segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Funcionários entram no Museu Nacional em busca de peças do acervo

Publicado em 03/09/2018 - 15:22

Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Um grupo de aproximadamente 15 funcionários do Museu Nacional entrou no prédio, às 15h de hoje (3), em busca de objetos e peças do acervo que possam ter escapado às chamas. Eles entraram pela porta principal, acompanhados por soldados do Corpo de Bombeiros.

Os funcionários removem cuidadosamente restos de escombros, como pedaços de madeiras, telhas e mesmo vigas metálicas, na esperança de encontrar algum objeto de valor histórico. Normalmente, o trabalho de rescaldo é feito apenas pelos bombeiros, mas como se tratam de peças antigas, é necessário acompanhamento dos especialistas, para distinguir um simples resto de escombro de um artigo valioso.

Munidos com martelos, pás e enxadas e usando apenas capacete, sem luvas, os funcionários trazem para fora as peças que encontram, colocando as menores dentro de caixas plásticas. Algumas rochas da Coleção Werner, que ficavam próximas à saída, foram retiradas, inclusive rochas pesadas, carregadas nos ombros.
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Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro
Tânia Rego/Agência Brasil
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Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro - Antônio Lacereda/EFE/direitos reservados

Uma das primeiras peças retiradas foi um grande quadro, ainda emoldurado, carregado por quatro funcionários. O trabalho é lento e minucioso, pois muitas peças ainda podem estar em condições de recuperação, abaixo de toneladas de madeiras queimadas e telhas de barro. Os três andares do museu desabaram um por cima do outro até o chão.

Apenas bombeiros e funcionários do museu podem ingressar dentro do prédio. Os jornalistas e demais pessoas ficam a cerca de 20 metros de distância, por questão de segurança. Entre as peças mais raras, estão as múmias egípcias, compradas pelo Brasil por Dom Pedro I, e o crânio de Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado no país, com cerca de 12 mil anos.

A busca dos funcionários, entretanto, durou apenas 15 minutos. Agentes da Polícia Federal pediram para eles se retirassem para dar início às investigações sobre as causas do incêndio.

Saiba mais

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

A propaganda eleitoral já surte os primeiros efeitos



http://www.luizberto.com/

Falta pouco para as eleições, mas o maior problema do país não entra em discussão

Charge do Paixão (Gazeta do Povo)

Carlos Newton

Faltam cinco semanas para uma das eleições mais importantes da História Republicana, mas até agora não houve discussão sobre o principal problema do país. Na realidade, todos sabem que o Brasil vive uma crise terrível que parece não ter saída, com o crescimento desordenado da dívida pública, que aparentemente não tem solução, cada governo que entra e sai nada faz de concreto, apenas lava as mãos como Pôncio Pilatos. Os eleitores agem como se o problema não os atingisse, a mídia mal toca no assunto, não é nada fácil encontrar informações atualizadas sobre a dívida nos sites de pesquisa.

O fato concreto é que, seja quem for eleito, vai se defrontar com uma tenebrosa realidade. Encontrará um país falido que se tornou refém dos investidores e da elite do funcionalismo público, que conseguiu direito adquirido a salários e penduricalhos que fazem inveja a países já desenvolvidos e sem dívidas.

SILÊNCIO E OMISSÃO – Entre os 13 candidatos, apenas Ciro Gomes (PDT) costuma tocar no assunto, mas não entra em detalhes. Diz apenas que vai baixar os juros e encarar os banqueiros. Ou seja, nada de novo no front, porque a culpa não é só dos banqueiros, que devem ser trancafiados por uma série de outros crimes contra a economia popular, mas neste caso do irresponsável endividamento do poder público os bancos detêm menos de 25% da dívida.

Na última vez em que encontramos estatísticas a respeito, a divisão era assim: fundos de pensão e previdência (25,5%); fundos de investimento (25,2%); instituições financeiras (22,3%); não-residentes (12,1%); seguradoras (4,8%); governo (4,5%) e outros (5,6%).

Nenhum dos candidatos sabe o que fazer a respeito. Todos, inclusive Ciro Gomes, evitam falar sobre as contas públicas. Querem apenas chegar ao poder, para depois ver como é que fica.

FMI À ESPREITA – Os vampiros do FMI estão à espreita. Em abril, já avisavam sobre o risco do crescimento da dívida pública bruta, que inclui não apenas a dívida mobiliária da União, mas também a conta de juros dos papeis do Tesouro nas mãos do mercado interno e externo e os títulos usados nas operações compromissadas do Banco Central.

Em 2008, esse montante equivalia a 56% do PIB e somava R$ 1,470 trilhão. Dez anos depois, a dívida pública bruta atingiu em maio de 2018 um patamar inédito: 77% do PIB, o equivalente a R$ 5,133 trilhões, conforme o Banco Central. No entanto, se fosse utilizada a metodologia do FMI, que inclui na conta os títulos do Tesouro Nacional na carteira do BC e que somaram R$ 595 bilhões no quinto mês do ano, ou 8,9% do PIB, esse dado seria muito pior. Chegaria a 85,9% do PIB de R$ 7 trilhões, percentual acima da média dos países europeus e muito próximo aos 87% do PIB previstos pelo FMI para a dívida pública bruta brasileira no fim deste ano.

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P.S. – Os candidatos e os próprios eleitores podem fazer olhar de paisagem e fingir que está tudo no melhor dos mundos, seguindo a visão de Voltaire, mas a realidade é sinistra. Sem recursos, como governar? Seria interessante que os candidatos tocassem no assunto, mas quem se interessa? (C.N.)Posted in C. Newton

Reflexões sobre o fato de o candidato Bolsonaro estar liderando as pesquisas


Bolsonaro fala o que o eleitor realmente quer ouvir

Francisco Vieira

Nas tais “redes sociais” tem uma foto de um grupo de bandidos fortemente armados, posando ao lado de um pedaço de papelão, onde se lê: “BOLSONARU É BALA CV”. E circulam duas filmagens. Em uma delas, um homem, assistindo televisão em casa com uma tornozeleira eletrônica na canela e deitado em um sofá, tece elogios ao PT e depois xinga Bolsonaro por querer que pessoas como ele permaneçam na cadeia, ao invés de ficarem na boa, em casa. Na outra filmagem, uma pessoa retira os adesivos do candidato por ter sido proibido de usá-lo na “comunidade”.

Esses três fatos podem ser “contrainformação” plantadas por eleitores do candidato para prejudicar o candidato dos criminosos? Eu acho muito difícil! Considero improvável que eleitores do Bolsonaro tenham colocado o aparelho na perna de algum incauto, reunido dezenas de armas (pistolas e fuzis) para fazerem uma cena, já que são comuns no Brasil áreas onde já é proibido (e aceito pelas autoridades) motociclista usar capacete, carro ter película escura, andar com os vidros levantados e com os faróis apagados. Já é comum milícia e traficante revistarem veículos.

MENOS PIOR – O candidato Jair Bolsonaro não faz a minha índole, nem tem nada parecido com a minha personalidade, nem seria o meu candidato ideal. Mas, conforme diversos participantes deste espaço – inclusive o próprio editor – já frisaram, trata-se de votar “no menos pior”.

Não conheço o Bolsonaro, nem esperava conhecer as suas virtudes e defeitos apenas em rápidas aparições na televisão. Normal! Tem gente que convive e dorme com uma pessoa por décadas e depois acaba descobrindo que sempre fora traído! Imagine apenas vendo pela televisão? Mas, a princípio, ele parece ser merecedor dos votos dos brasileiros por ser o mais odiado por tudo o que não presta deste país.

Ele tem muitos defeitos? Tem, mas o Collor quando foi eleito era só “energia e virtude”. E o Lula, quando foi eleito, era um santo, e ainda tenha quem acredite nisso até hoje!

LEMBREM FHC – Bolsonaro é muito inteligente? Sei lá, mas o Fernando Henrique Cardoso resolveria todos os nossos problemas e nos levaria ao desenvolvimento por ser um professor universitário, um “intelectual” de prestígio e renome internacional… e graças a eles, estamos onde estamos hoje!

Não sabemos o que se passa nos gabinetes dos partidos políticos e o que acontece quando o Supremo fecha as portas para tomar alguma decisão importante referente às nossas vidas. Mas podemos usar a contrainformação para nos orientar na hora de votar, ou seja, usar as informações do inimigo dos brasileiros contra ele mesmo. Para isso, basta responder a essas duas perguntas: Quem tem sido os maiores inimigos desta Nação? O que, ou quem, tem mantido os brasileiros analfabetos e na miséria absoluta?

ESCOLHA O LADO – Respondidas essas duas questões, no que se refere a candidato à Presidência, basta ao eleitor saber para qual lado e para qual candidato se pendem “as causas” nosso atraso e votarem no candidato que “elas” detestem e que, a meu ver, hoje é o Bolsonaro da mesma forma que ontem fora o Enéas. Com a internet, hoje esta tarefa está mais fácil.

Mas você não precisa acreditar nessa minha “teoria”. Investigue os arquivos da mídia, especialmente os da Tribuna da Internet, reflita sobre a dissimulação dos políticos e o orgulho estúpido e a necessidade dos eleitores-bovinos de serem manipulados e guiados por um salvador que lhes ofereça promessas miraculosas.

Obviamente, para que isso seja feito, o eleitor terá que “dar o braço a torcer”, colocar o orgulho (e o político da família das eleições passadas) em um saco e pensar com racionalidade sobre o que realmente quer para o futuro. Eleitor traído precisa significar candidato trocado na eleição seguinte. É simples.
This entry was posted in Tribuna da Internet.

Na tragédia do Museu Nacional, o suicídio de um país que não se preserva

É como se fosse a própria imagem do país sendo destruída

Bernardo Mello Franco
O Globo

A destruição do Museu Nacional é uma tragédia para a cultura, a ciência e a história do Brasil. Infelizmente, uma tragédia anunciada. A instituição científica mais antiga do país foi vítima de décadas de descaso. De 2014 para cá, os cortes passaram a afetar até a verba de manutenção. O museu chegou a fechar as portas por falta de pagamento aos funcionários de limpeza e vigilância.

Em junho, a instituição completou 200 anos sem motivo para comemorar. Muitas salas de exposição estavam fechadas. Uma vaquinha virtual pedia doações para reabrir uma delas, que abrigava um enorme fóssil de baleia. A estrutura de madeira estava consumida por cupins.

SEM CONSERVAÇÃO – Apesar do esforço dos servidores da UFRJ, os visitantes podiam notar o péssimo estado de conservação do palácio na Quinta da Boa Vista. O prédio agonizava: reboco caindo, paredes descascadas, fios elétricos expostos. A causa do incêndio ainda não foi divulgada, mas não era preciso ser bombeiro para ver que os riscos estavam lá.

O edifício consumido pelas chamas era tão valioso quanto seu acervo de 20 milhões de peças, que incluía fósseis de dinossauros, múmias egípcias e o crânio mais antigo das Américas. O Palácio de São Cristóvão foi a residência da família real no Brasil. Depois sediou a primeira Assembleia Constituinte da República, que editou a Carta de 1891.

SEM MEMÓRIA – No livro “1808”, que narra a chegada da Corte portuguesa, Laurentino Gomes descreveu o local como “um prédio descuidado e sem memória”. “É como se nesse local a história tivesse sido apagada de propósito”, resumiu. O texto foi publicado há quatro anos. De lá para cá, a situação só piorou.

Segundo funcionários, o último presidente a pisar no museu foi Juscelino Kubitschek, que deixou o poder há 58 anos. Na festa do bicentenário, nenhum ministro apareceu por lá. Agora todos vão dar declarações de pesar e prometer as verbas que sonegaram em nome do ajuste fiscal.

Um país morre um pouco quando destrói a sua própria história. A tragédia deste domingo é uma espécie de suicídio nacional. Um crime contra o nosso passado e contra as gerações futuras.

Rescaldo no Museu Nacional vai durar toda a semana, diz bombeiro


Publicado em 03/09/2018 - 10:28

Por Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Realizados por bombeiros, os trabalhos de rescaldo do incêndio no Museu Nacional vão durar toda esta semana. A previsão é do comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Roberto Rodadey.

“Em um prédio normal, nós levaríamos uns dois dias. No caso de um museu vai levar muito mais”, disse, acrescentando que o trabalho será lento porque contará com a participação de funcionários do museu. 

Agora pela manhã, ainda existem focos de incêndio que estão sendo controlados com mangueiras pelas equipes dos bombeiros.

Lei mudou
Rodadey disse também que está sendo feito um levantamento sobre os documentos das fiscalizações que o museu recebeu. Ele lembra que a legislação mudou no início deste ano, obrigando que haja uma vistoria anual.

Os documentos estão digitalizados a partir de 2008. Como a lei foi criada em 1976, é preciso ver toda a documentação em papel.
“Acredito que até o final do ano teremos uma resposta”, disse.

A fachada do prédio com paredes muito sólidas, de quase um metro de espessura, evitou o risco de desabamento.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

domingo, 2 de setembro de 2018

Bombeiros de 7 quartéis tentam controlar chamas no Museu Nacional. Corpo de bombeiros nega falta de água e escadas magirus

Publicado em 02/09/2018 - 22:13

Por Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil Brasília

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro pediu apoio a homens e viaturas de sete quartéis para tentar controlar o incêndio que atinge hoje (2) o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense. A assessoria informou que há escadas magirus suficientes e água também.

Os bombeiros informaram ainda que, apesar da extensão do incêndio, não há aparentemente risco de as labaredas se alastrarem para as áreas verdes ao redor do prédio.

Pela análise preliminar, o fogo atingiu a maior parte do edifício – duas áreas em que estão coleções e exposições, além da parte administrativa. Mas um setor teria sido preservado.
Incêndio atinge Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro - Vitor Abdala/ Agência Brasil

Os bombeiros confirmaram que não há vítimas. O museu estava fechado para visitação no momento em que o incêndio começou. E quatro seguranças que estavam no local conseguiram escapar. 

O edifício histórico de 200 anos foi afetado pelo incêndio por volta das 19h30 deste domingo.

História
Mais antiga instituição histórica do país, o Museu Nacional do Rio foi fundado por D.João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada por reunir pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.

O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso de museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No acervo, com cerca de 20 milhões de itens, há diversificação nas peças, pois reúne coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. Há, ainda, uma biblioteca com livros com obras raras.

O Museu Nacional do Rio oferece cursos de extensão e pós-graduação em várias áreas de conhecimento. Para esta semana, era esperado um debate sobre a independência do país. No próximo mês, estava previsto o IV Simpósio Brasileiro de Paleontoinvertebrados no local.

Saiba mais

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Incêndio atinge Museu Nacional do Rio de Janeiro. Prédio tem cerca de 20 milhões de peças

Publicado em 02/09/2018 - 20:54

Por Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil Brasília

Um incêndio de proporções ainda incalculáveis atingiu, no começo da noite deste domingo (2), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona Norte da capital fluminense. O prédio histórico de dois séculos foi residência da família real brasileira e tem um dos acervos mais importantes do país – são cerca de 20 milhões de peças.

O Corpo de Bombeiros do Rio foi acionado às 19h30. Homens de quatro quartéis trabalham no local, que fica dentro do parque nacional da Quinta da Boa Vista. O prédio tem três andares, é ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o fogo toma de conta de boa parte da construção.

Até o fechamento desta reportagem, os bombeiros não dispunham de informações sobre vítimas. O museu estava fechado para visitação no momento em que o incêndio começou. Por segurança, há homens também da Polícia Militar e profissionais de saúde em ambulâncias.

História
Mais antiga instituição histórica do país, o Museu Nacional do Rio foi fundado por D.João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada por reunir pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.

O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso de museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No acervo, com cerca de 20 milhões de itens, há diversificação nas peças, pois reúne coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. Há, ainda, uma biblioteca com livros com obras raras.

O Museu Nacional do Rio oferece cursos de extensão e pós-graduação em várias áreas de conhecimento. Para esta semana, era esperado um debate sobre a independência do país. No próximo mês, estava previsto o IV Simpósio Brasileiro de Paleontoinvertebrados no local.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes registram queda no preço dos combustíveis

Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata

02/09/2018 10h46 

As maiores cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes registraram queda no preço médio da gasolina, do etano e do diesel no mês de agosto deste ano. O balanço completo foi divulgado neste sábado (1º) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Apesar da redução no valor dos combustíveis, algumas cidades como Viçosa seguem com o preço médio entre os mais caros de Minas Gerais. A cidade ocupa a segunda posição no ranking dos preços mais altos no estado tanto para etanol quanto para o diesel. Leopoldina aparece em terceiro lugar.

O G1 analisou os dados divulgados pela ANP comparando o preço médio dos combustíveis nos meses de julho e agosto e calculou o percentual de redução nas cidades da região.

Preço Médio do Etanol em MG
Cidade      Preço
Itabira       R$ 3,192
Viçosa       R$ 3,178
Leopoldina R$ 3,138
Patrocínio  R$ 3,137
Januária    R$ 3,123
Fonte: ANP

Gasolina
Nas sete cidades da região pesquisadas pela ANP, o preço médio da gasolina sofreu redução no mês de agosto em comparação com o mês de julho.

O preço médio mais alto entre as cidades da região foi registrado na cidade de Muriaé, R$ 4,936, e o mais baixo foi em Juiz de Fora, R$ 4,571.

Confira a tabela com o ranking de agosto e o comparativo com o mês anterior.
Preço Médio da Gasolina
Cidade   Preço de agosto   Preço de julho
Muriaé      R$ 4,936             R$ 4,963
Viçosa       R$ 4,876             R$ 4,896
Ubá           R$ 4,788             R$ 4,840
Leopoldina R$ 4,721             R$ 4,779
São João del Rei R$ 4,694     R$ 4,795
Barbacena          R$ 4,646    R$ 4,761
Juiz de Fora        R$ 4,571    R$ 4,653
Fonte: ANP

Etanol
Apesar de figurarem entre os preços médios mais altos do etanol em MG, tanto Viçosa quanto Leopoldina registraram redução no valor do combustível no comparativo entre os meses julho e agosto. Nas outras cinco cidades pesquisadas também houve queda nos preços.

Viçosa fechou o balanço do mês com o preço mais caro entre as cidades da região, R$ 3,178. O menor valor foi registrado em Juiz de Fora, R$ 2,607.

Confira a tabela com o ranking de agosto e o comparativo com o mês anterior.
Preço Médio do Etanol
Cidade Preço em agosto Preço em julho
Viçosa       R$ 3,178               R$ 3,30
Leopoldina R$ 3,138               R$ 3,228
Muriaé      R$ 3,099                R$ 3,178
São João del Rei R$ 2,958       R$ 3,127
Ubá                   R$ 2,916       R$ 3,024
Barbacena          R$ 2,828      R$ 3,00
Juiz de Fora        R$ 2,607      R$ 2,821
Fonte: ANP

Diesel
Em quatro das seis cidades pesquisadas pela ANP na região, foi registrada queda no preço médio do diesel no mês de agosto. O aumento no valor do combustível ocorreu em Viçosa e Leopoldina.

Viçosa fechou o mês com o preço mais caro da região e o segundo maior do estado, R$ 3,707. A cidade fica atrás apenas de Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado. Leopoldina, por sua vez, mesmo registrando alta em agosto se manteve com o valor do litro do diesel mais baixo da região, R$ 3,313.

A cidade de São João del Rei, que em julho ocupava a segunda colocação entre os preços mais caros da região, não foi pesquisada pela ANP em agosto.

Confira a tabela com o ranking de agosto e o comparativo com o mês anterior.
Preço Médio do Diesel

Cidade Preço em agosto        Preço em julho
Viçosa         R$ 3,707                    R$ 3,699
Barbacena   R$ 3,497                    R$ 3,506
Ubá            R$ 3,459                     R$ 3,478
Muriaé        R$ 3,412                     R$ 3,433
Juiz de Fora R$ 3,386                     R$ 3,414
Leopoldina   R$ 3,313                     R$ 3,311
Fonte: ANP

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/09/02/

Temendo nova greve dos caminhoneiros, postos ficam lotados em BH e região

PUBLICADO EM 02/09/18 - 13h11

THALITA MARINHO

Os rumores de uma possível nova greve dos caminhoneiros já estão provocando filas em postos de combustíveis de Belo Horizonte e da região metropolitana neste domingo (2).

Na avenida Tereza Cristina, por exemplo, dois estabelecimentos apresentam filas enormes e um terceiro, inclusive, já distribui senha para os clientes que aguardam para abastecer os veículos. A via, inclusive, apresenta lentidão em alguns pontos. 

Em um outro posto do bairro Palmares,na região Nordeste, a fila já dá a volta no quarteirão. Na Via Expressa, em Contagem, também há fila em outros dois estabelecimentos. Na avenida Isabel Bueno, no Jaraguá, na região da Pampulha, também há filas para o abastecimento. 

Já em Betim, na região metropolitana, dois postos que ficam na região central da cidade também estão cheios.

Desde a última sexta-feira, começou-se uma intensa movimentação nas redes sociais sobre a possibilidade de uma nova greve dos caminhoneiros. Isso porque no dia anterior, a Petrobras anunciou reajuste de 13% no preço do diesel. 


Jornal OTempo