos.

7- Garanta a ventilação quando for manusear um desses produtos destinados à limpeza, higienização e desinfecção.

8- Inutilize as embalagens vazias. Isso porque elas sempre ficam com resíduos, ou seja, restos dos produtos. Jogue fora as embalagens vazias, preferencialmente valendo-se do sistema de coleta seletiva, de modo a separá-las do lixo orgânico.

9- Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica, o CIATox: 0800-722-6001.

*Com informações da Anvisa

Edição: Aécio Amado

Coronavírus: Barreiras sanitárias são instaladas em dez pontos de BH

Por RAFAELA MANSUR
18/05/20 - 07h37
Questionários serão aplicados a motoristas para rastreamento
Foto: Cris Mattos

Barreira sanitária foi instalada na avenida Amazonas, perto do viaduto do Anel

Agentes da BHTrans, da Guarda Civil Municipal e da Secretaria Municipal de Saúde participam da implantação de barreiras sanitárias, criadas para a prevenção ao novo coronavírus, em vários pontos de Belo Horizonte. Dez das 18 barreiras anunciadas pela prefeitura na última semana começaram a funcionar às 7h desta segunda-feira (18). 

Na avenida Amazonas, próximo ao viaduto do Anel Rodoviário, dois agentes da BHTrans montaram a barreira sanitária com cones, destinando um espaço da via para a abordagem dos motoristas. Profissionais da saúde fazem a escuta de condutores e passageiros, e guardas municipais prestam apoio à operação.

Eles solicitam a parada de carros e motos aleatórios e aplicam um questionário aos ocupantes, para rastreamento clínico. Eles perguntam, por exemplo, se a pessoa teve contato com algum paciente com suspeita ou confirmação de Covid-19 e se apresentou sintomas como dor de garganta, tosse e perda de olfato e paladar. Eles ainda medem a temperatura corporal dos abordados. Toda a ação dura menos de um minuto.

A secretária Adriana Maria de Jesus, de 45 anos, foi abordada e aprovou a iniciativa da prefeitura. “Eu achei interessante, soube que ia haver essa abordagem em pontos estratégicos e já estava preparada. É importante para a prevenção, porque, às vezes, a gente não está sentindo nada, e a temperatura alta é um alerta”, afirma, destacando que tem adotado todos os cuidados para a prevenção da doença. “O álcool em gel está sempre comigo, chego ao trabalho e lavo as mãos. São hábitos que tenho há muito tempo e que agora passo para a frente”, diz. 

O comerciante Rodnei Faria, de 25 anos, também gostou da ideia das barreiras sanitárias. “Está havendo um crescimento de casos em Minas e no Brasil, e esse tipo de medida é importante para controlar a doença. Todos devem se cuidar e cuidar dos outros”, pontua. 

Quem apresenta suspeita de infecção pelo novo coronavírus recebe uma ficha de encaminhamento com a recomendação de procurar uma unidade de saúde específica na capital. Se houver recusa ou desobediência por parte dos abordados durante o procedimento, a força policial pode ser solicitada. 

Confira os dez pontos das barreiras sanitárias
Avenida Amazonas, próximo ao Viaduto do Anel Rodoviário
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, próximo à rua Conde Pereira Carneiro
Avenida Civilização, próximo à rua dos Menezes
Avenida Dom Pedro I, próximo à rua Bernardo Ferreira da Cruz
Avenida Cristiano Machado, próximo à rua das Gabirobas
Avenida José Cândido da Silveira, no trecho entre a MG–05 e rua José Moreira Barbosa
Rua Jornalista Djalma Andrade, próximo à avenida Dr. Marco Paulo Simon Jardim
Avenida Raja Gabaglia, próximo à rua Parentis
Avenida Nossa Senhora do Carmo, no trecho Belvedere
Rua Haiti, no trecho entre a avenida Presidente Eurico Dutra e rua Patagônia

Zema diz concordar com congelamento de salários de servidores e evita polêmica com Bolsonaro

postado em 16/05/2020 21:43 / atualizado em 16/05/2020 21:58

Zema afirmou que não é de polêmica e que seu objetivo é combater o coronavírus em Minas(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou, na noite deste sábado (16), ser favorável ao congelamento de salários do funcionalismo público, ação esta condicionante para estados e municípios receberem o auxílio financeiro do governo federal. Em entrevista ao programa ‘Debate’, da Globonews, Zema disse que o momento pede ‘sacrifício de todos’, e evitou opinar sobre as ações do presidente Jair Bolsonaro no combate ao coronavírus.

Diante do quadro de desemprego e falta de renda nos estados, Zema defendeu, também, a redução dos vencimentos daqueles que ganham valores altos. O discurso vai de encontro com o do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que pediu, nessa sexta-feira (15), a colaboração dos servidores neste momento difícil. A suspensão de reajuste é uma condicionante para que estados e municípios recebam o auxílio financeiro do governo federal, de até R$ 125 bilhões, que devem ser direcionados, por exemplo, ao combate à COVID-19, entre outras áreas. Também estão previstas suspensões de pagamentos de dívidas e liberação de renegociações.

“Eu concordo com o ministro Guedes, sim. Porque no momento em que milhões de brasileiros estão perdendo os seus empregos, estão tendo a sua renda duramente afetada, o mínimo que nós temos de esperar de nós que estamos no setor público, é falar: “Nós vamos continuar ganhando o mesmo”. Na minha opinião, para aqueles que ganham muito, deveria haver redução salarial, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já propôs uma vez. É um momento de sacrifício de todos, principalmente daqueles que têm salários milionários. Então eu concordo totalmente com a posição do ministro Guedes”, afirmou Zema.

O plano do governo federal, que deve ser sancionado por Bolsonaro nos próximos dias, prevê o congelamento de salários de servidores públicos até o fim de 2021. Profissionais de saúde, de segurança pública, das Forças Armadas, além de trabalhadores da educação pública, servidores de carreiras periciais e profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social ficarão fora da lista de congelamento.

Nessa sexta, o governo de Minas detalhou a situação financeira do estado, que se agravou ainda mais devido à pandemia do coronavírus. Zema disse esperar um mês de maio ‘pior’ que o de abril, por causa da queda vertiginosa de receitas, e que não tem dinheiro para pagar o salário do funcionalismo público. Sobre a ajuda do governo federal, o governador disse que resolverá parte dos problemas, mas que não irá equalizar as contas.

Zema evita comentar sobre Bolsonaro
Durante a entrevista com Zema, outros governadores brasileiros também eram ouvidos, como Flávio Dino, de Maranhão, e João Dória, de São Paulo. Ambos não pouparam críticas a Bolsonaro. Perguntado sobre qual era a opinião sobre o presidente neste período de pandemia, o governador de Minas evitou polêmicas e disse que ‘sua questão é combater o coronavírus’.

“O que está sendo dito em Brasília não tem nos afetado aqui. Eu estou focado em combater o coronavírus em Minas Gerais. Se o presidente, ou ministro, está falando A, B, C ou D, para nós isso não tem feito diferença. A nossa questão é combater o corona. Eu venho da iniciativa privada e nunca fui de polêmicas. Eu gosto de agir e de resolver. E é isso que eu acho que estamos conseguindo fazer aqui em Minas Gerais”, concluiu.

18/05 - Dia Mundial dos Museus / Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual / Aniversário de Caruaru e Bezerros (PE) ,Coruripe (AL) e Guaíra (SP).Dia Nacional da Luta Antimanicomial/ Do Vidraceiro e saiba +

Dia Mundial dos Museus /  Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Dia do Vidreiro - Do Vidraceiro
Desde o ano 1550 a.C, até ao começo da era cristã, o Egito conservou o primeiro lugar na indústria do vidro, que foi gradualmente centralizada em Alexandria, de onde se diz que os mercadores fenícios a levaram a todos os mercados do Mediterrâneo.
Diz-se que esta indústria se estabeleceu em Roma no tempo de Tibério, aperfeiçoando-se e suplantando, desde logo, a indústria egípcia.
Os Romanos espalharam a indústria do vidro por todos os países que conquistaram.
Logo a seguir à Alemanha, distinguiu-se a Checoslováquia (uma vez insta lada a indústria na Boémia), onde se iniciou a fabricação do vidro, do cristal gravado e lapidado, cuja descoberta se deve a Gaspar Lehman, a quem o imperador Rodolfo II concedeu o título de Gravador Real ou da Corte.
Na França, a indústria existia já do tempo em que os Romanos conquis taram as Gáleas; mas, a partir do séc. XIII, tornou-se notável.
E, nos finais do séc. XVIII, especialmente com as iniciativas de Colbert, a indústria vidreira fixou-se ali e prosperou. (Fonte: Terra vista)

332Constantino, o Grande, anuncia a distribuição gratuita de comida para os cidadãos de Constantinopla.
1804Napoleão Bonaparte é proclamado imperador pelo senado francês.
1895 - Constituição do Patrimônio de Santa Cruz dos Inocentes, que deu origem ao município de Piratininga (Estado de São Paulo).
1910 - A Terra passa pela cauda do Cometa Halley.
1969Programa Apollo: lançamento da Apollo 10.
1927Massacre de Bath School: quarenta e cinco pessoas, incluindo muitas crianças, são mortas por bombas colocadas por um membro do conselho escolar descontente em Michigan.
2006 - Inauguração, em Lisboa, no Museu Nacional de Arte Antiga
1974Teste de arma nuclear: sob o projeto Smiling Buddha, a Índia detona com sucesso sua primeira bomba nuclear, tornando-se a sexta nação a fazê-lo.
1980 - Monte Santa Helena entra em erupção em Washington, Estados Unidos, matando 57 pessoas.
Alunos de Gwangju, Coreia do Sul, manifestam por reformas democráticas.
2005 — Uma segunda foto do Telescópio espacial Hubble confirma que Plutão tem duas luas adicionais, Nix e Hydra.
2018 — Mais de cem pessoas morrem após o Voo Cubana de Aviación 972 cair próximo de Havana, Cuba.

Nascimentos 
1872 - Bertrand Russell, filósofo e matemático britânico (m. 1970).
1883 - Eurico Gaspar Dutra, ex-presidente do Brasil (m. 1974).
1942 - José Paulo de Andrade, jornalista e radialista brasileiro.
1946 - Mila Moreira, atriz brasileira.
1959 - Biro-Biro, ex-futebolista brasileiro.
Celso Borges, poeta, jornalista e letrista brasileiro.
1960 - Dóris Giesse, jornalista e apresentadora brasileira.
1974 - Edu Guedes, apresentador de televisão brasileiro.
1995 - Rachel de Queiroz, atriz brasileira.

Falecimentos 
1896Cristiano Benedito Ottoni, militar, engenheiro e político (n. 1811).
1999 - Dias Gomes, autor de telenovelas brasileiro (n. 1922).
2000Domingos Antônio da Guia, futebolista brasileiro (n. 1912).
2003 - Renato Barbosa, humorista e apresentador brasileiro
2017Jacque Fresco, engenheiro, escritor, professor, futurologista (n.1916
             Chris Cornell, cantor e compositor estadunidense (n. 1964).
https://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_maio

domingo, 17 de maio de 2020

Após ação de hackers, Globoplay esclarece que nenhum sistema foi invadido

MARINA ARAGÃO - O ESTADO DE S.PAULO
17/05/2020, 02:37

Usuários receberam duas mensagens no aplicativo que direcionavam para um site externo; grupo OurMine reivindicou ação
Mensagem de hackers após invasão ao sistema de notificações do Globoplay. Foto: Reprodução/Twitter

Os assinantes do Globoplay receberam, no início da madrugada deste domingo, 17, mensagens inusitadas no aplicativo da plataforma de streaming do Grupo Globo. A tag #GloboHack, que ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter brasileiro, e a mensagem “HACKED BY OURMINE” davam a impressão de que o sistema havia sido invadido por hackers. 

O OurMine, que reivindicou a ação, se apresenta como "um grupo de hackers famoso por invadir redes sociais de grandes nomes da tecnologia, famosos e empresas". Entre as vítimas, estão o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, a plataforma Netflix e o clube de futebol Barcelona. No Brasil, eles já hackearam o perfil do Esporte Interativo, canal da Turner.

O Globoplay, em seu perfil oficial no Twitter, se pronunciou horas depois informando que o sistema de envio de notificações da plataforma, gerenciado por uma empresa parceira, “foi alvo de uma ação de cibervandalismo”. De acordo com a empresa, os invasores enviaram duas mensagens que direcionavam o usuário para um site externo.

A empresa frisou, no entanto, que nenhum sistema da Globo ou do Globoplay foi invadido. A falha de segurança se limitou ao sistema da empresa parceira responsável pelo envio de notificações e nenhuma informação dos usuários, assinantes ou não, foi comprometida, uma vez que este sistema não se conecta com os bancos de dados e nem a qualquer outro sistema.

“Não existe qualquer risco em usar o Globoplay, em qualquer plataforma. Não é necessário desinstalar o aplicativo nem trocar senha. Os usuários devem deletar as notificações cujo texto começa com “Hacked by...”. Essas notificações direcionam o usuário para o site do grupo invasor”, informou a empresa.

O Globoplay lamentou o ocorrido e pediu desculpas a todos os usuários, garantindo que vão “trabalhar internamente e junto aos parceiros para reforçar medidas de segurança que minimizem os riscos de novos incidentes”.

Guedes diz que se deve “vender logo a porra do Banco do Brasil” e servidores exigem retratação

Se deixarem, Guedes vende até o Corcovado e o Pão de Açúcar

Vicente Nunes
Correio Braziliense

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) vai notificar extrajudicialmente o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na reunião ministerial de 22 de abril — que está no inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar denúncias de Sergio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro —, Guedes, afirmou que é preciso “vender logo a porra do Banco do Brasil”.

Na avaliação dos funcionários do BB, Guedes ultrapassou todos os limites da ética ao atacar uma empresa cujas ações têm forte impacto na economia. Asseguram ainda que tanto, no governo do qual Guedes faz parte quanto no Congresso não há apoio para a privatização da instituição.

UM ATO INDECOROSO -“Tal postura revelou-se despropositada e indecorosa não somente para com a instituição e todo o funcionalismo do Banco do Brasil e, sobretudo, para com todo o povo brasileiro”, ressalta a Anabb na ação.

A associação assinala, ainda, que a fala do ministro irritou muito os funcionários, que cobraram da entidade uma ação efetiva, pois estão trabalhando pesado, sobretudo neste momento de pandemia do novo coronavírus, com agências abertas e operações de crédito importantes neste momento.

“Uma empresa não existe sozinha. O Banco do Brasil é a soma do trabalho e da dedicação de todos os seus funcionários. Causa perplexidade a fala em um momento grave para o país e para a sociedade brasileira. A fala desconsidera o trabalho de todos os funcionários no contexto da pandemia, que estão atendendo a população em todo o país, correndo riscos, mas sem abdicar de exercer seu papel. É um trabalho essencial, para os cidadãos e para a economia”, frisa a Associação, acrescentando:.

“Ante o exposto, a Anabb vem NOTIFICAR Vossa Senhoria a fim de que se retrate formalmente em relação ao pronunciamento realizado como medida de justiça e, sobretudo, de respeito a toda nação brasileira.”Posted in Geral 

LGBTIs vivem acirramento de violência familiar em isolamento social

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Publicado em 17/05/2020 - 08:00 Por Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A crise global causada pelo novo coronavírus "está exacerbando as dificuldades da população LGBTI", reconheceu a Organização das Nações Unidas (ONU) em um comunicado divulgado em abril. A ONU explicou na época que essa minoria "muitas vezes encontra discriminação e estigmatização ao buscar serviços de saúde, e é mais vulnerável à violência e outras violações dos direitos humanos". No Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, comemorado hoje (17), LGBTIs ouvidos pela Agência Brasil que trabalham no acolhimento a essa população chamam a atenção para o cruzamento dessa forma de discriminação com as dificuldades enfrentadas por todos diante da maior pandemia das últimas décadas.

Gestora de uma rede de apoio emocional que já realizou mais de 100 atendimentos a LGBTIs no Rio de Janeiro, a vice-presidente do Grupo Arco-Íris, Marcelle Esteves, ouve diariamente os desabafos de pessoas que perderam seu sustento com a crise, tiveram que se confinar em lares em que não são aceitas e sofrem violências físicas e psicológicas por parte das próprias famílias.

"A gente atende os mais variados públicos. Desde aquele indivíduo que é estudante e mora com os pais até aquele que já tem o seu escritório e nesse momento perde o seu sustento e fica refém dos familiares. E qual escolha ele tem? Volta para a família? Vai para a rua?", lamenta s psicóloga, que atende com frequência casos de depressão. "A autonomia financeira é primordial. Sem ela, você fica sem o seu direito de escolha, fica refém do outro, e muitos acabam reféns de suas próprias famílias".

Uma pesquisa internacional realizada com 3,5 mil homens gays, bissexuais e transexuais pelo aplicativo de relacionamentos Hornet confirma a percepção da psicóloga. Segundo noticiado pela Fundação Thomson Reuters, na terça-feira (12), 30% dos entrevistados responderam que não se sentem seguros em casa durante o isolamento. Marcelle destaca, entretanto, que a violência é ainda mais severa contra a população transexual, que tem sua identidade negada por familiares. "Tenho jovens em atendimento que preferem ir para a rua e correr o risco de se contaminar, porque não estão suportando ficar nas suas casas".

Mesmo que a LGBTfobia já tenha sido declarada crime pelo Supremo Tribunal Federal (STF), muitas vítimas relatam dificuldades em denunciar familiares próximos, como pais e mães, e se veem sem ter onde buscar abrigo após uma denúncia, conta Marcelle, que muitas vezes tenta aconselhar as vítimas a buscar amigos. "É importante que essa pessoa rompa com esse círculo de violência, se não ela pode acabar sendo morta". 

Além do acolhimento e aconselhamento de vítimas de violência doméstica, o Grupo Arco-Íris tem reunido doações para atender com cestas básicas a um cadastro de 3 mil LGBTIs em situação de extrema vulnerabilidade no estado do Rio de Janeiro. Desde que o isolamento social começou, Marcelle conta que os pedidos de ajuda para ter o que comer não pararam de chegar. Entre as situações mais difíceis está a de parte da população trans que, excluída do mercado de trabalho, depende da prostituição para sobreviver.

Na Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, o trabalho desenvolvido para a inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho se tornou "quase impossível", lamenta o coordenador, Nélio Giorgini. Com o pai internado em uma unidade de terapia intensiva há 14 dias, com covid-19, Nélio conta que vive desde março o período de trabalho mais intenso desde 2017, quando assumiu o cargo. 

"O que tem vindo até nós são relatos desesperadores", desabafa. "São pessoas que estão passando fome, pessoas que precisam de abrigo", diz ele, que não deixa de comemorar vitórias pontuais, como a contratação recente de um jovem trans por uma rede de hipermercados.

A coordenadoria tem ajudado na distribuição de cestas básicas, confeccionou máscaras e trabalha em busca de vagas em abrigos municipais para pessoas LGBTIs desabrigadas e em situação de rua. Além disso, estão previstas reuniões com a iniciativa privada para buscar apoio e emprego para essa população, além da ajuda a iniciativas como a Casa Nem, que abriga pessoas trans em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro. O abrigo é mantido por doações e a mobilização de ativistas criou um financiamento coletivo para receber ajuda no período da pandemia.

Fundador da Casa 1, lar de acolhimento para a população LGBTI na capital paulista, Iran Giusti percebeu com a crise, um retorno de ex-moradores que já haviam se estabelecido fora do acolhimento. "Aumentou significativamente por conta das demissões. Como, em geral, esses jovens têm uma baixa escolaridade, os trabalhos em que atuavam eram essencialmente os de serviços que deixaram seus funcionários completamente desamparados", conta Giusti, que têm ajudado essas pessoas com questões como a obtenção do auxílio emergencial. "Como os jovens que já estavam acolhidos e acolhidas entraram em confinamento, infelizmente, não conseguimos receber novos".

Giusti narra histórias parecidas com a que Marcelle ouve no acolhimento online no Rio de Janeiro. "Percebemos uma mudança no perfil de quem pede ajuda, sendo agora jovens com um perfil de maior independência, que trabalhavam, estudavam e conseguiam conviver relativamente bem com a família. Com o isolamento, muitas situações ficaram insustentáveis".

Um grupo de especialistas em direitos humanos da Organização das Nações Unidas emitiu um comunicado conjunto no último dia 14 em que pede atenção dos países à saúde e às violações de direitos humanos da população LGBTI no contexto da pandemia. O documento destaca em um trecho que, "ao ficar em casa, crianças, adolescentes e adultos LGBTI se veem obrigados a suportar uma exposição prolongada a membros da família que podem não aceitá-los, o que aumenta as taxas de violência doméstica, agressões físicas e emocionais, assim como danos à saúde mental".

No comunicado publicado em abril, a ONU já havia chamado atenção para uma tendência de acirramento de problemas sociais. "A covid-19 está criando um círculo vicioso em que altos níveis de desigualdade alimentam sua disseminação, que, por sua vez, aprofunda as desigualdades", dizia um trecho do documento.

No Brasil, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou em abril uma cartilha sobre prevenção ao coronavírus voltada especificamente para a população LGBTI.

O texto afirma que "Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros estão expostos ao novo coronavírus da mesma forma que o resto da população. Ainda assim, muitas dessas pessoas vivem num contexto de extrema vulnerabilidade social, o que pode influenciar no acesso a direitos como a saúde".

Além das recomendações gerais de higiene e distanciamento social, a cartilha recomenda questões específicas, como a atenção ao cancelamento de cirurgias eletivas, citando as do processo transexualizador.

Edição: Liliane Farias