sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Exposição reúne cerca de cem gatos de raças exóticas em Juiz de Fora

JUIZ DE FORA - 10/11/2017 - 08:32

Foto: Lucia Botto

Inteligentes e cativantes, os gatos têm conquistado cada vez mais admiradores. Não importa a raça ou a personalidade, eles são menos dependentes e, ao mesmo tempo, bons companheiros, em qualquer situação. Apreciadores dos bichanos terão a oportunidade de ver de perto cerca de cem gatos de diversas raças exóticas, durante a primeira edição da “Expo Gatos de Juiz de Fora e Região”, que acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro, sábado e domingo, no Gran Victory Hotel (Av. Presidente Itamar Franco, 3.800, Cascatinha). A entrada é gratuita e o visitante poderá doar um sachê ou lata de alimento para gatos a uma organização não governamental (ONG) da cidade. O evento é uma realização da Associação do Gato Mineiro (AGM) e conta com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Royal Canin do Brasil.

Durante a Expo Gatos, o público poderá conhecer raças pouco comuns na região, como o “sphynx” (pelado canadense), “bengal” (“gato-de-bengala”, semelhante a uma pequena onça), “maine coon” (maior raça domesticada de gato do mundo), “exótico” (irmã do gato persa, com pelos curtos), “cornish rex” (pequeno porte, magro e pelo encaracolado), “ragdoll” (o “boneca de pano”, que se amolece ao estar no colo), “oriental de pelo curto” (irmã do conhecido siamês, mas com inúmeras cores), “sagrado da Birmânia” (com origem em templos budistas, que transmite a paz no olhar) e o “norueguês da floresta” (pelos semilongos, aspecto selvagem), entre outros. Os mais conhecidos, como persa e SRD (sem raça definida, o famoso “vira-lata”) também poderão ser apreciadas.
Um campeonato promete encantar os visitantes, elegendo, a cada dia, os melhores exemplares, de acordo com “classe”; “cor”; “raça” e “categoria”. A avaliação será feita pelos juízes alemães Mrs. Britta Busse e Mr. Dietmar Sagursky, e o brasileiro Hugo Cavalheiro, presidente da Associação da Raça Maine Coon no Brasil. Os vencedores acumularão pontos para posições no ranking nacional.

“A Prefeitura de Juiz de Fora sempre busca apoiar eventos como a `Expo Gatos´, com campeonato de grande relevância, inclusive com a presença de juízes internacionais: mais uma promoção que reforça a vocação da cidade no segmento turismo de negócios e eventos, qualificando nossos equipamentos turísticos, infraestrutura e a própria cidade como destino para essa finalidade”, destacou Tatyana Hauck Herdy Hill, gerente do Departamento de Incentivo ao Turismo da Sedettur.

De acordo com os organizadores, mais de cinco mil pessoas deverão passar pelo Gran Victory Hotel no final de semana. Os bichanos da exposição não estarão à venda, mas quem pretende adotar gatinho contará com a presença da ONG “Espaço Soul Cat”, que resgata animais abandonados. O “Clube do Gato Mineiro” terá secretaria montada no local, para tirar dúvidas dos interessados em se associar.

Esta é a primeira vez que o evento acontece em Minas, fora da capital, Belo Horizonte. Entre as novidades está a realização do “Papo de Gato”, rodas de conversa sobre variados assuntos relacionados aos felinos, organizadas por alunos da UFJF e ministradas por especialistas.

Pet ideal
De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a população de gatos de estimação vem crescendo e chegando a 22,1 milhões no Brasil e 271,9 milhões no mundo. Para o presidente da AGM, Bruno Glória Nogueira, a “Expo Gatos” pretende aproximar as pessoas dos felinos, divulgando-os como pet ideal: “Hoje em dia, as pessoas têm menos tempo para um pet. O gato, por seu fácil manejo, é ótimo para quem vive na corrida do dia a dia. Ele só precisa de pote de água, ração e caixa sanitária. E o amor do dono”.

Confira a programação 1ª Expo Gatos de Juiz de Fora e Região

Campeonato: sábado e domingo, das 10 às 18 horas.
Papo de Gato: sábado e domingo, das 12 às 17 horas.

Novos assuntos a cada 30 minutos.

Lojinhas: sábado e domingo, das 10 às 18 horas.
Adoções: sábado e domingo, das 10 às 18 horas.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Sedettur, pelo telefone 3690-8341.
Portal PJF

Atriz Márcia Cabrita morre aos 53 anos

10 nov 2017, 12h03 - Publicado em 10 nov 2017, 12h01
(Arquivo/Agência O Globo)

Faleceu nesta sexta (10) a atriz e humorista Márcia Cabrita, que ficou conhecida por seu papel no humorístico Sai de Baixo, na Globo. Ela participou do programa entre 1997 e 2000, na pele da funcionária doméstica Neide Aparecida. Em 2010, Márcia foi diagnosticada com câncer no ovário e se submeteu, naquele mesmo ano, a uma cirurgia para a retirada dos ovários e do útero. Em seguida, iniciou quimioterapia para tratar a doença. Ela estava internada há dez dias no hospital Quinta D’Or, na Zona Norte, em decorrência do agravamento da doença. A humorista, nascida em Niterói em 20 de janeiro de 1964, deixa uma filha, Manuela, de 17 anos.


Márcia Cabrita em Sai de Baixo: três anos no elenco do humorístico (Reprodução//Atriz Márcia Cabrita morre aos 53 anos/TV Globo)

Mesmo após o diagnóstico da doença, a comediante continuou trabalhando. Seu trabalho mais recente foi na novela das 6, Novo Mundo, em que interpretou a personagem Narcisa e contracenou com a colega Letícia Colin. Há três meses, Márcia precisou se afastar das gravações do folhetim para cuidar da saúde. Ainda neste mês, ela começaria a gravar um filme baseado em Sai de baixo.


Márcia Cabrita na novela Novo Mundo: sucesso da faixa das 6 
(Divulgação//Atriz Márcia Cabrita morre aos 53 anos/TV Globo)

A humorista estrou na televisão na minissérie As noivas de Copacabana (1992) e atuou em folhetins como Desejos de mulher (2002), Sete pecados (2007), Beleza pura (2008) e Morde & Assopra (2011). Ela também fez participações na série Brava gente (2000), no Sítio do picapau amarelo (2003) e nos humorísticos Sob nova direção, A grande família e Pé na cova. Mais recentemente, Márcia esteve nos programas Vai que cola, Trair e coçar é só começar e Treme Treme, todos no Multishow.

https://vejario.abril.com.br/cidades/atriz-marcia-cabrita-morre-aos-53-anos/

Usado para reajustar aluguéis, IGP-M tem deflação de 1,4% em 12 meses

10/11/2017 08h41
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Aluguéis estão caindo em todo o país  - Arquivo/Agência Brasil

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), utilizado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou deflação (queda de preços) de 0,02% na primeira prévia de novembro. A taxa é menor que a inflação de 0,32% anotada na primeira prévia de outubro, informou hoje (10), no Rio de Janeiro, a Fundação Getulio Vargas.

Com a prévia de novembro, o IGP-M acumula deflações de 1,95% no ano e de 1,4% no acumulado de 12 meses.

A queda da taxa da prévia de outubro para a de novembro foi provocada por deflação nos preços do atacado e por uma inflação menor no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, recuou de uma inflação de 0,42% em outubro para uma deflação de 0,09% em novembro.

Já a inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, caiu de 0,17% em outubro para 0,03% em novembro.

Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção teve alta na taxa de inflação, ao passar de 0,06% em outubro para 0,29% na prévia de novembro. A primeira prévia do IGP-M de novembro foi calculada com base em preços coletados entre os dias 21 e 31 do mês de outubro.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Jovens estão perdendo audição por causa de fones de ouvido, alerta conselho

10/11/2017 10h24
Brasília
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
Conselho Federal de Fonoaudiologia alerta sobre aumento da surdez entre jovens - Foto Cyntia Veras/Governo do Piauí

A cada dia, mais jovens estão apresentando perda de audição causada pelo uso irregular de fones de ouvido. O alerta é feito pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa). “Os adolescentes usam esse equipamento de som com volume muito alto. A gente vem notando que a audição deles não é tão normal como antigamente, já tem mais perda. E se continuar a usar esse som alto, eles terão uma perda irreversível, não volta mais ao normal”, disse a presidente do CFFa, Thelma Costa.

Segundo ela, as perdas auditivas por causa de ruído estão aumentando entre a população, tanto por ruído industrial, quanto por equipamentos de som. Ela cita como exemplo o caso dos músicos, lembrando que existem protetores auditivos que selecionam o som. "Então, eles conseguem seguir com a profissão e estão se prevenindo, o que não acontece com os adolescentes.

A presidente do CFFa orienta os pais e responsáveis a monitorar o volume dos fones de ouvido. “Se você estiver a 1 metro da pessoa e ouvir o que ela está escutando, ela provavelmente terá uma perda de audição. A 1 metro de distância, você não deve ouvir o que a pessoa está escutando no fone de ouvido”, reforçou Thelma, que é especialista em audiologia.

A orientação é baixar o volume. Segundo ela, já houve uma proposta de projeto de lei no Congresso Nacional para que esses equipamentos tenham controle máximo de volume, mas ele não foi aprovado. Além disso, a fonoaudióloga explicou à Agência Brasil que as escolas precisam pensar melhor na estrutura das salas de aulas, para que sejam construídas em locais mais silenciosos ou com melhor acústica.
A cada dia, mais jovens apresentam perda de audição - Foto Prefeitura de Osvaldo Cruz (SP)Prefeitura de Osvaldo Cruz (SP)

Prevenção e tratamento
Hoje (10), no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, o CFFa alerta que existem várias situação que podem causar problemas de audição e muitos delas são preveníveis. Thelma explica que as causas para a perda de audição dependem da fase da vida. Os bebês, por exemplo, podem nascer com deficiência auditiva por problemas na gestação, quando a mãe é usuária de drogas, teve sífilis ou rubéola durante a gravidez, ou problemas no parto. “Por isso é importante fazer o teste da orelhinha na maternidade, para saber se nasceu surdo ou não e intervir, se necessário”, disse.

No caso das crianças, as otites devem ser tratadas com cuidado e a vacinação deve estar em dia. Doenças como meningite e caxumba podem causar perda de audição, por exemplo, e há vacinas disponíveis na rede pública. No caso dos adolescentes, além do uso irregular dos equipamentos de som, eles podem ter as mesmas patologias das crianças.

Há causas que não são preveníveis, como algumas doenças em adultos, otosclerose e AVC por exemplo, e em casos de AVC, além das perdas progressivas causadas pela idade. “Mas há muitas que se consegue prevenir, principalmente por exposição ao ruído”, enfatizou Thelma.

Segundo a presidente do CFFa, a tecnologia de aparelhos auditivos melhorou muito ao longo do tempo, inclusive sendo implantada dentro do ouvido. Entretanto, mais importante que a amplitude do som é a qualidade desses equipamentos. “Antigamente, se colocava o aparelho e ele aumentava o som. O paciente escutava, mas continuava sem compreender. Hoje é como se aumentasse o volume com um som estereofônico muito melhor. O paciente ouve e tem uma qualidade sonora muito boa”, disse.

Thelma explicou ainda que, antigamente, só usava aparelho quem apresentava uma perda moderada de audição. Hoje, qualquer pessoa com perda leva, dependendo da necessidade, é um paciente em potencial para o uso de aparelho de amplificação. “Mas o uso do aparelho não previne a progressão da perda de audição. A prevenção, no caso de exposição a ruído, é parar de se expor, então aquela perda estaciona, mas não melhora”, ressaltou.

Tema do Enem
A fonoaudióloga comentou também o tema da redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano - “Desafios para a Formação Educacional de Surdos no Brasil”. Segundo ela, muitas pessoas argumentaram que o aluno do ensino médio não tem conhecimento para discorrer sobre o tema, mas para Thelma, o assunto da inclusão deveria ser debatido por todos, inclusive porque o deficiente auditivo faz parte da comunidade escolar, assim como qualquer pessoa com deficiência.

“Já os desafios são vários, porque existe a questão da formação do professor. O aluno, seja surdo ou com qualquer deficiência, é colocado na sala de aula, mas não é incluído, muitas vezes porque o professor não tem formação para incluir. É muito mais fácil incluir pessoas com deficiência física, mas com relação ao surdo, é preciso ter um intérprete e uma maneira diferente de dar aula. É um desafio, sim, e muitos professores terão que saber lidar com a educação do surdo”, disse.

As questões da inclusão e do preconceito devem ser debatidas não só nas escolas, mas em toda a sociedade, pois pessoas com perdas profundas de audição precisam ser compreendidas em todos os lugares. “Muitas vezes, o surdo, que é quem tem perda profunda, se depara com situações onde não consegue compreender e ser compreendido”, explicou Thelma.

O preconceito existe ainda na própria pessoa com deficiência auditiva. “A primeira pergunta que ela faz é se o aparelho vai aparecer. Como se, desaparecendo o aparelho, desaparece o problema. Isso é preconceito da própria pessoa. E a gente pergunta: 'Mas você usa óculos? Qual é a dificuldade e a diferença?'”, acrescentou a especialista.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Caneta preta e documento oficial com foto são obrigatórios para o Enem

10/11/2017 05h44
Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

Estudantes se preparam para o Enem, que terá o segundo dia de provas no domingo (12) -Wilson Dias/Arquivo Agência Brasil

Caneta esferográfica de tinta preta e documento oficial com foto são os dois itens que não podem ser esquecidos pelos candidatos que vão fazer o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo domingo (12). A caneta deve ser fabricada com material transparente e obrigatoriamente preta, porque outra cor de tinta impossibilita a leitura óptica do cartão de respostas.

O documento pode ser a carteira de identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho, carteira de reservista ou passaporte. A carteira de estudante não será aceita como documento oficial. Também não serão aceitas cópias, nem mesmo as autenticadas.

Se o candidato perdeu ou teve o documento roubado, deverá apresentar um boletim de ocorrência expedido por órgão policial há, no máximo, 90 dias do primeiro domingo de aplicação do Enem – dia 5 de novembro.

O cartão de comprovação de inscrição, que deve ser impresso na página do Enem, não é obrigatório, mas é recomendável levar para ter acesso mais fácil a dados como o local e a sala da prova. Quem precisar comprovar sua presença na prova, para apresentar no trabalho, por exemplo, deve levar a declaração de comparecimento impressa e colher a assinatura do coordenador no dia da prova. O formulário está disponível na Página do Participante.

Lanches são permitidos, mas os alimentos industrializados, como biscoitos, salgadinhos e iogurte precisam estar com as embalagens lacradas. Todos serão vistoriados antes do ingresso na sala.

Itens proibidos
Não é autorizado o uso de celular ou qualquer aparelho eletrônico durante as provas. Os aparelhos terão de ser colocados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da cadeira até o fim das provas.

O candidato também não poderá usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, boné, chapéu, gorro e similares e portar armas de qualquer espécie, mesmo com documento de porte. Se estiver com um desses objetos, eles deverão ser colocados no porta-objetos.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

ESPOSA BLOQUEIA WATS ZAP - Romero Bastos Humorista

Controle da mídia. José Paulo Cavalcanti. Censura nunca mais...


CONTROLE DA MÍDIA???

O símbolo do herói moderno, para o filósofo italiano Umberto Galimberti (“Il Gioco delle Opinioni”), deveria ser Ulisses. Rei de Ítaca. Por sua invenção do cavalo de Troia. Em cujo ventre, acreditando no que aprendemos na escola, se esconderam soldados que os troianos puseram dentro dos muros e, à noite, abriram as portas da cidade. Porque Ulisses seria portador dos valores básicos que se exigiria de uma sociedade moderna – mentira e astúcia. Retraduzindo essas palavras, para dar-lhes mínimos de dignidade, “astúcia” passaria a ser a capacidade de encontrar o ponto de equilíbrio entre forças contrárias. Enquanto “mentir” significaria habitar a distância que separa aparência e realidade. Com Ulisses, inaugura-se a dupla consciência da realidade e sua máscara.

Em certo sentido, é o que se passa hoje com nossas elites políticas. Agem como se fossem novos Ulisses. Usando, sem constrangimento, astúcia e mentiras. Para todos os fins. Inclusive enriquecimento privado com recursos públicos. Mas o TSE não parece muito preocupado com isso. Nem em como baratear as eleições. Nem com a indecência que é o financiamento público das eleições. Nem com o Caixa 2, que vai continuar imperando nas próximas eleições. E prefere apontar sua metralhadora para apoiar o discurso de Lula, em favor do “Controle da Mídia”. Deus nos proteja. Tanto que, segundo a jornalista Mônica Bergamo (Folha de SP), decidiu “convocar audiência pública” para discutir “a influência da mídia (rádio e TV) no processo eleitoral”. Já propondo a criação de “um órgão estatal de controle nas programações”. Deus tenha pena de nós. Com essa volta da censura, em grande estilo.

Pior é que faz isso mesmo sabendo que o Supremo já se pronunciou contra. Quando julgou regra do Estatuto da Criança (art. 247, § 2º) que autorizaria uma “suspensão da programação” das emissoras de rádio e TV. Contra ela foi proposta ADIN (869-2). E o Supremo, afinal, declarou (em 4/8/1999) sua inconstitucionalidade. Por entender que isso importaria “restaurar, por forma oblíqua, a censura banida pela Carta Magna de 1988”. É o que pretende, agora, o TSE. Valha-nos Deus.

Algo assim seria impossível em qualquer país democrático. Nos Estados Unidos, como no Brasil (art. 220, § 2o), existe também vedação constitucional a qualquer tipo de censura. A regra está na primeira emenda do Bill of Rigths (nome coletivo que só dá as dez primeiras emendas à Constituição Norte-Americana), a saber: Congress shall make no law… abridging the freedon of speech, or the press…. Verdade que a Suprema Corte passou a permitir, desde 1919, limites pontuais à livre expressão. Com a doutrina do Clear and Present Danger¸ sagrada no case Schenck x United States. Confirmada, posteriormente, com as doutrinas do Gravity on the Evil (1924) e Free Speech (1945). Princípios esses renovados, e alargados, em 1982. Com a doutrina, hoje dominante, da Unprotected Speech, estabelecida no case New York x Ferber. Mas isso se dá só em três casos: Pornografia, Dados Secretos do Governo e Segredos das Empresas. Sem qualquer relação com eleições, pois.

Ao lado das mídias tradicionais (rádio e TV), há também o mundo digital. Sobre o tema, silêncio. Vai ser tudo controlado? Teremos, afinal, o grande irmão previsto por George Orwell (em “1984”)? É desalentador, leitor amigo. No Brasil, parece, o progresso consiste em andar para trás. Em proveito de quem?, eis a questão. Não da democracia, com certeza. Em seu comovente painel da eterna luta entre o indivíduo e a sociedade, que é “Servidão Humana”, escreveu Somerset Maugham: O poder é a lei, a consciência e a opinião pública. Deveríamos seguir essa lição. Que eleições livres exigem eleitores livres. Consciências livres. E opinião pública em que onde todos possam se expressar livremente.

http://www.luizberto.com/coluna/a-coluna-de-jose-paulo-cavalcanti-filho

Depoimento de um viciado - Romero Bastos humorista

Vanessa da Mata - Ai Ai Ai

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

“Bem Comum Bairros” vai a Santa Cruz no sábado

JUIZ DE FORA - 9/11/2017 - 10:15

No sábado, 11, a praça do Bairro Santa Cruz, na Rua Doutor Antônio Mourão Guimarães, receberá o “Bem Comum Bairros”, cujo objetivo é promover encontro com brincadeiras, atrações culturais, práticas esportivas e serviços de saúde e beleza em um só lugar. Durante o evento, que começará às 8 horas, o público receberá desde atendimentos podológicos a aula de zumba, passando por serviços de informações sobre Lei de Anistia. A população também poderá sugerir ações e levantar questões sobre a atuação da Prefeitura na zona norte, diretamente com o prefeito Bruno Siqueira.

O secretário de Comunicação Social, Michael Guedes, destacou que o evento possibilita “maior contato da comunidade com os representantes da Prefeitura, que recebem e encaminham as demandas do bairro”. No local haverá também aula de artes marciais, além de serviços de beleza, como corte de cabelo, design de sobrancelha, maquiagem e esmalte. Dentro das atividades físicas propostas está o alongamento e a caminhada. 

A programação cultural contará com shows de sertanejo e pagode, apresentação do Coral Cesama (Companhia de Saneamento Municipal) e apresentações de dança do projeto “Gente em Primeiro Lugar”, mantido pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa).

O “Bem Comum Bairros” é promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Comunicação (SCS) e de Governo (SG), em parceria com a TV Integração.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SCS, pelo telefone: 3690-7245.
Portal PJF