segunda-feira, 11 de junho de 2018

Preso na Papuda, deputado João Rodrigues reassume mandato na Câmara

Publicado em 11/06/2018 - 14:10

Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil Brasília

Condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) a cinco anos e três meses de reclusão, em regime semiaberto, por fraude e dispensa de licitação, à época em que era prefeito de Pinhalzinho (SC), o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC) reassumiu hoje (11) o mandato na Câmara dos Deputados.

Rodrigues estava proibido de exercer função pública por decisão da juíza substituta da 1º Vara Federal de Chapecó, Priscilla Piva. Na última quinta-feira (7) o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) chegou a determinar à Direção-Geral da Casa o afastamento do parlamentar e a convocação do suplente dele. No entanto, teve que revogar a decisão depois que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar, no mesmo dia, autorizando o retorno do parlamentar à Câmara.

Desde fevereiro, o deputado cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele comemorou a volta à Câmara. “Como é bom estar em liberdade, como é bom ver o sol”, disse. “Amigos entendem a injustiça pela qual passei. Nem os senhores estão livres de passar por isso. Não cometi nenhum crime, tanto é verdade que estou de volta”, ressaltou. Mesmo preso, sem comparecer à Câmara, Rodrigues continuou a receber salário e os demais benefícios em decorrência do mandato. Pela ausência em sessões no período, a remuneração do parlamentar caiu de R$ 33,7 mil para cerca de R$ 9 mil.
Conselho de Ética

João Rodrigues responde a processo no Conselho de Ética da Câmara. No mês passado foi aprovado, por 9 votos a 1, o parecer preliminar do deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL) que recomenda o prosseguimento das investigações contra o catarinense que pode resultar na perda de mandato. O mérito do processo ainda não foi julgado.
Celso Jacob

O deputado Celso Jacob (MDB-RJ) também reassumiu o mandato, na última sexta-feira (8). Condenado a sete anos e dois meses de prisão, em regime semiaberto, por falsificação de documento público e dispensa de licitação fora das hipóteses previstas em lei quando era prefeito de Três Rios (RJ), Jacob estava afastado das atividades parlamentares desde maio por decisão do presidente da Câmara. O retorno à Casa ocorreu depois que ele foi autorizado pelo juiz Fernando Messere, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a cumprir pena em regime aberto. 

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

“Bem Comum”: Serviços gratuitos de saúde e decoração especial marcam Dia Municipal de Conscientização da Cardiopatia Congênita

JUIZ DE FORA - 11/6/2018 - 10:59

Quem passar pelo Calçadão da Rua São João, nesta terça-feira, 12, vai se deparar com algo inusitado: centenas de corações flutuantes estarão espalhados pela via numa ação especial para marcar o Dia Conscientização da Cardiopatia Congênita. A data celebrada nacionalmente, é marcada em Juiz de Fora também por força da Lei 12.120/2010, de autoria do então vereador Bruno Siqueira, que institui 12 de junho como Dia Municipal de Conscientização da Cardiopatia Congênita. O projeto de lei que instituiu a data no calendário oficial do município destaca a iniciativa como de “extrema importância”, considerando-se, principalmente, que a moléstia representa um dos defeitos congênitos mais comuns e uma das principais causas de óbitos relacionada à má formação do coração.

A iniciativa da ação de mobilização social é promovida pelo projeto “Bem Comum”, da Secretaria de Comunicação Social (SCS), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), com apoio da Secretaria de Saúde (SS), e parceria com a Associação de Lojistas Rua São João. No local, haverá atendimentos gratuitos e orientações, além de testes básicos para avaliar a saúde do coração. Os serviços acontecem das 9h às 13 horas. A intenção é chamar a atenção para a doença que é considerada uma das mais comuns entre os brasileiros, atingindo 1 em cada 100 bebês, e mostrar que, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores serão as chances de a pessoa receber o tratamento adequado e ter uma vida normal.

Para a programação, será montada uma tenda com uma cardiologista pediátrica, enfermeiros e acadêmicos de medicina que atuam no Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente (DSCA) da SS, realizando aferição de pressão arterial e ausculta cardíaca de crianças e adultos, além de oferecer orientações importantes a pais e responsáveis. Após a realização dos exames, caso seja detectada qualquer anormalidade, será feito o encaminhamento do pequeno paciente ao atendimento especializado no Ambulatório de Cardiologia do DSCA para completo diagnóstico e tratamento. Enquanto crianças e adultos passam pelas avaliações, as atividades de recreação ficarão por conta da animadora “Miloca” e os “Doutores do Amor”.

Na maioria das cidades brasileiras, o dia 12 de junho foi escolhido intencionalmente para marcar o dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita porque nesta mesma data se comemora o Dia dos Namorados. Desta forma, os corações utilizados em campanhas publicitárias, símbolos já expostos em todo comércio e meios de comunicação, são usados também para lembrar o problema e a importância do diagnóstico precoce, além de abordar sobre a capacitação dos profissionais envolvidos e dos exames feitos no pré-natal.

A doença
De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil a cardiopatia congênita representa cerca de 8% da mortalidade infantil. A doença é caracterizada por qualquer anormalidade apresentada na estrutura ou funcionalidade do coração. Pode ser detectada ainda na gestação ou nas primeiras 24 horas de vida. O problema decorre de alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca e pode levar anos para se manifestar, se não descoberto. A médica do Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente (DSCA), Mariana Constantina, explica que, para diagnosticar a doença, o exame do oxímetro ou Teste do Coraçãozinho é feito logo nas primeiras horas de vida da criança: “O aparelho avalia as taxas de pulso, batimentos cardíacos e oxigenação sanguínea. Se for detectada alguma alteração, a criança é encaminhada para realizar o exame de ecocardiograma, que confirmará qual o tipo de problema, para que o médico oriente sobre o tratamento adequado. Em alguns casos, a criança fica totalmente curada até os 2 anos de vida, conforme o corpo e o órgão se desenvolvem. Em outros, somente a cirurgia corrige a anomalia”.

Caso a criança não tenha tido o diagnóstico precoce, a mãe pode ficar atenta a alguns sintomas, como pele arroxeada, cansaço ao mamar, falta de ar e pneumonia de repetição. O Teste do Coraçãozinho é feito em todos os hospitais de Juiz de Fora onde se realizam partos.

*Informações com a Secretaria de Comunicação Social pelos telefones 3690-7246.
Portal PJF

Papa aceita renúncia de bispos chilenos suspeitos de pedofilia

Publicado em 11/06/2018 - 09:59

Por Monica Yanakiew - Repórter da Agência Brasil Buenos Aires

O papa Francisco aceitou nesta segunda-feira (11) a demissão de três bispos do Chile – entre eles Juan Barros, acusado de ter protegido um padre pedófilo. A decisão foi anunciada seis meses após a visita ao Chile, que foi marcada por protestos de vítimas de abuso sexual, cometido por integrantes da Igreja Católica.

Em janeiro, o papa mal chegou ao Chile e pediu perdão pelos crimes de abuso sexual, encobertos pelo Vaticano e que ele prometeu punir. Porém, Francisco defendeu Barros, que ele mesmo nomeou bispo de Osorno, em 2015, em meio a acusações de que o sacerdote teria protegido Fernando Karadima - padre que havia sido condenado quatro anos antes, pela própria Igreja, por pedofilia.

“No dia em que me trouxerem uma prova contra o bispo Barros, falarei”, disse o papa na ocasião, durante a visita ao Chile. “Não ha nenhuma prova. Tudo é calúnia”, acrescentou. Juan Carlos Cruz, uma das vítimas de Karadima, respondeu ao papa, no Twitter. “Como se eu pudesse tirar uma selfie enquanto Karadima abusava de mim, enquanto Juan Barros estava parado ao lado, vendo tudo”.

Barros sempre negou as acusações. Mas os protestos levaram o papa a encomendar nova investigação, ouvindo testemunhos de bispos e das vítimas de abuso sexual no Chile. Quando recebeu os resultados, detalhados num documento de 2,3 mil páginas, Francisco novamente pediu perdão. Só que desta vez por ter errado na sua avaliação.

Em maio, todos os 34 bispos chilenos pediram demissão. A Conferência Episcopal do Chile confirmou que o papa aceitou as renúncias de Barros e de mais dois bispos: Cristián Caro e Gonzalo Duarte.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Filme Construindo Pontes é o grande vencedor do 20º Fica, em Goiás

Publicado em 11/06/2018 - 07:52

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Cidade de Goiás

Por unanimidade, o filme Construindo Pontes foi o vencedor do 20º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), da Cidade de Goiás, com o Grande Prêmio Cora Coralina, no valor de R$ 100 mil.

Dirigido pela paranaense Heloísa Passos, com sensibilidade, o documentário de 73 minutos aborda o dualismo político a partir das posturas incisivas da própria diretora e de seu pai, Álvaro. “É uma imersão e uma entrega, onde estou atrás e na frente das câmeras com meu pai”, disse ela.

Construindo Pontes deu a Heloísa Passos o troféu Júri Jovem e o prêmio Cora Coralina para o melhor filme do 20º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental. - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A discussão do filme surge a partir de uma coleção de filmes em Super-8 com imagens das Setes Quedas, no Paraná, paraíso natural destruído no início dos anos 1980, para a construção da Usina de Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo.

Lembrar a construção da usina, realizada no auge do regime militar, desperta recordações de um passado imerso em autoritarismo político e econômico. Paralelo a isso, há conflitos de opinião da diretora e do seu pai conservador, diante da conturbada situação política do Brasil de hoje.

Veja aqui o trailler de Construindo Pontes e dos outros filmes da Mostra Competitiva.

O júri se comoveu com a coragem da diretora Heloísa Passos em expor uma relação pessoal, deixando evidente a urgência e necessidade de abrir diálogos, saber ouvir e não fugir de conflitos. “O filme propõe a reconciliação de uma família e talvez até de um país”, comentou o júri.

Para Heloísa, é uma película de descoberta cinematográfica e pessoal, a partir do momento em que ela se propõe a filmar na casa de seu pai, com duas câmeras e um gravador. “Eu descobri um pai generoso fazendo cinema com ele. Isso para mim é transformador porque é o tempo do cinema fazendo a gente olhar a vida dentro e fora da nossa casa”, disse. “A nossa demanda e a correria do dia a dia não nos permitem esse olhar, no cinema, você para pra isso”, observa.

Esse é o primeiro longa-metragem de Heloísa, mas ela já assumiu a direção em sete curtas-metragens, além de atuar como diretora de fotografia em mais de 25 longas.

Dualismo político
Para o cineasta João Batista de Andrade, membro do júri de premiação, o meio ambiente é muito presente no filme, já que uma das grandes discussões ambientais aborda as represas das usinas e de como essa política de geração de energia está inserida na questão ambiental. “E ali a política era a ditadura militar”, disse.

Andrade vê no documentário um retrato da situação política do Brasil de hoje “onde as pessoas não se entendem e onde a verdade de cada um é absoluta”. “É uma divisão que está na sociedade em geral, na opinião pública, mas está no lar, nas relações de irmão, de filho com pais, de gerações”, explicou.

Segundo o cineasta, o filme mostra que cada pessoa tem um histórico de relacionamento com o mundo e analisa as coisas de acordo com sua vivência. “Não há filme melhor para refletir o que acontece no Brasil de hoje e a necessidade de criar pontes e acabar com o absolutismo da visão de cada um”, afirmou. “O filme realmente merecia a premiação”.

Construindo Pontes também ganhou o Troféu do Júri Jovem do Fica, grupo composto por estudantes e representantes dos cursos das áreas de cinema e humanidades das universidades locais.

Para esse júri, a película é premiada por tratar da superação de conflitos pessoais, políticos e ambientais, que dependem da capacidade de combater a intolerância e construir diálogos em busca de uma sociedade mais justa e sustentável.

A diretora Heloísa Passos dedicou a premiação a todas as cineastas e produtoras goianas de cinema. Segundo ela, 74% da equipe do filme premiado no Fica são mulheres. “Nós, mulheres, já trabalhamos há muitos anos no setor do audiovisual, mas de um tempo para cá estamos tendo mais visibilidade. Também temos mais paridade nas comissões de fomento e curadoria, então mais projetos onde a mulher é protagonista e tem esse lugar de fala estão sendo selecionados”, disse.

O Fica foi realizado entre 5 e 10 de junho na Cidade de Goiás e recebeu 40 mil pessoas nos seis dias de programação. O festival é uma realização da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do governo de Goiás.

Confira os outros filmes vencedores da Mostra Competitiva:
Troféu Carmo Bernardes, de melhor longa-metragem (R$ 50 mil)
O júri definiu como melhor longa-metragem o documentário Coros do Anoitecer, de Nika Saravanja e Alessandro d`Emilia, por se tratar de um olhar para a Amazônia totalmente inesperado. Num mundo dominado pelo visual, o som se revela um instrumento poderoso de preservação e resistência.O filme italiano trabalha a temática inusitada da devastação sonora da Amazônia e retrata a empreitada do compositor ecoacústico David Monacchi para registrar o som de ecossistemas da floresta.

Troféu Acary Passos, de melhor curta e média metragem (R$ 35 mil)
O júri premiou a animação Plantae, de Guilherme Gehr, pela estética deslumbrante aliada a um tema urgente, o desmatamento, construído por uma narrativa lúdica e envolvente.

Troféu João Bennio, de melhor filme goiano (R$ 50 mil)
O júri escolheu como melhor filme goiano o documentário Diriti de Bdè Burè, de Silvana Beline, por relacionar o presente com o passado para criar e pensar o futuro. O filme projeta luz sobre a vida de uma ceramista de bonecas do povo Karajá que luta pela preservação de sua língua e modo de fazer de seu povo.

Troféu José Petrillo, de segundo melhor filme goiano (R$ 35 mil)
Por lembrar da existência de uma humanidade que segue sonhando à margem, criando subjetividades, o documentário A viagem de Ícaro, de Kaco Olimpio e Larissa Fernandes, foi o escolhido pelo júri para essa premiação. O filme explora o território fantástico através de um catador de materiais recicláveis que sonha em voar.

Troféu Jesco Von Putkammer, de melhor filme escolhido pela imprensa
Penúmbria, de Eduardo Britto, escolhido pelos profissionais da imprensa que trabalharam no festival, também recebeu Menção Honrosa do júri. O grupo ficou provocado pela sofisticada narrativa que faz refletir sobre uma relação de amor e conflito entre o ser humano e a natureza. A obra conta a história da cidade fictícia que dá nome ao filme.

Troféu Luiz Gonzaga Soares, de melhor filme escolhido pelo júri popular (R$ 10 mil)
O curta-metragem de animação, Corp., de Pablo Polledri, recebeu as melhores avaliações do público que assistiu os filmes da Mostra Competitiva. Com uma narrativa que explora efeitos sonoros, o diretor mostra como uma corporação cresce às custas da exploração ambiental e humana.

O júri de premiação da Mostra Competitiva do Fica, neste ano, contou com Ailton Krenak, Fábio Moreira, João Batista de Andrade, Laís Bodanzky, Mário Branquinho, Susan Wrubel e Susanna Lira. A mostra, realizada no Cine Teatro São Joaquim e no Cine Cora Coralina, teve 22 filmes de oito países, sendo 10 produções nacionais e 11 produções estrangeiras. Ao todo, foram oferecidos R$ 280 mil em prêmios.

16ª Mostra ABD Cine Goiás
O Fica também recebeu a Mostra da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas de Goiás (ABD), que dá destaque a produções locais. Este ano, foram 20 obras de Goiânia, Anápolis e da Cidade de Goiás concorrendo a R$ 120 mil em prêmios, além de troféus e menções honrosas.

O destaques da mostra foi o filme A Piscina de Caíque, de Raphael Gustavo da Silva, que recebeu o Prêmio Beto Leão, de melhor filme de ficção. O filme foi premiado também com prêmios de melhor atriz, para Eliana Santos; melhor trilha sonora, para Thiago Camargo; e melhor roteiro e para Raphael Gustavo da Silva.

A obra mostra o reflexo das ações formativas que o Fica vem promovendo em suas 20 edições. O diretor conta que o roteiro foi trabalhado no laboratório de roteiro ABD, do Fica do ano passado.

O filme A Viagem de Ícaro, de Kako Olímpio e Larissa Fernandes, levou os prêmios de melhor ator, para Washington da Conceição, o Bazuka, e montagem/edição, para Luciano Evangelista.

Além do prêmio de melhor filme goiano na Mostra Competitiva, a produção Diriti de Bdè Burè também levou os prêmios da Mostra ABD de melhor som, para Sankirtana Dharma e Guile Martins, e direção de fotografia, para Matheus Leandro.

O documentário Kris Bronze, de Larry Machado, também foi premiado em duas categorias: Prêmio Eduardo Benfica, de melhor filme documentário, e melhor direção. Na trama, o celular é a ponte entre as duas realidades.

O prêmio de melhor direção de arte foi para Ursula Ramos, pelo média-metragem Hugo, dirigido pelo vilaboense Lázaro Ribeiro. Hugo mostra os últimos dias de Hugo de Carvalho Ramos, goiano, nascido no distrito de Santana da Cidade de Goiás.

O prêmio Fifi Cunha de melhor filme de animação foi para O Malabarista, dirigido por Iuri Moreno. A narrativa mostra o trânsito caótico da cidade e a rotina da malabarista que segue seu dia colorindo a cidade.

A Mostra ABD também entregou o Prêmio Martins Muniz de melhor filme experimental para o filme Sete Peles, de direção de Ana Simiema. A produção foi feita no estúdio da diretora, em sua casa, e foi lançado no último dia da mostra.

2° Mostra Saneago
Em seu segundo ano, a Mostra Saneago trouxe três obras temática sobre água. O júri foi composto pela produtora cultural e diretora do Instituto Icumam, Maria Abdalla e pelo professor e pesquisador Rafael Almeida. Foram selecionados documentários de três países: Brasil, Israel e Itália.

O vencedor do prêmio de R$ 30 mil foi o filme do diretor israelense Avi Belkin, Winding, a River Story, que explora o jogo entre sociedade, política e natureza para documentar a história do Rio Yarkon, em Israel. A obra incorpora uma pauta polêmica e extremamente atual: os conflitos entre Palestina e Israel.

Também foram exibidos o documentário Baía Urbana, de Ricardo Gomes, que mostra a Bahia de Guanabara, no Rio de Janeiro, em sua relação com os moradores da região, e a obra italiana Water Keepers, do diretor Giulio Squarci, que promove uma discussão política sobre a privatização e o senso de comunidade proporcionado pelo uso compartilhado de recursos naturais.

A equipe da Agência Brasil viajou a convite da organização do evento.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

domingo, 10 de junho de 2018

Goleada - Tupi 4 x1 Ypiranga

10/06/2018
 4 x 1 

Patrick faz dois, Tupi goleia Ypiranga-RS e deixa Z-2 na Série C do Brasileiro
Centroavante faz dois gols, Diego Luís desperdiça pênalti, mas Sidimar e João Vítor fecham vitória pro 4 a 1 e tiram Galo da zona do rebaixamento no fim do turno da competição

RESUMÃO -09/06/2018(sábado)

O JOGO - GALO EM VANTAGEM NO PRIMEIRO TEMPO
O clima frio e fechado no Mário Helênio contrastou com o primeiro tempo entre Tupi e Ypiranga-RS. Por mais que os times errassem bastante, o jogo era quente, dinâmico. As chances demoraram, mas apareceram. 
Aos 16, Paulinho recebeu na área e exigiu grande defesa de Rodrigo. Sete minutos depois, boa oportunidade para os gaúchos. Na velocidade, Rafinha avançou, abriu espaço e chutou para Vilar agarrar. 
Aos 28, o zero saiu do placar. Patrick recebeu passe de Paulinho, dominou e finalizou para marcar o primeiro dele no jogo, o quarto dele na Série C. O duelo seguiu equilibrado, mas com menos chances de gol e o Galo saiu em vantagem na primeira etapa de forma merecida.

O JOGO - GOLEADA E MAIS UM DE PATRICK
Com a vantagem, o Tupi seguiu melhor na segunda etapa, criando as melhores chances de gol. Porém, a bola precisava entrar para a tranquilidade aparecer. Aí, é só chamar o Patrick. Magalhães fez isso aos 12 minutos. O lateral-esquerdo chegou ao fundo e cruzou na medida para o camisa 9 fazer o segundo dele, o quinto na Série C. 
Aos 25, o Alvinegro teve a chance de fazer o terceiro. Porém, Diego Luís perdeu a penalidade, defendida por Rodrigo. Três minutos depois, porém, o Tupi matou o jogo. Afonso bateu falta na cabeça de Sidimar, que ampliou. Paulinho descontou para o Ypiranga, mas na sequência, João Vítor fechou a conta, fazendo 4 a 1 e tirando o Alvinegro da zona da degola.

DESTAQUE - CHEIRO DE GOL

Com Patrick é assim: escala ele, que tem gol. Em seu quarto jogo como titular na temporada, ele marcou de novo, e por duas vezes. Além de chegar ao quinto gol na Série C, Patrick fez seu sétimo na temporada, passou Renato Kayser e se tornou o maior artilheiro do Carijó em 2018.

DESTAQUE - ME DÁ A BOLA!
No jogo contra o Volta Redonda, João Vítor sofreu o pênalti pegou a bola para bater e converteu. Neste sábado, a situação quase se repetiu. A diferença é que João Vítor teve a bola retirada das mãos por Diego Luís, cobrador oficial, que desperdiçou a penalidade. 
Resta saber: da próxima, quem vai bater?

DESTAQUE - CENÁRIO
Com o resultado, o Tupi sobe para a sétima posição na tabela, com 11 pontos. O Ypiranga-RS fica com 10 e na oitava posição, podendo cair para a zona de rebaixamento, caso o Volta Redonda vença o Joinville. Na próxima rodada, o Tupi pega o Tombense, sábado, às 18h, no Almeidão. No mesmo dia e horário, o Ypiranga-RS recebe o Joinville, no Colosso da Lagoa.

https://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/futebol/brasileirao-serie-c/jogo/09-06-2018/tupi-mg-ypiranga-rs.ghtml

sábado, 9 de junho de 2018

Foragido da Justiça se perde em mata de BH, grita por socorro e acaba preso

Além dos bombeiros, um helicóptero também foi acionado para auxiliar nas buscas | 
Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação
Além dos bombeiros, um helicóptero também foi acionado para auxiliar nas buscas | Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação

PUBLICADO EM 09/06/18 - 11h09

CAROLINA CAETANO / ANA LUIZA FARIA

Um foragido da Justiça Federal foi localizado no bairro Castelo, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, após ser perder em uma mata e gritar por socorro na manhã deste sábado (9).

No primeiro momento, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada depois que um morador da área entrou em contato afirmando que uma pessoa pedia ajuda em uma área do Parque Ursulina de Andrade Mello, conhecida como Mata do Castelo.

Como a mata era densa e fechada, os militares precisaram acionar um helicóptero para auxiliar nas buscas. Ao ser localizado, Antônio Augusto Lins Dias, que não tinha ferimentos, apresentou nervosismo e relutou ao passar o nome.

Durante a conversa, ele disse que se chamava "Antônio Júnior Bernardes. No entanto, militares da Polícia Militar, que também foram acionados, desconfiaram da versão apresentada.

Durante o registro da ocorrência, o homem passou o nome certo e, durante buscas no sistema, ficou constatado que havia o mandado em aberto expedido pela 17ª Vara de Justiça Federal. O motivo do crime não foi esclarecido. 

O homem foi encaminhado à Central de Flagrantes 4 (Ceflan). Na delegacia, policiais civis informaram à reportagem de O Tempo que o homem morava no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste da capital, mas o mandado é do Rio de Janeiro. 

A Justiça mineira vai comunicar à Justiça carioca e o homem deverá responder ao processo no Rio.

Atualizada às 13h47
Jornal OTempo

Barroso abriu uma brecha jurídica para ser aprovada a candidatura de Lula

$$$$$$$$$$$$$
xxxxxxxxxxxxxxx

Charge do Nani (nanihumor.com)

Carlos Newton

Nesta sexta-feira, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar determinando que o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC) cumpra a pena de cinco anos e três meses de reclusão em estabelecimento prisional compatível com o regime semiaberto, conforme estabelecido na condenação, ficando também autorizado a retomar o exercício das atividades parlamentares. Com esta decisão escalafobética, Barroso aumenta a esculhambação institucional e abre a possibilidade de candidatura de Lula da Silva até mesmo com ele atrás das grades.

Agora, cabe à Primeira Turma ou ao plenário do STF voltar a suspender o mandato ao deputado, conforme determina a legislação, para impedir que Lula utilize a mesma brecha da lei que acaba de ser aberta por Barroso.

SÚMULA 56 – Nesta decisão tomada na Reclamação (RCL) 30524, o ministro-relator se baseou na Súmula Vinculante 56 do STF, que veda o cumprimento de pena em regime mais gravoso do que o estabelecido na sentença.

Até aí, tudo bem, o condenado João Rodrigues realmente tem direito de cumprir o sistema semiaberto, passando a somente passar a noite na Penitenciária da Papuda. Mas a Súmula 56 não abre a oportunidade de retomar o mandato, cujo diploma está cassado, segundo a Constituição, que assim determina:

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: (…)
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; (…)
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

A CONDENAÇÃO – O parlamentar foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a cinco anos e três meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, pela prática dos crimes de dispensa irregular de licitação e fraude a licitação, previstos nos artigos 89 e 90 da Lei 8.666/1990. A acusação é relativa ao período em que ocupou, interinamente, o cargo de prefeito de Pinhalzinho (SC).

Com estabelece a Constituição, o deputado João Rodrigues não podia mais exercer o mandato, devido à “condenação criminal em sentença transitada em julgado, que lhe acarreta a suspensão dos direitos políticos, porque a impossibilidade de exercer o mandato é reforçada pela Lei da Ficha Limpa: 

“Transitada em julgado ou publicada a decisão proferida por órgão colegiado que declarar a inelegibilidade do candidato, ser-lhe-á negado registro, ou cancelado, se já tiver sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já expedido” (Art. 15).

Ora, se o diploma é “declarado nulo”, não há mais mandato a exercer. E a Ficha Limpa também retira os direitos políticos do parlamentar pelo “prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena” (Art. 2º, alínea e). E sem direitos políticos, por óbvio, também não há mais mandato a exercer.

ABSURDO JUDICIAL – A decisão do ministro Barroso configura um absurdo judicial, especialmente porque, em fevereiro, a Primeira Turma do Supremo rejeitou recurso da defesa do deputado, que pedia revisão da condenação do TRF-4. Por 3 a 2, a turma decretou o cumprimento imediato da pena de cinco anos e três meses de detenção, mas não oficiou à Câmara para comunicar a anulação do diploma parlamentar.

Agora, como relator do recurso do ainda deputado, ao invés de negá-lo e oficiar à Câmara para sanar a lacuna e anular a diplomação, o ministro Barroso faz exatamente o contrário. Portanto, urge que o Ministério Público Federal recorra, para que a Primeira Turma ou o Plenário cancelem a estrambótica decisão monocrática do relator.

A brecha aberta por Barroso é enorme. Se não for fechada, poderá ser usada para justificar tranquilamente a candidatura de Lula. Como dizia Leonel Brizola, por onde passa um boi, passa um boiada.

###
P.S. – Por não ter sido comunicada a anulação do diploma, a Câmara já gastou cerca de R$ 500 mil com o deputado João Rodrigues desde fevereiro, quando ele foi preso por determinação do próprio Supremo. Rodrigues continua recebendo salário, com descontos relativos ao não comparecimento às sessões deliberativas, e o chamado cotão parlamentar. Além disso, seu gabinete está funcionando normalmente, acredite se quiser. (C.N.)Posted in C. Newton
xxxxx
$$$$$$$$$$$$$$

O filósofo alemão Karl Jaspers, o Zen-Budismo e a visão religiosa de Einstein



Antonio Rocha

Mestre Taisen Deshimaru (1914-1982) foi um dos grandes monges Zen-Budistas no século 20. Nasceu no Japão, mas cedo fixou residência na França, de onde tratou de divulgar o Zen por toda a Europa. Em seu livro “La Voz Del Valle” (editora Paidos, Barcelona, 1985) ele conta, à página 232, que certa feita conheceu pessoalmente o filósofo alemão Karl Jaspers (1883-1969).

Jaspers andava estudando a vida e a obra do monge budista Dogen (1200-1253), fundador e patriarca da linhagem Sotô Zen, considerado o Pai da Filosofia no Japão, de quem já falamos aqui na Tribuna. Segundo Deshimaru, o filósofo alemão estava “profundamente surpreendido e impressionado”. E, mais adiante, Jaspers declara: – Se eu pudesse voltar e recomeçar a minha vida, não escreveria livros. Eu, simplesmente, sentaria e guardaria o silêncio.

MEDITAÇÃO – Na linguagem Zen, sentar e guardar o silêncio equivale a fazer Zazen, isto é, meditar.

Muitos filósofos e pensadores ocidentais admiram o Zen-Budismo e outras vertentes budistas, é realmente um oceano de filosofias e, aos poucos, vamos mostrar para vocês um pouco daqueles que se debruçaram sobre o tema.

Lembrei agora das palavras do famoso cientista Albert Einstein, quando afirmou:

DISSE EINSTEIN – “A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a Teologia. Abrangendo os terrenos material e espiritual, essa religião será baseada num certo sentido religioso procedente da experiência de todas as coisas, naturais e espirituais, como uma unidade expressiva ou como a expressão da Unidade”.

O Budismo corresponde a essa descrição, e a citação acima encontra-se na bela obra “Budismo – psicologia do autoconhecimento”, Editora Pensamento, s/d. Os autores: Dr. Georges da Silva, médico que durante muitos anos foi um dos diretores do INCA – Instituto Nacional do Câncer, RJ, e dona Rita Homenko, sua esposa, cantora lírica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

MEDITAR E CONVERSAR – Quanto à declaração do filósofo alemão Karl Jaspers, ele certamente ficou impressionado com as muitas práticas de meditação, de interiorização deste caminho que, entre outras diz:

– Quem sabe não fala. Quem fala não sabe.

A proposta acima é justamente para evitarmos o pensamento discursivo conceitual, pois no silêncio Interior encontramos todas as respostas…

Contudo … é muito bom conversar e o Buddha ficou 45 anos conversando com os amigos e é por isso que hoje estamos aqui divulgando o Pensamento Budista. Posted in Tribuna da Internet

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Cerveja artesanal e queijo representam gastronomia de JF na “Mostra Viajar 2018”

JUIZ DE FORA - 8/6/2018 - 16:57

A cerveja artesanal e o queijo produzidos em Juiz de Fora representarão a cidade na “Mostra Viajar 2018”, que tem início nesta sexta-feira, 8, no Pavilhão Bienal do Ibirapuera, em São Paulo (SP). Em sua terceira edição, o evento tem por objetivo formar e atrair novos públicos para os destinos, apresentando as experiências que os turistas podem vivenciar durante a viagem. A mostra seguirá até domingo, 10, com presença da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF).

Representando o Circuito Turístico Caminho Novo, inserido em Minas, destino gastronômico, Juiz de Fora terá espaço para apresentação e degustação dos seus produtos, com participação das cervejarias Antuérpia, Mr. Tugas, São Bartolomeu e Timboo, e do queijo Minas padrão, da Escola de Laticínios “Cândido Tostes”.

“A participação na mostra é parceria com os produtores locais, o que fortalece o setor do turismo, promovendo Juiz de Fora como destino turístico, pela sua gastronomia, que tem na cerveja artesanal e no queijo um diferencial, pelo elevado padrão de qualidade”, ressaltou a gerente do Departamento de Incentivo ao Turismo da Sedettur, Tatyana Hauck Herdy Hill.

Considerada ferramenta multiplataforma de promoção para destinos e produtos turísticos, a mostra é aberta tanto para empresários do setor turístico como o público em geral, e conta com a cobertura de mídia nacional especializada, em redes sociais, veículos impressos e televisivos. 

A expectativa é de que o evento receba mais de 15 mil pessoas durante o final de semana.

Informações com a Assessoria de Comunicação da Sedettur, pelo telefone 3690-8341.
Portal PJF

Feira livre noturna funcionará na terça-feira

JUIZ DE FORA - 8/6/2018 - 16:49
Foto: Carlos Mendonça

Devido ao feriado de Santo Antônio (padroeiro de Juiz de Fora), celebrado na próxima quarta-feira, 13, a feira livre noturna terá seu dia alterado. Excepcionalmente na próxima semana, acontecerá na terça-feira, 12, no horário tradicional, de 16 às 22 horas, na Praça Antônio Carlos. No espaço, organizado pela Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), os consumidores podem comprar os mais variados produtos, entre barracas de frutas, verduras, legumes, bolos, biscoitos e doces, a maioria deles colhida e preparada horas antes do início da feira. Incluindo o tradicional pastel, há espaço para alimentação, com as mais diversas opções, como churrasquinho, tapioca e bebidas.

Atualmente, a feira conta com 42 feirantes, distribuídos em 71 pontos, oferecendo seus produtos em horário alternativo, para público estimado em sete mil pessoas. É projeto que incentiva a participação dos pequenos produtores da cidade no abastecimento e na oferta de alimentos de alta qualidade à população.

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento pelo 3690-7767.
Portal PJF