sábado, 20 de outubro de 2018

Polícia Civil anuncia seis prisões por quatro crimes após tiroteio em estacionamento em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata e MGTV

20/10/2018 18h35 
Segundo Polícia Civil, os cerca de R$ 15 milhões, a maioria em notas falsas, pertence a um estelionatário, que é um dos feridos internado em Juiz de Fora — Foto: Augusto Medeiros/G1

Seis envolvidos na ocorrência referente ao tiroteio no estacionamento do prédio anexo de um hospital particular em Juiz de Fora nesta sexta (19) vão responder por homicídio, tentativa de estelionato com cerca de R$ 15 milhões - a maior parte falsificado -, lavagem de dinheiro e prevaricação.

Na ocorrência, um policial civil de Juiz de Fora morreu e outras duas pessoas ficaram feridas e seguem internadas no Hospital de Monte Sinai. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Algumas das informações sobre a conclusão do auto de prisão em flagrante na Delegacia de Plantão em Santa Terezinha foram repassadas em pronunciamento de integrantes da Polícia Civil de Minas Gerais na tarde deste sábado (20). Na ocasião, os advogados de defesa não quiseram se manifestar sobre o caso.

"Quatro policiais civis do Estado de São Paulo vão responder por lavagem de dinheiro. Um dos autores que está no hospital em estado grave, está sendo autuado pelo crime de homicídio consumado. O outro, que também estava na cena do crime, é o proprietário do dinheiro, [responde] pelo estelionato tentado", informou Carlos Capistrano, Superintendente de Investigação de Polícia Judiciária.

"Todos chegamos a esta conclusão [sobre as prisões] após analisar diversas imagens e com os depoimentos de todos os envolvidos. Os cinco policiais de São Paulo foram liberados porque se apresentaram e não estavam na cena do crime. Mais detalhes só poderão ser passados futuramente para não prejudicar as investigações", completou o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, Carlos Roberto da Silveira.

De acordo com Capistrano e Silveira, outros três policiais civis de Minas Gerais foram autuados pelo crime de prevaricação. Segundo o artigo de 319 do Código Penal, "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A pena é detenção, de três meses a um ano, e multa. Eles respondem em liberdade

De acordo com a Polícia Civil, 14 pessoas estão envolvidas no caso. Além dos oito liberados, também está sob investigação um empresário de São Paulo, que estaria acompanhado dos policiais paulistas e teria deixado a cidade durante a ocorrência.

O G1 apurou que os dois delegados e dois investigadores de São Paulo que tiveram as prisões ratificadas deverão passar pela audiência de custódia. Em seguida, podem ser encaminhados para a Casa de Custódia do Policial Civil, em Belo Horizonte. Os dois internados estão sob escolta policial, se tiverem alta, serão encaminhados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).

Capistrano também explicou que aguardam os laudos periciais e de necropsia para dar uma "resposta melhor, face a complexidade deste assunto".

Integrantes da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo chegaram à Delegacia na manhã deste sábado (20) para acompanhar as apurações. "O delegado divisionário da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo está em Juiz de Fora em contato constante com a Polícia Judiciária mineira para auxiliar pessoalmente nas investigações, a fim de apurar todas as circunstâncias do caso. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ressalta que não compactua com desvios de conduta de seus agentes e, caso haja alguma irregularidade, os envolvidos serão responsabilizados", explicou o setor em nota à imprensa.

Dinheiro falso seria para golpe, diz Polícia Civil
O chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, Carlos Roberto da Silveira, contou que os dois feridos internados não são policiais. Ele explicou que o paciente que foi operado no pé seria o dono dos cerca de R$ 15 milhões - sendo que cerca de R$ 1.500 eram verdadeiros - e tentaria aplicar um golpe.

"O dono do dinheiro falso, uma falsificação grosseira, era um estelionatário, já foi preso anteriormente. Ele iria praticar o crime de estelionato, não conseguiu porque foi impedido. O alvo seria o tal empresário que iria receber o dinheiro", disse Silveira.

Mais cedo, o MGTV apurou que alguns dos policiais de São Paulo afirmaram ter sido contratados para fazer a escolta de um empresário do setor de ramo de segurança de São Paulo sem saber de fato o que ele veio fazer na cidade. A identidade do suposto empresário não foi divulgada, a Polícia investiga relatos de que ele teria deixado Juiz de Fora em um jatinho.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur) da Prefeitura questionando se houve alguma decolagem particular no Aeroporto da Serrinha após o registro da ocorrência no estacionamento do hospital.

"A AMD Services, empresa que administra do Aeroporto Francisco Álvares de Assis (Serrinha), colabora com as investigações e passou para a polícia todas as informações relativas a pousos e decolagens realizadas no aeroporto na última sexta-feira (19)", explicou em nota neste sábado.

Feridos
Segundo a assessoria do Hospital Monte Sinai, os dois internados foram operados no Hospital. Um dos pacientes passou por cirurgia na sexta, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentou piora neste sábado. O quadro é grave e instável.

O outro passou por cirurgia no pé, segue internado na enfermaria. Não há previsão de alta. Por questão de sigilo, o hospital não divulgou o nome dos feridos.

Tiroteio no subsolo do estacionamento
De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), as equipes foram acionadas após informações de um tiroteio no estacionamento no subsolo do prédio anexo do Hospital Monte Sinai por volta de 16h. No local, a PM encontrou o investigador Rodrigo Francisco morto. Segundo informações de funcionários, outras duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas no mesmo hospital. O registro da PM enumera ainda que outros dois carros foram danificados pelos disparos.

Durante o registro da ocorrência, houve uma confusão na viatura da Polícia Civil de Juiz de Fora porque alguns dos agentes de São Paulo não queriam entregar as armas.

Segundo a Polícia Civil, quatro deles fugiram após a ocorrência no hospital. Eles foram capturados no início da noite em um carro branco, descaracterizado.

Na ocorrência consta que foram apreendidas 16 celulares, colete contra arma de fogo de uso restrito, distintivo de delegado da Polícia Civil e cartuchos. Um cartão bancário e uma carteira de habilitação em nome de outras pessoas foram encontradas do lado externo da inspetoria perto da janela onde estavam os policiais de São Paulo.

Também consta na ocorrência que as imagens do sistema de vigilância dos portões das entradas principal, do subsolo do hospital e das câmeras de segurança internas do estacionamento do subsolo, foram encaminhadas para a Polícia Civil.

A assessoria do Hospital Monte Sinai divulgou nota neste sábado sobre a ocorrência. Destacou que presta atendimento aos feridos e colabora com as investigações. "A instituição não pode falar sobre o episódio de violência, pois desconhece o que aconteceu de fato. Mas, até onde se pode julgar, o fato que aconteceu nas dependências do Complexo poderia ter acontecido em qualquer lugar. Prestamos socorro aos feridos e estamos colaborando com as necessidades de investigação da polícia para que tudo seja esclarecido o mais rápido possível", diz o texto.

Funcionários de um hotel próximo ao hospital onde a ocorrência foi registrada confirmaram ao MGTV que seis policias civis de São Paulo estavam hospedados no estabelecimento desde a última quarta-feira (17). A direção do hotel explicou que não irá se pronunciar sobre o caso.

Após ser velado, o corpo do policial civil Rodrigo Francisco, 37 anos, foi sepultado na tarde deste sábado (20) do Cemitério Municipal. Ele deixa esposa e uma filha de cinco anos.
Policial Civil morto durante tiroteio em estacionamento foi velado e sepultado no Cemitério Municipal em Juiz de Fora — Foto: Vagner Tolendato/G1

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/10/20/policia-civil-anuncia-seis-prisoes-por-quatro-crimes-apos-tiroteio-em-estacionamento-em-juiz-de-fora.ghtml

Aplicação do Enem terá quatro horários diferentes

Publicado em 20/10/2018 - 15:11

Por Agência Brasil Brasília

O Ministério da Educação (MEC) alerta os estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 que a partir do primeiro dia da aplicação das provas, 04 de novembro, o país terá quatro fusos horários diferentes. Devido ao horário de verão, que entrará em vigor no mesmo dia da prova, os portões dos locais de realização do exame serão abertos e fechados em horários diferentes nos estados.

O relógio deverá ser adiantado em uma hora à meia noite de sábado (3) para domingo (4) pelos estudantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Neste grupo de estados, com exceção de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a abertura dos portões dos locais das provas será às 12 horas e o fechamento às 13h.

Para estudantes do Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, os portões serão abertos Às 11h e o fechamento Às 12h, seguindo o horário local.

Nos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima, os participantes poderão ingressar os locais de prova entre 10h e 11h, de acordo com o horário local. E no Acre, que tem fuso horário de três horas a menos em relação a Brasília, os portões serão abertos às 9h e fechados às 10h, também seguindo horário local.

Os cartões de confirmação da inscrição estarão disponíveis para consulta a partir da próxima segunda-feira (22), na página do participante. No cartão, são informados os dados dos estudantes, local de prova, data e horários de aplicação da prova. A segunda etapa das provas será aplicada em 11 de novembro.

Edição: Sabrina Craide
Agência Brasil

Ladrão rende frentista e rouba dinheiro de posto de combustíveis em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

20/10/2018 10h56 

Um ladrão roubou R$ 200 de um posto de combustíveis nesta sexta-feira (19) em Juiz de Fora. Segundo acompanhamento do G1 a partir das ocorrências divulgadas pela Polícia Militar (PM), é o quarto caso neste mês.

Segundo as informações preliminares, um homem de capacete, bermuda e armado de revólver rendeu o frentista do posto no Bairro Manoel Honório. Ele fugiu em seguida e não foi localizado no rastreamento.

O caso será encaminhado para investigação na Polícia Civil.

Quem tiver informações que ajudem a localizar os envolvidos pode repassar, de forma anônima, pelo telefone da PM, 190, ou pelo Disque-Denúncia Unificado (DDU), 181.

Casos anteriores
No primeiro caso, registrado no dia 2 de outubro, um adolescente de 16 anos foi apreendido por roubar R$ 335 outro posto de combustívelna Rua Paracatu, no Bairro Bom Clima. Ele usou uma faca para render o funcionário e pegar o dinheiro do caixa. Ele fugiu a pé do local, mas foi abordado por um policial que voltava para casa. O dinheiro foi recuperado.

O outro caso ocorreu três dias depois, quando um ladrão armado roubou R$ 200 de um posto de combustíveis na Avenida JK, no Bairro Francisco Bernardino. De acordo com as informações da PM, após pegar o dinheiro, o criminoso fugiu na bicicleta com que chegou ao local.

O terceiro caso foi registrado na última terça-feira (16) quando dois ladrões, um deles armado, roubaram R$ 350 de um posto de combustíveis no Bairro Bom Clima em Juiz de Fora. Eles renderam o frentista, anunciaram o roubo, pegaram o dinheiro e fugiram em seguida. Nos dois últimos casos, houve rastreamento, mas ele não foi localizado.

Tiroteio em Juiz de Fora: polícia encontra milhões de reais em notas falsas em carros com policiais de SP

Por G1 Zona da Mata e MGTV

20/10/2018 12h16 
Malas com dinheiro foram encontradas em carros com o grupo que veio de São Paulo e se envolveu em tiroteio com policiais civis de Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segue em andamento na Polícia Civil a apuração sobre o tiroteio entre policiais civis de Minas Gerais e São Paulo. A Polícia Civil de Juiz de Fora informou que foram apreendidos cerca de R$ 15 milhões nos carros do grupo de São Paulo. A princípio, a maioria das notas seria falsificada.

Um policial civil de 39 anos de Juiz de Fora morreu durante a ação. Um idoso de 66 anos e um homem de 42 ficaram feridos. Outros envolvidos, entre 30 e 50 anos, foram conduzidos à Delegacia de Plantão no Bairro Santa Terezinha.

Mala com dinheiro em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), as malas estavam em dois carros localizados no subsolo do estacionamento, um deles com uma mala e um colete balístico; as outras seis contendo o dinheiro estavam em outro veículo.

A Polícia Civil ainda não divulgou os motivos que trouxeram os policiais até Juiz de Fora. Em depoimentos nas últimas horas, alguns deles afirmaram ter sido contratados para fazer a escolta de um empresário de São Paulo sem saber de fato o que ele veio fazer na cidade. A identidade do suposto empresário não foi divulgada, a Polícia investiga relatos de que ele teria deixado Juiz de Fora em um jatinho.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur) da Prefeitura questionando se houve alguma decolagem particular no Aeroporto da Serrinha após o registro da ocorrência no estacionamento do hospital. "A AMD Services, empresa que administra do Aeroporto Francisco Álvares de Assis (Serrinha), colabora com as investigações e passou para a polícia todas as informações relativas a pousos e decolagens realizadas no aeroporto na última sexta-feira (19)", explicou em nota neste sábado.
Equipe da Corregedoria de São Paulo chegou à Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora na manhã deste sábado para apurar o caso — Foto: Luiz Felipe Falcão/G1

O MGTV apurou junto à Polícia Civil de Juiz de Fora que foram conduzidos dois delegados e nove investigadores da Polícia de São Paulo. Todos foram ouvidos e autuados, mas não foi detalhado por qual crime. Eles devem ser encaminhados para a audiência de custódia na tarde deste sábado e depois serão transferidos para São Paulo.

Integrantes da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo chegaram à Delegacia na manhã deste sábado (20). "O delegado divisionário da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo está em Juiz de Fora em contato constante com a Polícia Judiciária mineira para auxiliar pessoalmente nas investigações, a fim de apurar todas as circunstâncias do caso. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ressalta que não compactua com desvios de conduta de seus agentes e, caso haja alguma irregularidade, os envolvidos serão responsabilizados", explicou o setor em nota à imprensa.

Reforço
Policiais de Ubá e de Leopoldina vieram reforçar a equipe em Juiz de Fora no trabalho da apuração do caso. A Polícia Civil de Minas Gerais aguarda a finalização do procedimento investigatório para se posicionar sobre o caso.

O velório do policial civil Rodrigo Francisco, 37 anos, está em andamento na capela 6 do Cemitério Municipal. O enterro será no mesmo local na tarde deste sábado (20).

Segundo a assessoria do Hospital Monte Sinai, os dois internados foram operados no Hospital. Um dos pacientes passou por cirurgia na sexta, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sedado. O quadro é grave, porém estável. O outro passou por cirurgia no pé, está sendo assistido na rotina normal de internação pós-cirúrgica em enfermaria. Não há previsão de alta. Por questão de sigilo, o hospital não divulgou o nome dos feridos.

Tiroteio no subsolo do estacionamento
De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), as equipes foram acionadas após informações de um tiroteio no estacionamento no subsolo do prédio anexo do Hospital Monte Sinai por volta de 16h. No local, a PM encontrou o investigador Rodrigo Francisco morto. Segundo informações de funcionários, outras duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas no mesmo hospital. O registro da PM enumera ainda que outros dois carros foram danificados pelos disparos.

Durante o registro da ocorrência, houve uma confusão na viatura da Polícia Civil de Juiz de Fora porque alguns dos agentes de São Paulo não queriam entregar as armas.

Segundo a Polícia Civil, quatro deles fugiram após a ocorrência no hospital. Eles foram capturados no início da noite em um carro branco, descaracterizado.

Em entrevista na noite de sexta-feira (19), o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, Carlos Roberto da Silveira contou as informações iniciais apuradas sobre a ocorrência.

"O que a gente ficou sabendo é que eles (os policiais mineiros) estavam trabalhando e viram os elementos abordando uma pessoa, salvo engano, com armas. Ele se identificaram como policiais e foram para abordar. E tinha mais elementos do outro grupo na retaguarda, na cobertura, e começou a troca de tiros", disse o delegado.

Conforme Silveira, ainda não havia informações sobre quem atirou e o motivo do grupo estar em Juiz de Fora. Segundo ele, não houve comunicado da Polícia Civil de São Paulo sobre a presença de policiais paulistas em Minas Gerais.

A assessoria do Hospital Monte Sinai divulgou nota neste sábado sobre a ocorrência. Destacou que presta atendimento aos feridos e colabora com as investigações. "A instituição não pode falar sobre o episódio de violência, pois desconhece o que aconteceu de fato. Mas, até onde se pode julgar, o fato que aconteceu nas dependências do Complexo poderia ter acontecido em qualquer lugar. Prestamos socorro aos feridos e estamos colaborando com as necessidades de investigação da polícia para que tudo seja esclarecido o mais rápido possível", diz o texto.

Funcionários de um hotel próximo ao hospital onde a ocorrência foi registrada confirmaram ao MGTV que seis policias civis de São Paulo estavam hospedados no estabelecimento desde a última quarta-feira (17). A direção do hotel explicou que não irá se pronunciar sobre o caso.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/10/20

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Anvisa suspende lote de água sanitária

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/10/2018 16:49
Última Modificação: 19/10/2018 16:59

A Anvisa suspendeu, nesta sexta-feira (19/10), a distribuição, a comercialização e o uso do lote 118 do produto saneante água sanitária da marca Lírio do Campo, fabricado pela empresa Q'Limpa Indústria e Comércio de Produtos de Limpeza Ltda. – Me. A medida de interesse sanitário determina, ainda, que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado.

Motivação
A suspensão foi motivada pelo resultado insatisfatório no ensaio de teor de cloro ativo, que avalia se a quantidade de cloro e sua concentração estão corretas. Desta forma, a medida aplicada serve para recolher o produto do mercado por não cumprir as exigências regulamentares, tais como os requisitos de boas práticas de fabricação.

Publicação
A suspensão, determinada pela Resolução-RE 2.862, de 18 de outubro de 2018, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (19/10), tem caráter definitivo e validade em todo o território nacional, e começa a valer a partir da data de publicação da medida.

Orientações ao consumidor
A Anvisa orienta os consumidores que fazem uso do produto suspenso a entrarem imediatamente em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente da empresa, para instruções a respeito do recolhimento e da substituição do produto, pelo telefone (47) 3447-1995 ou pelo e-mail relacionamento@qlimpa.ind.br. Outros produtos e lotes da empresa Q'Limpa não listados aqui estão liberados.

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Suspensos dez produtos cosméticos da empresa Biotec

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/10/2018 16:14
Última Modificação: 19/10/2018 16:36

A Anvisa suspendeu, nesta sexta-feira (19/10), a distribuição, a divulgação, a comercialização e o uso de dez produtos cosméticos fabricados pela empresa Biotec Cosméticos Indústria e Comércio Ltda. A medida de interesse sanitário determina, ainda, que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado, referente aos produtos notificados.

Desta forma, fica determinada a suspensão da fabricação e da comercialização dos seguintes cosméticos produzidos pela empresa Biotec:
NEEDS SABONETE LÍQUIDO ERVA DOCE, LOTE 14073.
NEEDS SABONETE LÍQUIDO MARACUJÁ, LOTE 14999.
NEEDS SABONETE LÍQUIDO LAVANDA, LOTE 15003.
NEEDS DESODORANTE HIDRATANTE CORPO AMÊNDOAS, LOTE 14622.
NEEDS SABONETE ANTIBACTERIANO CREMOSO ERVA DOCE, LOTE 15045.
BIOHAIR SHAMPOO PÓS QUÍMICA KIT 350ML, LOTE 14772.
BIOHAIR CREME DE TRATAMENTO INTENSIVO DETOX ANTIPOLUIÇÃO, LOTE 16425.
ÓLEO CAPILAR RELVAZON VITAMINA A, LOTE 14677.
RELVAZON SHAMPOO QUERATINA, LOTE 16439.
RELVAZON ANTITRANSPIRANTE ROLL-ON WOMEN ACTIVE EMOTION, LOTE 15376.

Motivação
A medida foi motivada pela inspeção sanitária realizada na empresa, no período de 1º a 5 de outubro deste ano. Durante a inspeção, ficou comprovada a fabricação de produtos cosméticos em desacordo com o registro/notificação na Anvisa, como:
Divergências qualiquantitativas de formulações e ausência de ingredientes, em desacordo com a fórmula padrão/mestra do produto, o que pode afetar sua eficiência.
Liberação de produtos fabricados para o mercado antes da conclusão de todos os ensaios microbiológicos e em desacordo com os parâmetros microbiológicos estabelecidos na Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 481, de 1999.
Ausência de notificação de alterações da formulação à Anvisa.

Publicação
A suspensão, determinada pela Resolução-RE 2.856, de 18 de outubro de 2018, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (19/10), tem caráter definitivo e validade em todo o território nacional, e começa a valer a partir da data de publicação da medida.

Orientações ao consumidor
A Anvisa orienta os consumidores que fazem uso dos produtos suspensos a entrarem imediatamente em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente da empresa, para instruções a respeito do recolhimento e da substituição dos produtos, por meio do telefone (34) 3222-4412 e do email sac@biotec.ind.br. Outros produtos e lotes da empresa Biotec não listados aqui estão liberados.

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Colecionadores exibem peças raras e curiosas no Museu Ferroviário

JUIZ DE FORA - 19/10/2018 - 13:59

Foto: Maurício Sampaio / CineVox

O “38º Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora” promete atrair as atenções no sábado, 20, das 10 às 14 horas, na Plataforma do Museu Ferroviário de Juiz de Fora. A entrada é franca, e o público poderá conferir raridades e curiosidades em diversas categorias, dos selos aos brinquedos, passando por gibis, fotografias, louças antigas, LPs, moedas, latinhas e miniaturas, entre outras.

Organizado pelo Clube de Colecionadores e pela Sociedade Filatélica de Juiz de Fora, o evento tem apoio da Prefeitura de Juiz de Fora/Funalfa, e tem como objetivo promover conhecimento, por meio da divulgação da história dos objetos expostos, além de difundir o interesse pelo colecionismo.

Conforme um dos organizadores do evento, Maurício Sampaio, o público que prestigia os encontros é muito variado tanto na idade quando na origem social. “Recebemos crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos de todas as regiões da cidade e com as mais diversas profissões. O colecionismo vem ganhando espaço na cidade e atraindo um público cada vez maior,” afirma Maurício.

Os interessados em conhecer as peças de mais de doze colecionadores de Juiz de Fora e região podem acessar o Museu Ferroviário a partir da Avenida Brasil, 2001 (pedestres e veículos, com estacionamento gratuito) ou pela Avenida Francisco Bernardino, na altura da Praça da Estação (somente pedestres).

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

Settra altera trânsito para “6ª Corrida Solidária” e “Procissão Pela Paz”

JUIZ DE FORA - 19/10/2018 - 16:52

A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) alterará neste domingo, 21, o trânsito no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), para a “6ª Corrida Solidária da Ascomcer” (Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer em Juiz de Fora). Essa interdição começará às 7h45 e irá até 10h30. A largada da corrida será às 8 horas, com percurso no circuito do campus. Devido as modificações, algumas linhas do transporte coletivo que passam pelo local serão alteradas (veja anexo).

Às 17 horas deste domingo haverá interdição parcial para a realização da “Procissão Pela Paz”, no Morro da Glória. O cortejo religioso terá início na Igreja de Nossa Senhora da Glória, na Avenida dos Andradas, seguindo pela Rua Mariano Procópio até a Senador Feliciano, 187, onde fica a Associação Social Nossa Senhora da Glória, onde será encerrado.

* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767
Portal PJF

Dodge diz ao Supremo que Lula não pode conceder entrevistas na prisão

Publicado em 19/10/2018 - 18:29

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil Brasília

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer hoje (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pedido feito pelos jornalistas Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conceda entrevistas dentro da prisão.

No parecer, a procuradora defendeu a liberdade de expressão e de imprensa, mas ressaltou que, em algumas situações, há a possibilidade de proibir que presos concedam entrevistas.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que objetivo é que Lula cumpra pena "com discrição e sobriedade" - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para Dodge, entre as finalidades da condenação de presos está o objetivo de cumprimento da pena "com discrição e sobriedade". "O fato é que ele [Lula] é um detento em pleno cumprimento de pena e não um comentarista de política", disse a procuradora.

“Conclui-se que a proibição de que Luiz Inácio Lula da Silva conceda entrevistas em áudio e/ou vídeo, apesar de ser restritiva da sua liberdade de expressão, é medida proporcional e adequada a garantir que as finalidades da pena a ele imposta sejam concretizadas, sendo, portanto, compatível com a ordem jurídica do país”, disse.

No início do mês, uma guerra de decisões liminares sobre os pedidos terminou com a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que impediu a concessão das entrevistas.

Desde 7 de abril, Lula cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão em Curitiba, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

Troca de tiros entre policiais de SP e MG deixa um morto em anexo de hospital em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata e MGTV

19/10/2018 17h36
 
Polícia atende ocorrência no Hospital Monte Sinai em Juiz de Fora — 
Foto: Ana Paula Cruzeiro/G1

Um policial morreu e outro ficou ferido após ser baleado na tarde desta sexta-feira (19) durante uma troca de tiros no Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora.

De acordo com as informações preliminares da Polícia Militar (PM), uma confusão começou no estacionamento do prédio anexo do Hospital Monte Sinai.

Os envolvidos, a princípio, são três policiais civis do estado de São Paulo, que escoltavam um detento em tratamento na unidade.

Dois policiais de Minas viram os homens armados e iniciaram abordagem a eles. O terceiro policial paulista viu a cena e atirou contra os policiais mineiros.

Um dos policiais de Minas morreu no local e um de São Paulo ficou ferido e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade.

Pelo menos quatro pessoas envolvidas na ocorrência estão na Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha.

O G1 entrou em contato com as assessorias da Polícia Civil e do hospital e aguarda retornos.

A ocorrência segue em andamento.

Ainda no G1 Zona da Mata:

Policiais de SP fugiram, mas foram capturados

Dentro da viatura da Polícia Civil de Juiz de Fora houve outra confusão, porque parte dos agentes de São Paulo não queria entregar as armas.

Pelo menos sete pessoas envolvidas na ocorrência estão na Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha, onde prestam depoimentos.

Segundo a Polícia Civil, quatro deles entraram em fuga após a ocorrência no hospital. Eles foram capturados no início do noite em um carro branco, descaracterizado.

Ainda não foi informado o que ocorreu com o preso que era escoltado pelos policiais.

G1 entrou em contato com as assessorias da Polícia Civil, do hospital e da Secretaria da Segurança Pública do Governo do Estado de São Paulo e aguarda retornos.
MGTV 2ª Edição – Zona da Mata
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Diário Regional
As informações apontam que a vítima fatal é o policial Civil Rodrigo Francisco, de Juiz de Fora. Ele deixa esposa e uma filha de 5 anos. Com relação aos policiais feridos, um levou um tiro no pé e está sendo cuidado na emergência. Outro sofreu algumas perfurações e encontra-se no centro cirúrgico, em estado grave.

Segundo informações preliminares da Polícia Civil, dois agentes da cidade foram cumprir expediente quando se depararam com homens armados, que também seriam policiais. Teria acontecido uma discussão quando um terceiro policial efetuou disparos.

Viaturas estão no local e o caso será investigado. Os policiais de São Paulo foram conduzidos a Delegacia.

Ainda no Diário Regional:
A delegada regional Patrícia Ribeiro e o delegado Armando Avolio, da Delegacia Especializada de Homicídios, estiveram no local do crime. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o procedimento padrão de viaturas de outros locais é avisar que estão na cidade. O caso será investigado.

Os demais policiais envolvidos na ocorrência foram conduzidos a Delegacia Regional de Santa Terezinha para prestar depoimento. Ainda não há informações sobre o que os policiais de São Paulo estariam fazendo em Juiz de Fora.

O corpo do policial Civil Rodrigo Francisco já foi liberado. Atualmente ele atuava como examinador do Detran.