sábado, 16 de fevereiro de 2019

Vigilante foi preso por informar aos comparsas clientes que portavam altas quantias


INTERIOR TV Online

Publicado em 5 de fev de 2019

VIGILANTE DO BANCO BRADESCO CENTRO DE MAGÉ, passava informações de clientes que saiam com quantias altas em dinheiro, para serem roubados por seus comparsas.

MG - Moradores de Macacos são evacuados por risco de rompimento de barragem.Mina Mar Azul tem 3 milhões de m³ de rejeito

PUBLICADO EM 16/02/19 - 20h01

LETÍCIA FONTES

Cerca de 170 pessoas devem deixar suas casas em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, devido ao riscos da barragem da Mina Mar Azul, da Vale. De acordo com a Polícia Militar, a corporação recebeu informações da empresa por volta das 19h avisando que a sirene iria tocar e que os moradores deveriam ser evacuados. 

A barragem estão entre as dez que a Vale prometeu desativar.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as barragens B3 e B4 tem aproximadamente 3 milhões de m³ de rejeito. A estrutura é a montante. Estão indo para o local o Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil e Polícia Militar. 

Segundo a corporação,a auditoria se negou a atestar segurança da estrutura e, por isso, está sendo realizada a evacuação preventiva. A localização dos imóveis evacuados ainda não foi informada pela corporação. Ainda conforme os bombeiros, serão evacuadas 49 casas, que estão no Plano de Emergência. Atualmente, a barragem está no nível 1, mas será modificada para nível 2. 

A sirene ainda não foi acionada, mas tocará em breve 

Procurada, a Vale ainda não se manifestou.

https://www.otempo.com.br/cidades

A história do Torresmo




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TORRESMO

Por causa de sua estupidez e burrice, a professora estava sempre gritando com Torresmo .

- Você me deixa louca, Torresmo ! Você não tem jeito!

Um dia, a mãe de Torresmo foi até a escola para verificar como seu filho estava indo. 

A Professora disse honestamente para a mãe que seu filho era um desastre, tinha notas muito baixas e que ela nunca viu um menino assim que não gosta de estudar em toda sua vida profissional ensinando crianças.

A mãe ficou tão chocada com esta sincera conversa que ela tirou seu filho da escola, saiu do interior e mudou-se para São Paulo.

25 anos depois, esta mesma Professora foi diagnosticada com uma grave enfermidade no coração quase incurável.

Todos os médicos de sua região indicaram a ela que necessitava de uma cirurgia do coração, mas que este tipo de operação somente um médico em São Paulo era capaz de fazer. 

Deixada sem otimismo, a Professora decidiu tentar esta última esperança. 

Ela foi para São Paulo e num hospital de lá realizou com sucesso a tal operação.

Quando ela abriu os olhos, voltando da cirurgia, ela viu um belo e jovem médico à sua frente, sorrindo para ela.

Ela queria agradecer a ele, mas não pode falar. 

Sua face se tornou azul, ela levantou sua mão, tentou gritar sem conseguir e rapidamente ela morreu.

O médico ficou chocado, tentando entender o que aconteceu de errado.

Então, ele olhou para o lado e viu que o faxineiro Torresmo , que trabalhava no hospital, desligou os equipamentos de suporte da tomada do quarto, para ligar seu aspirador de pó e limpar o corredor.

Tava achando que torresmo tinha virado médico né?? Kkk

Não estuda não, pra ver.

(Autoria desconhecida).

JF - Escolas municipais voltam às aulas na segunda-feira (18)

JUIZ DE FORA - 14/2/2019 - 17:20

O ano letivo de 2019 das escolas municipais tem início na segunda-feira, 18. Pais ou responsáveis devem ficar atentos no material necessário, uniformização e frequência às aulas. A participação ativa nas atividades pedagógicas da criança e do adolescente é um apoio importante e faz diferença no processo de desenvolvimento e aprendizado. Atualmente, a rede municipal conta com 101 escolas que atendem cerca de 40 mil alunos.

A Secretaria de Educação lembra que interessados em obter o “Passe Fácil Estudante” têm até 29 de março. Para ter direito ao benefício, o estudante precisa ter renda familiar de até dois salários mínimos e residir a mais de um quilômetro da escola. Os pais ou responsáveis devem entregar versões originais e cópias da documentação necessária em qualquer unidade do Espaço Cidadão, das 8 às 18 horas.

Informações sobre os documentos necessários podem ser acessadas no link

* Informações com a assessoria de comunicação da SE pelo telefone 3690.8497.
Portal PJF

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Pré-carnaval de JF abre programação com matinês e blocos de rua

JUIZ DE FORA - 15/2/2019 - 15:23

Nove eventos gratuitos estão na programação do primeiro fim de semana do pré-carnaval de Juiz de Fora. A abertura oficial da folia acontecerá neste sábado, 16, às 16 horas, com o “Bailinho do Museu Ferroviário”. Até domingo estão programados cinco blocos e duas tardes de atrações diversificadas no Shopping Jardim Norte, além da apresentação da Escola de Samba Vale do Paraibuna.

Chegando à terceira edição, a matinê do Museu Ferroviário já é um dos eventos mais esperados pelos pequenos foliões. “Percebemos a existência de um público que aguarda o bailinho o ano inteiro”, comentou o diretor da instituição, Luiz Fernando Priamo. Ele garantiu que os foliões não ficarão decepcionados com a programação 2019, que inclui o Palhaço Rosquinha e o grupo Batuquedelas, responsável pela trilha sonora da festa. Haverá ainda estação de purpurina e estande para customização de máscaras da capivara “Jennifer”, a mascote do Carnaval 2019 em Juiz de Fora. Para os “mais crescidos” haverá venda de cerveja artesanal (sempre valendo a lembrança: “se beber, não dirija”) e porções: “Será uma tarde divertida para crianças e pais.” O acesso será pela Avenida Brasil, 2.001 – Centro, com estacionamento gratuito.

No Shopping Jardim Norte acontecerá, ainda neste sábado, a partir do meio-dia, e no domingo, às 13 horas, o “Esquenta Folia”, com shows de repertório eclético, do eletropop ao rock, além de músicas do carnaval de todos os tempos.

Também no domingo, e também a partir das 13 horas, o Bloco da Imprensa se reúne na Rua Espírito Santo, no Centro, para cantar o enredo “Tudo Acontece em Juiz de Fora”. E a partir das 14 horas, o Bloco Arteria estará na Praça do Bom Pastor, com a proposta de promover o tradicional carnaval de rua, para todos os públicos: crianças, jovens e adultos. Rainha de bateria, mestre-sala, porta-bandeira e 30 ritmistas da Ritmo Quente farão o carnaval da Escola de Samba Vale do Paraibuna, a partir das 14 horas, na Rua Domingos Dalamura, Bairro Santo Antônio. Sambas antigos da escola e sucessos nacionais serão cantados pelo intérprete João Kleber e os convidados Zezé do Pandeiro, Hamilton Jacaré e Ângela.

Em sua terceira edição, o Súbita ocupará o Parque Halfeld, a partir das 15 horas, ao som de DJs. Conforme Cléber Antunes, um dos organizadores, a ideia é brincar sem interferência de música comercial: “Queremos colocar pessoas em contato com elas mesmas e com o que não conhecem em termo de cultura musical. Também temos uma forte bandeira de inclusão e defendemos a ressignificação do espaço público. Queremos atrair pessoas de todas as idades; e podem trazer os cachorros também”.

Já o grupo Batuquedelas propõe uma tarde carnavalesca para toda a família, na Praça Agassis, no Bairro Mariano Procópio. A programação começará ao meio-dia, e estão previstas atrações como DJ Acósmica e Estação do Samba. Formado só por mulheres, o Batuquedelas deverá se apresentar por volta de 15 horas. Estação kids, food trucks e adereços vão incrementar a estrutura oferecida aos foliões.

Levantando a bandeira do respeito à diversidade, o Makoombloco homenageará a primeira travesti negra e artista do Brasil: Madame Satã. O bloco se apresentará a partir das 16 horas, na Praça Antônio Carlos, no Centro. Estão confirmados os DJs Acosmica, Ocrioulo, Crraudio e Everton Beatmaker, além de Dona Chapa (apresentação), Shaira Badaret (performance), Iago Martins (pocket show) e House Of Makoomba (performance).

Confira, em anexo, a programação oficial do Carnaval 2019.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.

Portal PJF

Settra promove alterações no trânsito para desfile dos blocos

JUIZ DE FORA - 15/2/2019 - 16:24

Neste sábado, 16, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) modificará o trânsito no Bairro Jardim Glória, devido à realização do bloco “Concentra, mas não sai”: as ruas Uruguaiana, da Abolição, Professora Dalva de Menezes e Quintino Bocaiúva serão interditadas totalmente, a partir das 13 horas. A concentração do bloco será na Praça Armando Toschi (Ministrinho). O acesso dos moradores às residências, nas vias interditadas, será garantido.

A linha 501- Padre Café/Jardim Glória terá seu itinerário alterado, neste sentido, ficando assim: ruas Olímpio Reis, da Laguna, Trevo, João Pinheiro e Paula Lima.

No domingo, 17, também haverá alteração no trânsito para os desfiles dos blocos na cidade. Confira abaixo os locais:

Bloco da Imprensa
Concentração (entre 13 e 18 horas) na Rua Espírito Santo, entre Avenida Presidente Itamar Franco e Rua Barão de Santa Helena, Centro.

Escola de Samba Vale do Paraibuna
Concentração (entre 14 e 19 horas) na Rua Domingos Dalamura, em frente à quadra da escola, no Bairro Santo Antônio.

Bloco Súbita 2019 -Concentração (entre 15 e 20 h) no Parque Halfeld, Centro.

Bloco Batuquefolia - Batuquedelas
Concentração (entre 15 e 20 horas) na Praça Agassis e Rua Oscar Surerus, entre a Rua Mariano Procópio e Praça Agassis, no Bairro Mariano Procópio.

Bloco Arteria
Concentração (entre 15 e 20 h) Praça Presidente Médici, no Bairro Bom Pastor.

Bloco Makombloco-Concentração(entre 16 e 21 h)Praça Antº Carlos, Centro.

Na segunda-feira, 18, o bloco “Unidos Pela Vida” irá se concentrar no Parque Halfed, e depois desfilará, entre 10 e 12h30, pela Rua Halfed (calçadão) até a Batista de Oliveira, com dispersão na Avenida Getúlio Vargas.


* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767
Portal PJF

Horário de verão 2019 acaba no domingo em dez Estados e no DF.É preciso atrasar o relógio em uma hora à meia-noite

PUBLICADO EM 15/02/19 - 17h35

ESTADÃO CONTEÚDO

Odiado por uns, amado por outros, o horário de verão 2019 chega ao fim neste domingo, 17. Isso significa dizer que à meia-noite de sábado, 16, para domingo, o relógio deve retornar para 23 horas. A medida começou a valer em 4 de novembro de 2018.

Moradores de Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal - locais onde o horário de verão opera - ganharão uma hora a mais no sábado. 

Com o fim do horário de verão 2019, o Nordeste do País volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a menos; enquanto o Acre e o oeste do Amazonas, duas horas atrás.

A depender das configurações, a alteração nos relógios pode ser automaticamente feita pelas operadores de telefonia. Mas é preciso ficar atento e checar se de fato os aparelhos celulares tiveram o horário atualizado.

O término do horário de verão ocorre pouco mais de três meses após a implementação da medida. 

Ônibus de São Paulo
A São Paulo Transporte (SPTrans), autarquia que administra os ônibus municipais da capital paulista, informa que as linhas que operam até a meia-noite funcionarão até as 23h59 no sábado, dia 16.

O Serviço Noturno, que normalmente opera a partir de 0h, neste sábado começará a circular quando os relógios forem atrasados em uma hora e marcarem 23h, já no novo horário.

Nesta madrugada, de sábado para domingo, dia 17, o Noturno vai operar cinco horas, uma hora a mais que o habitual. Essa medida será adotada para garantir atendimento a todos os usuários do sistema municipal de transportes.

Quais Estados adotam o horário de verão?
(Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro,Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal).

A data chegou a ser adiada após um pedido do Ministério da Educação (MEC) para que a mudança de horário não prejudicasse as provas, mas na última segunda-feira, 15, o Palácio do Planalto informou que a data oficial para o início do horário de verão será o dia 4 de novembro.

O Nordeste volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a menos; enquanto o Acre e o oeste do Amazonas, duas horas atrás.

Qual foi a relação entre o horário de verão e o Enem?
Inicialmente, um decreto previa que o horário de verão começasse a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro de 2018, dia 21. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou que a mudança não coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28 de outubro.

Um decreto do dia 15 de dezembro do ano passado definiu o início do horário de verão para o primeiro domingo de novembro, 4, a mesma data do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Por que existe e quando foi criado o horário de verão?
Criado com a finalidade de economizar energia e aproveitar o maior período de luz solar durante os meses mais quentes do ano, quando os dias também são mais longos, a medida foi adotada no Brasil pela primeira vez em 1931 e adotada em caráter permanente a partir de 2008.

Como é definida a duração do horário de verão?
A decisão ocorre por decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União. 

O horário de verão 2019 foi o último ou continuará nos próximos anos?
Em 2017, o presidente Michel Temer chegou a estudar acabar com o horário de verão. O motivo é a mudança no padrão de consumo de energia da população, cujo pico de consumo passou a ser entre 14 horas e 15 horas. A constatação foi do Operador Nacional do Sistema (ONS). Antes, era das 17 horas às 20 horas, o que justificaria a manutenção da medida.

Mesmo assim, o ministro de Minas e Energia à época, Fernando Coelho Filho, encerrou a polêmica e preservou a prática. Filho anunciou ainda que seria feita uma consulta à população para avaliar a continuidade do horário de verão. 

Este ano, caberá ao governo do presidente Jair Bolsonaro decidir se o horário de verão continuará ou não.

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Sr. Schvartsman, a vale não é “joia”, e sim bijuteria falsificada que ninguém quer


Todos respeitaram um minuto de silêncio, menos Schvartsman…

Jorge Béja

A declaração de Fábio Schvartsman (ou Schwartzmann?), presidente da Vale S/A, de que sua empresa “é uma joia brasileira e que não pode ser condenada” pelo rompimento da barragem de Brumadinho, tragédia que Schvartsman classificou de “acidente”, constitui outra grave ofensa à memória das mais de 300 vítimas que morreram. É ultraje à própria cidade. É escárnio às famílias, à população, à natureza, ao meio ambiente e a tudo e a todos que tenham sofrido, direta e indiretamente, qualquer dano em consequência do rompimento da barragem.

Após a tragédia, Schvartsman (ou Schwartzmann?), nas suas primeiras aparições públicas, o presidente se mostrava abatido, se dizendo sofrido e tinha a voz um tanto trêmula, embargada, quase chorando. Deu pra desconfiar daquele “sentimento”.

SEM “MEA CULPA” – Na minha longa jornada de mais de 40 anos defendendo vítimas e familiares de vítimas de tragédias, nunca vi donos e presidentes de empresas por elas responsáveis vir a público e fazer o “mea culpa”, externar um gesto, uma palavra de contrição.

Mas não demorou muito. Encorajado por não ter sido preso nem muito menos molestado pelas autoridades, menos de um mês depois aquele mesmo homem declarou nesta quinta-feira, perante uma comissão criada por parlamentares na Câmara dos Deputados, que sua empresa “é uma joia brasileira”, e que não pode ser responsabilizada pela tragédia!!!

E durante o “um minuto de silêncio” em respeito às vítimas, toda a multidão de gente presente na Câmara se levantou. O único que permaneceu sentado foi Schvartsman, como mostra a foto divulgada pela própria Câmara e que O Globo estampa na edição de hoje, sexta-feira, folha 8. Gesto de desprezo, de desafio, de pouco caso. Gesto de ausência de dor. De desumanidade. Frieza pura. Desrespeito, prepotência e demonstração de que nada de punição vai sofrer.

CADÊ A JUSTIÇA? – Onde estão os promotores públicos, do Estado de Minas Gerais e os promotores públicos federais? Por que não pedem ao Judiciário a prisão deste homem? Lá na Ilha da Córsega, quando se enfrentavam em campo o Bastia e o Olympique de Marseille, parte da arquibancada do Estádio do Furiani desabou: 30 mortos. No mesmo dia a Justiça da França, a pedido da promotoria (parquet), decretou as prisões do presidente do Furiani e da Federação Francesa de Futebol.

Enquanto isso aqui no Brasil, rompe uma barragem gigantesca de restos de minério, faz centenas de mortes, causa estragos de expressiva dimensão em todos os sentidos… e nada acontece. E o representante legal e presidente da empresa, única culpada, ainda tem a coragem de vir a público dizer que sua empresa é uma “joia brasileira”, sem a menor responsabilidade pela tragédia! E este homem continua solto a zombar dos vitimados.

RELES BIJUTERIA – Senhor Schvartsman (ou Schwartzmann?) a empresa que o senhor preside, se é uma “joia”, é joia falsificada. É mais reles do que bijuteria “chingling”. E bijuteria perigosa, que mata, que dissemina desgraça. Bijuteria maldita, que nem os camelôs querem vender expostas nas calçadas das ruas, escondidos da fiscalização e da polícia. É bijuteria que ninguém compra. É bijuteria diabólica.

Seus adornos são chifres, dentes afiados e garras com brasas tiradas do fogo do inferno, tal como aquela montoeira de restos de lavras arrancadas e exploradas do solo brasileiro, descendo morro abaixo e varrendo e soterrando tudo que encontrasse à frente, como se vê nas reportagens das tevês.. Que digam os vitimados de Mariana e agora de Brumadinho, por enquanto, porque nada garante que outras tragédias não vão se repetir.

Nem precisa a lei dizer que atividade empresarial é de risco, tal como acontece com a energia nuclear, quando gera dano a terceiro, a responsabilidade é objetiva, isto é, não depende da investigação em torno da culpa. Basta a ligação (elo de causalidade) entre o fato danoso e o prejuízo. E só. Daí nasce o indiscutível dever de indenizar. E a responsabilidade é integral da empresa e que se projeta sobre sua alta diretoria, como dispõe o princípio da Desconsideração da Pessoa Jurídica (“Disregard Doctrine”)

UM CRIMINOSO – E a sua responsabilidade criminal-pessoal, senhor Schvartsman (ou Schwartzmann?), decorre do cargo que o senhor ocupa na empresa que o senhor desavergonhadamente diz ser “joia”. “Joia da Coroa”. 

Sobre seus ombros recaem o dever de zelo, cuidado, presença, atenção redobrada e permanente, dever fiscalização, de garantia de segurança… São as chamadas “culpa in omittendo” “in vigilando”, “in contrahendo”, que nos legou o Direito Romano. O senhor é o responsável nº 1. Omitiu-se, quando deveria agir. Não vigiou, quando deveria vigiar. Se delegou tais incumbências a terceiro(s), delegou e contratou mal.

Não se chega a imputar à Vale a intenção (dolo) pelo acidente. Mas a culpa está escancarada. “O crime é culposo quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia”, diz o artigo 18, nº II, do Código Penal.

UM EXEMPLO – Décadas atrás uma grande marquise de um prédio residencial ruiu em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Matou 8 pessoas e deixou inválidas para o resto da vida mais 3 vítimas. Todos entraram na Justiça contra o dono do prédio. Lá era ponto de ônibus e na hora do desabamento havia muita gente aguardando o coletivo chegar. Na Justiça, o dono do prédio sustentou que a marquise estava íntegra! Que a laje não precisava de reparos! Que foi uma fatalidade! Ou seja, veio com aquela lenga-lenga de sempre. Mas a Justiça, unanimemente, derrubou a esdrúxula tese com uma só frase: “Tanto precisa de reparo que ruiu”.

Juízes e desembargadores que condenaram o proprietário a pagar indenização nem se deram ao trabalho de aprofundarem na dissertação da questão jurídica que ficou resumida somente naquela frase “tanto precisa de reparo que ruiu”.

LEMBRANÇAS – Senhor Fábio, presidente da “joia da coroa”, a pronúncia do seu sobrenome me soa mal. Muito mal. Me leva à idade de 10 anos quando meu pai comprou meu primeiro piano. Era um “Schwartzmann”, muito vendido na década de 50, fabricado no Bairro Braz Cuba, em Mogi das Cruzes, em São Paulo. O auge da fábrica foi na década de 60. Na década seguinte a fábrica fechou. Mas o piano era tão ruim, mas tão ruim, que embora novo, logo no primeiro mês dois bordões partiram. O som não era nada agradável. Cada vez que afinava, piorava. O teclado não era de marfim. Nem as cordas eram cruzadas. Tinha apenas dois pedais. Então vendemos. E ganhei outro, um Stein&Sons, que tenho até hoje. Surrado de tanto tocar mas é um Stein&Sons. Daí a razão de ter escrito seu nome de família e ao lado o nome da marca do piano.

Ou as raízes são as mesmas e a grafia é que foi registrada com equívoco?

Posted in J. Béja
http://www.tribunadainternet.com.br/

E surge uma perigosa lucidez, na visão poética de Clarice Lispector


Paulo Peres
Site Poemas & Canções

A escritora, jornalista e poeta Clarice Lispector (1920-1977), nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, expõe as consequências que “A Lucidez Perigosa” pode acarretar.

A LUCIDEZ PERIGOSA
Clarice Lispector

Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
Assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
– já me aconteceu antes.
Pois sei que
– em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade –
essa clareza de realidade
é um risco.
Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.

Brumadinho: operação do MPMG prende oito funcionários da Vale.Mandados foram cumpridos em Minas, Rio e São Paulo

Adriano Machado/Reuters/Direitos reservado

Publicado em 15/02/2019 - 09:34

Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil Brasília

Oito funcionários da mineradora Vale foram presos temporariamente hoje (15) em uma operação deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio das polícias civis e militares dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os alvos dos mandados de prisão cumpridos nesta manhã são suspeitos de responsabilidade criminal pelo rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Entre os presos estão quatro gerentes e quatro técnicos diretamente envolvidos na segurança e estabilidade do empreendimento. Todos ficarão detidos por 30 dias e serão ouvidos pelo MPMG em Belo Horizonte. Além dos crimes de homicídio qualificado, eles poderão responder por crimes ambientais e falsidade ideológica.

Estão sendo cumpridos ainda 14 mandados de busca e apreensão nos três estados, incluindo a sede da empresa Vale no Rio. Foram levados pelos agentes computadores e documentos em diferentes endereços.

Também são alvos dos mandados de busca e apreensão quatro funcionários da empresa alemã Tüv Süd, que prestou serviços de estabilização da barragem rompida para a Vale, entre eles, um diretor.

"Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao MPMG para análise. De acordo com os promotores de Justiça, as medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações conduzidas pela força-tarefa e são imprescindíveis para a completa apuração dos fatos", diz a nota do MPMG.

Em nota, a Vale informou que continua colaborando com as autoridades responsáveis pelas investigações. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas.”

Há duas semanas, o MPMG, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal conduziram outra ação em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho, que resultou na prisão temporária de três funcionários da Vale responsáveis pelo empreendimento e dois engenheiros terceirizados que atestaram a segurança da barragem. Eles já foram liberados.

*Colaborou Vitor Abdala, do Rio de Janeiro.

Saiba mais

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil