segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Ricardo Boechat, jornalista, morre aos 66 anos em queda de helicóptero em SP

Por G1 SP

11/02/2019 13h52 
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo

O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.


Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil”.

Na década de 1990, teve uma coluna diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.



Perfil
Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.

Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.

Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP
Jornal Hoje
Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP

Começo da carreira
Boechat começou a trabalhar assim que deixou a escola, na virada de 1969 para 1970, após um período de militância em que fez parte do quadro de base do Partido Comunista em Niterói (RJ).

O pai de uma amiga, diretor comercial do "Diário de Notícias", foi quem o convidou.

"Note que eu mal batia à máquina, não tinha noção de rigorosamente nada. Tinha morado a vida inteira em Niterói. O Rio de Janeiro para mim era o exterior", comentou ao site Memória Globo (leia o depoimento completo).

Um de seus primeiros textos foi uma nota exclusiva sobre Pelé, que lhe garantiu mais espaço no jornal.

Depois, Boechat passou a escrever na coluna de Ibrahim Sued (1924-1995), no mesmo "Diário de Notícias". Ele considerava o período de 14 anos em que trabalhou com Sued como decisivo para sua "formação como repórter".

"Eu pude ter uma escola na qual a doutrina era procurar informações, e por trás de mim o primeiro e maior dos pitbulls que eu já conheci, que era ele, rosnando no meu ouvido 24 horas por dia."
Ricardo Boechat em foto de arquivo da TV Globo — Foto: Acervo TV Globo

Boechat saiu em 1983, quando a coluna já era publicada em "O Globo", após uma briga com o titular. Mudou-se, então, para o "Jornal do Brasil", a convite do concorrente Zózimo Barroso do Amaral, tendo retornado a "O Globo" pouco depois, na coluna "Swann".

Em uma segunda passagem pelo jornal, que durou até 2001, foi titular de uma coluna que levava o seu nome.

Boechat deu uma palestra a representantes da indústria farmacêutica em Campinas, no interior do estado, na manhã desta segunda e retornava a São Paulo por volta das 12h. Ele deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo

Anúncio na Band
José Luiz Datena, apresentador da TV Band, anunciou a morte do colega às 13h51 durante programação da emissora.

"Com profundo pesar, desses quase 50 anos de jornalismo, cabe a mim informar a vocês que o jornalista, amigo, pai de família, companheiro, que na última quarta, que eu vim aqui apresentar o jornal, me deu um beijo no rosto, fingido que ia cochichar alguma coisa, e, no fim, brincalhão como ele era, falou: 'É, bocão, eu só queria te dar um beijo'. Queria informar aos senhores que o maior âncora da televisão brasileira, o Ricardo Boechat, morreu hoje num acidente de helicóptero, no Rodoanel, aqui em São Paulo".

Mapa mostra local onde helicóptero caiu na Rodovia Anhanguera — Foto: Wagner Magalhães/G1

Tumulto é registrado durante evento na Praça do Bom Pastor em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

11/02/2019 15h48

Um tumulto foi registrado neste fim de semana na Praça do Bom Pastor, em Juiz de Fora, durante um festival de cerveja. Consta no boletim de ocorrência, que durante a abordagem policial os militares precisaram usar spray de pimenta após terem sido atacados pelos populares com garrafas e pedras. Na ocasião, uma pessoa foi detida por desacato e encaminhada à delegacia.

Segundo a ocorrência, havia uma grande quantidade de pessoas com som alto no local. Ao chegar à praça, a PM constatou que a via pública estava fechada impedindo que outros veículos transitassem na região.

Durante abordagem, os policiais solicitaram que o som fosse desligado, mas tiveram as viaturas atacadas com garrafas, por isso tiveram de pedir apoio. Ainda conforme a PM, quando a outra viatura chegou, também foi recebida pelos presentes com pedras e garrafas deixando um cabo ferido no peito.

A PM informou que por este motivo precisou usar balas de borracha, spray de pimenta e granadas de dispersão de tumulto. Neste momento, uma mulher que estava no local xingou os policiais e acabou detida por desacato. Segundo a polícia, ela chegou a resistir a prisão.

A polícia também informou que a mulher, que é uma advogada, foi levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Luzia, onde foi atendida pelo médico de plantão e teve constatado escoriações. Em seguida, ela foi encaminhada à delegacia, onde assinou um termo de compromisso e terá de comparecer posteriormente a uma audiência em abril.

G1 Zona da Mata

MEC finaliza proposta de ampliação de escolas cívico-militares no país

Publicado em 11/02/2019 - 10:13

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Brasília

O Ministério da Educação (MEC) deve anunciar nos próximos dias as ações para ampliar o número de escolas cívico-militares no país. Na semana passada, houve uma reunião da equipe responsável. A Agência Brasil apurou que faltam apenas os ajustes finais antes do lançamento da política.

Aumentar o número de escolas cívico-militares no país é uma das prioridades do MEC, que passou a contar com uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.

Atualmente, são 120 escolas em 17 estados do país com o modelo, a maior parte em Goiás, com 50 estabelecimentos de ensino, de acordo com levantamento da Polícia Militar do Distrito Federal (DF). Na conta ainda não estão incluídas as escolas do DF.

Em nota, no mês passado, o MEC informou que o modelo se justifica pelos altos índices de criminalidade brasileiros. “O Ministério da Educação buscará uma alternativa para a formação cultural das futuras gerações, pautada no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo, sem qualquer tipo de ideologia, tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais.”

De acordo com o ministério, são considerados também o desempenho positivo dessas escolas e os “elevados índices nas avaliações”.

O modelo de escola, segundo o MEC, "contará com a participação de vários segmentos da sociedade. Cada ente envolvido, dentro de sua esfera de competência, terá importância fundamental para a construção de um Brasil melhor. Essas unidades de ensino serão voltadas para as famílias que concordam com essa proposta educacional”. Para ser implementado, o modelo precisa da participação de estados e municípios.

Moral e cívica
Com a ampliação das escolas cívico-militares, voltou ao debate a inclusão da disciplina educação moral e cívica em sala de aula, que é defendida pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez. No Distrito Federal, nas escolas cívico-militares, haverá aula de ética e cidadania.

Sob o nome educação cívica, moral e física da infância e da juventude, a disciplina tornou-se obrigatória no governo de Getúlio Vargas, em 1940. O objetivo era a formação da consciência patriótica.

A disciplina foi adotada também em 1969. Instituída por decreto, tinha como objetivos a preservação, o fortalecimento e a projeção dos valores espirituais e éticos da nacionalidade; culto à pátria, aos seus símbolos, tradições, instituições e aos grandes vultos de sua história; o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade, entre outros.

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
Agência Brasil

No DF, ano letivo começa com escolas cívico-militares

Publicado em 11/02/2019 - 10:07

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil undefined

O ano letivo na rede pública do Distrito Federal (DF) começa hoje (11) com a implementação do modelo cívico-militar em quatro escolas de regiões ao redor do Plano Piloto, área central de Brasília. São elas o Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho. Os colégios foram escolhidos a partir da análise socioeconômica da região, índices de violência e aproveitamento escolar. O modelo seguido é o adotado em Goiás, que reúne 50 colégios que seguem o sistema.

No país há 120 escolas com gestão compartilhada entre professores e militares. O modelo é defendido pelo governo federal, que pretende incentivar a expansão dessas escolas. A Agência Brasil acompanhou as reuniões que foram feitas nas férias nessas escolas, com mães, pais, responsáveis, professores e estudantes.

O governo do DF (GDF) reconheceu a aprovação das unidades e começa nesta segunda-feira a implementar o modelo. A primeira semana será de adaptação. Os estudantes só usarão as fardas, típicas de escolas militares, no terceiro mês de aula.

A Secretaria de Educação do DF informou que se as práticas funcionarem, apresentando bons resultados, poderão ser estendidas para o restante da rede pública, que atualmente tem 693 escolas. Uma das primeiras práticas replicadas deverá ser um aplicativo para comunicação direta com os pais.

Porém, o modelo de educação cívico-militar divide opiniões. Os favoráveis defendem que o sistema gera índices elevados de aproveitamento escolar e o ensino de disciplina e regras. Os contrários afirmam que não cabe à polícia atuar dentro da escola e que o ideal é intensificar a segurança externa dos colégios. 

Decisão
O modelo de gestão compartilhada, na qual os militares cuidam da parte administrativa e os professores da parte pedagógica da escola, foi anunciado em 11 de janeiro pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Nas férias escolares, houve reuniões nas quatro unidades de ensino escolhidas como piloto. Segundo o governo do DF, para a escolha dos colégios foram considerados a violência na região, o baixo nível socioeconômico e o desempenho em avaliações do Ministério da Educação (MEC).

Outro critério foi a estrutura física da escola, que deveria estar apta a receber as atividades esportivas e musicais no contraturno.

No DF, a meta é implantar mais 36 unidades até o fim do ano. O GDF espera, até o fim do atual mandato, em 2022, chegar a 200 escolas.

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
Agência Brasil

sábado, 9 de fevereiro de 2019

26 pessoas foram presas durante megaoperação da Polícia Civil em Juiz de Fora


Até o momento, 26 pessoas foram presas durante uma megaoperação da Polícia Civil realizada, neste sábado, 9, em Juiz de Fora, nos Bairros JK, São Benedito, Ipiranga, Aeroporto e Grambery. A ação, desencadeada durante a madrugada, tem como objetivo o combate do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e o crime organizado.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de mandados de prisão que culminaram no desmantelamento de uma organização criminosa, envolvida nos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Além disso, os suspeitos teriam participação em homicídios ocorridos na cidade.

Segundo as informações da Polícia Civil, entre os presos estão os que chefiavam o grupo, dois dos três “Irmãos Metralha”, grupo de traficantes que comandava a região do bairro São Benedito e adjacências. Também foram apreendidos dez carros, um adolescente, droga, R$120 mil, e diversos outros materiais.

Parte dos itens apreendidos. Foto: Divulgação PCMG

Participaram da megaoperação a Chefe do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora (4º DEPPC), Delegada-Geral Patrícia Ribeiro de Souza Oliveira, acompanhada do Delegado Regional de Juiz de Fora, Dr Armando Avolio Neto, do Titular da Delegacia Especializada Antidrogas, Delegado Rogério Woyame, e dos Delegados Ângela Fellet Miranda Chaves Rodrigues, Hugo Leonardo Vicente Alves e Fernando da Silva Miranda. A ação contou com o apoio de cerca de 120 policiais civis da área do 4º DEPPC, unidade que abrange as Delegacias Regionais de Juiz de fora, Ubá, Leopoldina e Muriaé. Além disso, o canil da PCMG, em Belo Horizonte, auxiliou os trabalhos com a participação de dois cães farejadores. Drones também foram usados nas diligências.

O Delegado Rogério Woyame explicou que os intensos trabalhos de investigação se iniciaram há mais de um ano. “Essas pessoas, que já estavam na cidade atuando há muito tempo, já foram presas por tráfico e continuaram atuando com o dinheiro que ganhavam com o tráfico de drogas. Então, iniciamos um trabalho importante, que é o trabalho de não só identificar os donos da droga, que eram as pessoas que comandavam o bairro, que enriqueceram com o tráfico. Passamos a trabalhar com a lavagem de dinheiro para atingir o patrimônio desses chefes do tráfico”, disse, ressaltando que familiares também integravam essa organização. “Temos diversos bens que já foram relacionados para a Justiça para serem aprendidos e sequestrados, a fim de atingir o patrimônio da organização criminosa”, contou.

Segundo o Delegado Regional Armando Avolio Neto, foi mais uma operação exitosa da Polícia Civil que utilizou de recursos da inteligência policial para retirar a droga de circulação e os traficantes. “Mas também o patrimônio deles, possibilitando, assim, que eles não voltem a traficar ou a dominar certos bairros aqui em Juiz de Fora. Tivemos muitas prisões e prendemos ‘os cabeças’ dessa organização, que é o principal, e ainda teremos mais diligências”, destacou.

Já a Chefe do 4º DEPPC, Delegada-Geral Patrícia Ribeiro de Souza Oliveira, ressaltou a relevância da megaoperação. “É uma investigação que vem ocorrendo há bastante tempo, comandada pelo Delegado Rogério Woyame e equipe da Delegacia Antidrogas, baseada no trabalho de inteligência, usando recursos, não só da nossa agência, como de Belo Horizonte, do Laboratório de Lavagem de Dinheiro. É de uma importância muito grande para a cidade, pois, além das prisões, há dez veículos apreendidos, dinheiro e acreditamos que, com isso, vai enfraquecer o poder econômico deles, impactando na diminuição do tráfico de drogas na cidade”, concluiu.

Alguns dos veículos apreendidos durante a operação. Foto: Divulgação PCMG

https://diarioregionaldigital.com.br/2019/02/09/26

PM apreendeu trio que assaltou taxista - Ato infracional

09/02/2019

Rua Luiz Creosol - N.Srª Aparecida - Zona Leste
Neste sábado (9) por volta de 01h00min policiais militares registraram  a ocorrência de ato infracional análoga ao crime de roubo.
Trio de infratores, 14, 15 e 17 anos de idade, foi apreendido após usar um simulacro de arma de fogo e roubar R$200,00 de um taxista,40.
Na delegacia os representantes legais dos infratores acompanharam o desfecho da ocorrência.

Receita apura se houve ato ilícito de auditores que denunciaram Gilmar e a mulher


Esta é a modesta sede do instituto fundado por Gilmar Mendes

Luiz Felipe Barbiéri
G1 — Brasília

O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, mandou nesta sexta-feira (8) a corregedoria do órgão apurar supostos atos ilícitos cometidos por auditores em razão de uma proposta de investigação fiscal do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e da mulher dele, Guiomar Feitosa Mendes.

A determinação atende a pedido do presidente do STF, Dias Toffoli, a quem Gilmar Mendes enviou ofício ao presidente do tribunal solicitando “providências urgentes” ao tomar conhecimento pela imprensa de um documento da Receita que propõe a abertura de “fiscalização” sobre ele e a mulher.

DEVIDA APURAÇÃO – “O secretário determinou, imediatamente, que a Corregedoria da Receita Federal inicie a devida apuração dos mesmos. A decisão tomada pelo secretário especial da Receita Federal foi ratificada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes”, diz comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do Ministério da Economia, ao qual a Receita Federal é subordinada.

A existência do documento foi revelada em reportagem publicada no site da revista “Veja” na manhã desta sexta. O G1 teve acesso ao documento.

O texto informa que, segundo o documento da Receita – uma “Análise de Interesse Fiscal” –, a Equipe Especial de Fraudes do órgão aponta indícios da prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência do ministro e da mulher dele.

QUESTÃO CRIMINAL – Para o ministro, a apuração tem “nítido viés de investigação criminal” e não é de competência dos servidores da Receita. Gilmar Mendes diz no ofício que não recebeu intimação até o momento e que os documentos vazados à imprensa não trazem fatos concretos.

“O que causa enorme estranhamento e merece pronto repúdio é o abuso de poder por agentes públicos para fins escusos, concretizado por meio de uma estratégia deliberada de ataque reputacional a alvos pré-determinados”, escreveu o ministro no ofício encaminhado ao presidente do STF.

Diante da manifestação de Gilmar Mendes, Toffoli então solicitou providências à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao secretário da Receita, Marcos Cintra.

APOIO AOS AUDITORES – Em nota divulgada nesta sexta, a Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) afirmou que a apuração do caso de Gilmar Mendes “não pode servir para impedir prosseguimento do trabalho da Receita Federal”.

De acordo com a entidade, eventual quebra de sigilo fiscal do ministro “deve ser rigorosamente apurada e punida, assegurando-se a ampla defesa e o contraditório aos acusados”.

Mas, para a Unafisco, “nada há de ilegal ou anormal na existência de investigação” na vida fiscal de Gilmar Mendes. Por isso, segundo a entidade, “não há qualquer justificativa, moral ou legal, portanto, para qualquer nível de indignação do referido Ministro do STF ou de qualquer outra autoridade pública quanto à existência da investigação de sua vida fiscal”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quem não deve não teme, diz o ditado que Gilmar Mendes desconhece. Suas relações com o Poder são vexaminosas. Eventos de seu Instituto são bancados pela Itaipu Binacional, onde Gilmar conseguiu empregar a primeira mulher, Samantha Ribeiro Meyer, no cargo de Conselheira de Administração. Ora, ministro do Supremo não pode ser empresário. Em Brasília, até os postes sabem que Gilmar é o dono do Instituto Brasiliense de Direito Público, codinome de uma faculdade de Direito que promove eventos nacionais e internacionais com recursos públicos. Age assim, afrontosamente, e não quer ser investigado… (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Investigado na Receita, Gilmar aponta ‘abuso de poder’ e pede que Toffolli resolva


Gilmar Mendes não pode ser dono de empresa e finge que não é

Carolina Brígido e Bela Megale
O Globo

Depois de tomar conhecimento de que é alvo de uma investigação da Receita Federal com a mulher, a advogada Guiomar Mendes , o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes enviou na quinta-feira um ofício ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, solicitando a investigação e “adoção de providências urgentes” em relação aos auditores fiscais.

Toffoli, por sua vez, enviou ofícios à procuradora-geral da República, Raquel Dodge; ao ministro da Economia, Paulo Guedes; e ao Secretário da Receita, Marcos Cintra, solicitando a “devida apuração e adoção das providências cabíveis”.

CASAL SUSPEITO – A Receita realmente abriu um procedimento para identificar “focos de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” relativos a Gilmar e a Guiomar. O documento diz ainda que o “tráfico de influência normalmente se dá pelo julgamento de ações advocatícias de escritórios ligados ao contribuinte e seus parentes, onde o próprio magistrado ou um de seus pares facilita o julgamento”. A informação sobre a investigação foi revelada pela revista “Veja”. 

No ofício enviado a Toffolli, Gilmar aponta “abuso de poder” por parte dos fiscais da Receita. “Causa enorme estranhamento e merece ponto de repúdio o abuso de poder por agentes públicos para fins escusos, concretizado por meio de uma estratégia deliberada de ataque reputacional a alvos pré-determinados”.

O ministro do Supremo também pediu a “adoção de providências urgentes” para “apurar a responsabilidade por eventual ilícito” e destacou que “nenhum fato concreto é apresentado” nos documentos publicados pela imprensa.

SEM INOVAÇÃO – Gilmar destaca ainda que iniciativa como essa investigação não é “inovadora”. “Referida causuística, aliás, não é inovadora, nem contra a minha pessoa e nem contra membros do Poder Judiciário, em especial em momentos em que a defesa de direitos individuais e de garantias constitucionais desagrada determinados setores ou agentes”.

Como ministro do STF, Gilmar Mendes tem direito ao foro privilegiado e só pode ser investigado pela própria corte.

O magistrado também informa que não recebeu “qualquer intimação referente ao suposto procedimento fiscal e também não tive acesso ao seu inteiro teor”.

Ele afirma ainda que os documentos deixaram claro que se trata de investigação criminal, o que “aparentemente transborda do rol de atribuições dos servidores inominados”.

ESTADO DE DIREITO – Gilmar afirma ser “evidente” que, num Estado de Direito, todo cidadão “está sujeito a cumprir as obrigações previstas em lei” e sujeito, portanto, à regular atuação de fiscalização de órgãos estatais.

Mas ressalva: “O que causa enorme estranhamento e merece pronto repúdio é o abuso de poder por agentes públicos para fins escusos, concretizado por meio de uma estratégia deliberada de ataque reputacional a alvos pré-determinados”.

Diz que “referida casuística” não é inédita e se volta contra integrantes do Judiciário “em especial em momentos em que a defesa de direitos individuais e de garantias constitucionais desagrada determinados setores ou agentes”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Demorou, mas aconteceu. Gilmar pensou que poderia ser ministro do Supremo e empresário, ao mesmo tempo, mas não pode. Seu relacionamento com os políticos é vexaminoso e arranjou para a mulher ser dirigente da Itaipu Binacional. Para que o digníssimo ministro quer tanto dinheiro? Ninguém entende essa ganância, mas agora ele pode se explicar na Receita. E fica faltando ser aberto inquérito também contra Dias Toffoli, aquele ministro que ganha mesada de R$ 100 mil mensais da ex-mulher, vejam a que ponta chega a audácia dessa gente. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

MG - Esquartejamento do 13º salário de 2018 pingando de 11 vezes em 2019

08/02/2019


Fevereiro/ março e abril -------------R$ 300,00

Maio e junho ----------------------------R$ 400,00

Julho--------------------------------------R$ 500,00

Agosto------------------------------------R$ 600,00

Setembro e outubro--------------------R$ 800,00

* Novembro e dezembro - Servidores que recebem mais de R$ 8.900,00 terão o saldo restante proporcional.

# Jeito novo de pagamento......Dureza!!!!


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Segundo o governo, somente os servidores que ganham acima de R$ 8,9 mil receberão em 11 parcelas

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2019/02/08/interna_politica

MG - governo vai fatiar o pagamento do 13º de 2018 - Governo projeta quitar dívida do 13° de parte dos servidores de MG até julho

Governador Romeu Zema 

PUBLICADO EM 08/02/19 - 12h09

DA REDAÇÃO

O pagamento do 13º salário de metade dos funcionários públicos de Minas Gerais deverá ser quitado até julho, garantiu o governador do Estado, Romeu Zema, na manhã desta sexta-feira (8). O anúncio vem após o gestor do executivo determinar que o benefício seria pago em 11 parcelas ao longo de 2019.

Para isso, o governo vai fatiar o pagamento, que começará com uma cota mínima de R$ 300, segundo nota divulgada pela assessoria do Estado. A expectativa, porém, é que a cota seja aumentada gradativamente.

A partir de maio, por exemplo, os servidores devem começar a receber R$ 400, em julho, R$ 500, em agosto, R$ 600, e setembro, R$ 800.

Com isso, dos 720.003 servidores ativos, inativos e pensionistas que têm direito ao benefícios salarial, 351.377 já terão recebido todo o 13° em julho. A medida antecipa a conclusão do pagamento, inicialmente previsto para ser quitado até dezembro deste ano.

Jornal OTempo