JUIZ DE FORA - 16/7/2018 - 16:06
Foto: Divulgação
Dois projetos realizados pela Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) que participaram do “Prêmio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) Arte e Educação 2018” ficaram entre os 50 primeiros lugares. O edital teve 525 projetos inscritos de todo o Brasil e 240 classificados para a segunda etapa. Na classificação final, o projeto “Professor Também faz Arte” ficou em 18º lugar e o “Formação de Alunos Espectadores nas Escolas Municipais”, proposto pelo professor Cristiano Fernandes, ficou em 45º. Outras duas participações de Juiz de Fora também foram classificadas: “Arte em Trânsito”, do Colégio de Aplicação “João XXIII”, em 89º lugar, e o “Moradas”, em 228º. Confira o resultado final no link.
O “Prêmio Funarte Arte e Educação” é iniciativa do Governo Federal, constituindo-se na seleção e premiação de projetos, propostas artísticas e planos de trabalho nas linguagens de artes visuais, música, dança, circo e teatro, em quaisquer meios e formatos que promovam o reconhecimento e incentivem a continuidade de iniciativas inovadoras e experimentais no campo da arte e educação. Os projetos participantes são idealizados e executados por profissionais ou equipes de ensino, formadores e mediadores atuantes em instituições públicas ou privadas, espaços de arte ou outro modelo de organização comprometido com a formação do indivíduo para e através das artes.
De acordo com Iêda Loureiro, gerente do Departamento de Planejamento Pedagógico e de Formação, o projeto “Professor Também faz Arte” tem o propósito de interligar o fazer pedagógico com o artístico, promovendo reflexões e novas ações sobre esse fazer e potencializando a arte/educação na rede municipal de Juiz de Fora, por meio da integração de trabalhos artísticos produzidos por professores e alunos. Para que isso aconteça, ao longo do ano letivo, docentes são convidados a participar: do Grupo de Estudos (GE) Arte e Cultura, onde estudam, constroem arcabouço teórico metodológico, que subsidia as propostas artísticas que se erguem nas escolas, compartilham e discutem suas práticas; de cursos e oficinas que proporcionam experiências estéticas e poéticas em diversas linguagens; e das mostras “Professor Também Faz Arte” e “Estudantil de Arte’ (Amea), que acontecem anualmente, na segunda quinzena de outubro. Elas são compostas por trabalhos com autoria de professores e alunos da educação infantil e do ensino fundamental, inclusive do Educação Jovens e Adultos (EJA), tendo programação que articula apresentações de teatro, dança, música e audiovisual no Teatro da Praça do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), Parque do Museu Mariano Procópio, Teatro Solar ou Pró-Música – em 2018, as apresentações serão no Teatro “Paschoal Carlos Magno” – além de exposições de artes visuais e literatura, montadas em galerias do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM).
Nos últimos anos, a Amea apresentou trabalhos de estudantes, com programação composta de exposição de artes visuais em três galerias do CCBM e apresentações de dança, teatro e música em teatros com 500 lugares, durante quatro dias, nos turnos da manhã e da tarde, totalizando aproximadamente 16 horas de programação.
* Informações com a assessoria de comunicação da SE pelo telefone 3690-8497.
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