sexta-feira, 10 de abril de 2020

Há 35 anos morria Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas

Cora Coralina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nome completo Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas
Nascimento 20 de agosto de 1889
Morte 10 de abril de 1985 (95 anos)
Nacionalidade Brasileira
Ocupação Poetisa
Prêmios Prêmio Juca Pato (1983)

Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889Goiânia, 10 de abril de 1985), foi uma poetisa e contista brasileira. Considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade, apesar de escrever seus versos desde a adolescência.
Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

Biografia

A Casa Velha da Ponte, onde viveu Cora Coralina, na cidade de Goiás.

Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que adotou o pseudônimo de Cora Coralina, era filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de dona Jacyntha Luiza do Couto Brandão. Ela nasceu e foi criada às margens do Rio Vermelho. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa (Goiás).

Começou a escrever os seus primeiros textos aos 14 anos, publicando-os posteriormente nos jornais da cidade de Goiânia, e nos jornais de outras cidades, como constitui exemplo o semanário "Folha do Sul" da cidade goiana de Bela Vista e nos periódicos de outros rincões, assim como a revista A Informação Goiana do Rio de Janeiro, que começou a ser editada a 15 de julho de 1917. Apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com a Mestra Silvina (Mestre-Escola Silvina Ermelinda Xavier de Brito (1835 - 1920)). Conforme Assis Brasil, na sua antologia "A Poesia Goiana no Século XX" (Rio de Janeiro: IMAGO Editora, 1997, página 66), "a mais recuada indicação que se tem de sua vida literária data de 1907, através do semanário 'A Rosa', dirigido por ela própria e mais Leodegária de Jesus, Rosa Godinho e Alice Santana." Todavia, constam trabalhos seus nos periódicos goianos antes dessa data. É o caso da crônica "A Tua Volta", dedicada 'Ao Luiz do Couto, o querido poeta gentil das mulheres goianas', estampada no referido semanário "Folha do Sul", da cidade de Bela Vista, ano 2, n. 64, p. 1, 10 de maio de 1906. No jornal Tribuna Espírita - Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1905.

Ao tempo em que publica essa crônica, ou um pouco antes, Cora Coralina começa a frequentar as tertúlias do "Clube Literário Goiano", situado em um dos salões do sobrado de dona Virgínia da Luz Vieira. Que lhe inspira o poema evocativo "Velho Sobrado". Quando começa então a redigir para o jornal literário "A Rosa" (1907). Publicou, nessa fase, em 1910, o conto Tragédia na Roça.

Em 1911, foi para o estado de São Paulo com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas, que exercia o cargo de Chefe de Polícia, equivalente ao de secretário da Segurança, do governo do presidente Urbano Coelho de Gouvêa - 1909 - 1912, onde viveu durante 45 anos, inicialmente no município de Jaboticabal onde nasceram seus seis filhos: Paraguaçu, Eneas, Cantídio, Jacyntha, Ísis e Vicência. Ísis e Eneas morreram logo depois de nascer. Em 1924, mudou para São Paulo. Ao chegar à capital, teve de permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade.

Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a Praça do Patriarca. Seu filho Cantídio participou da Revolução Constitucionalista de 1932.

Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente, mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, cidade que atualmente, mantém uma casa da cultura com seu nome, em homenagem. Em 1956, retorna a Goiás.

Ao completar 50 anos, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nessa fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD.

Cora Coralina faleceu em Goiânia, aos 95 anos, de pneumonia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.

Primeiros passos literários

Bustos da poetisa Cora Coralina em frente ao Museu Casa de Cora Coralina.

Os elementos folclóricos que faziam parte do cotidiano de Ana serviram de inspiração para que aquela frágil mulher se tornasse a dona de uma voz inigualável e sua poesia atingisse um nível de qualidade literária jamais alcançado até aí por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.

Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito.

Divulgação nacional
Foi ao ter a segunda edição (1978) de Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, composta e impressa pelas Oficinas Gráficas da Universidade Federal de Goiás, com capa (retratando um dos becos da cidade de Goiás) e ilustrações elaboradas pela consagrada artista Maria Guilhermina, orelha de J.B. Martins Ramos, e prefácio de Oswaldino Marques, saudada por Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil, a 27 de dezembro de 1980, que Aninha, já conhecida como Cora Coralina, ganhou a atenção e passou a ser admirada por todo o Brasil. "Não estou fazendo comercial de editora, em época de festas. A obra foi publicada pela Universidade Federal de Goiás. Se há livros comovedores, este é um deles." Manifesta-se, ao ensejo, o vate Drummond.

Carlos Drummond de Andrade lhe escreveu a seguinte carta , após ler Vintém de Cobre.

" Minha querida amiga Cora Coralina: Seu Vintém de Cobre é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( …) ”.

A primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, seu primeiro livro, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965, quando a poetisa já contabilizava 75 anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século XX. Já a segunda edição, repetindo, saiu em 1978 pela imprensa da UFG. E a terceira, em 1980. Desta vez, pela recém implantada editora da UFG, dentro da Coleção Documentos Goianos.

Onze anos depois da primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, compôs, em 1976, Meu Livro de Cordel. Finalmente, em 1983 lançou Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha (Ed. Global).

Prêmios
Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG (Universidade Federal de Goiás) (1983). E, logo depois, no mesmo ano, foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores. Dois anos mais tarde, morreu. A 31 de janeiro de 1999, a sua principal obra, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, foi aclamada através de um seleto júri organizado pelo jornal O Popular, de Goiânia, uma das 20 obras mais importantes do século XX. Enfim, Cora torna-se autora canônica. Postumamente, em 2006 , ela recebeu a condecoração de Ordem do Mérito Cultural.

Lista de obras
Em ordem cronológica, as obras de Cora Coralina:
Meu Livro de Cordel, (poesia), 1976
Vintém de Cobre - Meias confissões de Aninha (poesia), 1983
Meninos Verdes (infantil), 1986 (póstumo)
Tesouro da Casa Velha (poesia), 1996 (póstumo)
A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil), 1999 (póstumo)
Vila Boa de Goiás (poesia), 2001 (póstumo)
O Prato Azul-Pombinho (infantil), 2002 (póstumo)

Referências
BRITTO, Clovis Carvalho (2007). «Um teto todo seu: o itinerário poético-intelectual de Cora Coralina» (PDF). Anais do XII Seminário Nacional Mulher e Literatura e do III Seminário Internacional Mulher e Literatura – Gênero, Identidade e Hibridismo Cultural. Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus/Bahia. Consultado em 21 de agosto de 2016
VARELLA, Ana Maria Ramos Sanchez (2009). «A reescrita, na morte, da experiência de vida». Revista Kairós. Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia e Núcleo de Estudos e Pesquisas do Envelhecimento da PUC-SP. Consultado em 21 de agosto de 2016
Infoescola.com http://www.infoescola.com/escritores/cora-coralina/ Em falta ou vazio |título= (ajuda)
«O dia em que Drummond descobriu Cora Coralina». Biblioteca Central Irmão José Otão – PUCRS
Enciclopédia Itaú Cultural (s/d). «Verbete "Cora Coralina"». Itaú Cultural. Consultado em 14 de outubro de 2014
Bibliografia
TAHAN, Vicência Bretas. Cora Coragem, Cora Poesia. Global Editora, 1989.
CORALINA, Cora. Villa Boa de Goyaz. Global Editora, 2001.
DENÓFRIO, Darcy França. Cora Coralina - Coleção Melhores Poemas - Global Editora, 2004. Darcy Franca Denofrio
DENÓFRIO, Darcy França; CAMARGO, Goiandira Ortiz de. Cora Coralina: Celebração da Volta. Cânone Editorial, 2006. Darcy Franca Denofrio.
BRITTO, Clóvis Carvalho; SEDA, Rita Elisa. Cora Coralina - Raízes de Aninha. Editora Ideias & Letras, 2011, 2a. edição.
Ligações externas
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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão

Sexta-feira Santa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cristo crucificado. A morte de Jesus é o principal evento relembrado na Sexta-feira Santa.
1632. Por Diego Velázquez, atualmente no Museu do Prado, em Madrid

Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria cristã.

Índice

«Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.» (Mateus 26:63) A resposta de Jesus foi: «Tu o disseste; contudo vos declaro que vereis mais tarde o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.» (Mateus 26:64) Por conta disto, Caifás condenou Jesus por blasfêmia e o Sinédrio concordou em sentenciá-lo à morte (Mateus 26:57-66). Pedro, que esperava no pátio, negou Jesus por três vezes enquanto o interrogatório se desenrolava, exatamente como Jesus havia previsto.

10/04 - Dia da Engenharia / Areal, Rio das Ostras, Colinas,Parnarama,Riozinho, Baixo Guandu, Pampilhosa, Tábua/ Guerra da Secessão e saiba +

Dia da Engenharia  
A Falkirk Wheel, um exemplo da aplicação de várias técnicas e ciências da engenharia.
ARMA DE ENGENHARIA
A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.

A Engenharia Militar Brasileira
Por todo o Brasil, a Engenharia abre caminhos, lança trilhos, pereniza rios e efetua travessias. Ela é a arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate.

A Mobilidade é o conjunto de trabalhos desenvolvidos para proporcionar as condições necessárias ao movimento contínuo e ininterrupto de uma força amiga. Os engenheiros realizam, entre outros, trabalhos de abertura de passagens em obstáculos, de transposição de cursos de água, de navegação em vias interiores, de conservação e reparação de pistas e estradas, de destruição de posições organizadas do inimigo, proporcionando condições para que a manobra tática obtenha rapidamente vantagens sobre a posição do inimigo.

A Contramobilidade é o conjunto de trabalhos que visam deter, retardar ou canalizar o movimento das forças inimigas para, em princípio, contribuir na destruição dessas forças. São trabalhos que proporcionam maior valor defensivo ao terreno, principalmente pela construção de obstáculos de acordo com a intenção do comandante tático, restringindo a liberdade de manobra do inimigo.

A Proteção é o conjunto de trabalhos que visam reduzir ou anular os efeitos das ações do inimigo e das intempéries sobre a tropa e o material, proporcionando abrigo, segurança e bem-estar e ampliando a capacidade de sobrevivência das forças em campanha. Os engenheiros, em função do conhecimento técnico e do pessoal e material especializados, prestam assistência às tropas em combate ou realizam trabalhos de fortificações, camuflagem e instalações.

Dia do Engenheiro do Exército -  -http://www.eb.mil.br/engenharia


Portugal - Feriado Municipal de Pampilhosa da Serra e Tábua

1808 - Napoleão oferece a coroa da Espanha a seu irmão, José.

1861 - Inicia a Guerra da Secessão entre os Estados do N e S, EEUUAA
1904 — O místico britânico Aleister Crowley transcreve o terceiro e último capítulo do Livro da Lei.
1912 — O RMS Titanic deixa o porto de Southampton, Inglaterra, em sua primeira e única viagem.
1953 — A Warner Bros. estreia House of Wax, o primeiro filme 3D de um grande estúdio norte-americano.
1965 - É gravado no Teatro Paramount, em São Paulo, o show que deu origem à trilogia 2 na Bossa, com Elis Regina e Jair Rodrigues.
1970Paul McCartney anuncia que está deixando os Beatles por razões pessoais e profissionais.
2019 - O projeto Event Horizon Telescope captura a primeira imagem do horizonte de eventos de um buraco negro (M87*).
Homo luzonensis é identificado como uma nova espécie no gênero Homo.

Os Beatles em 1964
País -     Reino Unido
Período em atividade - 1960-1970 (10 anos)
Gravadoras:
Página oficial - www.beatles.com

Nascimento
1932 - Omar Sharif, ator egípcio.
1950 - Tessy Callado, atriz e escritora brasileira.
1951 - Steven Seagal, ator estadunidense.
1959 - Gugu Liberato, apresentador de TV e empresário brasileiro.(m. 2019).

Falecimento
1919 - Emiliano Zapata, revolucionário mexicano (n. 1879).
1931 - Khalil Gibran, ensaísta e filósofo libanês (n. 1883).
1962 - Stuart Sutcliffe, músico escocês, membro dos Beatles (n. 1940).
1967- Viriato Correia, jornalista e escritor,membro da ABL (n.1884).
1985 - Cora Coralina, escritora brasileira (n. 1889).
2015 - Barbara Heliodora, ensaísta, tradutora e crítica de teatro(n.1923)
https://pt.wikipedia.org/wiki/10_de_abril

Bruno Covas anuncia uso da cloroquina no tratamento da covid-19

Rovena Rosa/ Agência Brasil
Publicado em 09/04/2020 - 17:43 Por Agência Brasil - São Paulo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou hoje (9) que a Secretaria Municipal da Saúde vai incluir a cloroquina como uma das formas de tratamento para o coronavírus nos hospitais municipais. No entanto, lembrou que o uso da substância só é autorizado para pacientes internados e sob duas condições, quando houver prescrição do médico e desde que o uso seja autorizado formalmente pelo paciente ou por sua família.

“Já determinei à Secretaria de Saúde para que ela possa adquirir mais desse material. Temos hoje 6 mil cápsulas à disposição. Como cada paciente precisa de seis, já temos medicamentos para tratar mil pessoas que estejam internadas”, disse o prefeito.

“Ainda não é possível ser uma política pública porque não temos ainda pesquisas concluídas [sobre a eficiência do medicamento]. Mas havendo prescrição do médico e a concordância do paciente, a secretaria passou a integrar esse medicamento no protocolo de atendimento da covid-19”, disse Covas.

Infectologista
Ontem (8), em entrevista coletiva, o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, disse que o uso da cloroquina deve ser feito com muito cuidado, já que se trata de um medicamento com efeitos colaterais. “A cloroquina está indicada para pacientes internados, desde que prescrita pelos médicos com aceite formal assinado pelo paciente. Temos enorme experiência com a cloroquina. Ela é usada há muitos anos no tratamento da malária. É uma droga importante, mas com efeitos colaterais, não desprezíveis. Ela deve ser utilizada sob prescrição e observação médica”, disse Uip, ressaltando que sua eficiência ainda não foi comprovada cientificamente.

Também ontem (8), o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, disse que São Paulo já recebeu 200 mil comprimidos de cloroquina, que estão sendo distribuídos para uso nos hospitais públicos.

Matéria atualizada às 18h14.

Edição: Fernando Fraga

Covid-19: Brasil registra 941 mortes desde início de pandemia

Publicado em 09/04/2020 - 17:17 Por Agência Brasil - Brasília

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (covid-19) totalizou 941, segundo atualização divulgada pelo Ministério da Saúde hoje (9). O resultado marca um aumento de 17% em relação a ontem, quando foram registrados 800 óbitos.

São Paulo concentra o maior número, com mais da metade do número de mortes (495). O estado é seguido por Rio de Janeiro (122), Pernambuco (56), Ceará (55) e Amazonas (40).

Além disso, foram registradas mortes no Paraná (22), Bahia (19), Santa Catarina (17), Minas Gerais (15), Distrito Federal (13), Maranhão (12), Rio Grande do Sul (12), Rio Grande do Norte (11), Goiás (7), Pará (7), Paraíba (7), Espírito Santo (6), Piauí (6), Sergipe (4), Alagoas (3), Mato Grosso do Sul (2), Amapá (2), Acre (2), Mato Grosso (2), Rondônia (2) e Roraima (1).

Já o total de casos confirmados subiu para 17.857. O número representa um crescimento de 12% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 15.927.

Participam o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto; o ministro da Saúde, Henrique Mandetta; o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. 

Acompanhe a transmissão ao vivo:
Cerca de 2,5 milhões de pessoas receberam hoje a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Na terça-feira (14), será feito o pagamento da primeira parcela para mais 3,5 milhões de pessoas. Do total de beneficiados, 2 milhões receberam os recursos na Caixa e cerca de 500 mil no Banco do Brasil.

Também nesta quinta-feira foi para sanção presidencial o Projeto de Lei 1006/20, que prevê a transferência de R$ 2 bilhões da União para santas casas e hospitais sem fins lucrativos (filantrópicos). O projeto foi aprovado hoje em sessão remota da Câmara dos Deputados. 

Os recursos serão destinados à ação coordenada com o Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate à pandemia de covid-19. Na prática, os recursos devem ser utilizados para equipar UTIs que vão receber infectados pelo novo coronavírus.

Edição: Denise Griesinger

Planos de saúde manterão atendimento de inadimplentes

Arquivo/ Agência Brasil
Publicado em 09/04/2020 - 16:02 Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou, hoje (9), que as operadoras de planos de saúde devem manter a assistência médica aos beneficiários inadimplentes dos contratos individuais, familiares, coletivos por adesão e coletivos com menos de 30 pessoas durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). De acordo com a ANS, o atendimento não pode ser interrompido até 30 de junho de 2020, período de vigência do termo de compromisso que deverá ser assinado pelas empresas com a agência.

A medida foi tomada em contrapartida à liberação de R$ 15 bilhões de um fundo de reserva do setor para garantir a continuidade dos serviços médicos diante da falta de pagamento das mensalidades.

Além de garantir o atendimento, as operadoras deverão oferecer aos beneficiários a renegociação das dívidas e realizar o pagamento dos prestadores de serviços, como hospitais e laboratórios de exames, pelos trabalhos realizados entre 4 de março de 2020 e 30 de junho de 2020.

“As medidas contribuem para que o setor possa enfrentar a tendência de diminuição da solvência e da liquidez das operadoras, reflexo do cenário de retração econômica deflagrado pela pandemia, evitando que a assistência à saúde dos beneficiários seja colocada em risco”, declarou a ANS.

Edição: Fernando Fraga

Existem interesses dos grandes laboratórios por trás desta má vontade no uso da Cloroquina, uma droga barata e de fácil distribuição?

05/04/2020 às 06:53
Fotomontagem ilustrativa

A hora dos raciocínios lógicos.

Os raciocínios podem ser lógicos indutivos e/ou dedutivos. Pois bem! Estamos no meio de uma pandemia provocada por um vírus novo, o COVID-19. Até aqui, não há consenso acerca de terapia eficiente para evitar o contágio ou combater a doença e as suas taxas de morbidade e mortalidade.

Em alguns países foi adotada a quarentena horizontal (todos em casa), em outros a quarentena vertical (grupos de risco em casa - os demais em atividades com prevenção).

Até onde se pode analisar, pelos dados estatísticos publicados, a primeira opção não vêm ajudando no "achatamento da curva" (EUA, Itália, França, Espanha, etc.) a segunda opção tem tido maior eficiência (Alemanha, Holanda, etc.).

O Presidente Bolsonaro tem tentado convencer as autoridades para aderirem a ideia de adoção da segunda opção, que por raciocínio lógico dedutivo, não vai mudar o quadro posto que: se nos países que adotaram a quarentena horizontal a curva não diminuí e nos que não adotaram diminuí, pior que está, não fica.

Então, ao invés de dois traumas extremos (a contaminação em massa e a quebra do país) teríamos somente o risco da primeira (com chances de minorar os danos com base nos modelos exitosos citados).

Além do mais, sinceramente? Quarentena? Estive vendo imagens de aglomerações enormes em ambientes públicos aqui nas mídias sociais (exemplo? Caixa Econômica Federal - centrais de distribuição de cestas básicas, lojas, mercados, etc).

Outra questão é o uso ou não da cloroquina.

Ora, também nesse assunto a comunidade científica está dividida.

Grandes cientistas dizem que há uma evidente melhora no uso dessa droga em pacientes infectados, se respeitadas as fases da moléstia e as doses, juntamente com a prescrição médica adequada, que não vislumbre contra indicação.

Outra parte da comunidade científica é contra.

Convenhamos, que por raciocínio lógico indutivo, se não temos cura com outras práticas, é mais que razoável adotarmos uma terapia "off label", diante das notícias vindas de muitas fontes seguras e confiáveis, da sua eficácia, com rigorosa indicação médica, do que deixar o paciente jogado a própria sorte. É a conduta do menor prejuízo.

Não tratar quadros graves é igual a risco de morte iminente.

Então por que a resistência em usar a cloroquina e hidroxicloroquina diante dos protocolos que foram adotados em outros países?

E mais: O FDA é o órgão americano de controle de drogas. Equivale a nossa ANVISA. Ambos já liberaram o uso do remédio, ainda em condições de terapia precária e "off label". Eles são confiáveis, ou não?

Vamos agora fazer o raciocínio inverso: a quem interessa o não uso da terapia com cloroquina e hidroxicloroquina? Será que existem interesses econômicos dos grandes laboratórios farmacêuticos por detrás desta má vontade, posto serem drogas baratíssimas e de fácil e rápida distribuição?

Ou seriam interesses políticos ou de vaidades intelectuais para tentar demonstrar quem estava errado, maquiando a verdade e postergando o fim do problema?

Estaremos diante de uma aposta no caos?

Raciocínio estúpido é empacar para não usar métodos que estão dando certo.

E me parece que esse é o cenário montado no Brasil. Fiquemos atentos e façamos pressão!

Só para finalizar. Sou do grupo de risco. Vou fazer quarentena. Junto a mim, tenho pessoas que não são. Se quiserem, que vão trabalhar e na volta tomem todas as cautelas para me isolarem.

Se adoecer, fica expresso aqui minha soberana vontade: apliquem cloroquina e hidroxicloroquina sem medo.

Se morrer, morri!

E você, se adoecer? Quer tomar cloroquina e hidroxicloroquina ou não?

E se algum ente querido seu adoecer e você tiver que decidir? Sim ou não?

Está concluído o raciocínio!


Advogado.Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia.

UBSs funcionam normalmente durante feriados da Paixão de Cristo e Tiradentes

JUIZ DE FORA - 9/4/2020 - 11:09
Foto: Arquivo

As 63 unidades básicas de saúde (UBSs) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) estarão abertas nesta sexta-feira, 10, durante feriado nacional da Paixão de Cristo, e nos dias 20 e 21, feriado de Tiradentes. Os atendimentos serão garantidos à população devido à emergência de saúde pública decorrente da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O funcionamento das UBSs foi regulamentado por meio da Portaria nº 4.102, publicada no Diário Oficial do Município, na última terça-feira, 7. Os atendimentos de urgência e emergência - realizados nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Geraldo Teixeira (HPS), na Regional Leste e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) - também funcionam normalmente, além do CAPS Álcool e Drogas (AD) e Casa Viva, que permanecem com seus atendimentos 24 horas.

Já os departamentos de Clínicas Especializadas, de Saúde do Idoso, de Saúde da Criança, do Adolescente e da Mulher e de Saúde Bucal estarão fechados nos dias 10, 20 e 21.

Caixa anuncia 6 meses de carência em novos financiamentos imobiliários

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Publicado em 09/04/2020 - 11:39 Por Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Caixa Econômica Federal anunciou hoje (9) novas medidas para o mercado de crédito imobiliário, como carência para novos financiamentos, aumento do tempo de pausa nos contratos e renegociação de dívidas, tanto para pessoas físicas quanto para as construtoras. No total, as ações representam R$ 43 bilhões em recursos no mercado imobiliário nos próximos meses. As medidas serão válidas a partir da próxima segunda-feira (13).

Em transmissão ao vivo pela internet, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que as medidas poderão beneficiar mais de 5 milhões de famílias e preservar cerca de 1,2 milhão de empregos.

Guimarães disse que há um compromisso das construtoras de não demitir, ao renegociar os contratos com o banco. “Não aceitamos demissão. Queremos o maior tipo de proteção para os funcionários. É o equilíbrio entre a questão de preservação de saúde e a questão econômica, que evita as demissões”.

Ações para Pessoas Físicas
A Caixa implementou a pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra.

Segundo Guimarães, quem já pediu dois meses de prorrogação terá a medida ampliada automaticamente para três meses. Ele acrescentou que, se a crise se agravar, a Caixa poderá estender o benefício por mais tempo.

Outra medida é para aqueles clientes que usam o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar parte das parcelas do financiamento. A partir de segunda-feira, os clientes do banco poderão pedir a pausa no pagamento da parte não coberta pelo FGTS da prestação, por 90 dias.

Outra opção para os clientes é continuar pagando as parcelas, mas com redução do valor por 90 dias. A medida é válida para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso.

A Caixa também oferece carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos.

Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa (construção individual) será permitida a liberação antecipada de até duas parcelas, sem a vistoria.

A Caixa anunciou ainda a renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.

Medidas para empresas
A Caixa anunciou a antecipação de até 20% dos recursos do financiamento à produção de empreendimentos para obras a serem iniciadas.

Há também a possibilidade de antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até três meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma.

O banco liberou ainda recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitados a 10% do custo financiado.

Outra medida é a implementação da pausa nos contratos de financiamento à produção por 90 dias, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra.

As construtoras também poderão fazer o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso.

Será permitida ainda a prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização.

Outra possibilidade é a prorrogação do início das obras por até 180 dias.

A Caixa também passará a admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia de covid-19.

Com o objetivo de reduzir os riscos de contaminação e exposição dos clientes e empregados à covid-19, a Caixa ampliou o prazo de vencimento de laudos e avaliações.

O banco recomenda a utilização dos canais digitais, como Internet Banking e App Habitação Caixa, além dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, opção 7, ou o número 0800 726 8068 para renegociação de contrato.

Edição: Graça Adjuto

09/04- Dia Nacional do Aço/Dia da Biblioteca / Jornal do Brasil / RJ / 1º CD lançado no Brasil e saiba +

Dia Nacional do Aço / Dia da Biblioteca / Aniversário do Jornal do Brasil
Aniversário do estado do Rio de Janeiro/ Aniversário de Alagoinha do Piauí
Aniversário da cidade de Conchal / Aniversário da cidade de Cubatão
Aniversário da cidade de Mogi Guaçu / Aniversário da cidade de Pirapozinho

Jejum de Jalál (Glória) - Primeiro dia do segundo mês do calendário Bahá'í


1555 — O Cardeal Marcelo Cervini é eleito Papa com o nome de Marcelo II. O seu pontificado iria durar apenas 21 dias.
1860 — Em sua máquina chamada fonoautógrafo, Leon Scott faz a mais antiga gravação conhecida de uma voz humana audível.
1865 — O general sulista Robert E. Lee rende-se a Ulysses S. Grant em Appomattox, pondo fim à Guerra Civil Americana.
1867Compra do Alasca: o Senado dos Estados Unidos ratifica o tratado com a Rússia para a compra do Alasca.
1916Primeira Guerra Mundial: Batalha de Verdun: tropas alemãs lançam a terceira ofensiva na batalha.
1928 — O islamismo deixa de ser reconhecido como religião estatal na Turquia.
1940Segunda Guerra Mundial: Operação Weserübung: a Alemanha invade a Dinamarca e Noruega.
1959: Primeiros sete astronautas selecionados pela NASA  Projeto Mercury.
1967 — O primeiro Boeing 737 (uma série de 100) faz seu voo inaugural.
1986 — Primeiro CD musical lançado no Brasil: Garota de Ipanema, de Nara Leão e Roberto Menescal.

Nascimentos
1770Thomas Johann Seebeck, físico estoniano (m. 1831).
1912Amácio Mazzaropi, ator, diretor e comediante brasileiro (m. 1981).
1919Sérgio Bernardes, arquiteto brasileiro (m. 2002).
1921Jean-Marie Balestre, dirigente esportivo francês (m. 2008).
1927 — Antônio Lopes de Sá, escritor e contador brasileiro (m. 2010).
1943 — David Cardoso, ator brasileiro.
1954 - Joyce Pascowitch, jornalista brasileira.
1970 - Chorão, músico brasileiro (m. 2013).
1982 -  Fabiana Beltrame, remadora brasileira.
1990 -  Mariah Rocha, atriz brasileira.

Falecimentos
1936Ferdinand Tönnies, sociólogo alemão (n. 1855).
1944Celestina Catarina Faron, freira e beata polonesa (n. 1913).
1993Lindalva Justo de Oliveira, beata brasileira (n. 1953).
1994Mestre Marçal, cantor e músico brasileiro (n. 1930).
2004Lélia Abramo, atriz brasileira (n. 1911).
2005Andrea Dworkin, escritora norte-americana (n. 1946).
2011Elpídio Reali Júnior, jornalista brasileiro (n. 1941).