terça-feira, 21 de novembro de 2017

“5ª Mostra de Teatro do Gente em Primeiro Lugar” mobiliza cerca de 50 participantes das oficinas

JUIZ DE FORA - 20/11/2017 - 17:56

Foto: Divulgação

A “5ª Mostra de Teatro do Gente em Primeiro Lugar” já tem data marcada. Nos dias 28, 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, cerca de 50 crianças, jovens e adolescentes, que participam das oficinas de teatro oferecidas pelo programa de forma gratuita, subirão ao palco do Centro de Artes e Esportes Unificados “Coronel Adelmir Romualdo de Oliveira” (CEU/Zona Norte - Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 – Benfica) para apresentar quatro peças. Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 3, de forma antecipada, pela página no facebook ou pelo telefone 3690-2015.

Sempre às 19 horas, a mostra, este ano, seguirá a temática “Teatro Infantil”. Conforme Lucas Nunes, um dos articuladores do projeto, o objetivo é trazer os participantes para este universo: “Muitos acreditam que essa temática é feita exclusivamente para crianças e a consideram boba e sem graça. Nosso intuito é desmistificar esse pensamento. Foi feito trabalho de pesquisa junto com os alunos, para montagem das peças”.

Atualmente, a equipe de teatro do “Gente em Primeiro Lugar” é composta pelos articuladores Aline Carvalho, Tainá Neves, Thiago Andrade e Lucas Nunes. O programa é mantido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa) e pela Associação Cultural Arte e Vida (Acav).

Programação 
Dia 28 de novembro - “A ver Estrelas”, com alunos do Centro Cultural “Dnar Rocha”. Articulador: Thiago Andrade.
Dia 29 de novembro - ”Alice”, com alunos do CEU/Zona Norte. Articulador: Lucas Nunes.
Dia 30 de novembro - “Peter Pan”, com alunos do Museu Ferroviário. Articuladora: Tainá Neves.
Dia 1º de dezembro - “O Pequeno Príncipe”, com alunos do Centro Cultural “Dnar Rocha”. Articuladora: Aline Carvalho.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

domingo, 19 de novembro de 2017

"Certas Canções" interpretada por Milton Nascimento



Música em parceria com TUNAI.
"Certas Canções" de 1982 do álbum ÂNIMA. Vale a pena conferir. - Vídeo com bonitas imagens. Criação de Clipe : Juliano Souza. Março de 2010. - Imagens extraídas da internet.

PM enfrenta bandidos dentro de uma farmácia com o filho no colo

DA ESTADÃO CONTEÚDO
19/11/2017 - 15:55 - Atualizado em 19/11/2017 - 17:15

Policial foi surpreendido pelos bandidos enquanto  comprava remédio com o filho (Foto: Reprodução)

Segurando o filho no colo, um policial militar de folga reagiu a um assalto, baleou e matou dois suspeitos dentro de uma farmácia. O caso aconteceu neste sábado (18) na cidade de Campo Limpo Paulista, vizinha a Jundiaí, no Estado de São Paulo.

A ação do sargento Rafael Souza, do 49º Batalhão Metropolitano da Capital, durou 25 segundos e foi gravada pelo circuito interno de câmeras do estabelecimento. No final da tarde de sábado, o policial militar entrou na Bifarma, localizada na Praça Castelo Branco, no centro, com o filho pequeno de colo e a esposa, para comprar medicamentos. Enquanto o balconista atendia a sua esposa, entraram dois assaltantes com capuzes e armas em punho, anunciando o roubo. 

Segundo relatos, um dos suspeitos, Jefferson Alves, de 24 anos, morador de Campo Limpo, apontou a arma na direção de Rafael, que teria se identificado como policial. De acordo com depoimento do sargento da PM, o suspeito teria tentado disparar contra ele. Na sequência, o policial revidou com a sua pistola.

Durante os tiros contra Jefferson e o seu comparsa, o policial manteve a criança em seu braço esquerdo. Após os disparos, a mãe do garoto corre abaixada entre as gôndolas na direção ao marido, pedindo para ficar com a criança.

Uma equipe médica da prefeitura de Campo Limpo Paulista compareceu ao local, mas os dois assaltantes já estavam mortos. Um deles não foi identificado pela polícia, porque não portava documentos. 

As armas foram apreendidas pela Polícia Civil, na madrugada deste domingo, 19, após a realização de exame de balística e da apreensão das imagens das câmeras de monitoramento.

http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/atualidades

Grávida é assassinada e médicos do Samu salvam bebê em Juiz de Fora

O crime aconteceu na rua da Luz, na Favela do Rato

PUBLICADO EM 18/11/17 - 11h18

JOSÉ VÍTOR CAMILO
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Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conseguiram fazer um parto de emergência e salvar um bebê após a mãe dele ser morta a tiros em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na tarde de sexta-feira (17). O suspeito, que seria um adolescente de 16 anos, ainda atirou várias vezes contra o pai da criança, de 18 anos, que conseguiu escapar ileso. O atirador conseguiu fugir por uma mata após pular muros de várias residências. 

A Polícia Militar (PM) foi acionada na rua da Paz, no bairro Santa Terezinha, na região conhecida como "Favela do Rato", por volta das 14h. No local, os militares se depararam com a mulher de 26 anos, que estava no nono mês de gestação, caída dentro de casa com um tiro na cabeça. Os médicos agiram rápido e constaram a morte da grávida e iniciaram um procedimento de cesárea de emergência. 

A criança nasceu em parada cardiorrespiratória, mas os médicos e enfermeiros do Samu fizeram o procedimento de ressuscitação que, felizmente, foi capaz de trazer o bebê de volta à vida. O menino, que será chamado de Lorenzo, foi socorrido respirando com ajuda de um balão de oxigênio à Maternidade Terezinha de Jesus, onde continua internado sem risco de morte.

Para os policiais, o namorado da vítima contou que estava próximo da entrada de sua residência quando avistou o menor, que vive na casa do lado, com uma arma na mão. Ele efetuou um disparo em direção à mulher e, logo em seguida, atirou várias vezes contra ele, que conseguiu escapar ileso. Após a ação, o adolescente teria pulado vários muros e fugido pela mata conhecida como "Krambeck". 

A perícia da Polícia Civil (PC) esteve no local e recolheu três estojos e uma munição intacta de calibre 32. Foi constatada uma perfuração na cabeça da mulher. A PM fez buscas na região pelo suspeito, utilizando inclusive o helicóptero Pegasus, porém, até a manhã deste sábado o adolescente não havia sido apreendido. 

CORTE DE ENERGIA EM CASA PODE TER MOTIVADO CRIME

As informações iniciais levantadas pela PM no local indicam que tanto o pai do bebê como o autor do disparo estariam envolvidos com o tráfico de drogas e já teriam um desentendimento anterior. O jovem, que seria o alvo dos tiros, disse ainda que esteve preso recentemente e, por isso, não soube precisar exatamente o que motivou o crime. 

Entretanto, a namorada do suspeito relatou para a PM que estava em casa e ouviu os disparos, descobrindo depois que a vítima tinha sido a grávida que, por sinal, era sua amiga. Segundo ela, o homicídio pode ter sido motivado pelo corte da energia elétrica na casa do menor pela vítima, já que a eletricidade era comum nas residências vizinhas. 

Ainda de acordo com a PM, o adolescente já esteve acautelado no Rio e em Juiz de Fora e, ultimamente, vinha ameaçando os moradores da Favela do Rato na tentativa de implantar facções criminosas cariocas e comandar o tráfico de drogas na região. Ele já teve passagens por tentativa de homicídio no mesmo aglomerado, após atirar contra um desafeto e acabar acertando um taxista. 

Os policiais foram até a casa da mãe do menor, que não estaria em casa na hora do atentado. Durante buscas na residência, foram apreendidos uma munição calibre 32, uma faca de 20 cm, um vaso de planta com três pés de maconha e uma bucha de maconha. Ela relatou que o filho, que se mudou recentemente do Rio de Janeiro e fixou moradia na favela, era dono de todos os materiais.

Jornal OTempo

Drogas e depressão andam juntas nos cursos de medicina


Universitários criaram a campanha “Não é normal” para alertar sobre o problema; na foto, intervenção na parede do prédio do curso de medicina da USP, onde houve seis tentativas de suicídio neste ano.

PUBLICADO EM 19/11/17 - 03h00

ALINE RESKALLA E THUANY MOTTA

Enfim, a tão esperada faculdade de medicina. Para os futuros médicos, o sonho de salvar vidas começa a se concretizar. Mas a empolgação costuma rapidamente dar lugar ao desespero de não conseguir dar conta dessa maratona incessante, na qual três turnos de estudos costumam ser a regra.

Quando bate o cansaço, a ansiedade aumenta e abrem-se as portas ao uso e, muitas vezes, abuso de substâncias estimulantes. E, para aliviar o estresse e a dor de se afastar de amigos e da família por conta dos estudos, bebidas e drogas estão sempre por perto.

Uma série de estudos recentes mostra a incidência preocupante de depressão, transtornos comportamentais e uso de substâncias lícitas e ilícitas por alunos desse curso. Em abril deste ano, a Universidade de São Paulo contou seis tentativas de suicídio no Departamento de Medicina.

Ana Clara Cruz Oliveira, 21, que está no sexto período da Faculdade de Medicina de Itaúna, resolveu estudar a questão, intrigada com cenas do cotidiano universitário. Na pesquisa “Uso não prescrito de agentes nootrópicos em estudantes de medicina em instituição de ensino superior de Itaúna”, ela e alguns colegas acompanharam 120 alunos no primeiro semestre deste ano e descobriram que um em cada seis usou, de forma esporádica ou frequente, o metilfenidato – que tem o nome comercial de Ritalina, psicoestimulante indicado para tratar Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) – para melhorar o desempenho acadêmico.

Desse total, 40% sem prescrição e 50% com relatos de efeitos colaterais, como boca seca, taquicardia, dor de cabeça e alterações comportamentais. “Esse é um assunto negligenciado, não existe um acompanhamento psicológico nas universidades”, disse Ana Clara Oliveira à reportagem.

Um grande estudo publicado em dezembro de 2016 no “Journal of the American Medical Association”, nos Estados Unidos, mostrou que o problema é mundial: 27,2% dos estudantes de medicina, incluindo os que estão em residência, têm depressão, e 11%, ideação suicida – pensamentos de autoextermínio.

Os pesquisadores cruzaram dados de 195 pesquisas de 47 países, incluindo o Brasil, englobando 129.123 estudantes. “Possíveis causas incluem estresse e ansiedade advindos da competitividade das escolas médicas”, afirmam os especialistas num relatório.

Criado por estudantes de medicina, mas com alunos de outros cursos também, o movimento Frente Universitária de Saúde Mental luta para trazer o tema à tona. Com o lema “Não é normal”, o grupo defende um ambiente sem opressão nas faculdades. “Não é normal que a faculdade se torne um gatilho para ansiedade. Não é normal pensar todos os dias em desistir do curso dos seus sonhos”, defende a campanha.

“Todos os dias recebemos relatos de alunos agradecendo a nossa iniciativa”, diz Ana Campos, aluna de medicina da Santa Casa de São Paulo e uma das coordenadoras do projeto.

‘Eu precisava de bons resultados’, diz médico
A combinação de Ritalina, lítio (para psicoses maníaco-depressivas) e Paco (analgésico) já ficava na mesa de estudos, junto dos cadernos e livros. Era com seis comprimidos logo às 6h que Vítor Silva começava seu dia no curso de medicina.

Hoje formado e com 26 anos, ele conta que chegou a tomar mais de cinco tipos de psicoestimulantes para “aguentar o tranco”. “A sensação era de animação, concentração e memória a mil por hora. Conseguia decorar tudo o que lia e compreendia todo o conteúdo que eu estudava”.

O ritual era para encarar a primeira parte dos estudos, que seguia até as 14h. “Depois eu almoçava e tomava uma nova rodada de comprimidos. Ficava ligado até umas 20h, quando tomava pela terceira vez. Ia nesse ritmo até 2h.”

Turbinado durante o curso de medicina, o uso de psicoestimulantes começou no ensino médio. Tomava antidepressivo e roubava os remédios para emagrecer da irmã, à base de anfetaminas. “Eu precisava de bons resultados. Pegava escondido dela para não sentir sono de manhã nas aulas”. Depois de formado, Vítor parou com a Ritalina, o lítio e o Paco, mas adotou as anfetaminas. “Tinha a residência pela frente e precisava encarar os plantões”, diz.

Mas o organismo cobrou seu preço. Num check-up, descobriu que seu fígado estava próximo da falência e foi orientado a parar com qualquer substância. “Isso me assustou. Eu nunca fui de sentir efeitos colaterais, no máximo ficava irritado por não dormir direito”, conta.

Sob o risco de ter de se submeter a um transplante, o clínico geral admite que ainda sofre. “A vontade de tomar é grande, o corpo pede. Passei a fazer exercícios físicos e mudar meu estilo de vida para compensar”, diz. (TM).

Jornal OTempo

Seres humanos e animais são parte da natureza e têm os mesmos direitos

Ilustração do Duke (O Tempo)

Leonardo Boff
O Tempo

A aceitação ou não da dignidade dos animais depende do paradigma que cada um assume. Há dois paradigmas que vêm da mais alta Antiguidade e que perduram até hoje. O primeiro entende o ser humano como parte da natureza, um convidado a mais a participar da imensa comunidade de vida. Quando a Terra estava praticamente pronta, com toda a sua biodiversidade, irrompemos nós no cenário da evolução. Seguramente dotados de uma singularidade, a de ter a capacidade de pensar, amar e cuidar. Mas isso não nos dá o direito de nos julgarmos donos dessa realidade que nos antecedeu. A culminância da evolução se deu com o surgimento da vida, e não com o ser humano. A vida humana é um subcapítulo do capítulo maior da vida.

O segundo paradigma parte de que o ser humano é o ápice da evolução e todas as coisas estão a sua disposição para dominá-las e poder usá-las como bem lhe aprouver. Ele esquece que, para surgir, precisou de todos os fatores naturais anteriores a ele. Ele juntou-se ao que já existia, e não se colocou acima.

DEFENSORES – As duas posições têm representantes em todos os séculos, com comportamentos muito diferentes entre si. A primeira posição encontra seus melhores representantes no Oriente, com o budismo e as religiões da Índia. Entre nós, além de Bentham, Schopenhauer e Schweitzer, seu maior autor foi Francisco de Assis.

O segundo paradigma, o ser humano como “mestre e dono da natureza” no dizer de Descartes, ganhou a hegemonia. Vê a natureza de fora, não se sentindo parte dela, mas seu senhor. Está na raiz do antropocentrismo moderno. O ser humano dominou a natureza, submeteu povos e explorou todos os recursos possíveis da Terra, a ponto de hoje ela experimentar uma situação crítica de carência de sustentabilidade. Seus representantes são os pais fundadores do paradigma moderno, como Newton, Francis Bacon e outros, bem como o industrialismo contemporâneo, que trata a natureza como mero balcão de recursos, em vista do enriquecimento.

RELAÇÃO FRATERNA – O primeiro paradigma – o ser humano parte da natureza – vive uma relação fraterna e amigável com todos os seres. Deve-se alargar o princípio kantiano: não só o ser humano é um fim em si mesmo, mas igualmente todos os viventes, e, por isso, devem ser respeitados. Há um dado científico que favorece essa posição.

Ao se descodificar o código genético por Drick e Dawson, verificou-se que todos os seres vivos, da ameba mais originária, passando pelas grandes florestas e pelos dinossauros e chegando até nós, humanos, todos possuem o mesmo código genético de base. Nessa perspectiva, todos os seres, na medida em que são nossos primos e irmãos, são portadores de dignidade e direitos. Se a Mãe Terra goza de direitos, eles, como partes vivas da Terra, participam desses direitos.

RELAÇÃO DE USO – O segundo paradigma – o ser humano senhor da natureza – tem uma relação de uso com os demais seres e os animais. Se conhecemos os procedimentos da matança de bovinos e de aves, ficamos estarrecidos com os sofrimentos a que são submetidos. Adverte-nos o cacique Seatle (1854): “Que é o homem sem os animais? Se todos os animais se acabassem, o homem morreria de solidão de espírito. Porque tudo o que acontecer aos animais logo acontecerá também ao homem. Tudo está relacionado entre si”.

Se não nos convertermos ao primeiro paradigma, continuaremos com a barbárie contra nossos irmãos e irmãs da comunidade de vida: os animais. Na medida em que cresce a consciência ecológica, mais e mais sentimos que somos parentes e assim nos devemos tratar, como são Francisco com o irmão lobo de Gubbio e com os mais simples seres da natureza.

Sem a menor dúvida, Cármen Lúcia gerou uma crise institucional sem precedentes

Charge da Pryscila (arquivo Google)

Manoel Ventura
O Globo

Após a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidir tirar da cadeia o presidente da Casa, Jorge Picciani, o ex-presidente Paulo Melo e o líder do governo, Edson Albertassi, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) informou que vai questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) decisões dos Legislativos estaduais que liberaram parlamentares da prisão.

“A decisão é inconstitucional porque não tem previsão para isso. Entendemos como inconstitucional e ilegal a expedição de um alvará de soltura sem passar pelo juiz. Eles estão expedindo alvará e as secretarias de Segurança estão cumprindo. Isso compete ao Poder Judiciário. É uma inversão dos princípios” — disse o presidente da AMB, Jayme Oliveira.

INCONSTITUCIONAL – O magistrado afirma que, mesmo nos casos em que a constituição estadual dá poder à Assembleia Legislativa para rever prisão de deputados, essa norma vai contra a Constituição Federal. A constituição do Rio confere essa prerrogativa à Alerj. “Não se aplica, nem que a Constituição do Estado diga isso” — afirmou.

Oliveira disse que deputados estaduais estão derrubando decisões do Judiciário com base no julgamento do STF no caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Por maioria, o plenário da Corte decidiu que medidas cautelares diversas da prisão preventiva — já prevista na Constituição — que interferem no cumprimento do mandato também precisam passar pelo crivo do Congresso após determinadas pelo Poder Judiciário. A AMB vai entrar com uma ação para que o STF limite a decisão do caso Aécio vale apenas para membros do Congresso, e não para os deputados estaduais.

SITUAÇÃO EXCEPCIONAL — “A finalidade da norma é proteger o mandato, mas isso não vai ao ponto de proteger aqueles que estão cometendo crimes numa situação excepcional que Brasil vivencia. Estamos vendo uma série de crimes envolvendo grupos de parlamentares, não faz sentido impedir de parlamentares serem processados” — disse Oliveira.

Por 39 votos a 19, e uma abstenção, em apenas vinte minutos, a Alerj decidiu, nesta sexta-feira, soltar Picciani, Melo e Albertassi. A mesma decisão garantiu aos três a permanência do mandato, desfazendo a decisão da segunda instância do Judiciário no Rio. Os três parlamentares deixaram o presídio em Benfica por volta das 18h.

“Nós entendemos que isso ofende a atividade do juiz, porque é uma interpretação das assembleias do que não foi decidido pelo supremo. O supremo decidiu uma questão específica a membros do Congresso. Agora estamos assistindo uma série de alvarás de solturas. Nós entendemos que o Supremo precisa solucionar isso, para dar restrição restrita ao texto, para que aquela decisão só se aplique com Supremo” — afirmou Oliveira.

PORTEIRA ABERTA – A decisão do STF de que medidas cautelares determinadas pela Justiça contra parlamentares podem ser derrubadas pelos Legislativos já tem levado Câmaras Municipais e Assembleias pelo país a revogar decisões contra vereadores e deputados acusados de corrupção.

Pelo menos dois deputados estaduais do país que estavam afastados do cargo pela Justiça, um em Mato Grosso e outro no Rio Grande do Norte, já foram beneficiados. No caso mato-grossense, a Assembleia Legislativa revogou, por unanimidade, a prisão preventiva do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), investigado no esquema de corrupção do estado e que havia sido detido em flagrante por obstrução à Justiça, após ordem do ministro do Supremo Luiz Fux. Ele foi filmado recebendo uma propina de R$ 50 mil entregue por um integrante do governo estadual — as imagens foram levadas ao STF pelo ex-governador e agora delator Silval Barbosa.

No Rio Grande do Norte, a Assembleia Legislativa derrubou o afastamento do deputado Ricardo Motta (PSB). Acusado de participar de esquema de desvios de até R$ 19 milhões do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte (Idema/RN), ele fora afastado do mandato pelo Tribunal de Justiça do estado para preservar as investigações.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O jurista Jorge Béja avisou aqui na TI que a decisão da Alerj seria inconstitucional e os jornalistas e magistrados imediatamente correram atrás e comprovaram a tese. O Supremo abriu a porteira para o corrupto Aécio Neves e todos os demais estão passando pela mesma brecha da lei, nas Assembleias e Câmaras de Vereadores. Agora, a AMB, o PSOL e várias instituições vão recorrer ao Supremo contra a aberração. Os ministros dirão que as decisões das Assembleias e Câmaras são inconstitucionais e somente os parlamentares/criminosos federais estão protegidos. As Assembleias e Câmaras não aceitarão essa discriminação, porque todos são iguais perante a lei. Vai dar uma confusão dos diabos e a culpada de tudo é a medíocre Cármen Lúcia, que não merece a toga que indevidamente enverga. Na função de presidente, ela transformou em majoritária a ala da corrupção no Supremo. Deveria se envergonhar e pedir aposentadoria, para voltar a dar aulas de Direito Constitucional, que é seu maior sonho, tipo Piada do Ano. (C.N)Posted in Tribuna da Internet

Mega-Sena acumula e próximo sorteio deve pagar R$ 50 milhões

19/11/2017 08h27
Brasília
Da Agência Brasil
Aposta mínima custa R$ 3,50
Arquivo Agência Brasil

O concurso 1.989 da Mega-Sena, sorteado neste sábado (18), acumulou, pois ninguém acertou as seis dezenas. Para o próximo sorteio, o prêmio está estimado em R$ 50 milhões. Confira as dezenas sorteadas: 15-22-30-32-40-58.

Entre os apostadores, 47 acertaram os cinco números da quina e levaram R$ 56.106,95 cada. Já a Quadra, que se se refere a quatro acertos, teve 3.280 apostas ganhadoras, que receberão R$ 1.148,53 cada.

Os prêmios inferiores a R$ 1.332,78 (valor bruto de R$ 1.903,98) são pagos em qualquer lotérica ou agência da Caixa. Acima desse valor, apenas as agências bancárias fazem o pagamento, sendo que quantidades iguais ou superiores a R$ 10 mil são pagas após dois dias da solicitação.

Saiba como é calculado o prêmio
O valor arrecadado com o concurso da Mega-Sena não é totalmente revertido em prêmio para o ganhador. Parte do montante é repassada ao governo federal para investimentos nas áreas de saúde, educação, segurança, cultura e esporte.

Além disso, há despesas de custeio do concurso, Imposto de Renda e outros, que fazem com que o prêmio bruto corresponda a 46% da arrecadação.

Dessa porcentagem, 35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (sena); 19% entre os acertadores de 5 números (quina); 19% entre os acertadores de 4 números (quadra); 22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5; 5% ficam acumulado para a primeira faixa - sena - do último concurso do ano de final 0 ou 5.

Não havendo acertador em qualquer faixa, o valor acumula para o concurso seguinte, na respectiva faixa de premiação.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Depois desse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

*Matéria publicada às 8h55 do dia 18 de novembro e atualizada às 8h27 do dia 19.
Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Dnit e Exército iniciam quarta etapa de pesquisa sobre rodovias brasileiras

18/11/2017 16h00
Brasília
Olga Bardawil - Repórter da Agência Brasil
Além de contar veículos, pesquisa busca dados como origem e destino da viagem - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O que fazer para melhorar as condições de tráfego das estradas brasileiras? Para ajudar na formulação de repostas a essa pergunta, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em parceria com o Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), iniciou neste sábado (18) a quarta etapa de pesquisa nas principais rodovias federais do pais. O levantamento vai até a próxima sexta-feira (24).

A Pesquisa de Origem e Destino, incluída no Plano Nacional de Contagem de Trafego (PNCT), vai coletar elementos que permitam a elaboração de um diagnóstico das estradas, com base no qual será possível desenvolver as soluções para os problemas identificados.

O PNCT, originalmente criado em 1975 para os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, foi interrompido em 2001 por contingenciamento de recursos e retomado apenas em 2013 por meio de cooperação técnica firmada com o Exército Brasileiro para o serviço de contagem de tráfego em pontos específicos da malha rodoviária federal.

Contando veículos
Em sua quarta fase, a pesquisa pretende levantar os dados em 66 pontos de coleta, em 19 estados brasileiros, completando assim o levantamento previsto de 300 postos. O Coronel Jorge Fernando do Nascimento, chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, explica que, na verdade, são duas pesquisas.

"Uma pesquisa vai contar e classificar por tipo os veículos que passarem pelo posto. Ou seja, se é motocicleta, automóvel, caminhão, se é caminhão, de que tamanho, quantos eixos, capacidade de carga etc. Na outra pesquisa, os motoristas vão responder voluntariamente a um questionário mais amplo, informando não só a origem e o destino da viagem, mas também a finalidade do deslocamento, o tipo de veiculo, o combustivel que usa, se leva carga, que tipo de carga etc", acrescentou o coronel Nascimento.

Todas essas informações serão enviadas para o Coter e depois encaminhadas à UFRJ que vai processá-las e analisá-las.

De acordo com Nascimento, os 2.600 militares envolvidos na operação passaram por um processo de capacitação e estão divididos em grupos sob o comando de um tenente com mais trés ou quatro sargentos. "É uma estrutura de organização militar normalmente usada pelo Exercito sempre que temos esse tipo de operação."

Segundo os dados do Dnit, nas três primeiras etapas, 1.010 motoristas foram entrevistados e 12,7 milhões veículos foram contados. Na primeira fase, realizada em junho do ano passado em 60 postos, foram entrevistados 214 mil condutores e contados 3,5 milhões de veículos. A segunda etapa, em novembro de 2016, também em 60 postos, contabilizou 297 mil entrevistas e 2,3 milhões de veículos. Já na terceira etapa, em julho deste ano, a pesquisa ouviu mais de 500 mil condutores, além de contar 6,9 milhões de veículos em 117 postos nas cinco regiões do país.

Planejando caminhos
Universidade Federal do Rio de Janeiro analisará dados coletados na pesquisa Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O principal objetivo da Pesquisa de Origem e Destino é, de acordo com informações do Dnit, fornecer subsídios para os estudos de planejamento em geral, estudos econômicos e projetos rodoviários, essenciais ao estabelecimento de critérios, entre outros objetivos, para que o governo possa "planejar o sistema rodoviário; programar necessidades e prioridades de melhoria no sistema rodoviário, medir a demanda atual de serviços por esse tipo de via, estabelecer as tendências de tráfego no futuro, avaliar o fluxo existente de tráfego em relação ao sistema rodoviário atual, estimar os benefícios dos usuários nas estradas, estabelecer uma classificação do sistema rodoviário, Justificar e planejar o policiamento, projetar pavimento e outros elementos de rodovia e localizar e projetar instalações para a operação rodoviária".

"Esse diagnóstico de tráfego é importante para a identificação dos principais corredores de transporte com gargalos logísticos e da consequente necessidade de expansão ou adequação de capacidade das rodovias, além de ser ferramenta fundamental para as atividades de projeto, construção, manutenção e operação rodoviária", disse o coordenador de Planejamento da Diretoria de Planejamento e Investimentos do Dnit, engenheiro Leonardo Roberto Perim. Em resumo, isso significa dar ao país condições de planejar, de maneira mais eficiente, os caminhos por onde passa o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) brasileiro.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

No CEU - “Aulão” de zumba é realizado em prol do projeto “Lindas Para Viver”

JUIZ DE FORA - 17/11/2017 - 16:44
Foto: Divulgação

A manhã deste domingo, 19, será de aprendizado e descontração no Centro de Artes e Esportes Unificados “Coronel Adelmir Romualdo Oliveira” (CEU/Zona Norte - Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 – Benfica). A partir das 9h30, a professora de educação física Carol Antunes e a fotógrafa Janaína Ferreira promoverão o “aulão” de zumba “Master Class Beneficente Azul e Rosa”, com a presença de oito professores de Juiz de Fora e região, que se revezarão nas coreografias durante duas horas.

Além de “mexer o esqueleto”, quem participar do evento poderá ajudar o projeto “Lindas Para Viver”, doando creme hidratante, maquiagem, esmalte, creme de barbear, barbeador ou escova de dente no ato da inscrição, no dia e local da aula. Segundo Carol, esse é o terceiro evento que organiza em prol do projeto: “Conheci a Wilma Montes, coordenadora da promoção, através de entrevista na TV, e desde então tenho realizado aulas para arrecadar produtos e conscientizar as pessoas sobre o câncer”. 

“Lindas para Viver”
O projeto é realizado no Instituto Oncológico Hospital “Nove de Julho” e tem objetivo de trabalhar a autoestima dos pacientes em tratamento do câncer através de sessões voltadas para os cuidados com a pele e maquiagem. O trabalho é realizado por meio de voluntariado e, além das sessões, os pacientes recebem kits com produtos para continuar se cuidando em casa.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF