quarta-feira, 15 de abril de 2020

País tem 3.058 casos de covid-19 em um dia e total sobe para 28.320

Publicado em 15/04/2020 - 16:56 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O Brasil bateu recorde de casos confirmados do novo coronavírus (covid-19) em um dia. De acordo com a atualização dos números divulgada pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (15), foram registrados 3.058 casos de infecção pelo novo coronavírus, totalizando 28.320. O número de mortes em 24 horas foi de 204, totalizando 1.736 óbitos em todo o país.

O aumento no número de casos foi de 12% em relação ao dia de ontem (14), quando foram contabilizados 25.262, e de 27% em relação a segunda-feira (13), quando o balanço do Ministério da Saúde indicava 22.169 pessoas infectadas.

Já o número de óbitos subiu 13% em relação a ontem, quando o país contabilizava 1.532 mortes. Na comparação com segunda-feira, quando eram 1.223 óbitos, representou uma elevação de 42%.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa de entrevista coletiva ao lado de outros representantes da pasta para falar sobre as ações de enfrentamento à covid-19 e detalhar os dados sobre a doença no país.
Acompanhe ao vivo:
Números nos estados
São Paulo concentra o maior número de óbitos (778), com três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (265). Os estados são seguidos por Pernambuco (143), Ceará (116) e Amazonas (106). 

Além disso, foram registradas mortes no Paraná (38), Maranhão (34), Minas Gerais (30), Santa Catarina (28), Bahia (27), Pará (21), Paraíba (21), Rio Grande do Norte (19), Rio Grande do Sul (19), Espírito Santo (18), Distrito Federal (17), Goiás (15), Piauí (oito), Amapá (sete), Alagoas (cinco), Sergipe (quatro), Mato Grosso do Sul (quatro), Mato Grosso (quatro), Acre (três), Roraima (três), Rondônia (duas) e Tocantins (uma).

A taxa de letalidade do país ficou em 6,1%, mesmo índice registrado ontem.

Edição: Denise Griesinger

Pandemia de COVID-19 por país Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Prefeitura retoma vacinação de rotina nesta quinta-feira

JUIZ DE FORA - 15/4/2020 - 12:30
As unidades básicas de Saúde (UBSs), o Pronto Atendimento Médico (PAM) Marechal e o Departamento da Mulher, da Criança e do Adolescente (DSMCA) voltarão a realizar vacinação de rotina nesta quinta-feira, 16. O serviço foi suspenso em 23 de março, por recomendação do Ministério da Saúde, para evitar aglomeração e contato entre crianças e idosos. Com o fim da primeira fase da Campanha Nacional de Imunização contra a Gripe, o acompanhamento da caderneta de vacinação das crianças volta a ser normal nas salas de imunização do Município.

Horário de funcionamento das salas de vacinação (segunda a sexta-feira):

* UBSs: 8 horas às 10h30 e 13 horas às 16h30
* DSMCA: 9 horas às 15h30
* PAM Marechal: 8 horas às 16h30

Gilmar Mendes suspende cobrança de tarifa sobre cheque especial

Carlos Moura/ SCO - STF
Publicado em 15/04/2020 - 11:18 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a cobrança de tarifa pela disponibilização de limite no cheque especial, medida que foi autorizada no ano passado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e entrou em vigor em janeiro.

Uma resolução aprovada pelo CMN e publicada em conjunto com o Banco Central limitou os juros do cheque especial a 8% ao mês (151,8% ao ano), mas em contrapartida autorizou a cobrança de uma tarifa de 0,25% sobre qualquer limite acima de R$ 500 que seja disponibilizado automaticamente na conta corrente.

A cobrança da tarifa entrou em vigor em 6 de janeiro para novos contratos. Para os antigos clientes, a taxa de 0,25% passaria a incidir a partir de 1º de junho, caso a instituição financeira optasse pela cobrança. Alguns dos maiores bancos do país disseram que iriam isentar seus clientes.

Desde ontem (14), Mendes suspendeu, mesmo em tese, qualquer cobrança. Ele atendeu a um pedido de liminar (decisão provisória) feito pelo Podemos. O partido questionou a tarifa em uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), alegando violação ao princípio constitucional de proteção ao consumidor, entre outros pontos.

Decisão
Gilmar Mendes entendeu que a tarifa é, por diversos motivos, inconstitucional. Entre as razões, o ministro escreveu que, ao incidir até mesmo sobre quem não utiliza o cheque especial, a tarifa adquiriu características de um tributo ou de um adiantamento por um serviço não usufruído, o que não poderia ter sido autorizado pelo CMN.

Para o ministro, “teria havido uma desnaturação da natureza jurídica da ‘tarifa bancária’ para adiantamento da remuneração do capital (juros), de maneira que a cobrança de ‘tarifa’ (pagamento pela simples disponibilização) camuflou a cobrança de juros”.

“Consequentemente, não se alterou apenas a forma de cobrança, mas a própria natureza da cobrança (juros adiantados), em aparente descumprimento ao mandamento constitucional de proteção ao consumidor”, acrescentou.

Outra inconstitucionalidade seria o fato de a tarifa ter sido criada apenas para pessoas físicas e microempreendedores individuais. “Ou o serviço em si é cobrado, independentemente de quem seja mutuário, ou não pode ser cobrado apenas de parcela dos consumidores dessa modalidade de crédito”, disse o ministro.

Mendes aproveitou a decisão para sugerir ao Banco Central que imponha isenção de tarifas sobre pagamentos e transferências durante a pandemia do novo coronavírus, “para estimular as transações bancárias e, de outro lado, desincentivar a circulação de dinheiro em papel físico, evitando propagação do covid-19”.

A decisão do ministro de suspender a tarifa sobre o limite do cheque especial é válida até que o plenário do Supremo julgue a questão, o que não tem prazo para ocorrer.

Edição: Lílian Beraldo

Juiz de Fora implementa entrega em domicílio de medicamentos da Farmácia de Minas

TER 14 ABRIL 2020 18:10 ATUALIZADO EM TER 14 ABRIL 2020 18:56
Divulgação / Defesa Civil

Começou nesta terça-feira (14/4) a entrega em domicílio de medicamentos da Farmácia de Minas, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. A ação é fruto de uma parceria firmada entre o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), com o aplicativo de transportes 99.

Para o superintendente da Regional de Saúde de Juiz de Fora, Gilson Lopes, a iniciativa chegou em boa hora. "Tentamos diminuir o sofrimento dessas pessoas com a instalação de tendas, cadeiras, espaçamento entre elas, mas, mesmo assim, tem dia que chegamos a atender de 400 a 600 pessoas, não conseguindo evitar possíveis aglomerações”, pontuou.
Adriana Mendes

Segundo o capitão José Ocimar, assessor de Desenvolvimento Setorial da Defesa Civil Estadual, “o mecanismo começa na véspera, sendo traçadas as rotas da entrega. No dia seguinte, os motoristas recebem as orientações juntamente com o servidor da Regional que irá acompanhá-lo. Começaremos com dois táxis para fazer o teste da quilometragem e quantas pessoas serão atendidas. Com esses dados, poderemos criar um modelo padrão para atender as 28 farmácias do Estado”, explicou.

Em relação à parte técnica, o superintendente de Assistência Farmacêutica, Jans Bastos Izidoro, esclareceu que “nessa primeira etapa, devido à pandemia da Covid-19, serão contemplados mais de quinhentos pacientes com problemas pulmonares atendidos. Esses pacientes serão avisados com antecedência sobre a entrega, facilitando bastante o trabalho das equipes de campo”.

Quanto às outras pessoas com comorbidades, Jans explica que, “assim que terminar essa primeira etapa, vamos expandir o máximo que puder, ampliando para outras doenças, lembrando que não podemos entregar medicamentos que necessitam de refrigeração e nem medicamentos controlados, aqueles de trajas pretas. Esses medicamentos irão continuar com a dispensação presencial, porque eles têm uma questão de logística diferenciada exigida pela Vigilância Sanitária”, finalizou.

15/04 - Dia do Desarmamento Infantil / Dia da Conservação do Solo / Desenhista / Produção da Insulina e saiba +


Dia do Desarmamento Infantil/Dia Nacional da Conservação do Solo/Dia Mundial do Desenhista/ Dia Mundial do Ciclista
Dia do Sol, nascimento do fundador do país, Kim Il-sung - Coreia do Norte
Anhembi-RS / São Francisco do Sul e Rio do Sul, SC, emancipação política.
Feriado municipal da cidade de Jales, SP - Mata de São João, Bahia

1906 – Primeiro Congresso Operário Brasileiro é realizado no RJ.
1912 – O navio RMS Titanic naufraga por volta das 02:20h após chocar cerca de três horas antes com um iceberg no Atlântico Norte.
1923 – A insulina se torna disponível para pacientes que sofrem de diabetes.
1931 – Oswald de Andrade e sua esposa Patricia Galvão, a Pagu, são presos.
1983 – Inauguração da Disneylândia de Tóquio.
1991Collor libera o uso de cartões de crédito brasileiros no exterior.
1993Darcy Ribeiro empossado na Cadeira nº11 da A B L.
2005 – Inauguração da Casa da Música, no Porto.
Nascimento
1452 – Leonardo da Vinci, artista e cientista italiano (m. 1519).
1858 – Émile Durkheim, filósofo francês (m. 1917).
1972 - Ana Paula Araújo, jornalista brasileira.
1974 - Gabriela Duarte, atriz brasileira.
1975 - Victor Chaves, cantor e compositor de música sertaneja.
1976 - Duca Tambasco, contra-baixista da banda Oficina G3.
1977Fernanda Lessa, modelo e D.J. brasileira.
1983 - Alice Braga, atriz brasileira.
1997Maisie Williams, atriz britânica.

Falecimentos
1912 – Mais de 1500 vítimas no RMS Titanic. Entre elas:Edward Smith, capitão do Titanic (n. 1850).
1965Edson Reis de França, cantor e compositor brasileiro (n. 1930).
1980Jean-Paul Sartre, filósofo e escritor francês (n. 1905).
1990Greta Garbo, atriz sueca (n. 1905).
1991Dante Milano, poeta brasileiro (n. 1899)
2001Joey Ramone, cantor e músico da banda Ramones (n. 1951).
2008Renata Fronzi, atriz brasileira (n. 1925).
2013 - Cleyde Yáconis, atriz brasileira (n. 1923)
2018 - Oscarino Farias, ventríloquo brasileiro (n. 1937)

terça-feira, 14 de abril de 2020

FEB - O Brasil na 2º Guerra Mundial

FEB - Força Expedicionária Brasileira

A Força Expedicionária Brasileira, FEB, foi a divisão do exército brasileiro que combateu na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados na Itália.

Antecedentes:
A Segunda Guerra Mundial teve início em 1939 tendo como protagonistas a Alemanha e a Itália, países que eram guiados por doutrinas autoritárias. O nazismo e o fascismo, respectivamente, expandiam-se territorialmente pela Europa em ações militares. Enquanto isso, o Brasil era governado pelo presidente Getúlio Vargas. Este, naquele momento, desenvolvia no país uma ditadura baseada na defesa contra a suposta ameaça comunista, era o chamado Estado Novo.
O governo de Getúlio Vargas era nacionalista, no início da Segunda Guerra Mundial o país não se envolvia diretamente com o conflito. O Estado Novo tinha certo tipo de ligação com o fascismo, mas a influência estadunidense na América Latina era mais forte e tinha também seus reflexos no Brasil. 

Depois que os Estados Unidos entraram na guerra, passaram a pressionar o Brasil por uma posição bem definida quanto ao conflito que corria no mundo, para os estadunidenses foi uma oportunidade de fragmentar o governo nacionalista de Getúlio Vargas, fazendo-o posicionar-se contra os estados ditatoriais.

O Brasil entra na Guerra:
A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi grandemente influenciada pelos Estados Unidos, mas um evento foi importante para que a opinião pública passasse a defender também a entrada. Alguns navios brasileiros naufragaram no litoral Atlântico, supostamente atingidos por submarinos das forças nazistas. O evento fez com que houvesse mais pressão para a declaração de guerra contra os países do Eixo, foi o que aconteceu em 22 de agosto de 1942.

Quando o Brasil finalmente declarou guerra aos países do Eixo não estava nada preparado para enviar combatentes para a batalha. O exército brasileiro dispunha de equipamentos militares sucateados e combatentes despreparados. Somente em 1944, no dia 2 de julho, que militares brasileiros, chamados pracinhas, tomaram ruma à Europa. Após algum tempo no Rio de Janeiro em treinamento, o contingente militar foi dividido entre os militares que ficariam defendendo a capital federal e os militares que iriam combater nos campos de batalha europeus.

A Força Expedicionária Brasileira, FEB, saiu do Brasil sob o comando do general João Batista Mascarenhas de Morais com destino à Nápoles. Tendo desembarcado no território italiano, a FEB foi anexada ao 4º Corpo do Exército dos Estados Unidos, que era comandada pelo general Willis D. Crittenberger e submetido ao general Mark Clark, onde receberam alimentos, roupas e armamentos para a guerra. Os recursos da tropa brasileira eram muito escassos e velhos, tiveram ainda de receber novo treinamento e armamento para só então iniciar campanhas.
A FEB era constituída por uma divisão de infantaria composta por 25.334 membros e tinha como lema “A cobra está fumando”. A primeira campanha da FEB se deu em setembro de 1944 no norte da cidade de Lucca, onde obteve as primeiras vitórias e tomou Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Os primeiros problemas da FEB se deram em outubro com as batalhas em Barga. Mas a infantaria brasileira fez muito sucesso com seu desenvolvimento e conquistas na guerra, foi designada para tomar o Monte Castello sozinha e por isso teve derrotas no final de tal mês.

Curiosidade:
A origem do emblema da FEB foi uma disputa política. 
Na época, os oficiais do exército brasileiro estavam divididos: parte era favorável aos aliados, outros apoiavam o Eixo nazi-fascista e propunham a nossa neutralidade diante da ocupação de praticamente toda a Europa. Segundo um artigo da FGV, a FEB "Adotou como emblema uma cobra fumando, em alusão àqueles que diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil participar da guerra".
A cobra fumando simbolizava a impossibilidade. Quando o Brasil finalmente resolveu apoiar os aliados, a imagem improvável foi escolhida para representar a vitória política daqueles brasileiros que queriam lutar pela libertação da Europa (mesmo vivendo, ironicamente, sob a ditadura Vargas). Como uma das qualidades do Python é tornar tarefas muito difíceis possíveis, achamos que o símbolo tem tudo a ver.

As Batalhas:
O comandante brasileiro sugeriu então uma operação conjunta com o V Exército dos Estados Unidos, que foi nomeada de Operação Encore, na qual avançaram juntos e os brasileiros tomaram Monte Castello e Castelnuevoe os estadunidenses tomaram Belvedere e Della Torraccia. Essas conquistas foram importantes para a continuação da campanha dos Aliados, que puderam conquistar mais territórios e finalmente derrotar a chamada Linha Gótica do exército nazi-fascista que defendia o norte da Itália.
Pracinhas avançam pela Itália

A FEB entrou no final da guerra, mas foi decisiva. Em 1945 ainda avançou até Susa e uniu-se aos franceses na defesa da fronteira com a Itália. O saldo da FEB foi de 450 praças, 13 oficiais e 8 pilotos mortos, somando ainda mais aproximadamente 12 mil feridos pelos combates.


A campanha do Brasil na guerra colocou em xeque o governo de Getúlio Vargas, que após o fim da mesma acabou sendo deposto do governo. Os militares voltaram ao Brasil saudados, foram grandes combatentes e aprisionaram 20 mil soldados inimigos, além de 80 canhões, 1500 viaturas e 4 mil cavalos. Mais tarde foi criada a Associação Nacional dos Veteranos da FEB para manter viva a memória desses bravos combatentes brasileiros.

Fonte do Texto: InfoEscola , Tropas de elite
Edição Total: História Espetácular
Postado por Guilherme

A Batalha dos Campos Cataláunicos

A eterna cidade de Roma sofreu um ataque feroz dos godos em 410 d.C., mas continuava sendo a capital oficial do Império Romano. Durante a década de 440, um novo inimigo surgiu para desafiar o que sobrara do império. Esse rival era Átila (406-453), líder dos hunos, povo da Ásia Central que havia derrotado todas as tribos desde sua terra natal até a Europa. Átila planejava reduzir o Império Romano. Desencorajado pelos fortes muros que circundavam Constantinopla, ele se voltou em direção à Gália (atual França) em 451 d.C.

Toda a Europa romana tremia quando o nome de Átila era mencionado. A selvageria de seus guerreiros era lendária. Alguns historiadores chegaram a dizer que os americanos do século XX não temiam as bombas de hidrogênio mais do que os europeus do século V temiam Átila. Átila e sua horda de guerreiros – estima-se que fossem de cem a trezentos mil – atravessaram o rio Reno e começaram a saquear muitas das cidades do leste da Gália.
Império de Átila, O Huno

Dois líderes surgiram para combater os hunos. Flavius Aetius (396? – 454), capitão dos soldados romanos, fez uma aliança temporária com Teodorico, rei da tribo visigótica. Embora os visigodos tivessem saqueado Roma em 410 d.C., eles representavam um obstáculo menos temível que os hunos.
O exército formado por romanos e visigodos encontrou os hunos em Chalons, cerca de 28 quilômetros ao norte de Troyes, na França de hoje. Não se conhece o tamanho do exército aliado, mas era provavelmente maior que o dos hunos. Átila abriu a batalha, mandando seus melhores homens diretamente contra a parte central da linha inimiga. Os hunos destroçaram o centro e depois se voltaram para a asa direita dos rivais, que era formada pelos visigodos. Átila estava perto da vitória, mas a asa esquerda do exército misto, composta por soldados romanos, manteve-se firme. Quando a cavalaria gótica lançou um contra-ataque, uma feroz batalha corpo a corpo se seguiu, com soldados de ambos os lados sendo impedidos de receber ordens de seus superiores.

Nessa confusão desesperada, os romanos e visigodos se saíram muito melhor que os hunos, e Átila acabou sendo forçado a ordenar uma retirada. Teodorico foi morto durante o combate e Aetius não aproveitou sua vitória, deixando Átila livre para ameaçar a Europa novamente no ano seguinte. Embora a batalha de Chalons não tenha representado uma vitória completa para os romanos e os visigodos, ela permitiu que a civilização romana perdurasse na Europa, muito além da Passagem de Átila e de seus violentos exércitos.

Depois da Batalha:
A derrota fez com que os hunos mudassem os planos e invadissem a Itália em 452, aproveitando a fragilidade do semimorto Império Romano. Há o mito de que Átila só não saqueou Roma por causa de um pedido do papa Leão I. O mais provável, porém, é que a falta de suprimentos e as epidemias da região tenham incentivado a retirada dos hunos. Um ano depois, Átila morreria.

Fonte do Texto: A História
Edição Total: História Espetacular

Para Entender:
Filme: Átila, O Huno
Documentário: Batalhas Decisivas
Postado por Guilherme 

Pico da Neblina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pico da Neblina
Altitude 2995,30 m
Cume-pai: Aconcágua
Localização Brasil (município de Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas)
Rota mais fácil De São Gabriel da Cachoeira ao rio Iazinho pela BR-307, e via fluvial pelo Iazinho, rio Ia, rio Caburaí e rio Tucano, e vereda na selva pelos campos Tucano, Bebedouro Novo e Garimpo do Tucano), escalada final

O Pico da Neblina, localizado no norte do Estado do Amazonas, na serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil com 2995,30 metros de altitude (medição revista pelo IBGE em 2015.

O nome do pico origina-se do fato de que o topo da montanha fica encoberto pela neblina a maior parte do tempo. Por sua vez, o pico dá nome ao Parque Nacional do Pico da Neblina, onde está situado. Localiza-se no município de Santa Isabel do Rio Negro, mas a zona urbana mais próxima é a de São Gabriel da Cachoeira. Embora o maciço do Pico da Neblina esteja situado na fronteira com a Venezuela e a maior parte da área do maciço esteja nesse país, o cume principal está inteiramente dentro do território brasileiro, a meros 687 metros da fronteira venezuelana no Pico 31 de Março, conforme determinado por uma comissão demarcadora de fronteiras em 1962.

Além de ser o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina é o ponto mais alto do Escudo das Guianas e também o ponto mais alto da América do Sul a leste dos Andes (embora a Sierra Nevada de Santa Marta, na Colômbia, a noroeste da cordilheira e totalmente separada desta, tenha o ponto mais alto do continente fora dos Andes). Portanto, o Pico da Neblina é o ponto mais alto de grande parte do continente e tem uma grande proeminência topográfica. O vizinho Pico 31 de Março, por onde passa a fronteira com a Venezuela e que é dividido com esta, é ainda o ponto mais alto daquele país fora dos Andes, a 2974,18 metros.

O pico da Neblina teria sido descoberto na década de 1950 pelo então comandante Mário Jucá, da Panair do Brasil, ao sobrevoar o pico num raro momento em que ele não estava encoberto pela neblina. Na época não existiam instrumentos de precisão como o GPS, porém o comandante teria chegado a essa conclusão baseado apenas no altímetro de sua aeronave. Como então não se conhecia ainda sua altitude exata, nem se tinha certeza se o pico se encontrava em território brasileiro ou venezuelano, continuou-se acreditando ainda por alguns anos que o ponto mais alto do Brasil era o Pico da Bandeira (2891 metros), na divisa dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais. Só em 1962 a fronteira foi demarcada e se confirmou que o Pico da Neblina estava no Brasil, e só em 1965 sua altitude foi medida e se descobriu então que era o ponto mais alto do país.

Porém, se para os brasileiros o pico era desconhecido, os venezuelanos já conheciam aquele maciço como Cerro Jimé, tendo visitada a mesma em 1954 numa expedição liderada pelo curador do Jardim Botânico de Nova Iorque, o Dr. Basset Maguire, onde mais tarde se juntou o eminente ornitologista venezuelano (filho de americanos) William H. Phelps, Jr. Apesar de não terem chegado ao nosso Pico da Neblina, a Venezuela homenageou o Sr. Phelps batizando um pico da montanha de Cerro Phelps, aparecendo nos mapas como sendo o Pico 31 de Março ou o Pico da Neblina. Porém, de acordo com o mapa do próprio Dr. Basset Maguire, o Cerro Phelps consta como sendo o Pico da Neblina. Em 30 de março de 1965, a primeira ascensão e aferição oficial da altitude do Pico da Neblina foi realizada pela expedição da PCDL (Primeira Comissão Demarcadora de Limites/ Comissão Mista Brasileiro/Venezuelana Demarcadora de Limites) comandada pelo General Ernesto Bandeira Coelho, da qual participou o topógrafo Ambrósio Miranda que, através de um teodolito + barômetro, chegou à marca de 3.014 m de altitude. Estava presente também o pesquisador Roldão Pires Brandão. O Neblina passou então a ser o ponto culminante do país (na época, esta posição era do Pico da Bandeira, com 2.891m) e a altitude do pico vizinho, o Pico 31 de Março em 2.992 m. Porém, em 2004 o cartógrafo Marco Aurélio de Almeida Lima, membro da expedição do Projeto Pontos Culminantes do IBGE e do Instituto Militar de Engenharia (IME), tirou as novas medidas após 36 horas de medição usando um aparelho de GPS profissional de altíssima precisão. A nova medição determinou que o pico era aproximadamente 20 metros mais baixo do que se pensava, tornando o Brasil um país sem nenhum ponto em seu território acima de 3000 metros de altitude.

No final de 2015, com base num novo mapeamento mais preciso do território brasileiro quanto ao geoide (superfície imaginária de referência para altitudes, com base no campo gravitacional da Terra), os dados obtidos anteriormente por GPS foram recalculados (não houve nova expedição ao pico na ocasião) e o IBGE alterou novamente a altitude oficial do Pico da Neblina para 2995,30 metros, uma diferença a mais de 1,52 metro.

Clima e vegetação
Pico da Neblina em 1998 visto à distância, sem as nuvens habituais. O pico secundário redondo e sombreado a azul logo atrás é o Pico 31 de Março.

Plantas de grande porte e vegetação mais fechada (floresta equatorial) só são comuns até os 1000 m de altitude; dos 1000 m até os 1700 m, há árvores de médio e pequeno porte, onde a vegetação é mais aberta, e a partir dos 1800 m só há vegetação rasteira (vegetação de altitude). Há várias espécies endêmicas da região.

Sua localização próxima à Floresta Amazônica faz com que até os 1000m chova muito, o que favorece o crescimento de uma vegetação de maior porte. A partir dos 1000 m as nuvens de chuva não conseguem atingir a altitude, então chove menos que nas áreas mais baixas. A chuva nas áreas baixas deixa o clima muito úmido. A uma altitude de aproximadamente 700 m, as nuvens predominam e deixam o dia quase sempre com neblina. É onde o clima da montanha tem sua maior umidade. Nas áreas superiores a 750 m, o clima ainda é úmido, mas sem muita intensidade. Já a partir dos 2500 m, o clima já é mais seco.[carece de fontes]

No topo da montanha, a temperatura chega a 20°C durante o dia e cai para 6°C à noite.

Acesso
Por localizar-se num parque nacional, em região de fronteira e em terras da reserva ianomâmi, o acesso ao Pico da Neblina é restrito e depende de autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). É obrigatório contratar um guia credenciado. Todas as expedições começam na cidade de São Gabriel da Cachoeira. A partir da cidade, é necessário subir o rio Cauaburi em voadeiras (velozes canoas de alumínio com motor de popa), até a boca do igarapé Tucano, início da caminhada, próximo à aldeia ianomâmi e missão católica de Maturacá. Depois de quatro dias de caminhada, andando uma média de 4 a 5 horas por dia, chega-se ao ponto mais alto do relevo brasileiro.

Referências
«Pontos mais altos do Brasil, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação» (PDF). Anuário Estatístico do Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. p. 29. Consultado em 11 de outubro de 2016
Ir para:a b c Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (29 de fevereiro de 2016). «Geociências: IBGE revê as altitudes de sete pontos culminantes». IBGE (Comunicação Social). Consultado em 29 de fevereiro de 2016
«Cópia arquivada». Consultado em 17 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 14 de março de 2007
«Vol. 45, No. 1, Jan., 1955 of Geographical Review on JSTOR». www.jstor.org (em inglês). Consultado em 30 de outubro de 2019
importacao. «Quatro picos brasileiros têm sua altitude alterada». agenciadenoticias.ibge.gov.br. Consultado em 30 de outubro de 2019

Boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde confirma 25.262 casos. óbitos chegou a 1.532.

Boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde confirma 25.262 casos 
Publicado em 14/04/2020 - 17:03 Por Agência Brasil - Brasília

Representantes do governo federal participam nesta tarde (14) de coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, para atualizar dados e outras informações relacionadas às ações de combate à pandemia do novo coronavírus no Brasil. 

Está prevista a participação dos ministros da Casa Civil, Braga Netto, da Saúde, Henrique Mandetta, da Cidadania, Onyx Lorenzoni, da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. 

De acordo com o boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde, o Brasil registra 25.262 casos confirmados de covid-19. O número de óbitos chegou a 1.532. 
Edição: Narjara Carvalho