Rodovia ficou interditada nos dois sentidos (Foto: Samu/Divulgação)
Treze pessoas morreram e 39 ficaram feridas em um grave acidente na BR-251, em Grão Mogol, no Norte de Minas, na manhã deste sábado (13). Seis corpos foram encontrados debaixo das ferragens dos veículos.
Segundo o Samu e os Bombeiros, onze pessoas estão em estado grave, uma em estado gravíssimo e 27 sofreram ferimentos leves. O acidente envolveu sete veículos:
Um caminhão que fazia o transporte de outro caminhão;
Dois micro-ônibus;
Duas carretas;
Uma van.
Segundo Joana Dark, da Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu assim:
Um caminhão fazia o transporte de outro caminhão no sentido Montes Claros e invadiu a contramão;
Esse caminhão colidiu com um micro-ônibus que seguia no sentido contrário, em direção a Salinas;
Uma van tentou desviar da colisão e acabou atingida por uma carreta;
Essa van saiu da pista e tombou;
O caminhão que começou o acidente continuou desgovernado;
Esse caminhão bateu ainda contra outra carreta, que transportava papel;
Essa carreta saiu da pista e pegou fogo;
Ainda desgovernado, o caminhão colidiu contra outro micro-ônibus;
O caminhão que era transportado caiu em cima desse micro-ônibus.
A carreta que pegou fogo transportava papel e o motorista viajava com dois filhos, de 5 e 17 anos. “O condutor conseguiu salvar apenas o filho de 5 anos e a filha de 17 faleceu dentro do veículo”, explicou Joana Dark.
Sete veículos se envolveram no acidente (Foto: Samu/ Divulgação)
A rodovia está interditada próximo ao Povoado de Bocaina, em Grão Mogol, e não há previsão para liberação total da pista. A PRF informou por volta das 15h30 que o trânsito foi parcialmente liberado sentido Montes Claros a Salinas. O congestionamento chegou a 20 km nos dois sentidos da pista.
Segundo o Samu, ambulâncias do suporte avançado e básico de Montes Claros, e unidades de Francisco Sá, Salinas, Cristália e Porteirinha se deslocaram para o local do acidente. Um helicóptero da Polícia Militar auxiliou no socorro às vítimas, que foram levadas para hospitais de Francisco Sá, Salinas e Montes Claros. Segundo a diretora do hospital de Salinas, oito pessoas foram atendidas e liberadas, uma permanece internada e está estável, e, outra vítima foi transferida para Taiobeiras. As unidades de saúde de Francisco Sá e Montes Claros informaram que os feridos estão estáveis.
Acidente na BR-251 deixa mortos e feridos em Grão Mogol
(Foto: Karina Almeida/G1)
A enfermeira do Samu Michelly Santos falou sobre o que a equipe viu logo que chegou onde ocorreu a batida.
"A situação lá é muito triste. É um micro-ônibus, um caminhão que tinha outro caminhão em cima dele, que colidiu com o ônibus e esse eixo parece que foi para dentro do ônibus. Vítimas presas nas ferragens, algumas em óbito e outras sendo retiradas. O médico do SAMU, é ele que tria os pacientes que estão em estado mais grave. Os mais graves vêm de helicóptero e os mais estáveis por transporte terrestre”, relatou.
De acordo com os bombeiros, uma guarnição de combate a incêndio e duas de salvamento atuam no acidente.
Vítimas foram levadas para hospitais no helicóptero da PM
PESSOA DESAPARECIDA (SGT PM DA RESERVA - Juiz de Fora - MG)
A esposa do NR PM 035.669-1 - 1 SGT QPR PM CARLOS OLIVEIRA BARROS, informou o desaparecimento do seu esposo, dizendo que na data de 02/01/18, aproximadamente às 15h, na cidade de Juiz de Fora, Bairro Bom Pastor, Carlos saiu de casa, informando que realizaria uma viagem a trabalho (Carlos é Policial Militar aposentado e atualmente trabalha como advogado).
Quando questionado sobre o porquê de não se arrumar, Carlos respondeu que pegaria uma estrada de terra. Terezinha (esposa) acrescenta que não é costumeiro de Carlos realizar viagens e que nessas raras ocasiões, não passava mais de 3 a 4 dias fora de casa. Foi realizado por parte da solicitante e por parentes, tentativa de contato pelo numero da vítima, porém sem sucesso, caindo sempre na caixa postal.
Militar saiu de casa sem carro, apenas com a roupa do corpo ( calça jeans e camisa de seda amarela de mangas compridas). Dados disponíveis até momento.
Um suspeito foi preso pela manhã e outros cinco no fim da tarde desta sexta-feira (12). (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Uma operação da Polícia Militar (PM) resultou na prisão de seis pessoas nesta sexta-feira (12) suspeitas de realizar tráfico de drogas no Parque Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. Com eles foram apreendidas pedras de crack e buchas de maconha.
De acordo com a PM, os suspeito e os materiais foram encaminhados para Delegacia de Polícia Civil. A ação faz parte do conjunto de operações policiais que visam combater o tráfico de entorpecentes em espaços públicos em toda a cidade.
Uma idosa de 73 anos acionou a Polícia Militar (PM) nesta sexta-feira (12) no Bairro Caiçaras, em Juiz de Fora, para denunciar que o genro dela, de 31 anos, teria vendido diversos móveis da casa dela para pagar dívida de drogas. O suspeito não foi encontrado.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a idosa relatou que o genro e a filha passaram a morar sem autorização na casa desde que o marido dela morreu. No momento do crime ela não estava na residência e chamou a polícia após ser informada que o suspeito estava furtando e vendendo os móveis da casa.
A casa foi arrombada e foram furtados dois guarda-roupas, três camas de casal, uma televisão, um rack, dois sofás, um espelho, um centro de mesa, duas geladeiras, uma estante, um armário de cozinha, uma prateleira, uma máquina de lavar, vários utensílios domésticos, um aparelho de som e dois botijões de gás.
A perícia técnica da Polícia Civil compareceu ao local, realizou os trabalhos de praxe e liberou em seguida.
Parece-me que os homens estão meio atordoados diante das interpretações conceituais e jurídicas no tocante ao quesito assédio sexual. Tudo bem que o assédio agressivo é uma violação à mulher e aos seus direitos. Exemplo gritante foi a do ator global, ao chamar uma funcionária da emissora de vaca, por ela não sucumbir aos seus encantos.
Da mesma forma que é um desrespeito desmesurado, o marmanjo se achar no direito de tocar as partes íntimas da mulher sem o seu consentimento. Ou, aproveitar-se de um cargo de chefia para intimidar subalternas almejando sexo. São muitas e variadas as maneiras de perpetrar a canalhice explícita de assediar sexualmente uma mulher sem a devida aceitação ou correspondência dela.
Não é desse tipo de assédio a que eu me refiro aqui. É verdade que a insistência, a impertinência, a perseguição, a sugestão ou pretensão constantes em relação a alguém é condenável em qualquer circunstância. Daí nascer a pergunta: onde termina a corte e começa o assédio? Quais os limites impostos para delinear uma cantada engraçada de uma abordagem chula?
Abro aqui um parêntese para citar o exemplo do meu amigo Reinaldo, um carioca metido a conquistador. Jantávamos num restaurante em Brasília, e depois de algumas doses de whisky, ele notou uma jovem atraente sentada no balcão do bar, com uma taça de vinho branco à sua frente, tudo indicando estar esperando alguém.
Ele não se fez de rogado, foi até lá e interpelou a moça:
– Boa noite e desculpe-me a petulância da pergunta, mas, a senhorita se machucou com a queda?
– Que queda? – questionou a jovem surpresa.
– A queda que a fez cair aqui. Porque para ser bonita como a senhorita, somente alguém caído do céu! – complementou o atrevido.
Eu fiquei jantando sozinho, enquanto os dois pombinhos se entendiam numa mesa ao lado. Reinaldo e Odete estão casados há 30 anos. Fecho o parêntese.
Nem toda abordagem é um assédio, mas pode ser assim interpretado por uma mulher intolerante a qualquer tipo de aproximação. Certamente, a população masculina tenderá a manter uma postura de cautela ficando um tanto ressabiada, a partir de agora, ante a indefinição de determinadas situações de supostos assédios.
Um fiu-fiu de admiração, quando da passagem de uma mulher bonita e atraente pelo passeio público, é assédio sexual? Será uma provocação desrespeitosa fazer uma observação do tipo: Tá bonita hoje, hein, moça? Com esse patrulhamento todo, chamar uma mulher de pecado capital ou coisinha fofa da mãe, nem pensar, né?
Qual a postura adequada para uma rapaziada assanhada, numa praia como a de Ipanema, diante do desfile provocativo de mulheres seminuas? Devem ficar impávidos devorando-as com olhar angelical ou lhes virar às costas para não sucumbirem à tentação de uma observação by Brasil? Por favor, nada de sugerir bom senso!
Pelo andar da carruagem o correto será perguntar: Posso te dar uma cantada? Ou, então, recorrer ao infame questionamento: Oi tudo bem? O seu cachorro tem telefone?
Ainda bem, que existem vozes discordantes e corajosas como a da atriz e escritora Fernanda Torres: Rejeito as campanhas Anti-Fiu-Fiu. A vitimização do discurso feminista me irrita mais do que o machismo. http://www.luizberto.com/coluna/ao-pe-da-letra-jose-narcelio
Estudo apoiado pela Fapemig utiliza o veneno do escorpião amarelo para os casos de infarto
O escorpião amarelo, como outros animais peçonhentos, provoca medo. Mas, apesar de ser perigoso, ele é muito utilizado em estudos científicos para ajudar a humanidade. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Coordenado pelo pesquisador, Thiago Braga, o estudo utilizou o veneno do escorpião amarelo para os casos de infarto. “O trabalho começou estudando a propriedade da toxina do veneno para baixar a pressão arterial, evoluiu e, hoje, utilizamos o peptídeo minimizado desta toxina para diminuir a arritmia cardíaca”, pontua.
E o trabalho curativo dos animais peçonhentos não para por aí. Abelhas e serpentes também possuem um importante papel, sobretudo quanto à utilização de suas toxinas para curar enfermidades humanas.
Realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), os estudos utilizam propriedades do veneno da serpente Surucucu, introduzindo uma proteína do veneno em células de insetos cultivadas em laboratório, para desenvolver uma substância que trata de doenças cardiovasculares.
A produção em células de insetos é necessária porque é preciso uma grande quantidade do veneno desta serpente para conseguir toxina suficiente para continuar os estudos. Como a cobra está em risco de extinção, a utilização dela é inviável em grande escala.
Os pesquisadores, então, descobriram que era possível inserir o DNA contendo a sequência da proteína Mutalisina –II em células de insetos. Dessa forma, a célula produz a Mutalisina-II junto com as suas próprias proteínas.
A pesquisa está na fase de ligação do DNA correspondente à Mutalisina-II com um DNA que permita a sua produção em uma bactéria ou célula de inseto. A partir deste momento, os pesquisadores realizam procedimentos para induzir a célula a produzir a proteína Mutalisina-II recombinante (modificada).
“Após esta fase, a proteína recombinante será isolada e caracterizada, ou seja, testes serão realizados para verificar se a proteína recombinante tem as mesmas funções que a proteína original”, pontua a pesquisadora da Funed, Valéria Alvarenga.
Outra pesquisa realizada pela Funed, coordenada por Esther Bastos, utiliza a apitoxina (propriedade do veneno da abelha) para desenvolver uma pomada para tratamento da artrite e, assim, diminuir a dor causada pela doença.
O desafio maior, de acordo com os pesquisadores, foi fracionar esta apitoxina para retirar seus componentes alergênicos. Para isso, foi firmada uma parceria com a Escola de Engenharia Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para criar um equipamento que utiliza a fração da apitoxina em escala industrial, sendo possível lançá-la no mercado.
O advogado, cantor e compositor Geraldo Vandré, nome artístico utilizado pelo paraibano Geraldo Pedroso de Araújo Dia, em 1968 participou do III Festival Internacional da Canção com “Pra não dizer que não falei de flores”, mais conhecida por “Caminhando”. A música surgiu como um apelo nacional de mudança e veio ao encontro das aspirações do povo brasileiro que vivia um regime de opressão e instabilidade econômica, social e política. A letra trazia toda a força, inconformidade e chamado de luta e de mudança, características próprias da juventude. Ela fala em união, igualdade, integração e aborda os problemas sociais da época, a pobreza, a reforma agrária, a vida dos soldados nos quartéis, a inutilidade das guerras, conclamando a todos para uma ação conjunta de mudanças, sem demora.
A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar e foi censurada. O Refrão “Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer” foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores, segundo os censores da época.
A edição de 1968 entrou para a história da MPB pela tônica de protesto ao regime militar, tanto nas canções como na reação do público. Sabiá, de Tom Jobim e Chico Buarque de Hollanda, interpretada por Cynara e Cybele, venceu o festival, a despeito das vaias da plateia, que preferia Para Não Dizer que Não Falei de Flores. A música de Geraldo Vandré, interpretada pelo próprio autor e notabilizada como hino contra a repressão política da época, ficou em segundo lugar. Andança, de Paulinho Tapajós, Danilo Caymmi e Edmundo Souto, interpretada por Beth Carvalho e os Golden Boys, ficou em terceiro. Sabiá também venceria a fase internacional do festival.
Nesta edição, as eliminatórias foram divididas em duas fases: a primeira em São Paulo, realizada no Teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca), e a segunda no Maracanãzinho – onde também foi promovida a grande final. As eliminatórias paulistas foram realizadas nos dias 12 e 14 de setembro de 1968, e a segunda no dia 14. No domingo seguinte, dez das 24 músicas apresentadas nos dias anteriores disputaram vagas na segunda fase das eliminatórias, realizada nos dias 26 e 28 de setembro, no Rio. A grande final aconteceu no dia 29 daquele mês.
Entre os compositores cujas canções foram defendidas na edição de 1968 (além dos já citados Tom Jobim, Chico Buarque de Hollanda e Geraldo Vandré), estavam Jorge Ben Jor (na época, apenas Jorge Ben, com Congada), Caetano Veloso (É Proibido Proibir), Toquinho e Vanzolini (Na Boca da Noite), Sérgio Ricardo (Canção do Amor Armado), Tom Zé (Sem Entrada, Sem Mais Nada), Gilberto Gil (Questão de Ordem), Renato Teixeira (Era Azul), Os Mutantes (Caminhante Noturno) e Johnny Alf (Plenilúnio), entre outros.
Onde Anda Iolanda, de Rolando Boldrin, interpretada por ele mesmo, foi uma das canções mais aplaudidas nas eliminatórias. Outro destaque foi Na Boca da Noite, de Toquinho e Paulo Vanzolini, defendida pelo conjunto vocal Canto 4. Geraldo Vandré também conquistou o público com a letra de Para Não Dizer que Não Falei de Flores, cujo refrão era basicamente o que o público queria dizer contra o regime militar: “Vem, vamos embora/que esperar não é saber/quem sabe faz a hora/não espera acontecer”.
Na etapa paulista, Caetano Veloso foi vaiado no Teatro Tuca quando cantou com Os Mutantes a música É Proibido Proibir, de sua autoria. Quando o público virou-lhe as costas, o cantor proferiu um discurso que se tornou célebre. “Mas é isso que é a juventude que diz que quer tomar o poder? [...] A mesma juventude que vai sempre, sempre, matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem! [...] Se vocês, em política, forem como são em estética, estamos feitos!”, bradou, ironicamente, Caetano Veloso.
Vaia igualmente intensa só foi ouvida no anúncio dos vencedores, iniciada tão logo foi anunciado o segundo lugar para Para Não Dizer que Não Falei de Flores. Geraldo Vandré entrou no palco sob gritos do público, inconformado com o resultado. As vaias só foram interrompidas quando o músico começou a entoar a canção, sendo acompanhado por um coro de quase 20 mil vozes. Por fim, quando Sabiá foi anunciada a vencedora, mais vaias – Cynara e Cybele, as intérpretes, mal conseguiram cantá-la.
A Guarda Municipal realizou ação de abordagem preventiva no início da tarde desta sexta-feira, 12, no Parque Halfeld. A medida visa dar mais agilidade e eficiência ao trabalho da corporação em pontos específicos de cobertura na cidade, através de aproximação rápida para verificação de situações suspeitas. Na investida desta tarde, uma arma branca foi apreendida. Duas equipes participaram da atuação. Com entrada sincronizada de duas viaturas, uma pela Rua Santo Antônio e outra pelo meio do parque, os guardas fecharam o cerco, atuando na parte dos fundos e na área dos banheiros. Ali foram abordados 11 pessoas. Em revista minuciosa no entorno, a Guarda localizou uma faca escondida em meio à vegetação do canteiro.
Para a comandante da Guarda Municipal, Emilce de Castro, a importância deste tipo de abordagem é resgatar a sensação de segurança na região do Parque Halfeld, para que as famílias possam usufruir deste espaço. Ela antecipou ainda que novas ações desta natureza serão realizadas com frequência.
* Informações através da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania pelo telefone 3690-7599.