sexta-feira, 27 de março de 2020

27/03- Dia Mundial do Serviço Social/ União da Vitória/ Ponte da Amizade/ Mariporã / Jules Rimet e saiba +

Dia Mundial do Serviço Social
Mitologia grega – Festival de Athena, deusa da sabedoria e da poesia
Dia da mulher cabo-verdiana
Angola: Dia da Vitória  -  Dia do Doador de Sangue (Portugal)
Aniversário da cidade de Ceilândia, no DF  - Aniversário de Mairiporã, RM SP
Aniversário de União da Vitória, interior do PR
Aniversário da cidade de Caldas, Minas Gerais


1965 – Inaugurada a Ponte Internacional da Amizade ligando a cidade de Foz do Iguaçu, Brasil e Ciudad del Este, Paraguai, passando sobre o Rio Paraná;
1966 – A Taça Jules Rimet, que havia sido roubada em Londres, é encontrada enrolada em jornais por um senhor de nome David Corbette que passeava com seu cão em uma praça do Sul da capital inglesa;
1973Marlon Brando, recusa o Oscar de melhor ator no filme The Godfather por discordar do tratamento dado pelo cinema, televisão e pelo seu país aos índios Sioux;

Nascimentos
1859 – Joaquim Bensaúde, engenheiro e historiador português
1922 – Pelópidas Soares, poeta e político brasileiro (m. 2007)
1927 - Osvaldo Lacerda, compositor brasileiro 2011)
               Creusa Cartola, cantora brasileira (m. 2002)
1932 - Roberto Farias, cineasta brasileiro
               Bernardo Cabral, político brasileiro
1937 – Affonso Romano de Sant'Anna, escritor brasileiro
1940 - Ronald Silva, músico brasileiro
1948 – Manuel Veiga, linguista português
1970 - Mariah Carey, cantora e compositora estadunidense

Falecimentos
1881 – Bento Martins de Menezes, militar brasileiro (n. 1818)
1898 - Francisca de Bragança, Princesa do Brasil (n. 1824)
1989 – Claudio Santoro, compositor e maestro (n. 1919)
1995 – Felipe Carone, ator brasileiro (n. 1920)
2004 – Robert Merle, escritor francês (n. 1908)
http://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_março

27/03 - Renato Russo completaria 60 anos de idade/ Assista ao vídeo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Renato Manfredini Júnior
Também conhecido como O Trovador Solitário

Período em atividade 19781996
Outras ocupações Compositor
Descobertas/Coqueiro Verde
Afiliação(ões) Legião Urbana, Aborto Elétrico
Página oficial www.renatorusso.com.br

Renato Russo, nome artístico de Renato Manfredini Júnior (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 — Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996), foi um cantor e compositor brasileiro, célebre por ter sido o vocalista e fundador da banda de rock Legião Urbana.

Antes de fundar o grupo, Renato integrou o grupo musical Aborto Elétrico, do qual saiu devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos.

Renato morreu devido as complicações causadas pela AIDS em 11 de outubro de 1996, na época com 36 anos.

Como integrante da Legião Urbana, Russo lançou oito álbuns de estúdio, cinco álbuns ao vivo, alguns lançados postumamente, e diversos singles, escritos em sua maioria pelo próprio. Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Biquini Cavadão, 14 Bis e Plebe Rude.

Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, onde Renato Russo ocupa o 25° lugar.

Biografia
Filho de Renato Manfredini e Maria do Carmo Manfredini (primos de segundo grau), neto paterno de Alberto e Castorina Denebedito Manfredini, neto materno de José Mariano e Leontine Manfredini de Oliveira. Descendente de italianos e nordestinos.

Infância
Até os seis anos de idade, Renato viveu no RJ junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que inclusive está disponível na íntegra.

Em 1967, mudou-se com sua família para Nova York, pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens. Foi quando Renato foi introduzido à língua e a cultura norte-americana

Em 1969, a família volta para o Brasil, indo Renato morar na casa de seu tio Sávio na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.

Adolescência
Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia. Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos. Durante o período de tratamento Renato teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música, iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos. 

Vida profissional
Renato conheceu Fê Lemos numa festa em 1978 e tinham em comum gosto pelo Punk Rock inglês e americano, e como era raro punks em Brasília ficaram amigos e começaram uma banda, com André Pretorius, filho de um embaixador da Africa do Sul na guitarra, Renato Russo no baixo e Fê na bateria, assim formou-se o Aborto Elétrico. Depois de realizarem seu primeiro show, instrumental e começarem um movimento punk em Brasília através da turma da colina, onde punks se reuniam em points pra tomar vinho barato, tocar música e cheirar benzina, Petrorius completa 18 anos no final de 1979 e tem que voltar para servir o exército na Africa do Sul. Renato passou para a guitarra e começou a cantar e ensinou baixo para o irmão de Fê, Flávio Lemos que assumiu o cargo de baixista na banda. Petrorius voltou a tocar com a banda no final do ano de 1980 quando estava de férias, e Renato assumiu só os vocais, e quando voltou para a África foi substituído por Ico Ouro-Preto irmão de Dinho Ouro-Preto. A partir dessa fase em 1981 a banda melhorou e tiveram shows mais profissionais, e as músicas que antes eram coisas como "Tédio (Com um T bem grande pra você)", "Que país é esse?" ou "Veraneio Vascaína" evoluíram para temas como "Fátima", "Musica Urbana" ou "Ficção Cientifica". Porém logo quando estavam ganhando certa fama no circuito punk de Brasília, Fê e Renato brigaram e a banda se separou. Renato continuou como O Trovador Solitário no qual cantava e tocava um violão de 12 cordas sozinho, mas depois formou uma banda com Marcelo Bonfá na bateria que mais tarde com Dado Villa-Lobos e Renato Rocha formaram o Legião Urbana.

Suas principais influências eram as bandas de post punk que surgiram na época, especificamente, Renato Russo se espelhava no trabalho de Robert Smith, vocalista do The Cure e especialmente Morrissey que era vocalista da banda The Smiths.

Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião. A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda Dado e o Reino Animal com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson). 

A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda. À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico. Renato teve como seus principais sucessos as musicas: Faroeste Caboclo; Pais e Filhos; Que País é Esse; Eduardo e Mônica; Geração Coca-Cola; Tempo Perdido; Eu Sei, entre outros.

Morte
Faleceu no dia 11 de outubro de 1996, às 01:15 horas da madrugada, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela AIDS (era soropositivo desde 1989, mas jamais revelou publicamente sua doença).
Deixou um filho, o produtor cultural Giuliano Manfredini, na época com apenas 7 anos de idade. 
O corpo de Russo foi cremado e suas cinzas foram lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx

No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo. 

Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Renato. Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendas expressivas de seus discos pelo mundo.

Cinebiografia
Somos tão Jovens retrata adolescência de Renato Russo, e como ele virou um dos maiores cantores e poetas Brasileiros. Dirigido por Antonio Carlos da Fontoura e protagonizando Thiago Mendonça como Renato Russo.

Faroeste Caboclo é uma canção que Renato Russo escreveu logo após o fim da antiga banda Aborto Elétrico, enquanto era o "Trovador Solitário". Em 2013, a canção ganhou uma adaptação cinematográfica, dirigida por René Sampaio, com roteiro de Victor Atherino e Marcos Bernstein a partir da letra original, e tendo nos papéis principais os atores Fabrício Boliveira (João de Santo Cristo), Ísis Valverde (Maria Lúcia), Felipe Abib (Jeremias) e César Troncoso (Pablo).Retrata a historia de João de Santo Cristo, um homem negro que aprende a lutar sozinho contra o preconceito a injustiça e pela própria vida.

Ano Álbum Tipo
1980 Ao Vivo na Funarte Ao Vivo
1985 Legião Urbana Estúdio
1986 Dois Estúdio
1987 Que País É Este Estúdio
1989 As Quatro Estações Estúdio
1991 V Estúdio
1992 Música para Acampamentos Coletânea, com canções inéditas
1997 Uma Outra Estação Estúdio
1998 Mais do Mesmo Coletânea
2006 Uma Celebração Ao Vivo, gravado por outros artistas
2011 Perfil Coletânea

Álbuns solo de estúdio

Coletâneas
Renato Russo: Duetos (2010)
Músicas em Novelas
1996Rei do Gado — "La Forza della Vita"
2010 - Tempos Modernos -"Like a Lover (O Cantador)"[com Fernanda Takai]
2011Aquele Beijo — "La Forza della Vita"
Videografia
Acústico MTV (1999) - Gravado ao vivo em 1992 (Lançamento póstumo)
Renato Russo: Entrevistas (2006) - DVD lançado pela MTV com entrevistas guardadas durante 10 anos (lançamento póstumo)
Acústico MTV Série Bis DVD + CD (2007) - Gravado ao vivo em 1992 (lançamento póstumo)
Rock Solidário - o Filme (2009) - 42º Festival de Cinema Brasileiro em Brasília (curta-metragem)
Somos Tão Jovens (2013) - Filme biográfico (2013)
Faroeste Caboclo (2013) - Filme baseado na música de mesmo nome, composta por Renato Russo.
Eu te amo Renato (2013) - Releitura das canções de Renato Russo e homenagem ao cantor e a seus fãs.
Livros
Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados Em junho de 2009, é lançada a biografia "Renato Russo: O filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho. A obra é contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua juventude — com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar como pano de fundo — e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.
Em 2001, foi publicada pela editora DPL a obra ficcional "Sempre Há uma Luz" escrita por Sérgio Luís na qual o cantor Renato Russo relata a sua passagem para o plano espiritual após a sua morte.
Legado
Em 1999, o produtor Luiz Fernando Borges apresentou o projeto de um documentário para a família Manfredini, pedindo a autorização e também a participação e todos concordaram.
Em 2005, foi relatado que o projeto de um documentário, já tinha sido descartado e que um filme por título Religião Urbana estava entrando em produção. Logo depois a família se recomendou que Renato não iria gostar do nome Religião, então o nome do filme foi alterado para Somos tão Jovens.
A canção Faroeste Caboclo, composta em 1979, e lançada oficialmente em 1987, ganhou uma adaptação para o cinema. O projeto da adaptação esta sendo liderado por René Sampaio, desde 2005,e foi lançado nos cinemas brasileiros em 30 de maio de 2013.
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Renato Russo
Biografia e curiosidades do Renato Russo na matéria especial produzida pelo Muita Música.
Wikipédia 

27/03 - Dia do Circo e do Teatro


Imagem Wikipédia
XXXXXXXXXXXXXX
- Dia do Circo
Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, em homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.

Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.

Como surgiu o circo
É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.

Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.

Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.
No palco da história

Por volta do ano 70 a.C, surgiu o Circo Máximo de Roma, que um incêndio destruiu totalmente, causando grande comoção. Tempos depois, no ano 40 a.C, construíram no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. No local, havia apresentações de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais.

Com a perseguição aos seguidores de Cristo, entre os anos 54 e 68 d.C, esses lugares passaram a ser usados para demonstrações de força: os cristãos eram lançados aos leões, para serem devorados diante do público.

Os artistas procuraram, então, as praças, feiras ou entradas de igrejas para apresentarem às pessoas seus malabarismos e mágicas.

Ainda na Europa do século XVIII, grupos de saltimbancos se exibiam na França, Espanha, Inglaterra, mostrando suas habilidades em simulações de combates e na equitação.

O circo moderno
A estrutura do circo como o conhecemos hoje teve sua origem em Londres, na Inglaterra. Trata-se do Astley's Amphitheatre, inaugurado em 1770, pelo oficial inglês da Cavalaria Britânica, Philip Astley.

O anfiteatro tinha um picadeiro com uma arquibancada próxima e sua atração principal era um espetáculo com cavalos. O oficial percebeu, no entanto, que só aquela atração de cunho militar não segurava o público e passou a incrementá-la com saltimbancos, equilibristas e palhaços.

O palhaço do lugar era um soldado, que entrava montado ao contrário e fazia mil peripécias. O sucesso foi tanto, que adaptaram novas situações.

Era o próprio oficial Astley quem apresentava o show, vindo daí a figura do mestre de cerimônias

Quando o circo chegou ao Brasil
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.

Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa.

Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.

O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.

Circo contemporâneo
Circo contemporâneo é o que se aprende na escola. Fenômeno conseqüente das mudanças de valores na sociedade e suas novas necessidades. Grande parte dos profissionais do circo mandaram seus filhos para a universidade, fazendo com que as novas gerações da lona trabalhem mais na administração.

Em fins dos anos 70, começam a aparecer as primeiras escolas de circo, no mundo inteiro. Na França, a primeira a surgir foi a Escola Nacional de Circo Annie Fratellini, em 1979, com o apoio do governo francês.

No Canadá, artistas performáticos têm aulas com ginastas e, em 1981, é criada uma escola de circo para atender à necessidade desses novos acrobatas.

Interessante lembrarmos, no entanto, que essa importância que o circo assume no mundo capitalista já era cultivada na ex-URSS, desde a década de 20. Data de 1921 a criação de uma escola de circo na União Soviética, que coloca o circo no patamar de arte, com inovação dos temas e das formas de apresentação.

Escolas e grupos brasileiros
No Brasil, a primeira escola de circo foi criada em São Paulo, em 1977, com o nome de Piolin (que é também o nome de um grande palhaço brasileiro). Funcionava no estádio do Pacaembu.

No Rio de Janeiro, surge em 1982 a Escola Nacional de Circo, abrindo oportunidades para jovens de todas as classes e vindos de diferentes regiões do país. Eles aprendem as novas técnicas circenses e, uma vez formados, montam seus próprios grupos ou vão trabalhar no exterior.

São muitos os grupos espalhados pelo Brasil afora. Citamos a Intrépida Trupe, os Acrobáticos Fratelli e a Nau de Ícaros.

Nossos palhaços
Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal.

"Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais."

Carequinha
Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922.

"O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer"
Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas

XXXX
Teatro antigo, suas galerias, camarotes e as faces da comédia e da tragédia

O dia mundial do teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.

O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.

A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.

A representação existe desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.

As homenagens aos deuses também favoreceram o aparecimento do teatro. Na época das colheitas da uva, as pessoas faziam encenações em agradecimento ao deus Dionísio (deus do vinho), pela boa safra de uvas colhidas, assim, sacrificavam um bode, trazendo para a comemoração os primeiros indícios da tragédia.

Os povos da Grécia antiga transformaram essas encenações em arte, criando os primeiros espaços próprios, para que fossem divulgadas suas ideias, as mitologias, agradecimentos aos vários deuses, dentre outros assuntos.

O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratava o sofrimento do homem, sua luta contra a fatalidade, as causas da nobreza, numa linguagem bem rica e diversificada. Os maiores escritores da tragédia foram Sófocles e Eurípedes.

Nessa época, somente os homens podiam representar, assim, diante da necessidade de simular os papéis femininos, as primeiras máscaras foram criadas e mais tarde transformadas nas faces que representam a tragédia e a comédia; máscaras que simbolizam o teatro.

O gênero cômico surgiu para satirizar os excessos, as falsidades, as mesquinharias. Um dos principais autores de comédia foi Aristófanes, que escreveu mais de quarenta peças teatrais.

Nas primeiras representações, a comédia não foi bem vista, pois os homens da época valorizavam muito mais a tragédia, considerando-a mais rica e bonita. Somente com o surgimento da democracia, no século V a.C, a comédia passou a ser mais aceita, como forma de ridicularizar os principais fatos políticos da época.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 26 de março de 2020

Ao vivo: saiba como está o avanço do coronavírus no Brasil

Publicado em 26/03/2020 - 17:05 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Hoje (26) completa um mês do primeiro caso confirmado do novo coronavírus (covid-19) no Brasil. Durante este período a pandemia produziu 77 mortes, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (26). A taxa de letalidade é de 2,7%.

Ontem, as mortes já haviam se expandido para além de São Paulo e do Rio de Janeiro, com falecimentos em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Amazonas.

Considerando um mês após o primeiro infectado, o Brasil fica atrás da China (213 mortes e 9.802 casos) mas a frente da Itália (29 mortes e 1.694 casos).

O total de casos confirmados saiu de 2.433 ontem para 2.915 casos. O resultado de hoje marcou um aumento de 54% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891 pessoas infectadas.

Do total de mortes, 58 foram em São Paulo, nove no Rio de Janeiro, três no Ceará, três em Pernambuco, uma no Amazonas, uma no Rio Grande do Sul, uma em Santa Catarina e uma em Goiás. 

Como local de maior circulação do novo coronavírus no país, São Paulo também lidera o número de pessoas infectadas, com 1052 casos confirmados. Em seguida vêm Rio de Janeiro (421), Ceará (235), Distrito Federal (200), Rio Grande do Sul (158) e Minas Gerais (153).

Também registram casos confirmados Santa Catarina (122), Bahia (104), Paraná (102), Amazonas (67), Pernambuco (48), Espírito Santo (39), Goiás (39), Mato Grosso do Sul (25), Acre (24), Rio Grande do Norte (19), Sergipe (16), Pará (13), Alagoas (11), Mato Groso (11), Maranhão (10), Piauí (nove), Roraima (oito), Tocantins (sete), Rondônia (cinco), Paraíba (cinco) e Amapá (dois).

Ministério da Saúde libera recursos
Mais R$ 600 milhões estão sendo liberados para estados e municípios a fim de reforçarem o plano de contingência para o enfrentamento da pandemia de coronavírus (covid-19). Além disso, R$ 400 milhões já haviam sido enviados a todos os estados este mês.

A orientação do Ministério da Saúde é que cada estado defina com as prefeituras os valores destinados a cada município. O dinheiro poderá ser utilizado em ações de assistência, inclusive para abertura de novos leitos ou custeio de leitos já existentes nos estados e municípios.

São Paulo anuncia repasse
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje o repasse de R$ 218 milhões para 80 municípios do estado com mais de 100 mil habitantes para ações que minimizem efeitos da pandemia do novo coronavírus. O repasse terá início no dia 3 de abril e não inclui a capital. 

Para as cidades com menos de 100 mil habitantes, o governador disse que um novo valor de repasse deverá ser anunciado na próxima segunda-feira (30).

Contingenciamento no Rio de Janeiro
O governo fluminense determinou ontem (25) o contingenciamento de R$ 7,6 bilhões e a suspensão por tempo indeterminado de novas despesas de caráter não essencial. As medidas são emergenciais para fazer frente à queda na arrecadação provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Documentário "Quarentena - 24 horas em Wuhan" 
A TV Brasil apresenta com exclusividade o documentário inédito "Quarentena - 24 horas em Wuhan" na faixa DOC Especial desta quinta-feira, às 23h30. A produção revela a rotina nos bastidores de cidade chinesa de Wuhan, epicentro da pandemia de coronavírus, e destaca iniciativas de heróis anônimos da comunidade que fazem o possível para manter o surto da covid-19 sob controle.

Reportagem Especial - Agência Brasil
Quer saber o que é o novo coronavírus e como se proteger da covid-19? 
Tem dúvidas sobre os seus direitos e qual o período ideal de quarentena para quem chega do exterior? 
Em caso de febre ou tosse, devo ficar em casa? 
Quando procurar uma unidade de saúde?
Álcool em gel funciona para higiene das mãos e de objetos? 
Planos de saúde vão pagar pelo teste para detecção da doença? 
A Agência Brasil reuniu as principais informações e dados sobre a pandemia que tem preocupado a sociedade civil e as autoridades sanitárias. 

Edição: Liliane Farias

Previsão do tempo para Minas Gerais nesta quinta-feira, 26 de março

QUI 26 MARÇO 2020 08:10 ATUALIZADO EM QUA 25 MARÇO 2020 16:21

A quinta-feira (26/3) será de tempo aberto e sem chuvas na maior parte de Minas Gerais. Há chances de precipitações apenas nas regiões do Triângulo Mineiro e Noroeste. A presença de uma massa de ar fria e seca deixa o tempo estável e causa variações nas temperaturas.

Durante o dia, deve fazer calor na maior parte do estado. No Leste, pode haver nevoeiro pela manhã. As temperaturas oscilam entre a mínima, de 6ºC, e a máxima, de 34ºC.

Clique aqui para conferir a previsão completa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Settra ajusta horários das linhas de ônibus

JUIZ DE FORA - 25/3/2020 - 18:03
A Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) encaminhou ofício aos consórcios que administram o transporte coletivo urbano no Município, comunicando a alteração dos horários de todas as linhas de ônibus a partir de sexta-feira, 27. A decisão foi tomada após estudo técnico que verificou redução de até 75% no número de passageiros. Na terça-feira, 10, a bilhetagem eletrônica registrou 343.577 passageiros. Uma semana depois, na terça-feira, 17, houve redução de 30% no número de usuários, passando para 240.208. E agora, terça-feira, 24, foram 83.227, menos 75,77%, comparado ao primeiro dia pesquisado. O total corresponde a todas as linhas.

Após este estudo, as linhas passarão a operar da seguinte maneira:

- Todos os ônibus manterão os horários de picos, de 5 horas às 7h30 e de 17 às 19h30, atendendo principalmente profissionais da área da saúde, que necessitam trocar os plantões. Excetuando os picos, cada linha operará com horários diferenciados e intervalo de no mínimo uma hora entre as viagens. Nos domingos e feriados permanecerão os atuais quadros. Não haverá ônibus entre meia noite e 4 horas da madrugada.

Ao longo de todo o período que durar o horário especial de trabalho e combate ao coronavírus, técnicos da Settra estarão empenhados em analisar, diariamente, as demandas de cada linha, e mudanças pontuais poderão ocorrer. Os ônibus terão informativos em seu interior.

Os novos horários podem ser conferidos no site da PJF: pjf.mg.gov.br/onibus/itinerario.

Acervo do Museu Ferroviário de Juiz de Fora está disponível para visita virtual

JUIZ DE FORA - 25/3/2020 - 15:40
Foto: Gil Velloso

A tecnologia garante o acesso do público ao acervo do Museu Ferroviário de Juiz de Fora, mesmo em tempos de quarentena. Fechado para visitas presenciais desde o dia 17, em função da pandemia da covid-19, o equipamento urbano permanece acessível por meio da plataforma Google Street View. Pela tela do celular, tablet ou computador, em qualquer parte do mundo, é possível conhecer o entorno, o acervo e o prédio do museu, mantido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa).

O tour virtual 360° permite que o visitante caminhe pela plataforma e pelas salas expositivas, visualizando as peças, em experiência similar à visitação presencial. O passeio remoto está disponível desde maio de 2018, e a expectativa é de que ocorra crescimento no número de acessos.

“É de suma importância que, neste momento, as pessoas continuem consumindo cultura. É oportunidade para que conheçam o patrimônio de sua própria cidade e de fora dela. Tem muita coisa boa por aí. Muitos espaços de arte e cultura disponibilizam o acervo em tour 360°”, explicou o gerente de Espaços da Funalfa, Luiz Fernando Priamo.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa - funalfa.imprensa@gmail.com

Japoneses começam a usar a tecnologia 5G

Publicado em 26/03/2020 - 08:20 Por NHK* - Tóquio
Usuários de internet no Japão já podem usufruir de uma conexão ultrarrápida a partir desta semana, já que as maiores provedoras passam a utilizar o serviço de tecnologia 5G online. Também estão sendo lançados smartphones compatíveis com a tecnologia 5G.

A gigante de telecomunicações NTT Docomo lançou ontem (25), em Tóquio, o primeiro serviço de 5G do país. A medida coloca o Japão no mesmo nível que os Estados Unidos, a Coreia do Sul e a China.

A nova tecnologia oferece trocas em alta velocidade de enormes quantidades de dados.

Usuários podem baixar um filme completo de duas horas em apenas 3 segundos, em vez de 5 minutos que se leva utilizando uma rede 4G.

As provedoras rivais Softbank e KDDI – conhecida pela marca "au" no Japão – também darão início a serviços de 5G esta semana.

A empresa Rakuten Mobile pretende se unir às demais a partir de junho.

O acesso a essas novas redes 5G estará limitado, de início, a determinadas áreas de grandes cidades, incluindo Tóquio, Osaka e Sapporo. A cobertura deve alcançar todas as províncias japonesas até março de 2021.

*Emissora pública de televisão do Japão

Câmara aprova medidas para enfrentamento ao coronavírus

Pablo Valadares/ Câmara dos deputados
Publicado em 25/03/2020 - 23:26 Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em uma sessão marcada pela inédita atuação virtual de parlamentares no plenário, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (25), uma proposta que estabelece a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias dos estudantes da rede pública que foram dispensados das aulas como medida de enfrentamento à epidemia do novo coronavírus. A matéria, aprovada em votação simbólica, segue para apreciação do Senado.

O texto aprovado prevê que o recurso do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) continuará a ser repassado pela União a estados e municípios para a compra de merenda escolar, que beneficia principalmente as crianças mais pobres das escolas públicas. O texto aprovado incluiu outra proposta com o mesmo conteúdo, da deputada Dorinha (DEM-TO).

Para a parlamentar, a medida é necessária e extraordinária após a suspensão das aulas, o que tem impedido o acesso dos alunos mais pobres à merenda escolar. A deputada ressaltou ainda que, em muitos casos, a alimentação na escola é essencial para subsistência dessas crianças.

“A suspensão das aulas nas escolas públicas de educação básica tem impedido o acesso dos alunos mais pobres a um programa suplementar de assistência estudantil fundamental: o da alimentação escolar. Para uma imensa parcela do alunado brasileiro, a merenda escolar é essencial para sua subsistência”, argumentou a deputada Dorinha.

A parlamentar ressaltou ainda que essa alimentação, já adquirida pelas redes escolares, não virá a perder validade, “evitando-se assim um infrutífero desperdício de recursos públicos”.

Telemedicina
Também em votação simbólica, os deputados aprovaram a proposta que permite o uso de telemedicina, em caráter emergencial, também enquanto durar a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A matéria segue para o Senado. Atualmente, a atividade online pode ser praticada após liberação do Conselho Federal de Medicina.

Pelo texto de autoria da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), poderá ser autoriza a telemedicina para quaisquer atividades da área da saúde. O uso de tecnologias de informação e de comunicação, como videoconferências, poderá ser destinado à oferta de serviços ligados à saúde. A deputada participou da sessão virtualmente.

A proposta aprovada prevê que o médico deve informar ao paciente todas as limitações da telemedicina e também determina que o paciente pague pelas consultas particulares. O poder público se responsabilizará pelo custeio de atividades realizadas exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sessão virtual
Com poucos parlamentares presencialmente no plenário, os deputados puderam participar da sessão por meio do Sistema de Deliberação Remota (SDR). A plataforma, integrada ao sistema de tecnologia da Câmara, permitiu que os deputados tivessem acesso por meio da internet às ferramentas legislativas com as opções de voto em: sim, não, abstenção e obstrução. Apesar dessa possibilidade, as votações foram todas realizadas por meio de votação simbólica.

As argumentações dos deputados que participavam virtualmente eram projetadas em telão no plenário, sob o comando do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Diversos parlamentares, no entanto, reclamaram de falhas na conexão e não conseguiram participar da sessão.

Edição: Fábio Massalli