domingo, 14 de janeiro de 2018

Adolescente foi baleado na perna, em Juiz de Fora

Rua Valfrido Machado Mendonça - Bairro Retiro

Imagem meramente ilustrativa

Nesse sábado (13), por volta de 19h42min, policiais militares registraram que um adolescente recebia atendimento no HPS.
A vítima,15, relatou que dois indivíduos tentaram lhe assaltar, como não possuía nada de valor um dos autores teria se irritado e efetuado um disparo de arma de fogo que lhe atingiu o joelho esquerdo, tendo o projetil ficado alojado na articulação do joelho.
A vítima não soube precisar quem a conduziu ao HPS e nem a motivação da ação criminosa.
Nas imediações do ocorrido ninguém teria escutado o estampido e a Polícia Civil se encarrega das investigações. 

sábado, 13 de janeiro de 2018

JF vive epidemia com 24,3 homicídios por cem mil habitantes

Por Sandra Zanella e Marcos Araújo Repórteres

13/01/2018 às 07h00 - Atualizada 13/01/2018 às 14h07


A cidade vive uma grave epidemia de homicídios, com índice de 24,3 mortes para cada cem mil habitantes, conforme levantamento da Tribuna, que contabiliza 137 óbitos em decorrência de ações criminosas em 2017. A estatística leva em conta também os falecimentos ocorridos posteriormente em hospitais, mas como consequência dos crimes. O cálculo feito com base na última estimativa populacional do IBGE (563.769) é bem superior ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera epidêmico indicativos superiores a dez para cada cem mil pessoas. O pico da violência no município ocorreu em 2016. De acordo com dados do jornal, naquele ano foram 27,5 mortes para cada cem mil. Já levando-se em conta os números de Minas Gerais em 2016, divulgados pela então Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o município teve taxa de 23,2 assassinatos, ficando quase empatado com Belo Horizonte (23,3) e bem acima da média do estado, de 19,2.

A situação também preocupa conforme o último estudo do Atlas da Violência publicado pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). Enquanto os homicídios foram estabilizados no Rio de Janeiro e em São Paulo entre 2012 e 2015 e tiveram queda acentuada em Belo Horizonte, em Juiz de Fora houve um salto, ficando acima de Uberlândia na comparação entre as cinco maiores cidades mineiras nesse período (ver gráfico). O intervalo coincide com o observado pela Tribuna, quando os assassinatos saíram da casa dos 50 em 2010 e 2011 e praticamente dobraram no ano seguinte. Desde então, as mortes violentas foram mantidas em um patamar alto, acima de 130, segundo levantamento do jornal, com média de uma ocorrência a cada dois ou três dias.

Na sexta reportagem da série “Vidas perdidas – um raio X dos homicídios em JF”, o Executivo e o Legislativo municipais mostram o que têm feito para tentar mudar esse cenário desolador, com tantos jovens perdendo a vida para o crime – mais da metade das vítimas têm até 25 anos – , e os projetos para 2018. Ao mesmo tempo, um especialista avalia as possíveis causas dessa interiorização da violência no país, que tem a nona maior taxa de homicídios das Américas, com 30,5 mortes para cada cem mil habitantes, segundo dados de 2015. Juiz de Fora ainda foi na contramão da queda apresentada no Brasil no número de óbitos por crimes proporcional à população, que estava em 32,4 em 2014.

Redistribuição geográfica da violência
Cerca de 185 quilômetros separam Juiz de Fora do Rio de Janeiro. A proximidade cria uma relação entre o município mineiro e a capital fluminense que vai além das questões culturais. A cidade teve 24,9 homicídios por cem mil habitantes em 2015, ficando acima do Rio, com 23,4 no mesmo ano, segundo o Atlas da Violência (ver quadro). A quantidade de assassinatos é surpreendentemente superior à outrora pacata cidade de Minas desde 2013 em relação à capital tida como violenta. Para o pesquisador e professor da Faculdade de Comunicação da UFJF Wedencley Alves, a comparação confirma que a criminalidade avança para outros polos.

“Essa redistribuição se deu por questões como imobilidade de classe social e por cidades que ganharam uma elite financeira maior, ao mesmo tempo em que perderam em qualidade de trabalho para as classes menos esclarecidas. Além disso, houve o avanço do tráfico de drogas. Isso fez com que as guerras do tráfico chegassem a municípios do Nordeste e a Juiz de Fora, resultando numa mudança na geografia do crime, e as cidades de médio porte se tornaram mais violentas”, analisa o pesquisador.

“A violência pode ter altos índices, mas, se ela não chega aos bairros da classe média, isso fica adormecido, não assusta.” Wedencley Alves, professor da UFJF

Ele ainda ressalta que a violência no Rio ganha muita repercussão, uma vez que o município concentra um grande número de veículos de comunicação de alcance nacional, algo que não acontece com as cidades de médio porte e capitais da região do Nordeste. Wedencley ainda alerta para a questão de como a criminalidade é percebida. “A violência pode ter altos índices, mas, se ela não chega aos bairros da classe média, isso fica adormecido, não assusta. Todavia, existe situação em que há a metade desse índice, mas a violência chega à classe média. E não precisa ser o homicídio, que é muito centrado nas classes populares, mas a repercussão é muito grande, com semanas de discussão. Isso faz parecer que há um risco igual a todos, mas definitivamente não é.”
‘Meu mundo desabou naquele momento’
Patrícia Mota perdeu o marido José Márcio assassinado na Cidade Alta em 2016 (Foto: Arquivo pessoal)

A epidemia de assassinatos sobrecarregou a já deficitária estrutura da Polícia Civil, que atualmente ainda apura mais de 800 inquéritos de homicídios e tentativas de homicídios na cidade, segundo dados do site Judiciário referentes a novembro, como mostrado na terceira reportagem da série “Vidas perdidas”. Um desses casos é o da morte do vigilante José Márcio Macedo Lima, 41 anos, assassinado com quatro tiros na cabeça quando trafegava de moto no dia 22 de outubro de 2016 pela Rua José Lourenço, no Bairro São Pedro, na Cidade Alta. Ele havia acabado de deixar o serviço em um condomínio na mesma região, quando foi alvejado por disparos realizados pelos ocupantes de um carro.

“Eu tinha uma vida e, de repente, não tenho mais. Perder alguém por uma covardia e ver tamanho descaso é doloroso”. Patrícia Mota, secretária escolar

Para a esposa da vítima e secretária escolar Patrícia Mota, 42, a dor é ainda maior diante da falta de justiça. O casal ficou 19 anos junto e tem um filho, 12. “Ele era trabalhador e honesto. Todo mundo falava bem dele.” Ela afirma se lembrar de cada detalhe daquele fatídico dia. “Era um sábado, ele saía do trabalho às 19h, e combinamos de fazer churrasco. Como não apareceu até 19h15, logo pensei que tinha acontecido alguma coisa. Dez minutos depois, o sobrinho dele me ligou chorando, falando que tinham acabado de matá-lo com tiros. Meu mundo desabou naquele momento. Não acreditei, mas cheguei lá, e ele estava estirado no chão, coberto com um pano.”

Desde então, a secretária, que trabalhava como diretora em escola municipal até o ano passado, tenta se reinventar. “Eu tinha uma vida e, de repente, não tenho mais. Perder alguém por uma covardia e ver tamanho descaso é doloroso”, diz ela sobre a demora na investigação. “Quero seguir em frente, e sei que meu filho precisa de mim. Estamos falando de um pai de família. Tento sobreviver a um dia de cada vez.” Na visão dela, falta família e educação para reduzir essa violência. “Os jovens que cometem crimes são respeitados. Vejo uma mudança de valores. E a lei não pune.”

Segundo o delegado da Especializada de Homicídios e atual responsável pelo inquérito, Armando Avólio Neto, o caso está sendo tratado com prioridade. “Quando o inquérito foi passado para mim, veio com diversas cotas do Ministério Público, que determinou o cumprimento de várias diligências, oitivas e juntadas de laudos. Despachei no mesmo momento, cumprimos (as exigências) e encaminhamos para o Fórum em setembro. Mas o MP pediu mais diligências, e estamos terminando de cumpri-las. É só isso que falta”, garante.

PJF ressalta projetos para mais de 5 mil crianças e adolescentes
A Prefeitura garante estar adotando uma série de medidas para integrar a segurança pública no município e atuar em projetos sociais voltados para a prevenção e retirada de jovens da vulnerabilidade social. A Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania articula ações com as polícias Civil e Militar e abriga a Guarda Municipal. Um Conselho Municipal de Segurança será criado “em breve”, mas detalhes não foram divulgados. “Temos um plano municipal de segurança em elaboração.”

Segundo a assessoria, os programas Bom de Bola, Gente em Primeiro Lugar e o Complexo Travessia, na Olavo Costa, envolvem mais de cinco mil crianças e adolescentes em ações de esporte, lazer e capacitação. Entre outros projetos citados, está o JF+Vida. “A proposta é tornar os serviços públicos acessíveis a populações vulneráveis aos problemas do álcool e outras drogas.” Também há a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e iniciativas voltadas para emprego. O Gente em Primeiro Lugar atua em 55 bairros, com oficinas em 67 locais, enquanto o Bom de Bola tem sete pontos espalhados por todas as regiões. O Núcleo Travessia conta com 11 oficinas e serviços, com quase 1.500 atendimentos desde 2016.

“A grande maioria dos casos com relação aos crimes violentos, aos assassinatos, é relacionada ao tráfico de drogas. Fizemos um trabalho durante esses anos de parceria com o Governo estadual como, por exemplo, o Olho Vivo. Temos a Guarda Municipal, mas o combate ao tráfico de drogas é mais um trabalho de exclusiva responsabilidade do Governo do estado, das polícias Militar, Civil e Federal”, afirma o prefeito Bruno Siqueira (MDB) em entrevista à Rádio CBN, apontando que deve-se evitar que os entorpecentes cheguem ao município.

Em relação à importância dos espaços públicos, o prefeito cita a Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), inaugurada em sua gestão. “É um complexo social, cultural, de esporte e lazer para população na Zona Norte, exatamente para que possamos ter equipamentos públicos para que a população, principalmente as crianças e os adolescentes, possa ter locais de ocupação fora do horário de escolas.” Sobre o Travessia, o chefe do Executivo afirma estar diagnosticando as falhas do projeto para melhorar em 2018. “Um dos pontos é fazer com que a população que mora na região mais alta (da Olavo Costa) possa frequentar mais o Travessia.”

Câmara aposta em abordagem mais ampla do crime
A quantidade de mortes violentas na cidade e o fato de a maioria delas estar ligada à disputa de grupos rivais, tendo o tráfico como pano de fundo, levou a Câmara Municipal a instaurar, no ano passado, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, batizada de CPI de Combate às Gangues. Após quase oito meses de trabalho, os vereadores apresentaram relatório em dezembro com uma série de propostas, mas ainda não se sabe se ficarão só no papel. Inicialmente, chegou a ser proposta uma consulta popular sobre a proibição de bailes funks.

Entre as medidas divulgadas também está projeto para criar legislação exigindo estudos de impacto de segurança no entorno dos condomínios do programa Minha Casa, Minha Vida, já que muitos desses, como o Araucárias, na Zona Sul, e o Parque das Águas, na região Norte, acabaram concentrando tragédias por reunir em um mesmo espaço pessoas de regiões e realidades distintas. Elaborar um Fundo Municipal de Segurança, com previsão de verbas para investimento em projetos sociais e melhorias na área, também foi apontado, além de um Seminário de Segurança Pública com o objetivo de reunir diversos setores para discutir o tema junto à população.

“A questão da violência em nosso município, já há algum tempo, integra a ordem do dia. Temos uma comissão permanente de Segurança Pública que vem realizando um trabalho excepcional, além de várias iniciativas da Casa, como realização de um seminário em conjunto com outras entidades (UFJF e OAB-JF) em 2013 e, mais recentemente, a criação de uma CPI, com foco na questão da violência entre gangues. Também aprovamos diversos requerimentos e promovemos mudanças da legislação municipal que trata do assunto”, elenca o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos (PSDB).

Para o vereador, no entanto, chama atenção a permanência da questão da violência na pauta durante tanto tempo. “Precisamos de uma abordagem mais ampla do problema. Temos conversado quanto à necessidade de ampliarmos para outras comissões as discussões envolvendo violência, o que já vem ocorrendo em muitas ocasiões”, afirma, completando que a criminalidade passa pelas questões da saúde e educação, além dos direitos humanos, da criança e do adolescente, dos idosos e da mulher.

Ouvir os moradores e saber as reais necessidades
Professora de Direito Penal e Criminologia da Faculdade de Direito da UFJF e coordenadora do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Ciências Criminais (NEPCrim), Ellen Rodrigues, considera que o círculo de mortes violentas pode ser quebrado com programas que apostam no aumento das ofertas de escolas, lazer, cursos profissionalizantes, atividades musicais e artísticas, tudo feito em parceria com as famílias e as comunidades, procurando ouvir as reais necessidades e interesses dos moradores e não simplesmente impondo um modelo à força.

“(…) o investimento em ações afirmativas, construídas em conjunto com a comunidade, é o mais acertado caminho para a redução da violência em áreas degradadas e marcadas pelo crime.” Ellen Rodrigues, coordenadora do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Ciências Criminais

“Países como EUA, Alemanha, Nova Zelândia, Bélgica e Inglaterra foram pioneiros nessas práticas. Há muitas pesquisas sobre o tema que comprovam que o investimento em ações afirmativas, construídas em conjunto com a comunidade, é o mais acertado caminho para a redução da violência em áreas degradadas e marcadas pelo crime. Mais uma vez no Brasil, e também em Juiz de Fora, as coisas parecem ir na contramão: ao invés de ouvir a comunidade, muitas vezes se chega com um programa já todo definido, cujo desenho é feito por pessoas que desconhecem os processos de socialização da comunidade e, mesmo assim, querem convencer os moradores de que aquilo é o melhor para eles”, pontua Ellen, acrescentando que tal situação é especialmente problemática no município de Juiz de Fora, cuja violência entre jovens é muito marcada pelas brigas entre grupos de bairros rivais.

“Essa é uma característica da cidade e remonta ao processo de urbanização do município, que, atualmente, se vê agravada pelas disputas e conflitos relacionados a pontos de vendas de drogas e à posse de armas.”

https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/13-01-2018/jf-vive-epidemia-com-243-homicidios-por-cem-mil-habitantes.html

Resultado da Loteria Federal de 13/01/2018 - Concurso 5249

13/01/ 2018



1º: 45841  R$ 1.000.000,00
2º  13775   R$     13.000,00
3º  52112   R$     12.000,00
4º  11228   R$     10.000,00
5º  35922   R$       9.489,00

*   878
** 459

Vídeo - Brasileiros adotam prática do celular do bandido para se defender de roubos


Acidente envolvendo vários veículos deixa mortos e feridos na BR-251; rodovia está interditada

Por Marina Pereira, G1 Grande Minas

13/01/2018 08h14
 
Rodovia ficou interditada nos dois sentidos (Foto: Samu/Divulgação)

Treze pessoas morreram e 39 ficaram feridas em um grave acidente na BR-251, em Grão Mogol, no Norte de Minas, na manhã deste sábado (13). Seis corpos foram encontrados debaixo das ferragens dos veículos.

Segundo o Samu e os Bombeiros, onze pessoas estão em estado grave, uma em estado gravíssimo e 27 sofreram ferimentos leves. O acidente envolveu sete veículos:

Um caminhão que fazia o transporte de outro caminhão;
Dois micro-ônibus;
Duas carretas;
Uma van.

Segundo Joana Dark, da Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu assim:
Um caminhão fazia o transporte de outro caminhão no sentido Montes Claros e invadiu a contramão;
Esse caminhão colidiu com um micro-ônibus que seguia no sentido contrário, em direção a Salinas;
Uma van tentou desviar da colisão e acabou atingida por uma carreta;
Essa van saiu da pista e tombou;
O caminhão que começou o acidente continuou desgovernado;
Esse caminhão bateu ainda contra outra carreta, que transportava papel;
Essa carreta saiu da pista e pegou fogo;
Ainda desgovernado, o caminhão colidiu contra outro micro-ônibus;
O caminhão que era transportado caiu em cima desse micro-ônibus.

A carreta que pegou fogo transportava papel e o motorista viajava com dois filhos, de 5 e 17 anos. “O condutor conseguiu salvar apenas o filho de 5 anos e a filha de 17 faleceu dentro do veículo”, explicou Joana Dark.

Sete veículos se envolveram no acidente (Foto: Samu/ Divulgação)

A rodovia está interditada próximo ao Povoado de Bocaina, em Grão Mogol, e não há previsão para liberação total da pista. A PRF informou por volta das 15h30 que o trânsito foi parcialmente liberado sentido Montes Claros a Salinas. O congestionamento chegou a 20 km nos dois sentidos da pista.

Segundo o Samu, ambulâncias do suporte avançado e básico de Montes Claros, e unidades de Francisco Sá, Salinas, Cristália e Porteirinha se deslocaram para o local do acidente. Um helicóptero da Polícia Militar auxiliou no socorro às vítimas, que foram levadas para hospitais de Francisco Sá, Salinas e Montes Claros. Segundo a diretora do hospital de Salinas, oito pessoas foram atendidas e liberadas, uma permanece internada e está estável, e, outra vítima foi transferida para Taiobeiras. As unidades de saúde de Francisco Sá e Montes Claros informaram que os feridos estão estáveis.
Acidente na BR-251 deixa mortos e feridos em Grão Mogol 
(Foto: Karina Almeida/G1)

A enfermeira do Samu Michelly Santos falou sobre o que a equipe viu logo que chegou onde ocorreu a batida.

"A situação lá é muito triste. É um micro-ônibus, um caminhão que tinha outro caminhão em cima dele, que colidiu com o ônibus e esse eixo parece que foi para dentro do ônibus. Vítimas presas nas ferragens, algumas em óbito e outras sendo retiradas. O médico do SAMU, é ele que tria os pacientes que estão em estado mais grave. Os mais graves vêm de helicóptero e os mais estáveis por transporte terrestre”, relatou.

De acordo com os bombeiros, uma guarnição de combate a incêndio e duas de salvamento atuam no acidente.

Vítimas foram levadas para hospitais no helicóptero da PM
 (Foto: Ana Cláudia Mendes/ Inter TV)

1º Sargento da Reserva desaparecido:Carlos Oliveira Barros



Senhores, para conhecimento:

PESSOA DESAPARECIDA (SGT PM DA RESERVA - Juiz de Fora - MG)

A esposa do NR PM 035.669-1 - 1 SGT QPR PM CARLOS OLIVEIRA BARROS, informou o desaparecimento do seu esposo, dizendo que na data de 02/01/18, aproximadamente às 15h, na cidade de Juiz de Fora, Bairro Bom Pastor, Carlos saiu de casa, informando que realizaria uma viagem a trabalho (Carlos é Policial Militar aposentado e atualmente trabalha como advogado). 
Quando questionado sobre o porquê de não se arrumar, Carlos respondeu que pegaria uma estrada de terra. Terezinha (esposa) acrescenta que não é costumeiro de Carlos realizar viagens e que nessas raras ocasiões, não passava mais de 3 a 4 dias fora de casa. Foi realizado por parte da solicitante e por parentes, tentativa de contato pelo numero da vítima, porém sem sucesso, caindo sempre na caixa postal.
Militar saiu de casa sem carro, apenas com a roupa do corpo ( calça jeans e camisa de seda amarela de mangas compridas). Dados disponíveis até momento.

https://www.facebook.com/JFDepressao/

Suspeitos de tráfico são detidos no Parque Halfeld em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

13/01/2018 10h09
 
Um suspeito foi preso pela manhã e outros cinco no fim da tarde desta sexta-feira (12). (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Uma operação da Polícia Militar (PM) resultou na prisão de seis pessoas nesta sexta-feira (12) suspeitas de realizar tráfico de drogas no Parque Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. Com eles foram apreendidas pedras de crack e buchas de maconha.

De acordo com a PM, os suspeito e os materiais foram encaminhados para Delegacia de Polícia Civil. A ação faz parte do conjunto de operações policiais que visam combater o tráfico de entorpecentes em espaços públicos em toda a cidade.
Materiais apreendidos pela PM no Parque Halfeld 
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)
https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/suspeitos-de-trafico-sao-detidos-no-parque-halfeld-em-juiz-de-fora.ghtml

Idosa acusa genro de vender móveis da casa para pagar dívidas de drogas em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

13/01/2018 09h17 

Uma idosa de 73 anos acionou a Polícia Militar (PM) nesta sexta-feira (12) no Bairro Caiçaras, em Juiz de Fora, para denunciar que o genro dela, de 31 anos, teria vendido diversos móveis da casa dela para pagar dívida de drogas. O suspeito não foi encontrado.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a idosa relatou que o genro e a filha passaram a morar sem autorização na casa desde que o marido dela morreu. No momento do crime ela não estava na residência e chamou a polícia após ser informada que o suspeito estava furtando e vendendo os móveis da casa.

A casa foi arrombada e foram furtados dois guarda-roupas, três camas de casal, uma televisão, um rack, dois sofás, um espelho, um centro de mesa, duas geladeiras, uma estante, um armário de cozinha, uma prateleira, uma máquina de lavar, vários utensílios domésticos, um aparelho de som e dois botijões de gás.

A perícia técnica da Polícia Civil compareceu ao local, realizou os trabalhos de praxe e liberou em seguida.

FIU-FIU PARA O ASSÉDIO SEXUAL


Parece-me que os homens estão meio atordoados diante das interpretações conceituais e jurídicas no tocante ao quesito assédio sexual. Tudo bem que o assédio agressivo é uma violação à mulher e aos seus direitos. Exemplo gritante foi a do ator global, ao chamar uma funcionária da emissora de vaca, por ela não sucumbir aos seus encantos.

Da mesma forma que é um desrespeito desmesurado, o marmanjo se achar no direito de tocar as partes íntimas da mulher sem o seu consentimento. Ou, aproveitar-se de um cargo de chefia para intimidar subalternas almejando sexo. São muitas e variadas as maneiras de perpetrar a canalhice explícita de assediar sexualmente uma mulher sem a devida aceitação ou correspondência dela.
Não é desse tipo de assédio a que eu me refiro aqui. É verdade que a insistência, a impertinência, a perseguição, a sugestão ou pretensão constantes em relação a alguém é condenável em qualquer circunstância. Daí nascer a pergunta: onde termina a corte e começa o assédio? Quais os limites impostos para delinear uma cantada engraçada de uma abordagem chula?

Abro aqui um parêntese para citar o exemplo do meu amigo Reinaldo, um carioca metido a conquistador. Jantávamos num restaurante em Brasília, e depois de algumas doses de whisky, ele notou uma jovem atraente sentada no balcão do bar, com uma taça de vinho branco à sua frente, tudo indicando estar esperando alguém.

Ele não se fez de rogado, foi até lá e interpelou a moça:

– Boa noite e desculpe-me a petulância da pergunta, mas, a senhorita se machucou com a queda?

– Que queda? – questionou a jovem surpresa.

– A queda que a fez cair aqui. Porque para ser bonita como a senhorita, somente alguém caído do céu! – complementou o atrevido.

Eu fiquei jantando sozinho, enquanto os dois pombinhos se entendiam numa mesa ao lado. Reinaldo e Odete estão casados há 30 anos. Fecho o parêntese.

Nem toda abordagem é um assédio, mas pode ser assim interpretado por uma mulher intolerante a qualquer tipo de aproximação. Certamente, a população masculina tenderá a manter uma postura de cautela ficando um tanto ressabiada, a partir de agora, ante a indefinição de determinadas situações de supostos assédios.

Um fiu-fiu de admiração, quando da passagem de uma mulher bonita e atraente pelo passeio público, é assédio sexual? Será uma provocação desrespeitosa fazer uma observação do tipo: Tá bonita hoje, hein, moça? Com esse patrulhamento todo, chamar uma mulher de pecado capital ou coisinha fofa da mãe, nem pensar, né?

Qual a postura adequada para uma rapaziada assanhada, numa praia como a de Ipanema, diante do desfile provocativo de mulheres seminuas? Devem ficar impávidos devorando-as com olhar angelical ou lhes virar às costas para não sucumbirem à tentação de uma observação by Brasil? Por favor, nada de sugerir bom senso!

Pelo andar da carruagem o correto será perguntar: Posso te dar uma cantada? Ou, então, recorrer ao infame questionamento: Oi tudo bem? O seu cachorro tem telefone?

Ainda bem, que existem vozes discordantes e corajosas como a da atriz e escritora Fernanda Torres: Rejeito as campanhas Anti-Fiu-Fiu. A vitimização do discurso feminista me irrita mais do que o machismo.

http://www.luizberto.com/coluna/ao-pe-da-letra-jose-narcelio

Pesquisas trabalham as propriedades curativas dos venenos de animais peçonhentos

SEX 12 JANEIRO 2018 12:41 

Tadeu Mamede/Funed

Estudo apoiado pela Fapemig utiliza o veneno do escorpião amarelo para os casos de infarto

O escorpião amarelo, como outros animais peçonhentos, provoca medo. Mas, apesar de ser perigoso, ele é muito utilizado em estudos científicos para ajudar a humanidade. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Coordenado pelo pesquisador, Thiago Braga, o estudo utilizou o veneno do escorpião amarelo para os casos de infarto. “O trabalho começou estudando a propriedade da toxina do veneno para baixar a pressão arterial, evoluiu e, hoje, utilizamos o peptídeo minimizado desta toxina para diminuir a arritmia cardíaca”, pontua.

E o trabalho curativo dos animais peçonhentos não para por aí. Abelhas e serpentes também possuem um importante papel, sobretudo quanto à utilização de suas toxinas para curar enfermidades humanas.

Realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), os estudos utilizam propriedades do veneno da serpente Surucucu, introduzindo uma proteína do veneno em células de insetos cultivadas em laboratório, para desenvolver uma substância que trata de doenças cardiovasculares.

A produção em células de insetos é necessária porque é preciso uma grande quantidade do veneno desta serpente para conseguir toxina suficiente para continuar os estudos. Como a cobra está em risco de extinção, a utilização dela é inviável em grande escala.

Os pesquisadores, então, descobriram que era possível inserir o DNA contendo a sequência da proteína Mutalisina –II em células de insetos. Dessa forma, a célula produz a Mutalisina-II junto com as suas próprias proteínas.

A pesquisa está na fase de ligação do DNA correspondente à Mutalisina-II com um DNA que permita a sua produção em uma bactéria ou célula de inseto. A partir deste momento, os pesquisadores realizam procedimentos para induzir a célula a produzir a proteína Mutalisina-II recombinante (modificada).

“Após esta fase, a proteína recombinante será isolada e caracterizada, ou seja, testes serão realizados para verificar se a proteína recombinante tem as mesmas funções que a proteína original”, pontua a pesquisadora da Funed, Valéria Alvarenga.

Outra pesquisa realizada pela Funed, coordenada por Esther Bastos, utiliza a apitoxina (propriedade do veneno da abelha) para desenvolver uma pomada para tratamento da artrite e, assim, diminuir a dor causada pela doença.

O desafio maior, de acordo com os pesquisadores, foi fracionar esta apitoxina para retirar seus componentes alergênicos. Para isso, foi firmada uma parceria com a Escola de Engenharia Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para criar um equipamento que utiliza a fração da apitoxina em escala industrial, sendo possível lançá-la no mercado.

Agência Minas Gerais