sábado, 18 de agosto de 2018

Casal é suspeito de afogar afilhada para ganhar R$ 260 mil em SP

Por G1 Santos

18/08/2018 16h34 
Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, foi achada morta em praia de Mongaguá (SP) (Foto: Arquivo Pessoal)

Um casal foi preso por suspeita de matar a afilhada Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A princípio ela tinha sido vítima de afogamento no mar, mas a Polícia Civil descobriu que os dois queriam, na verdade, o seguro de vida dela, estimado em R$ 260 mil.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo de Atyla foi achado por equipes do Corpo de Bombeiros em uma praia do município, com sinais de afogamento, em julho. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e, em paralelo, uma investigação foi aberta pela Polícia Civil.

Após apuração, os investigadores verificaram que a jovem morava fora da região e decidiu viver com os supostos padrinhos, uma mulher de 41 anos e um homem, de 47, no primeiro semestre, em busca de novas oportunidades. A madrinha, entretanto, era a única beneficiária de um seguro feito para Atyla.

Para polícia, a jovem foi propositalmente morta no mar, pelo próprio padrinho, em meio a um denso nevoeiro, para que o casal pudesse ficar com o valor da indenização, paga em caso de acidentes. Eles simularam que a afilhada tivesse se afogado para encobrir, então, o homicídio.

Na tarde de sexta-feira (17), porém, após ter o pedido de prisão preventiva acatada pela Justiça, os policiais civis detiveram os suspeitos na casa em que moravam, na cidade vizinha, em Itanhaém. No local, segundo a SSP, foram achados vários documentos, livros e um punhal.

O comportamento do casal, que identifica a jovem como afilhada, foi determinante para o pedido de prisão temporária. Os dois, cujos nomes não foram informados, foram levados para a Delegacia Sede da cidade e, em seguida, para a Cadeia Pública. O caso segue em investigação.
Caso foi registrado na Delegacia Sede de Mongaguá (SP) (Foto: G1 )

Bienal do Livro começa hoje em Brasília

Publicado em 18/08/2018 - 09:00

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Brasília

Com grandes nomes da literatura contemporânea, a 4º Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, pretende romper bolhas ideológicas virtuais e reais com a proposta de aproximar grupos com afinidades distintas. O evento começa hoje (18) e vai até o dia 26. 

"Hoje, pela polarização política, fragmentação das famílias, incertezas do mercado de trabalho, as pessoas acabam se fechando em bolhas e acabam entendendo os outros por meio de estereótipos", diz um dos curadores da Bienal Sergio Leo. "As pessoas estão muito confusas e temerosas com o futuro. Acabam se reunindo não pela identidade, mas por um inimigo em comum, seja o homossexual, o imigrante, inventam espantalhos e brigam, cobrem de estereótipos e transformam grupos em verdadeiros vilões". 

O evento irá trazer pela primeira vez ao Brasil autores como o premiado nigeriano Chigozie Obioma, autor do romance Os Pescadores. Também pretende propor reflexões sobre o tema Os outros somos nós, que faz um convite "a mergulhar nas experiências alheias para sentir suas dores e desejos", como descreve a organização.

O curador explica que a intenção foi buscar autores "que fugiam do estereótipo e que fossem capazes de fazer com que os leitores alcançassem uma identificação, que entendessem melhor determinado segmento da população, seja da população negra, feminina, indígena, LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros]". 

Fazem parte da programação os autores Josélia Aguiar, curadora da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que segundo Sergio Leo, falará sobre o livro ainda não lançado sobre o escritor Jorge Amado; Miriam Alves, que participará da mesa O racismo na cultura; Ana Maria Gonçalves, na mesa Distopias femininas; Daniel Munduruku, que abordará o índio na literatura, entre outros. 

Além dos encontros com os autores, haverá um mercado literário. Segundo a diretora geral da Bienal, Suzzy Souza, parte dos expositores da feira de livros estão participando pela primeira vez da Bienal, "trazendo mais diversidade de títulos disponíveis à venda". 

Homenageada 
A homenageada deste ano é a professora brasiliense Gina Vieira Ponte, criadora do premiado projeto Mulheres Inspiradoras, que incentiva a leitura de grandes autoras da literatura mundial e brasileira e instiga as crianças e adolescentes a contarem a própria história. A professora fará uma palestra hoje, às 19h.

"Os professores estão na ponta, criam leitores, estimulam o gosto pela leitura. Nem todos têm em casa pais que incentivam a ler. A escola é um espaço fundamental da criação desse gosto pela literatura", diz Sergio Leo. 

Expectativa
A expectativa da organização do evento é receber, ao longo de nove dias, aproximadamente 200 mil pessoas, superando os 180 mil visitantes recebidos em 2016. Neste ano, o orçamento da Bienal é de R$ 2,5 milhões, redução de 30% em relação à última edição, realizada em 2016.

"O Distrito Federal vive um momento muito especial no que se refere à produção literária e cultural de um modo geral, isso também facilitou. Nosso orçamento para esse ano, apesar de menor não significou uma programação menor, ao contrário, cresceu", diz Suzzy. 

Programação
A programação da Bienal conta com mais de 280 atividades: 18 mesas e mais de 40 autores convidados; mais de 25 lançamentos entre Café Bienal e Banca da Conceição, além de sarau e performances literárias, espetáculos teatrais e infantis e infanto-juvenis e exibições diárias de filmes. Dezenas de outros lançamentos acontecem, de forma autônoma, nos estandes das livrarias e editoras, distribuídos em nosso mercado literário.

Há também novidades. Nesta edição, a Bienal estreia o Espaço HQ, com a presença de nomes relevantes das histórias em quadrinhos brasileiras da atualidade; e o Espaço Z, com a participação de autores e youtubers que usam a internet como plataforma de divulgação de suas obras e compartilhamento de ideias e conteúdos.

A programação conta ainda com shows, com destaque para o Palco D’Elas, com cantoras e grupos com protagonismo feminino, além de DJs mulheres; e para o Café Bienal, com choro, jazz e música instrumental.

A 4ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura ocorre até o dia 26, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A entrada é gratuita mediante cadastro pelo site do evento. O cadastro vai gerar um ingresso individual válido para todos os dias da Bienal, basta sempre levá-lo impresso ou no celular.

Edição: Sabrina Craide
Agência Brasil

Moradores de Pacaraima se revoltam e expulsam venezuelanos

Publicado em 18/08/2018 - 16:27

Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil Brasília

Moradores do município de Pacaraima (RR), que fica na fronteira com a Venezuela, expulsaram venezuelanos de barracas e abrigos e atearam fogo a seus pertences, num princípio de revolta contra a presença deles na cidade.

A população local realizou neste sábado (18) um ato em frente ao Comando Especial de Fronteira do Exército, que fica na cidade, contra a presença de refugiados do país vizinho. A manifestação pacífica culminou com os episódios de violência.
Moradores de Pacaraima se revoltam contra presença de imigrantes da Venezuela depois que um comerciante local foi assaltado, supostamente, por venezuelanos GERALDO MAIA/EFE/direitos reservados

Ontem (17), um comerciante local foi assaltado e espancado em casa supostamente por quatro venezuelanos, provocando revolta nos moradores. Também irritou a população a falta de uma ambulância para socorrer o comerciante, que ao final foi atendido no hospital local e encontra-se em estado estável. 

O prefeito da cidade, Juliano Torquato, que está fora do estado, disse que a situação ainda não está controlada e que, segundo sabe, venezuelanos continuam a ser perseguidos para fora de Pacaraima.

“Lamentamos muito que isso esteja ocorrendo, mas não foi por falta de aviso. Ficamos tristes pelo lado dos venezuelanos, a gente sabe a situação difícil deles, mas infelizmente entram [no Brasil] essas pessoas que não tem boas intenções”, disse Torquato à Agência Brasil.

Moradores de Pacaraima protestam contra venezuelanos na cidade - GERALDO MAIA/EFE/direitos reservados

Reforços
O governo de Roraima informou, em nota, ter enviado reforços da Polícia Militar para conter os ânimos, bem como profissionais de saúde e medicamentos para suprir as necessidades do hospital de Pacaraima. O texto também afirma ser “preciso que o Exército Brasileiro garanta a ordem na fronteira com a Venezuela”.

Na nota, o governo de Roraima voltou a reivindicar o fechamento da fronteira com a Venezuela e uma maior atuação do governo federal para lidar com a crise humanitária. Neste mês, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou uma liminar (decisão provisória) que havia sido pedida para fechar a fronteira entre os dois países. Procurada, a Polícia Federal não informou como está a situação na fronteira do Brasil, em Pacaraima.

A Força-Tarefa Logística Humanitária, composta pelas Forças Armadas e integrada por organismos internacionais, organizações não governamentais e entidades civis, divulgou nota em que diz prestar apoio aos atendimentos no hospital local e que “repudia atos de vandalismo e violência contra qualquer cidadão, independentemente de sua nacionalidade”.

Agência Brasil

Jornalista suspeito de homicídio é preso com diversas armas e mais de mil munições em BH

Por Redação, 18/08/2018 às 11:17 
atualizado em: 18/08/2018 às 11:51


A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), prendeu Bernardo Carvalho Cunha de Leão, de 42 anos, nessa sexta-feira (17).

O jornalista é protagonista de uma investigação envolvendo o homicídio de Sanzio Teixeira Passos, assassinado a tiros, em abril deste ano. O crime foi na Avenida do Contorno, no Bairro Cidade Jardim, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.


Na casa de Bernardo, um apartamento no Bairro Santo Antônio, também na Região Centro-Sul, os policiais encontraram dez armas de fogo, mais de mil munições de diversos calibre, carregadores, acessórios para armas e coldres. Entre as armas apreendidas estavam duas espingardas calibre 22, uma pistola 09 milímetros de uso restrito, um revólver 357 e um outro 38.

http://www.itatiaia.com.br/noticia/jornalista-suspeito-de-homicidio-e-preso-com

Concurso público – Inscrições para edital da área de saúde terminam nesta segunda-feira

JUIZ DE FORA - 17/8/2018 - 17:41

Termina às 23h59 desta segunda-feira, 20, o prazo de inscrições para o Edital 01/2016 de concurso público da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). São 94 vagas, divididas entre auxiliar de enfermagem e de odontologia, técnico de nível médio (higiene dental) e superior (enfermeiro), cinco especialidades de cirurgião dentista e 40 de médico (incluindo Saúde da Família e Comunidade). As inscrições devem ser feitas através do site da Assessoria em Organização de Concursos Públicos (AOCP), organizadora do certame. As taxas de inscrição variam de R$ 45 a R$ 80, conforme o cargo.

Para os candidatos que não possuem acesso à internet, está disponibilizado o Posto Presencial de Atendimento, no Departamento de Atenção ao Cidadão (Espaço Cidadão), Avenida Barão do Rio Branco, 2.234, no Parque Halfeld, das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas. As provas objetivas serão no dia 30 de setembro. Conforme o edital, o cartão de informação do candidato, com o local da prova, deverá ser emitido no site da AOCP, a partir de 13 de setembro. As demais etapas ocorrerão conforme o decorrer do edital. Todos os detalhes, incluindo o edital e o link para inscrições, podem ser conferidos aqui.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.
Portal PJF

Ações em defesa do patrimônio de JF são destacadas com premiação

JUIZ DE FORA - 17/8/2018 - 16:10

Foto: Gil Velloso

A solenidade de entrega do Prêmio “Amigo do Patrimônio” foi realizada nesta sexta-feira, 17, “Dia Nacional do Patrimônio Histórico”. Na cerimônia, realizada no Anfiteatro “João Carriço”, no prédio-sede da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage”, foi reforçada a importância de ações de pessoas físicas e jurídicas na conservação, defesa e divulgação do patrimônio cultural da cidade. “Preservar a memória é garantir nosso próprio futuro”, declarou o prefeito Antônio Almas.

Ele observou que, apesar do cenário de restrição financeira, o debate em torno do patrimônio deve ser mantido: “É um campo onde existe muito conflito, mas o fundamental é que o interesse público sempre se sobreponha ao interesse privado. Esse tem sido o nosso ‘norte’.”

O superintende da Funalfa, Zezinho Mancini, defendeu o aprimoramento contínuo dos mecanismos de defesa do patrimônio, enquanto o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador José Márcio Garotinho, elogiou os agraciados com o prêmio, como “exemplos de pessoas que agem, cada um na sua área, para contribuir de fato com a defesa da nossa memória.”

Diretora da Divisão de Patrimônio Cultural (Dipac) da Funalfa, a arquiteta Angélica Moreira Costa também aplaudiu as iniciativas premiadas, por ajudarem na compreensão e divulgação do conceito de patrimônio, e por interferirem de maneira positiva no cotidiano da cidade.

Agraciados em 2018
- Proprietários da edificação “Príncipe Hotel”, Praça da Estação, Pedro Ferreira dos Santos, Gabriel Ferreira dos Santos, Geraldo de Matos e Paulo César Menegueli, pelo investimento realizado no referido imóvel, que é tombado, respeitando o projeto aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac) e mantendo estreito diálogo com a Dipac;

- Jorge Arbach, pela atuação e desenvolvimento de atividades em torno do patrimônio, produzindo material artístico que divulga os bens culturais do município e atuando como professor no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);

- Projeto “Memórias JF”, pelo resgate da história de Juiz de Fora, através de produtos artesanais e souvenires, tendo como foco o desenvolvimento da economia criativa na cidade;

- Bruno Meneghitti, pelas ações de divulgação do patrimônio arquitetônico local, através do registro fotográfico realizado no ensaio “Memória Coletiva”, cujas imagens ilustram o “Calendário 2018”, produzido pela Funalfa;

- Edson Germano, pela administração dos bens da Associação Beneficente Juiz de Fora, que inclui conjunto de imóveis protegidos por tombamento, na Rua Santa Helena, Bairro Granbery.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

As Epístolas paulinas, Epístolas de Paulo, ou Cartas de Paulo, são os 13 livros do Novo Testamento que têm o nome Paulo

Epístolas paulinas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Livros do 

Histórico

Epístolas Paulinas

Apocalíptico

As Epístolas paulinas, Epístolas de Paulo, ou Cartas de Paulo, são os 13 livros do Novo Testamento que têm o nome Paulo (Παῦλος) como a primeira palavra, portanto, reivindicando a autoria de Paulo Apóstolo. Entre essas cartas estão alguns dos mais antigos documentos cristãos existentes. Eles fornecem uma visão das crenças, como parte do cânon do Novo Testamento, são textos fundamentais para a teologia cristã e para a ética. A Epístola aos Hebreus, embora não tenha seu nome, era tradicionalmente considerada paulina por mil anos, mas a partir do século XVI a opinião se moveu constantemente contra a autoria paulina e poucos estudiosos agora atribuem a Paulo, principalmente porque não lê Como qualquer uma de suas outras epístolas em estilo e conteúdo. 
A maioria dos estudiosos concorda que Paulo realmente escreveu sete das epístolas paulinas, mas que quatro das epístolas em nome de Paulo parecem não ser de sua autoria; os estudiosos estão divididos sobre a autenticidade de duas das epístolas.

As epístolas paulinas são geralmente colocadas entre os Atos dos Apóstolos e as epístolas gerais nas edições modernas. A maioria dos manuscritos gregos, no entanto, colocar as Epístolas Gerais primeiro, e alguns manuscritos (175, 325, 336, e 1424) colocar as epístolas paulinas no final do Novo Testamento.

Ordem
Paulo escreveu as epístolas para as comunidades que visitara, pregando e ensinando as máximas cristãs. As cartas relacionadas a seguir (conhecidas como Corpus Paulinum) são aquelas que tradicionalmente são atribuídas a Paulo:
Hebreus, anônima, tradicionalmente atribuída a Paulo (ou a Apolo).

As epístolas paulinas ainda podem ser divididas em:
Pastorais - I Timóteo, II Timóteo e Tito
Pessoal - Filémon

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%ADstolas_paulinas

Mateus Leme - Cadela da PM consegue desmantelar quadrilha ligada ao PCC

Polícia Militar conseguiu apreender armas, munições de fuzil, dinheiro e droga

PUBLICADO EM 18/08/18 - 09h08

PEDRO FERREIRA

Uma quadrilha do tráfico de drogas comandada por mulheres foi desmantelada pela Polícia Militar (PM) na noite dessa sexta-feira (17), em Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Entre os presos estão uma mãe e duas filhas, uma delas de 15 anos foi apreendida. Outro integrante do bando admitiu ser integrante da organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

A grande estrela da operação que apreendeu uma grande quantidade drogas e de armas foi a cadela Jade, das Rondas Ostensivas com Cães (Rocca).

Jade, que tem um bom faro, é famosa por ter ajudado a PM a colocar vários traficantes de drogas atrás das grades. Em setembro de 2016, quando a PM prendeu um traficante conhecido por Paizão do Tráfico atrás das grades, com outros três criminosos da quadrilha dele, a cadela localizou 100 kg de maconha.

Assim que os policiais chegaram na Vila Suzana, em Mateus Leme, onde segundo a denúncia havia uma grande quantidade de drogas e de armas, a cadela Jade imediatamente alterou o comportamento dela, ainda no meio da rua, indicando a presença de drogas no imóvel em frente.

A operação da PM aconteceu a partir de uma denúncia anônima de que haveria uma grande quantidade de drogas em duas residências daquela rua. A traficante seria uma mulher identificada por Dianinha, que já seria conhecida da polícia por envolvimento no crime, e também as duas filhas dela. Ainda de acordo com a denúncia, outra grande quantidade de drogas estava em outro imóvel da rua Santos Dumond, perto dali, já pronta para ser distribuída.

No primeiro endereço, a cadela foi direto onde estava a droga, indicando o caminho para os PMs. Em um dos cômodos da primeira casa, os militares encontraram cinco barras de maconha. Em seguida, três mulheres chegaram e quando perceberam a presença da PM, começaram a gritar, negando a posse da droga.

As três mulheres foram presas: Valdinéia Conrado de Oliveira, de 46 anos, e as filhas dela, Ludimila Sterfany Conrado de Oliveira dias, de 19, e a outra filha de apenas 15 anos, que também estaria envolvida com o tráfico. Dianinha, na verdade, é o apelido de Valdinéia.

Os PMs foram ao segundo endereço indicado pela denúncia, na rua Santos Dumond, onde a cadela Jade também detectou a presença de drogas, assim que chegou.

Dentro da casa, havia um homem que se identificou como César, sentado em um sofá, e um outro homem, Ítalo Aiala Silva Diniz, de 23, que estava deitado em um colchão no meio da sala, com uma pistola calibre 380 ao lado dele, carregada com sete cartuchos intactos.

PASSAGEM SECRETA
A cadela Jade continuou bastante agitada e descobriu uma passagem que ligava a casa ao imóvel vizinho. Nessa casa, os PMs encontraram, com a ajuda da cachorra, mais 253 barras de maconha, três balanças de precisão, 406 balas de fuzil e outra grande quantidade de munições calibres 38 e 380, duas pistolas e três carregadores, sendo dois deles de fuzil calibre 556, um com capacidade para 30 munições e outro para 45 munições. Durante as buscas, os PMs encontram outra pistola Taurus carregada com sete cartuchos e R$ 2.576.

A quadrilha tinha uma maquininha de cartão de crédito e de débito para comercializar drogas. Também foram apreendidos dois cadernos com anotações do tráfico.

PCC
A denúncia informava que, no segundo imóvel, a droga era comercializada por um traficante conhecido por César, responsável pela distribuição em Mateus Leme e em várias cidades da região metropolitana.

César, segundo a denúncia, seria integrante do PCC. Ele não negou. Disse que é realmente faz parte da organização criminosa paulista e que sempre anda armado e escoltado por outros traficantes armados. O homem disse para a polícia que ele tem o poder.

O traficante apresentou uma Carteira de Habilitação que seria dele, em nome de césar, mas os PMs descobriram o verdadeiro nome dele: Marcelo de Oliveira, de 27, e havia três mandados de prisão contra ele.

Os PMs também apuraram que uma das pistolas apreendidas está registrada em nome de um agente penitenciário de São Paulo e outra em nome de um policial civil aposentado de Minas. As duas armas estavam com queixa de furto.

Os policiais também apreenderam um veículo Palio de cor prata e uma moto Yamaha, de cor vermelha, que estariam sendo usados no transporte de drogas. Todos os presos foram levados para a delegacia de plantão de Betim, também na região metropolitana, onde a ocorrência foi encerrada.

Jornal OTempo

Continência: Uma saudação militar . Saiba como surgiu

Como surgiu a continência?



A origem dessa saudação militar remonta à Idade Média, inicialmente como sinal de respeito usado apenas para os reis. Ao se apresentarem diante do seu soberano antes de uma batalha, os cavaleiros, vestindo armaduras, eram obrigados a usar a ponta dos dedos da mão direita para erguer a viseira do elmo, o capacete medieval: assim teria surgido o gesto. Ele era também um sinal de paz, pois demonstrava que a mão usada para manejar a espada estava vazia; e, enquanto mantinha a mão no elmo, o cavaleiro ficava impedido de sacar a arma, evitando reações hostis. Com o tempo, o costume espalhou-se entre os membros de um mesmo exército: a mão levada à testa passou a representar, então, um cumprimento amigável - e servia também como uma espécie de senha, pois tinha muitas variações para confundir os inimigos. Os militares franceses, por exemplo, até hoje cumprimentam-se com a palma da mão voltada para a frente - já os brasileiros prestam continência à moda prussiana, com a palma da mão para baixo.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiu-a-continencia
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Continência é a saudação militar e uma das maneiras de manifestar respeito e apreço aos seus superiores, pares, subordinados e símbolos, como a bandeira nacional, por exemplo. Ela deve ser feita em pé, com a movimentação da mão direita até a cabeça, com a palma da mão para baixo, e pode ser individual ou da tropa. Algumas pesquisas indicam que a continência foi criada na época medieval, onde os cavaleiros, para identificarem-se aos seus superiores abriam a parte frontal de seu elmo, com um movimento similar ao de prestar continência. O gesto também indicava paz nestes tempos mais antigos, pois a mão no elmo sinalizava que o cavaleiro não possuía a intenção de sacar sua arma.
https://pt.wikipedia.org

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Dívida trabalhista cobrada do Tupi supera os R$ 3 milhões

Por Bruno Kaehler, repórter, e Pedro Capetti, estagiário sob supervisão da editora Regina Campos

17/08/2018 às 07h00 - Atualizada 17/08/2018 às 08h27

Com inúmeros problemas para resolver após a queda para a Série D do Campeonato Brasileiro, o Tupi enfrenta outro grande desafio fora das quatro linhas. Segundo levantamento exclusivo feito pela Tribuna na Justiça Trabalhista, o clube é réu em 43 processos no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região, responsável pelas ações em Minas Gerais. Somada, a dívida cobrada em todos os processos chega à quantia de R$ 3.272.291,21. O total corresponde à soma de todos os valores pedidos na Justiça referentes a atrasos de pagamentos e indenizações devidos a profissionais que passaram pelo clube.

A situação contrasta com as declarações dadas pela presidente Myrian Fortuna, em entrevista coletiva realizada na última terça-feira (14), para explicar os motivos para o descenso do Tupi. Questionada se as ações trabalhistas poderiam impactar o futebol do Galo, a presidente afirmou que a porcentagem de pagamentos de dívidas trabalhistas é pequena, não ameaçando o futuro do clube. “Nossa intenção é cada audiência fazer um acordo. Só não conseguimos pagar quando a pessoa quer algo absurdo. Dentro da nossa diretoria, nunca deixei de pagar o que devia. Se tem o dinheiro, pagamos os funcionários e atletas. Os impostos ficam até pendentes, às vezes. O Joinville estava com dois meses de salários atrasados. O Cuiabá, com a renda toda que tem, o diretor veio perguntar se estávamos em dia e respondemos que sim. O futebol trabalha assim, mas procuramos cumprir com tudo o que foi combinado”, afirma.

“Não existe a falta de transparência. Se vocês quiserem ter acesso, basta entrar em contato com a Federação Mineira”, garante Nicanor (Foto: Felipe Couri/Arquivo TM)

No entanto, atualmente, o clube se encontra no Banco Nacional dos Devedores Trabalhistas em virtude de inadimplência perante a Justiça do Trabalho quanto às sentenças condenatórias ou aos acordos judiciais trabalhistas. A situação tem feito com que o Tupi tenha boa parte da sua limitada renda penhorada, a fim de garantir o pagamento das obrigações. A situação é bem diferente da registrada há três anos, quando o clube se viu obrigado a ter a Certidão Negativa de Débito (CND) para que pudesse ingressar no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), do Governo federal.

Segundo o levantamento, a maior parte das ações atuais foi movida por ex-jogadores com passagens em diferentes momentos do clube, como no título da Série D, em 2011, campanha na Série B em 2016, e nas diferentes campanhas da Série C nos últimos anos. Há também ex-funcionários do clube na lista de reclamantes. As principais reivindicações são relacionadas a salários atrasados, verbas indenizatórias por rescisão contratual e pagamento de décimo terceiro salário e férias. Os valores pedidos pelos jogadores, no entanto, divergem em virtude da complexidade e do tamanho da dívida. Enquanto o mínimo pedido é R$ 10 mil, o máximo chega a R$ 180 mil.


Apesar de a ação mais antiga ativa ser de 2005, nos últimos anos, o número de jogadores que acionaram a justiça para receber valores atrasados tem se intensificado (ver quadro). Somente neste ano, 11 novas ações foram ingressadas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Somados, o valor pedido nessas ações deste ano chega a quase R$ 1 milhão. Se somada com as ações de 2017, o número corresponde a mais da metade dos processos ativos contra o clube.

A inadimplência dos compromissos trabalhistas do clube fez com que o Ministério Público do Trabalho (MPT) também ingressasse com uma ação, alegando descumprimento de obrigações legais trabalhistas na contratação de trabalhadores, tais como pagamento de salários, verbas rescisórias, férias e vale-transporte, além da existência de vínculos empregatícios sem a devida formalização.

Além disso, na lista de ações, há duas cobranças movidas pela Fazenda Nacional e União para execução da dívida ativa do Tupi. Segundo a lista dos devedores da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o clube hoje tem uma dívida de R$ 323.607,41 com a Fazenda Nacional. Destes, R$ 250.820,98 são relativos a dívida previdenciária, enquanto o restante, de R$ 72.786,43, corresponde a dívida tributária.

Procurado pela reportagem, o responsável pelo departamento jurídico do Tupi, Lucas Fortuna, afirmou que a agremiação só se posiciona sobre ações trabalhistas na Justiça Trabalhista, a fim de preservar atletas e clube.

Lateral do acesso à Série B é um dos prejudicados
Entre as dezenas de reclamantes está o lateral-direito Osmar. Ex-capitão carijó e peça importante na campanha que levou o Galo à Série B, o jogador revelou as pendências que protagonizam ação que se encaminha para a sentença ainda neste ano. “Me devem acertos do ano de 2016, além de pendências como férias, 13º salário e o mês de novembro de 2015. A sentença deve ocorrer em breve. É uma pena o que estão fazendo, são muitas ações na Justiça sendo executadas. Joguei em diversos clubes, mas gostei demais do Tupi. Queria ter encerrado minha carreira no clube, mas tiraram isso de mim”, explica o experiente atleta.
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Segundo lateral Osmar, clube lhe deve acertos do ano de 2016, além de pendências como férias, 13º salário e o mês de novembro de 2015 (Foto: Felipe Couri/Arquivo TM)

O advogado de Osmar, Fernando Cruz, também representa o goleiro Glaysson e o zagueiro Fabrício Soares com ações trabalhistas contra o Galo. “Ninguém recebeu férias, 13º. Nesse mesmo caminho tem mais atletas.”

Ao explicar a situação da ação de Osmar, mais avançada, o advogado revelou que o clube teria o hábito de contratar jogadores com pagamentos divididos entre o valor declarado na carteira de trabalho e uma parte, relativa aos direitos de imagem, paga por fora.

“O caso do Osmar está aguardando sentença. Ele pede integração do salário, porque recebia R$ 1 mil na carteira e o resto por fora, para o clube não ter que declarar o valor total. Em 2016, o clube registrou valor maior na carteira e emprestou ele para o Volta Redonda. Nesse período, eles (a diretoria do Tupi) pagaram menos do que havia sido combinado”

Os valores mensais recebidos por imagem, contudo, não foram informados. Segundo o parágrafo único do artigo 87 da Lei Pelé, “quando houver, por parte do atleta, a cessão de direitos ao uso de sua imagem para a entidade de prática desportiva detentora do contrato especial de trabalho desportivo, o valor correspondente ao uso da imagem não poderá ultrapassar 40% (quarenta por cento) da remuneração total paga ao atleta, composta pela soma do salário e dos valores pagos pelo direito ao uso da imagem. (Incluído pela Lei nº 13.155, de 2015)”.

Parcelamento do Profut foi maior que o valor do patrimônio

Ainda na coletiva aos jornalistas realizada na última terça, a cúpula carijó foi questionada sobre a opção de não divulgar à imprensa os balanços financeiros anuais do clube. O diretor de futebol, Nicanor Pires, relatou que “não existe a falta de transparência. Se vocês quiserem ter acesso, basta entrar em contato com a Federação Mineira. Inclusive, o clube de futebol que não publica seu balanço anual é penalizado no próximo ano. Se não me engano, é até impedido de disputar competições”.

A presidente Myrian Fortuna complementou e, à reportagem, afirmou que o clube cumpre com suas obrigações estatutárias. “Não tenho o balanço para te passar e nem vou, porque dentro do estatuto não sou obrigada a passar para a imprensa. Ele é publicado no site da Federação, dentro do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol (Profut) e no Conselho Fiscal.”

“Não tenho o balanço para te passar e nem vou porque dentro do estatuto não sou obrigada a passar para a imprensa”, argumentou presidente Myrian Fortuna

Diante disto, a Tribuna entrou em contato com a assessoria da Federação Mineira de Futebol (FMF), que ainda não havia divulgado o balanço de 2017 no site oficial. A entidade afirmou que iria procurar o documento para publicação nos próximos dias.

Apesar disto, o documento com os dados da temporada de 2016 era acessível no endereço eletrônico da FMF (confira aqui). O balanço do ano de 2016, em que o Tupi disputou a Série B do Campeonato Brasileiro, mostra que o clube obteve um déficit líquido de R$ 963.163,15. A dívida corresponde quase ao valor total de patrimônio ativo do clube daquela época, de R$ 1.064.098,49.

A agremiação teve, em obrigações tributárias naquele ano, R$ 3.145.532,83 de despesas. Somente a dívida parcelada pelo Profut chega a R$ 1.392.903,70, valor superior ao do patrimônio do clube em 2016.

Na relação de receitas do Tupi no futebol, foi calculado um total de R$ 2.696.489,04 em “patrocínios diversos”. Já nas despesas do clube, destacam-se as relacionadas ao futebol na temporada, somando R$ 603.763,10.

Ainda no balanço financeiro de 2016 encaminhado pela cúpula carijó à FMF, com assinatura da presidente Myrian Fortuna, a direção reconhece “a exatidão do presente demonstrativo do resultado do exercício, apresentando um ‘déficit líquido’ de R$ 963.163,15”.

https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/17-08-2018/divida-trabalhista-cobrada-do-tupi-supera-os-r-3-milhoes.html