segunda-feira, 9 de abril de 2018

Infestação de caramujos africanos preocupa moradores de diversos bairros em Juiz de Fora

Por MGTV

09/04/2018 14h32 

Infestação de caramujos africanos preocupa moradores em Juiz de Fora

Uma infestação de caramujos africanos está preocupando moradores de diversos bairros em Juiz de Fora. Segundo a Secretaria de Saúde, pelo menos 13 notificações da presença do molusco foram registradas em diferentes regiões da cidade.

O veterinário responsável pelo setor de Zoonoses da Prefeitura, José Geraldo, informou que o caramujo africano foi introduzido no Brasil ainda na década de 1980 para ser utilizado como substituto do escargot, mas a espécie não foi tão bem aceita e se espalhou pela natureza.

Hoje, o caramujo é considerado uma praga agrícola e urbana por se alimentar de plantações e infestar lugares onde há presença de lixo e mato. O controle do caramujo africano, como qualquer outra praga urbana, passa necessariamente pelo manejo ambiental, que seria a eliminação de abrigo e alimentação para eles.

"O acondicionamento, a destinação correta do lixo e a manutenção de lotes vagos e terenos baldios são primordiais, ou seja, o cidadão tem que sanear o seu ambiente para que esses moluscos não se reproduzam", explicou José Geraldo.

Ele não transmite doenças, mas pode transmitir verminoses e se tornar um problema de saúde pública se não for eliminado. Ele é hospedeiro intermediário da meningite eosinofílica, causada por um verme que passa pelo sistema nervoso e se aloja nos pulmões, e da angiostrangilíase abdominal, verminose que pode se tornar grave e levar ao óbito se o verme, que se aloja no intestino, causar a perfuração do órgão.

Como descartar o molusco
É preciso atentar para a eliminação correta do caramujo, evitando o contato com o molusco, que vive na concha, sem proteção nas mãos. A gosma liberada por ele pode transmitir as verminoses.

A população deve tomar cuidados básicos como só manuseá-lo com luvas ou vestindo sacos plásticos nas mãos. A opção mais higiênica é recolher os moluscos pelas conchas, colocar em uma lata, balde ou bacia contendo solução de água sanitária ou cloro. A quantidade certa é de um litro de água sanitária ou cloro para três litros de água.

Outra solução é amassar os caramujos africanos e enterrá-los ou descartar no próprio lixo. Mas, nesse caso, a pessoa tem que ter o cuidado de proteger os olhos, boca e nariz ao amassar o caramujo, para não espirrar gosma. Por isso, o ideal é usar uma sacola.

É comum encontrar pessoas que usam sal para matá-los, mas o método é demorado e gasta muito sal, além de prejudicar o solo. Também não é indicado atear fogo, pois além de o caramujo demorar para morrer é uma atitude que causa riscos, além da ação ser condenada por órgãos ambientais. Também é preciso eliminar os ovos, que são encontrados a cerca de um centímetro da superfície da terra.

Segundo o veterinário, os ovos são parecidos com sementes de quiabo, com a mesma coloração e tamanho, e podem ser eliminados com a solução de água sanitária, da mesma forma que os moluscos adultos.

Cuidados com os alimentos
O caramujo não deve ser ingerido de forma alguma e, caso ele seja encontrado onde há plantações, deve-se verificar se as verduras não tiveram contato com a secreção do mesmo. É possível adquirir as verminoses por meio da ingestão ou do alimento por onde ele passou. Por isso, é essencial lavar verduras que ficam expostas e que podem ter sido tocadas pelo molusco.

Se a folha ou alimento estiverem mordidos, é preciso descartá-los. Já para fazer a higiene correta, deve-se deixar o alimento mergulhado em um recipiente com uma colher de chá de água sanitária ou cloro em um litro d'água por, pelo menos, meia hora.

Como evitar o aparecimento de caramujos
Para evitar o surgimento do caramujo africano é essencial manter terrenos e ruas capinados. O surgimento do molusco é comum em épocas de chuva, se escondendo embaixo de madeira e papelão, por exemplo. Por isso, o surgimento passa pelo manejo correto do lixo. Quando em local indevido ou em grandes quantidades, o entulho vira alimento para os eles.

No caso de terrenos com muito lixo, retirar os moluscos pode ser um paliativo momentâneo. Se a pessoa não recolher o lixo com frequência, deixar o mato alto e continuar mantendo lixo naquele local, os caramujos vão surgir novamente. Em caso de dúvidas, o setor de Zoonoses da Secretaria de Saúde deve ser acionado pelo telefone (37) 3690-7030.

Cármen Lúcia assumirá a Presidência da República na sexta-feira

09/04/2018 18h51
Brasília
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
O presidente Michel Temer e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia
Antonio Cruz/Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assumirá a presidência da República por algumas horas, a partir da próxima sexta-feira (13). Isso porque o presidente Michel Temer viajará para o Peru, onde participará da Cúpula das Américas. Cármen Lúcia assume o comando do país assim que Temer deixar o espaço aéreo brasileiro, na sexta-feira. O presidente retorna no dia seguinte, em horário a definir.

Apesar de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e Eunício Oliveira, presidente do Senado, aparecem na frente de Cármen Lúcia na linha sucessória, eles se tornariam inelegíveis no pleito deste ano caso assumissem o posto de Temer. Com isso, ambos deixarão o país no mesmo período. Eunício fará uma viagem previamente marcada ao Japão e Maia visitará o Panamá para participar de um evento.

Não é a primeira vez que um presidente do STF assume interinamente a presidência da República. Em setembro de 2014, Ricardo Lewandowski foi presidente por dois dias, quando a presidente Dilma Rousseff e Michel Temer, então vice-presidente, estavam em agendas fora do país.

Em 2002, foi o ministro Marco Aurélio Mello, em virtude de uma viagem de Fernando Henrique Cardoso à Europa. Na ocasião, o vice-presidente também estava fora do país e os presidentes da Câmara e o Senado acompanharam FHC em sua viagem.

Os outros ministros do STF que já assumiram interinamente a cadeira de presidente da República foram José Linhares, que assumiu, com a deposição de Getúlio Vargas, de 30 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946; José Carlos Moreira Alves, em 1986; e Octávio Gallotti, em agosto de 1994.

Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Marco Aurélio e Lewandowski, o persistente e incansável serviço à impunidade

Marco Aurélio e Lewandowski, confabulando…

Percival Puggina 

Na última quarta-feira (dia 4), nem os mais distraídos observadores da sessão do STF, fossem devotos do réu, fossem seus antagonistas, deixaram de observar o empenho com que os ministros Marco Aurélio e Lewandowski se dedicaram à defesa do ex-presidente Lula. Os dois magistrados tinham torcida nacional a favor e contra. Os favoráveis se empenhavam na leitura labial daqueles cochichos, na escuta de apartes e grosseiras repreensões aos colegas; emergiria dali algum estratagema salvador de seu ídolo? Os contrários presenciavam as cenas e manobras em meio a interjeições e adjetivos muito pouco qualificativos.

Não me lembro de já haver observado algo assim. Duvido que, se voz tivesse, a banca inteira de advogados contratados, e ali sentados, litigasse com igual combatividade.

AO HOLOCAUSTO – Nessa tarefa, os dois ministros se ergueram bem acima dos também denodados Toffoli e Gilmar, que não costuma deixar barato o trabalho da divergência. Era como se, longe dos votos, das mais sadias expectativas nacionais por justiça, o réu cujo nome estava inscrito na capa do processo exigisse de ambos o sacrifício da própria respeitabilidade. E eles foram para o holocausto!

Ao final da longa jornada, reeditando o advogado Battochio da sessão anterior, coube a Marco Aurélio cobrar de seus pares a concessão de um novo salvo-conduto ao réu, até que o STF revisitasse o tema da prisão provisória após condenação em segunda instância! Nessa treta, nesse gambito, isolaram-se ambos. Nem os demais parceiros os acompanharam.

ERAM ARAUTOS – Por quê? Se lhes déssemos atenção apenas às palavras, pareceria que serviam à mais essencial causa humana depois da Paixão de Cristo. Eram arautos, a um só tempo, da liberdade, da dignidade humana, dos direitos do homem e do cidadão, da Constituição da República e da carta de princípios do Flamengo. No entanto, não era assim. A prisão do réu, uma dentre milhares, cumpria decisão do próprio STF sobre a constitucionalidade do cumprimento provisório das penas após condenação em segunda instância, etapa a partir da qual a culpa dos réus é assunto que não mais pode ser discutido.

Interpretação diferente não corresponde ao bom Direito e constituiria caso singularíssimo no mundo civilizado. Se o texto constitucional é ruim e instaura a impunidade eterna, não será um Congresso Nacional tomado por corruptos que o revisará.

Isso só pode ser tarefa de uma Suprema Corte formada por verdadeiros magistrados. No período em que foi exigido o trânsito em julgado (2010-2016), constatou-se o quanto se tornou impossível combater a criminalidade no consequente ambiente de impunidade.

JURISPRUDÊNCIA – O Mecanismo que assaltou a nação começou a cair quando, em 2016, para inconformidade de criminosos e seus advogados, em exercício ou potenciais, o STF adotou a atual jurisprudência. A leitura meramente silábica da norma constitucional, afastada do mundo dos fatos, tomada como mensagem inscrita no céu por arcanjos para anjos, é um disparate que se traduz em impunidade por prescrição ao alcance de quem tenha uma boa conta bancária. Ainda que fornida, essa conta, por recursos de crime que ficará impune.

Os arcanjos da justiça, que leem na Constituição normas feitas para tais anjos, não são ingênuos. Estes, os ingênuos, têm lugar na cadeia alimentar dos mal intencionados. Mas não é o caso dos ministros que quebraram e continuam quebrando lanças e espadas em defesa do império da impunidade. A quem servem esses senhores, junto com os parceiros Celso, Toffoli e Gilmar, que nada têm de ingênuos, quando falam em “punitivismo” no país da impunidade?
Posted in P. Puggina

Releituras do quadro Mona Lisa estão expostas no Centro de Formação do Professor

JUIZ DE FORA - 9/4/2018 - 14:18

Foto: Divulgação

A exposição deste mês do projeto “Galeria Escola”, da Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), já encontra-se em cartaz na entrada do Centro de Formação do Professor (CFP). Com o nome “Releituras de Mona Lisa”, o trabalho apresenta adaptações da mais famosa obra de Leonardo Da Vinci. As diferentes versões mostram o resultado da imaginação e criatividade de alunos tanto da Educação Infantil quanto do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Manuel Bandeira.

Os desenhos foram produzidos sob orientação do professor de Arte, Wagner de Castro. O educador também foi responsável pela apresentação de um relato de experiência no encontro do Grupo de Estudos de Arte e Cultura "De professor para professor: diálogos em artes visuais, dança, música e teatro", voltado para professores de Artes Visuais, na segunda-feira, 2 de abril, no CFP. O relato tratou de um projeto de galeria de arte na escola Manuel Bandeira.

Considerando a releitura como tema recorrente na história da arte, no trabalho desenvolvido na escola, Wagner partiu de um desenho preliminar como base para instigar a criatividade dos alunos. A intenção foi fazer com que cada criança desenvolvesse a sua própria Mona Lisa, sem perder o referencial da obra de Da Vinci. Desta forma, o espectador que visitar a exposição, ao observar a imagem trabalhada, poderá reconhecer imediatamente a obra e realizar uma ligação entre o traço do famoso pintor e a interferência criativa realizada pelo aluno.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, no hall do CFP, localizado na Avenida Getúlio Vargas, 200, Centro. Os trabalhos ficarão em cartaz até o próximo dia 30.

* Informações com a assessoria de comunicação da SE, pelo telefone 3690-8497.
Portal PJF

SEL abre 25ª edição dos Jogos Intercolegiais

JUIZ DE FORA - 9/4/2018 - 15:28

Foto: Carlos Mendonça

A cerimônia de abertura dos Jogos Intercolegiais, na manhã de sábado, na quadra do Sport, teve a presença de autoridades locais, alunos, professores e representantes de escolas públicas e particulares da cidade. “Realizar os Jogos Intercolegiais sempre foi uma das prioridades da administração, é importante que a juventude tenha acesso a isso tudo desde cedo. Eu, pelo meu envolvimento pessoal com o esporte, tenho total comprometimento com o evento”, comentou o prefeito Antônio Almas. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) organizou a solenidade.

Na edição do ano passado, 4.600 alunos e 72 instituições de ensino participaram dos jogos. Os números refletem o sucesso do trabalho. Para o secretário de Esportes, Júlio Gasparette, o alto nível da competição também mostra a dedicação e o comprometimento dos envolvidos: “Não adianta só treinar, todo mundo quer jogar também. Em todas as edições que acompanhei, o nível dos jogos é muito bom”.

O Colégio Jesuítas é o atual campeão da competição. Mas, para a diretoria da escola, o objetivo vai além dos resultados esportivos: “Passamos para os nossos alunos a importância de se valorizar o adversário, ter essa relação entre as escolas públicas e privadas é fundamental” disse Darío Filho, coordenador de esportes do colégio.

A organização do evento, por meio do supervisor do Departamento de Iniciação, Formação e Rendimento Esportivo, Ronaldo Ishimaru, declarou que espera repetir o sucesso do ano passado, destacou a questão disciplinar e anunciou uma novidade para a edição deste ano: a inclusão da modalidade fut 7.

Um dos pontos altos da cerimônia foi quando o jovem Renan Valle, de 14 anos, acendeu a pira olímpica e foi ovacionado pela torcida. Ao final, os alunos fizeram o juramento e o prefeito declarou oficialmente a abertura dos jogos.

* Informações com a assessoria de comunicação da SEL, pelo telefone 3690-7599.
Portal PJF

Prefeitura adere ao programa “Internet para Todos”

JUIZ DE FORA - 9/4/2018 - 16:17

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Subsecretaria de Tecnologia da Informação (SSTI) da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag-JF), encaminhou na sexta-feira, 6, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), em Brasília, o termo de adesão ao programa “Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) ‘Internet para Todos’”, do Governo federal.

O programa foi lançado em 12 de março, durante evento realizado pelo Governo federal, e reuniu prefeitos que manifestaram interesse em participar. Os municípios que não tiveram representantes no encontro, como foi o caso de Juiz de Fora, puderam fazer a adesão via internet, efetivando a participação através de envio do termo assinado ao MCTIC, formalizando a parceria entre as partes, visando o fornecimento de conexão à internet em banda larga nas localidades indicadas pela PJF. Juiz de Fora é um dos 2.766 municípios brasileiros aptos a receber o programa.

Segundo o secretário de Planejamento e Gestão, Argemiro Tavares, essa adesão fortalece as ações de inclusão digital e democratização do acesso à internet, já implementadas pela PJF, como o programa “JF+Digital”. Após análises realizadas pelas equipes da Subsecretaria de Planejamento do Território (SSPLAT) e da SSTI, 12 localidades foram selecionadas para implantação do programa: os núcleos urbanos de Rosário de Minas, Penido e Valadares, no Distrito de Rosário de Minas; Humaitá, Monte Verde, Toledos e Torreões, no Distrito de Torreões; Sarandira e Caetés, no Distrito de Sarandira; e as localidades urbanas descontínuas de Paula Lima, Dias Tavares e Chapéu d’Uvas, no perímetro urbano de Juiz de Fora. De acordo com o subsecretário de Tecnologia da Informação, Roland Barcelos, “um dos critérios utilizados para a escolha dessas localidades foi o fato de elas não possuírem conexão à internet em banda larga, bem como disporem de equipamento público para instalação das antenas de distribuição de sinal, não gerando custos para a PJF, com construção de infraestruturas específicas para este fim”.

O programa será implementado a partir de parcerias entre o MCTIC e o município e executado por empresas credenciadas junto ao ministério. Informações sobre o "Internet para Todos" podem ser obtidas no site do MCTIC, neste link.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Seplag-JF pelo telefone 3690-7245
Portal PJF

Após Lula, delegado e procurador têm outros políticos como alvo

Lula se entregou a PF no último sábado

PUBLICADO EM 09/04/18 - 07h45

AGÊNCIA ESTADO
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Após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na Lava Jato, investigadores ligados à operação dizem que os próximos passos devem ser o aprofundamento das apurações contra líderes de outros partidos, assim como a aprovação de mudanças na legislação penal e o fim do foro privilegiado.

O delegado da Polícia Federal Milton Fornazari Júnior, responsável pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros em São Paulo (Delecor), afirmou em uma rede social que “agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc).”

O Estado procurou no sábado as assessorias do presidente Michel Temer (MDB), do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas até a noite deste domingo, 8, nenhuma delas se havia manifestado.

Temer foi denunciado duas vezes e é investigado em um inquérito pela Procuradoria-Geral da República. Aécio foi denunciado e é investigado na Lava Jato. Alckmin é investigado em inquérito por caixa 2 no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em razão da delação da Odebrecht.

O texto de Fornazari foi publicado no sábado, 7, no momento em que Lula era levado pela PF para Curitiba (PR). A um amigo que lhe perguntou se podia compartilhar, ele respondeu: “Fique à vontade”.

Neste domingo, 8, porém, o policial o retirou do ar. E publicou novo texto: “Para você que gosta de me monitorar aqui, não adianta se articular, vamos continuar prendendo os corruptos de todos os gêneros”.

Experiente, o delegado tem em seu currículo a apuração sobre o cartel do Metrô de São Paulo. Também foi responsável pelo inquérito que apura desvios de recursos nas obras do Rodoanel, em São Paulo, que levou à prisão de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor do Dersa, apontado como operador do PSDB paulista. Ele é ainda especialista em cooperação internacional para identificação de lavagem de dinheiro e ocultação de valores.

Fornazari também comentou a situação de Lula. Ele escreveu que o ex-presidente “objetivamente recebeu bens, valores, favores e doações para seu partido indevidamente por empresas que se beneficiaram da corrupção em seu governo”. “Por isso merece a prisão.”

Ele conclui afirmando que se as investigações futuras do órgão chegarem aos outros líderes políticos que ele enumerou “teremos realmente evoluído muito como civilização”. “Se não acontecer e só Lula ficar preso, infelizmente, tudo poderá entrar para a história como uma perseguição política.”

MPF. Neste domingo, foi a vez do procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, desmentir a acusação de “seletividade” da Lava Jato feita por petistas. Ele comentou uma reportagem de O Globo que mostrava investigações que envolviam além de Lula e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), Temer e Aécio. “Mas ainda é preciso fazer mais por todo o Brasil. Lute pelo fim do foro privilegiado, de mudanças nas leis penais e no fortalecimento da democracia.”

Para a presidente do Sindicato dos Delegados Federais de São Paulo, Tânia Prado, a prisão de Lula cria condições para o fortalecimento do papel da PF. “Vemos uma investigação que começou há quatro anos dar resultado.” Para ela, fica “evidente” pelas investigações feitas até agora que a PF não tem partido e que investiga independentemente da ideologia do acusado.

“Vamos mostrar que o trabalho da Lava Jato vai continuar, não só em São Paulo, mas em outros Estados, com seus desdobramentos”, disse. Segundo Tânia, os delegados querem procurar “a verdade” em seus inquéritos e determinar “quem é o autor e encontrar a materialidade dos delitos”. “É o que sempre fizemos.”

Após a prisão de Lula, a Associação Nacional de Delegados Federais publicou uma nota na qual dizia que a PF “não tem cor, nem partido – tem missão! E exerce seu papel independentemente de quem seja o investigado, com equilíbrio, moderação e responsabilidade”.

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Arrascaeta decide final para o Cruzeiro e reforça fama de carrasco do Atlético-MG

Por Thaynara Amaral, de Belo Horizonte

09/04/2018 03h50

Arrascaeta foi, de novo, o nome do Cruzeiro contra o Atlético-MG. Desta vez, na decisão do Campeonato Mineiro. Na derrota por 3 a 1, no jogo de ida, foi dele o gol que reacendeu a chama do time para a segunda partida. Neste domingo, no Mineirão, ele abriu o placar logo aos três minutos e abriu o caminho para a equipe conseguir o resultado que precisava (dois gols de diferença) e, consequentemente, erguer a taça de campeão.

Gol do Cruzeiro! Edílson cruza e Arrascaeta cabeceia para dentro, aos 03' do 1T

- Muito feliz de poder ter ajudado mais uma vez o time em um jogo importante. Um título importante para a gente, por tudo que a gente fez - comentou o uruguaio.

Arrascaeta tem o costume de ir bem em clássicos com a camisa do Cruzeiro. Até aqui, já atuou em 13 jogos contra o Atlético-MG e contabiliza seis gols e três assistências. O bom aproveitamento individual do uruguaio o ajudou a sair mais vitorioso do que derrotado em partidas diante do maior rival: são cinco vitórias, quatro reveses e quatro empates.

O interessante é que em ambas as partidas da decisão a presença de Arrascaeta no time titular era tratada como dúvida. Isso porque, teoricamente, ele estava ocupando a reserva do Cruzeiro. No jogo de ida, entrou no lugar de Raniel e alternou a função de centroavante com Thiago Neves. Na partida de volta, ocupou a vaga de Rafinha, por opção do técnico Mano Menezes.

A primeira vez…
O primeiro gol de Arrascaeta marcado contra o Atlético-MG é relembrado recorrentemente pelos cruzeirenses. No jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro, em 2015, o meia deu um drible desconcertante para cima do volante Josué, rendendo o apelido de "Arrascaneta" ao jogador.
GOLAÇO DO CRUZEIRO! Arrascaeta dá uma caneta em Josué, passa por dois, e empata o jogo

Na história
Contratado pelo Cruzeiro em 2015, Arrascaeta chegou ao segundo título pelo Cruzeiro. O primeiro foi o da Copa do Brasil, ano passado. Além disso, o uruguaio é o estrangeiro com mais jogos pelo clube celeste: 155 (40 gols marcados).

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/arrascaeta-decide-final-para-o-cruzeiro-e-reforca-fama-de-carrasco-do-atletico-mg.ghtml

domingo, 8 de abril de 2018

Esquerda petista traça reações à prisão de Lula e não admite Plano B

Charge do Nani (nanihumor.com)

Amanda Almeida
O Globo

Desde que o Supremo negou o habeas corpus a Lula, as várias tendências do PT traçam estratégias sobre como lidar com a nova realidade do partido. Corrente que se classifica como esquerda do partido, a “Esquerda Popular Socialista” preparou documento com 13 diretrizes de ação. O texto de introdução afirma: “A gente bem sabe que Deus é brasileiro, e muitas vezes desconfia que ele se chama Lula”.

Para tratar a “divindade”, os petistas pregam ataques à imprensa, “organizar escracho cotidiano aos golpistas”, incorporar a hashtag #LulaLivre em todos os materiais de campanhas de pré-candidatos da legenda e desautorizar “categoricamente qualquer movimentação em torno de um plano B”.

Há, entre as linhas de ação, um toque de realismo: “Emitir urgente orientação jurídica para conhecimento da militância, alertando sempre que este espaço de batalha está sendo cumprido, mas não se devem ter ilusões.”

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É impressionante que a ficha continue sem cair. Política não deve se misturar com religião. E o pior é ter um líder “religioso” que passa o vexame de fazer seu último e mais importante discurso completamente bêbado, trôpego e caricato. Dizem que no voo até Curitiba, no pequeno monomotor, ninguém aguentava o bafo de ressaca de Lula. E assim caminha a humanidade, diria o genial cineasta George Stevens. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Lula responde a seis ações penais e é alvo de duas denúncias

08/04/2018 10h26
Brasília
Da Agência Brasil

Condenado no caso do triplex em Guarujá (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responde a seis ações penais, além de ter sido denunciado em outras duas. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por ter recebido um triplex no Guarujá (SP) em vantagem indevida para beneficiar a construtora OAS. As negociações envolveram, segundo as investigações, R$ 2,4 milhões.

Há duas ações em andamento em Curitiba (PR), nas mãos do juiz federal Sérgio Moro, e outras quatro em Brasília, sob a responsabilidade da 10ª Vara Federal.

Paralelamente, o ex-presidente é alvo de duas denúncias: uma que trata de suposto benefício ao lado da cúpula do PT e outra sobre a nomeação para ser ministro da Casa Civil do então governo de Dilma Rousseff.

- 13ª Vara Federal de Curitiba (PR)
- Acusado de ganhar reformas e móveis em um sítio de Atibaia (SP) como pagamento de fraudes na Petrobras.
- Acusado de ganhar imóveis da empresa Odebrecht em troca de contratos da petrolífera.
Data em que virou réu: 19/12/2016

10ª Vara Federal de Brasília (DF)
- Acusado de tentar evitar a delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras
- Acusado de fazer o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) ajudar a Odebrecht em troca de palestras remuneradas.
- Acusado de comprar caças suecos e manter benefícios fiscais da Medida Provisória 627/2003, em troca de R$ 2,5 milhões a uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula.
- Acusado de vender Medida Provisória 471/2009 para montadoras.

Denúncias
- PT
Acusações: organização criminosa, cartel, corrupção e lavagem de dinheiro. Lula foi acusado ao lado do comando do PT de cobrar ilegalmente R$ 1,485 bilhão de reais usando a administração pública. 

- Nomeação ministerial
Lula é denunciado por obstrução de Justiça por ter supostamente articulado com a ex-presidente Dilma Rousseff sua nomeação como ministro-chefe da Casa Civil, na tentativa de obter foro privilegiado e escapar das investigações do juiz Sérgio Moro. A nomeação foi impedida pelo STF e, depois do impeachment de Dilma, o caso passou para a Justiça comum. Esta denúncia está na primeira instância.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil