segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Arqueólogos estão em treinamento para resgatar peças do Museu Nacional

Publicado em 10/09/2018 - 14:29

Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Quando a perícia da Polícia Federal no Museu Nacional for encerrada e os trabalhos emergenciais de contenção estiverem concluídos, equipes de arqueólogos que já estão em treinamento entrarão no palácio em busca do que pode ser salvo. Segundo o diretor administrativo do museu, Wagner William Martins, o treinamento já começou e a busca deve contar com a colaboração de profissionais de outras instituições.

Mesmo assim, a previsão é de que as operações de regate de peças levem pelo menos até o fim do ano para serem concluídas. A reconstrução do palácio só poderá começar após o término desse trabalho.


Bombeiros apagam pontos de fogo no Museu Nacional após incêndio. - Tomaz Silva/Agência Brasil

"O trabalho agora é de arqueologia, temos uma área acidentada com várias camadas sobrepostas e acervos que eram muito frágeis", disse o diretor. "A casa tem pelo menos oito arqueólogos e mais pós-graduandos, mestrandos, doutorandos, todos se oferecendo. Tem também gente de outras instituições como a Uerj e arqueólogos aposentados".

O trabalho vai contar com várias equipes em ação simultaneamente, para dar mais celeridade às buscas do que ainda pode ser salvo. Na coordenação dessa busca estará a professora e pesquisadora Claudia Carvalho, que já foi diretora do museu e é arqueóloga.

"O prédio é muito grande e são muitas áreas de trabalho. Ela vai coordenar várias equipes para que seja o mais rápido possível", explicou Wagner.

As principais apostas da equipe que se organiza para o resgate são os acervos de paleontologia, mineralogia e parte dos objetos de cerâmica da própria arqueologia. Peças dessas coleções que estavam em armários compactadores, ainda que danificadas, podem ter resistido ao incêncio e ao desabamento dos três andares do museu.

"Já foram vistos acervos em condições de ser resgatados. Não diria íntegros, porque têm danos, mas é perfeitamente possível serem resgatados".


Pesquisadores e funcionários retiram peças dos escombros do Museu Nacional após incêndio - Tomaz Silva/Agência Brasil

O diretor explicou que só foi possível resgatar algumas peças até agora porque elas estavam no caminho das equipes que entraram para fazer o reconhecimento da área e dos bombeiros. Nesse grupo estão os meteoritos que ficavam na entrada do museu.

Ainda não há um número contabilizado de peças que foram salvas, mas Wagner acredita que o Horto Botânico e o Anexo Alípio Ribeiro, que não foram atingidos pelo incêndio, guardam ao menos 1 milhão de itens do acervo, que tinha um total de 20 milhões de peças.

Entre as coleções mais vastas que contribuíam para que o acervo do museu fosse tão grande estavam as de insetos e invertebrados e a de cultura indígena, ambas muito frágeis e guardadas em áreas que foram consumidas pelas chamas.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Jovem alvo de boatos envolvendo ataque a Bolsonaro denuncia ameaças. PF informou que ainda está analisando gravações

Publicado em 10/09/2018 - 15:29

Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Brasília

Uma jovem de 18 anos, moradora de Juiz de Fora (MG), denunciou à Polícia Federal (PF) e à polícia de Minas Gerais estar recebendo ameaças de morte após ser acusada por internautas de participar do ataque contra o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro. A estudante passou a ser alvo de ameaças após a agressão sofrida pelo candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, no último dia 6. 

A mãe da estudante A.C. garante que a filha foi confundida com uma mulher homônima que alguns internautas acusam de ter entregue a Adélio Bispo de Oliveira a faca com que o desempregado feriu o político. A jovem é a segunda pessoa cujo nome e dados pessoais são divulgados nas redes sociais por internautas que as acusam, sem provas, de participação no crime.

“Existem muitas pessoas com um nome parecido ao da minha filha. De repente, ela começou a ver sua foto divulgada nas redes sociais. Divulgaram inclusive o número do telefone dela. Passaram a telefonar dizendo que vão encontrá-la; que vão matá-la; que ela deve ser presa”, contou a mãe da menina à Agência Brasil, que prefere manter o sigilo do nome para preservação da família.

Com um tom de voz preocupado, a mãe da jovem disse que a filha está com medo. “Ela está muito assustada com tudo o que está acontecendo. Não está saindo de casa e apagou tudo das redes sociais.”
Explicações

A mãe acrescentou ainda que a filha, que está no ensino médio, estava em casa no momento em que o candidato foi esfaqueado e não tem envolvimento com política partidária. “Nós ainda nem sabemos ao certo em quem vamos votar. Conversamos sobre política como qualquer família ou pessoa”, acrescentou a mãe da menina, pedindo que seu nome não fosse divulgado.

Temendo pela segurança da filha, a família deu queixa das ameaças à polícia e compareceu à delegacia da Polícia Federal (PF), em Juiz de Fora. É a PF quem está investigando o ataque contra Bolsonaro – inclusive se o agressor recebeu ajuda de alguém. Detido logo após desferir a facada que atingiu os intestinos grosso e delgado do candidato, Adélio Bispo de Oliveira confessou o crime. Durante seu depoimento, Oliveira disse ter agido sozinho, por ordem de Deus.
Outro Lado

Por meio de sua assessoria, a PF confirmou que o delegado-substituto de Juiz de Fora recebeu a mãe e a menina esta manhã e que nem a jovem, nem qualquer outra pessoa cujo nome está sendo divulgado na internet são investigadas. Ainda de acordo com a assessoria, peritos já analisaram diversas gravações do momento do ataque, sem identificar nada que acrescentasse ao que o agressor disse em depoimento.

Oliveira foi indiciado no Artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que prevê ataques à pessoas ou atos de terrorismo praticados por inconformismo político ou para a obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas são passíveis de pena de reclusão de até dez anos – punição que pode ser dobrada quando houver lesão corporal grave; ou triplicada quando o ataque causar a morte da vítima.

Em sua conta no Twitter, o filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), escreveu que algumas pessoas tratadas nos vídeos como se tivessem colaborado com o atentado já foram identificadas e não têm relação com o crime.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Governo divulga datas do pagamento dos salários do mês de setembro. Primeira parcela deve ser paga nesta quinta-feira, 13 de setembro


PUBLICADO EM 10/09/18 - 13h05

DA REDAÇÃO

O Governo de Minas Gerais, por meio Secretaria de Fazenda, as datas do pagamento dos salários do mês do setembro.

Os critérios foram definidos depois de uma reunião com representantes de sindicatos que integram a Comissão de Acompanhamento da Folha de Pessoal.

A Comissão também agendou outra reunião, marcada para o próximo dia 21, quando serão avaliados os impactos da nova proposta adotada.
Servidores do Ipsemg, Fhemig, Hemominas e Segurança Pública (ativos, inativos e pensionistas):
• 1ª parcela: 13/9 (quinta-feira): até R$ 3.000.
• 2ª parcela: 26/9 (quarta-feira): restante do salário.

Demais servidores (ativos, inativos e pensionistas):
• 1ª parcela: 13/9 (quinta-feira): até R$ 2.000 + complemento de até R$ 1.000 em 20/9 (quinta-feira).
• 2ª parcela: 28/9 (sexta-feira): restante do salário.

Jornal OTempo

Estado desconta de servidores e não repassa a bancos R$ 924 mi de crédito consignado


O Estado de Minas Gerais teria descontado dos contracheques dos servidores públicos mais de R$ 924 milhões referentes a créditos consignados sem repassar o dinheiro recolhido a instituições financeiras, como prevê a operação. O dado foi levantado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a pedido do desembargador Luiz Artur Hilário, depois da análise do caso de um servidor que pedia que a instituição financeira tirasse seu nome dos cadastros de proteção ao crédito.

No processo, o magistrado fez um requerimento ao órgão que representa os bancos pedindo um levantamento em razão de um número elevado de ações similares. De acordo com os dados do processo, o Estado foi intimado mais de uma vez para prestar esclarecimentos à Justiça, mas não respondeu em nenhuma das ocasiões.

“As informações prestadas pela Febraban atestam que o Estado deixou de repassar às instituições financeiras conveniadas a quantia expressiva de R$ 924.337.482,25. Contudo, ao mesmo tempo, pelo que se constatou, realizou o desconto normal das referidas parcelas de empréstimo consignado, apropriando-se indevidamente e ilegalmente dos valores, causando diversos prejuízos de ordem patrimonial e extrapatrimonial a seus servidores”, diz o texto da entidade.

Após considerar haver indícios de prática criminosa na ação, o desembargador notificou a Procuradoria Geral da República (PGR) e a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) para apuração de eventual conduta ilícita penal praticada pelo secretário de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, no exercício das suas funções. O magistrado também recorreu à Defensoria Pública de Minas e ao Ministério Público para que os órgãos verifiquem a necessidade de abertura de uma ação civil pública.

De acordo com o magistrado, “não se trata de mera infração administrativa promovida pelas autoridades competentes, mas, sim, de verdadeira conduta ilícita penal, que deverá ser prontamente investigada pelos órgãos constitucionalmente incumbidos desta tarefa”, diz trecho do processo.

O empréstimo consignado funciona com descontos mensais diretamente do contracheque do servidor pelo governo do Estado. No entanto, de acordo com a denúncia dos servidores, a atual gestão não estaria repassando o valor da parcela descontada para as instituições financeiras. Com a medida, funcionários do Estado tiveram seus nomes inscritos nos cadastros restritivos de crédito por ausência de pagamento.

O Aparte entrou em contato com o governo do Estado durante a semana e neste domingo (9) solicitando um posicionamento sobre a situação, mas não obteve nenhuma resposta até o fechamento dessa edição.

O problema no repasse aos bancos do dinheiro descontando do salário dos servidos para quitar a contratação de empréstimos se soma a uma lista de pendências financeiras do governo mineiro nos últimos anos.

De acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM), o Estado deve cerca de R$ 8 bilhões a prefeituras. A dívida é relativa à falta de repasses constitucionais de impostos e respectivas parcelas da saúde, do transporte escolar e do Fundeb.

No final do mês passado, o governador e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), sancionou a Lei da Securitização e garantiu que vai disponibilizar o montante arrecadado – cerca de R$ 1 bilhão – para os municípios.

Outro calcanhar de aquiles da atual gestão é o salário dos servidores que, desde o início de 2016, está escalonado e, mais recentemente, as parcelas vêm sofrendo atrasos constantes. Também no final de agosto, o governador se reuniu com representantes de sindicatos para a criação de duas comissões formadas por representantes das entidades dos servidores e do governo. Um colegiado acompanha a folha de pagamento, e o outro, o déficit da Previdência pública do Estado

O governo ainda é cobrado por dívidas na área da saúde. De acordo com a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas), o Estado já acumula uma dívida superior a R$ 1 bilhão com essas instituições. O valor se refere ao pagamento de procedimentos e é alvo de uma ação por parte dos hospitais. (Ana Luiza Faria) 

Debate na Gazeta
Cinco candidatos à Presidência da República participaram neste domingo (9) de um debate promovido pela TV Gazeta, pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, pela rádios Eldorado e Jovem Pan e pelo Twitter. Estiveram no encontro Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Após ter confirmado presença, Cabo Daciolo (Patriota) decidiu não comparecer. O PT também ficou sem representante porque não confirmou ainda quem vai substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha. Jair Bolsonaro (PSL), por sua vez, já havia dito que não compareceria. Ainda que mudasse de ideia, não poderia comparecer por estar internado desde que foi esfaqueado, na última quinta-feira, em um ato de campanha em Juiz de Fora.

“É a Justiça agindo, a Justiça tem que agir, da maneira correta, dentro da lei. Para mim, não faz a menor diferença, dentro ou fora. Eu acho o Garotinho irrelevante.” Eduardo Paes (DEM)

Candidato ao governo do Rio de Janeiro, repercutindo a decisão da Justiça que tira o adversário Anthony Garotinho da disputa eleitoral

Candidatos ao Senado
A Sempre Editora começa nesta segunda-feira (10) as entrevistas com os candidatos ao Senado em Minas Gerais. Os postulantes às duas vagas do Estado em Brasília estarão no quadro Café com Política, que começa às 8h no programa Super N Primeiras Notícias. Além da exibição ao vivo na rádio Super Notícia 91,7 FM e no portal O Tempo, os conteúdos serão sempre condensados em uma página na edição de O TEMPO e do Super Notícia do dia seguinte. O primeiro a ser entrevistado, nesta segunda-feira, é Bispo Damasceno, um dos candidatos do PSL. Na sequência, virão Carlos Viana (PHS), na terça-feira; Rodrigo Paiva (Novo), na quarta; Kaká Menezes (Rede), na quinta; e Rodrigo Pacheco (DEM), na sexta-feira. A série de entrevistas prossegue na próxima semana com os demais candidatos ao Senado. Todos estão sendo convidados.

Voto em trânsito
Um total de 87.979 solicitaram o chamado voto em trânsito no primeiro turno, quando poderão votar em uma cidade na qual não estão inscritas. Nas eleições de 2018, esse número cresceu 4,3% em comparação com 2014. A alta é superior à do eleitorado, que cresceu 3,1% no mesmo período. Em relação ao segundo turno, foram feitos 83.494 pedidos de voto em trânsito, um índice 5,1% maior que os 79.452 de 2014. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, é também o segundo Estado em pedidos de voto em trânsito. Em Minas Gerais, cerca de 3.400 eleitores de outros Estados votarão. Além disso, 6.700 registrados no Estado votarão em uma cidade diferente de seu domicílio eleitoral, mas ainda dentro de Minas. Outros 5.500 registrados em Minas vão votar em outros Estados do país ou no Distrito Federal.

https://www.otempo.com.br/hotsites/aparte

domingo, 9 de setembro de 2018

Governo elabora primeiro protocolo para tratamento de obesidade. Prazo para contribuições da sociedade civil termina nesta terça-feira

Publicado em 09/09/2018 - 12:35

Por Débora Brito – Repórter da Agência Brasil Brasília

O Ministério da Saúde abriu uma enquete pública para elaborar o primeiro Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para tratamento de casos de obesidade e sobrepeso. O documento poderá receber contribuições de representantes da sociedade civil e profissionais de saúde até o próximo dia 11 de setembro.

Segundo o Ministério, o objetivo é aprimorar e qualificar o atendimento e a conduta terapêutica de pacientes na atenção básica e especializada no Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta alerta que a adoção do protocolo pode contribuir para prevenir e controlar a obesidade e o sobrepeso no país, além de garantir mais segurança e efetividade clínica e científica aos profissionais de saúde.

A obesidade é uma das doenças que mais tem crescido nos últimos anos em nível global. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que os índices de obesidade e sobrepeso quase triplicaram desde 1975. Em todo o mundo, existem pelo menos 650 milhões de obesos. No Brasil, um em cada cinco pessoas estão obesas e mais da metade da população das capitais estão com excesso de peso, segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

O impacto sobre o Sus também tem crescido. Em 2012, a rede pública realizou pouco mais de mil cirurgias bariátricas e reparadoras de pacientes obesos. O número de intervenções subiu para 8,1 mil, em 2016, segundo o Ministério da Saúde.

Participação
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia convocou a participação de endocrinologistas na elaboração do protocolo. A Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) também se manifestou favorável à contribuição dos nutrólogos para elaborar o protocolo, devido à preocupação com a gravidade e o aumento da doença na população.

“A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, que vai desde meio ambiente até condição de alimentação, meios de saúde e até genética. Por ser considerada uma doença crônica, infelizmente, se você para de tratar, ela volta. Ela é responsável por mais de 30 patologias, desde a hipertensão, diabetes, colesterol elevado, infarto, acidente vascular cerebral e até câncer”, alertou Dimitri Homar, representante da regional da Abran, em Brasília.

Uma das demandas que o especialista coloca é a volta de medicamentos de baixo custo que auxiliavam no tratamento da obesidade e foram retirados do mercado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Saúde explicou que a enquete garante a participação popular desde a primeira etapa do processo de elaboração do protocolo, que ainda deve passar por consulta pública para deliberação final.

Saiba mais

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Santa Casa que atendeu Bolsonaro enfrenta dificuldades financeiras. 70% dos leitos do hospital são para pacientes do SUS

Publicado em 09/09/2018 - 18:28

Por Carolina Gonçalves – Repórter da Agência Brasil Brasília

Responsável pelo primeiro atendimento e pela cirurgia a que o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro foi submetido, depois de ser esfaqueado em um ato público em Juiz Fora (MG), no último dia 6, a Santa Casa de Misericórdia engrossa o número de entidades filantrópicas que relatam dificuldades financeiras. Uma das principais razões apontadas para esse problema é a defasagem da tabela de repasses do Sistema Único de Saúde (SUS).

Mais de 70% dos atendimentos realizados pelo hospital no ano passado foram destinados a pacientes do SUS. Este também foi o caso do tratamento oferecido a Bolsonaro, que ocupou um dos 523 leitos da casa antes de ser transferido para São Paulo. A Santa Casa completou 164 anos 30 dias antes de receber o presidenciável e relata prejuízos relacionados a repasses do SUS que ultrapassam R$ 27 milhões, segundo levantamentos de 2017.

“Nos últimos oito anos [a instituição] conseguiu aumentar o faturamento, apesar do alto custo dos serviços, somado pela não atualização das tabelas do SUS”, destacou em nota a assessoria da Santa Casa que recebe pacientes de 96 municípios da macrorregião sudoeste de Minas Gerais.

Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, hospital onde o deputado Jair Bolsonaro foi atendido após ser esfaqueado Tomaz Silva/Agência Brasil

Com título de Hospital de Ensino, em função da formação de novos profissionais pelos programas de residência médica – a Universidade Federal de Juiz de Fora oferece curso de Medicina –, a instituição tem um quadro de 850 médicos e dois centros cirúrgicos. “Por ano, são realizados mais de 780 mil exames de análises e imunologia e 86,2 mil consultas de urgência e emergência, quase 20 mil cirurgias”, informou o órgão.

Uma das saídas desenhadas recentemente para minimizar os problemas financeiros dessas instituições foi a assinatura de uma medida provisória que cria uma linha de crédito com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e taxas de juros de 8,66% ao ano. O texto que foi anunciado há pouco menos de um mês pode trazer alívio às Santas Casas que hoje pagam juros que variam entre 19% e 22% ao ano sobre financiamentos tomados.

A mudança que depende da aprovação do Congresso Nacional, dentro de um prazo de 120 dias, para que vire lei, também garantiria um prazo de 10 anos para pagamento, sem carência. Os bancos operadores serão o Banco do Brasil, Caixa Econômica e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

PM de Leopoldina localiza e prende foragido da Justiça escondido em casa abandonada no Centro

Da Redação | Polícia - 08/09/2018 - 19:56 | Atualizado: 09/09/2018 - 14:19


O foragido foi preso neste sábado pelos militares Subtenente Uilder, Sargento Valentim, Cabo Waine, Cabo Calábria e Cabo Almeida.

A Polícia Militar prendeu um foragido da Justiça, de 24 anos, neste sábado (8) na Rua Coronel Marco Aurélio, região central de Leopoldina. O rapaz foi preso pelos militares da 37ª Cia PM após confirmação de sua identidade junto à Secretaria de Administração Prisional (SEAP). 

Segundo a PM, o jovem estava escondido em uma residência abandonada e de difícil acesso localizada naquela rua. Após Operação montada pelos militares Subtenente Uilder, Sargento Valentim, Cabo Waine, Cabo Calábria e Cabo Almeida, o indivíduo foi localizado e recusou-se a fornecer seus dados verdadeiros. A SEAP confirmou se tratar do foragido da Justiça que, conforme apurou o jornal O Vigilante, é natural de Além Paraíba e possui passagens na polícia por posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, agressão, lesão corporal e furto.

Ele foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil de Leopoldina de onde será encaminhado para o Presídio da cidade.

Fonte: Jornal O Vigilante

Mr. Catra morre em São Paulo aos 49 anos. Carioca, cantor tratava câncer no estômago em são Paulo.

Por G1 SP

09/09/2018 17h37 

Morre, aos 49 anos, o cantor e compositor Mr. Catra

O cantor de funk Wagner Domingues Costa, o Mr. Catra, de 49 anos, morreu neste domingo (9), por volta das 15h20. Natural do Rio de Janeiro, ele estava internado no hospital Hospital do Coração (HCor), na capital paulista. Catra deixou três esposas e 32 filhos.

A assessoria de imprensa do cantor disse que "com enorme pesar", comunica o falecimento de Catra, "em decorrência de um câncer gástrico".

No início de 2017, o cantor foi diagnosticado com um câncer no estômago. Na ocasião, ele disse que tinha parado de beber e reduzido o número de cigarros que fumava para realizar as sessões de quimioterapia.

Mr. Catra se formou em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Ele começou sua trajetória na música em uma banda de rock, mas ficou conhecido mesmo no funk.

O primeiro disco lançado por Catra foi "O bonde dos justos". Um dos principais hits do cantor é "Uh Papai Chegou".

Nos anos 2000, Catra começou a fazer paródias de algumas músicas. 'Adultério', um de seus grandes sucessos, é uma versão de "Tédio", do Biquini Cavadão.

Há poucos meses o cantor gravou um clipe com a funkeira Valeska Popozuda. Em sua conta no Twitter, ela disse estar "arrasada" com a morte de Catra.

Eu estou arrasada com a morte do Catra! Sinto muito mesmo, estou em pedaços, hoje eu estou perdendo uma pessoa que foi um pai pra mim! Poucos sabem da importância dele em minha vida ! Descanse em paz meu amigo, descanse em paz Pq vc merece ser recebido nos braços do Pai #Luto>— September 9, 2018

Outros famosos também lamentaram a morte do funkeiro nas redes sociais. O humorista Marcelo Adnet disse que está triste com a notícia. A atriz Maisa afirmou que ele irá deixar saudades. "Que Deus conforte os corações da família".
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Lotofácil da Independência: 33 apostas acertam as 15 dezenas. Cada uma vai receber R$ 2.778.857, 60


Publicado em 09/09/2018 - 09:22 e atualizado em 09/09/2018 - 09:48

Por Agência Brasil Brasília

Trinte e três apostas acertaram as 15 dezenas sorteadas na Lotofácil da Independência, neste sábado à noite (8), e vão receber R$ 2.778.857, 60 cada uma. Foram sorteadas as seguintes dezenas: 01 - 02- 03 - 04- 06 - 07 - 08 -09 - 10 - 12 - 13 -14 -17 - 18 - 22.

Também serão premiadas 7.488 apostas que acertaram 14 dezenas (R$ 1.103,93, cada), 231.719 que tiveram 13 acertos (R$ 20, cada), 2.785.614 que acertaram 12 dezenas (R$ 8, cada) e 12.507.536 com 11 acertos (R$ 4, cada).

O sorteio foi feito ontem à noite, em São Bento do Sul (SC). A estimativa de prêmio do próximo concurso (10 de setembro) está em R$ 1,2 milhão.

Mega-Sena
Nenhum apostador acertou as seis dezenas da Mega-Sena. As dezenas sorteadas são: 05 - 06 - 12 - 15 - 22- 43. No próximo concurso, na quarta-feira (12) podem ser pagos R$ 28 milhões. 

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Bolsonaro apresenta melhora clínica e não tem sinal de infecção

Publicado em 09/09/2018 - 10:57

Por Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil São Paulo

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, apresenta “nítida melhora clínica e laboratorial, sem nenhuma evidência de infecção”, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein hoje (9) às 10h20. A equipe médica aponta também que o quadro abdominal melhorou nas últimas 24 horas e que Bolsonaro permanece em cuidados intensivos.

Houve progresso ainda no tempo que o paciente permanece fora da cama e fazendo caminhadas. O boletim, no entanto, não informa qual esse tempo. Ontem (8), o boletim indicou que ele passou cerca de 30 minutos sentado em uma poltrona e caminhou, por 5 minutos, com a ajuda de um fisioterapeuta e uma enfermeira, além de estar acompanhado por um médico. Bolsonaro continua sendo alimentado por via endovenosa.

Fazem parte da equipe médica do candidato o cirurgião Antônio Luiz Macedo, o clínico e cardiologista Leandro Echenique e o diretor-superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.

Bolsonaro deu entrada no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, por volta das 10h45 de sexta-feira (7), quando iniciou uma série de exames que duraram cerca de 3 horas, segundo a assessoria do hospital. Ele saiu da Santa Casa de Juiz de Fora (MG), onde foi internado, após ser esfaqueado durante campanha na cidade na quinta-feira (6). O candidato foi transferido para São Paulo a pedido da família.

Saiba mais

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil