sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Homem que 'tirou' CNH aos 12 anos é preso por fraude em Catalão-MG

Transito e noticia 10:29

Foto: Reprodução/ PRF

Um homem, de 32 anos, de idade foi detido na tarde desta quinta-feira(12) na BR 050, em Catalão, por apresentar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o detido - cuja identidade não foi revelada- que viajava em um Ford Del Rey, saiu de Uberlândia, em Minas Gerais, com destino a Caldas Novas, acompanhado de sua esposa e dois filhos de cinco e 14 anos, foi parado em abordagem de rotina na Unidade Operacional da PRF em Catalão.
Ao solicitar a documentação do veículo e do condutor, os agentes constataram que no documento de habilitação a data de nascimento é de 1985 e que ele foi habilitado em 1997 aos doze anos de idade.
Posteriormente ele confessou à PRF que comprou o documento pela internet e que pagou por ele a quantia de R$ 1.900,00.

Portal730
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Incêndio destrói aglomerado de residências em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

13/10/2017 10h24
 
Bombeiros combateram às chamas por mais de três horas 
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Um incêndio de grandes proporções destruiu um aglomerado de residências no Bairro Vitorino Braga, em Juiz de Fora. O Corpo de Bombeiros realizou o trabalho de combate às chamas por mais de três horas entre a madrugada e o início da manhã desta sexta-feira (13). Não houve feridos.

Ainda não há informações sobre quantas casas foram destruídas e as causas do incêndio. Dez bombeiros trabalharam no combate ao fogo.

A equipe da Defesa Civil esteve no local. O G1 aguarda retorno da assessoria da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) sobre o atendimento da ocorrência.

Influência de milícia e tráfico nas eleições preocupam governo e Judiciário

13/10/2017 10h12
Rio de Janeiro
Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Crime organizado disputa territórios em comunidades no Rio de Janeiro. Governo teme envolvimento de milícias e traficantes no processo eleitoral - Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil

A menos de um ano para as eleições que escolherão o presidente da República, governadores, senadores e deputados, o governo esboça preocupação com a influência do crime organizado no processo e com a possível infiltração de políticos ligados a esses grupos nos Poderes Executivo e Legislativo. A possibilidade de que criminosos possam ter participação nas esferas de decisão nacional e local levou integrantes do governo federal e do Judiciário a se reunirem em busca de soluções para barrar essa articulação.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, se encontraram para discutir o assunto na última terça-feira (10). Para a próxima semana, há a expectativa de uma nova reunião com a participação dos ministros da Justiça e Cidadania, Torquato Jardim, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sergio Etchegoyen, bem como de representantes da Polícia Federal, Receita Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“É uma medida preventiva e absolutamente necessária dada a constatação pelo próprio TSE de que aproximadamente 10% dos eleitores, pelo menos do Rio de Janeiro, estariam sem condições de exercer livremente os seus direitos constitucionais e também de que o crime vem financiando uma representação para os parlamentos sejam eles, municipais, estaduais ou federais”, disse o ministro da Defesa.

Para Jungmann, o envolvimento do crime no processo eleitoral é preocupante porque além de impedir a campanha de candidatos que não sejam apoiados por traficantes e milicianos, representantes ligados a organizações criminosas acabarão sendo eleitos.
Para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o envolvimento do crime organizado no processo eleitoral é preocupante - Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil

“Evidentemente que se elegendo eles vão participar da disputa dos cargos que vemos no Brasil, que é essa má prática de loteamento de cargos que acontece depois das eleições. Eles vão participar e poder indicar representantes ou aliados em cargos que tomam decisão do próprio aparelho do Estado, ou seja, das próprias instituições, o que eu chamo o coração das trevas”, disse à Agência Brasil.

Na visão do ministro, a intenção do crime ao interferir no processo eleitoral é influenciar decisões nas instituições públicas e participar da partilha dos cargos. “Isso vai permitir indicar gerentes, diretores, chefes de área, eventualmente, até cargos na área policial e isso é o que de pior pode existir. As forças de segurança são o núcleo mais duro e mais indevassável que o Estado e as instituições têm, se eles chegam até lá, o crime se infiltra dentro das próprias forças da ordem e da segurança o que obviamente é trágico”, disse.

Filha de Beira-Mar
O ministro comentou ainda a possibilidade de a dentista Fernanda Izabel da Costa, filha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, assumir cadeira na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Com 3.098 votos, a dentista não foi eleita, mas é suplente do vereador Sebastião Ferreira da Silva, o Chiquinho Grandão. Acusado de participar de milícia, ele teve a prisão preventiva decretada esta semana.

“Sem fazer pré julgamento dela, mas para mim simboliza tudo que venho denunciando: o Rio de Janeiro hoje convive com um estado paralelo que captura as instituições seja Legislativo, Executivo e mesmo Judiciário. Isso é um câncer”, completou.

Jungman destacou ainda que propôs a criação de uma força tarefa federal integrada pelo Ministério Público, pela Justiça Federal, pela Receita Federal e pela Polícia Federal. “Para que possa, com apoio da parte sã das instituições do Rio de Janeiro, processar, julgar e prender os agentes públicos que foram corrompidos, comprados ou são parte do crime organizado”, disse.

Por meio de nota, o vereador Chiquinho Grandão informou à Agência Brasil que não foi notificado do mandado de prisão. Ele acrescentou que foi absolvido de um processo em decisão de primeira instância e está recorrendo também em segunda instância, tanto em Brasília como no Rio de Janeiro, por entender se tratar de uma injustiça.

“É, no mínimo, estranho que, mesmo com absolvição, a primeira instância agora faça expedição do mandado de prisão de um habeas corpus que era para ser cumprido em 2015. Tenho certeza de que não cometi nenhum crime; acredito em Deus e sei que a Justiça vai prevalecer contra os interesses de adversários que querem me ver longe do mandato que me foi confiado por 4.358 votos de pessoas que reconhecem e acreditam no meu trabalho”.

A Câmara de Vereadores de Duque de Caxias afirmou, também por nota, que não foi notificada sobre um possível mandado de prisão contra Chiquinho Grandão e negou que a filha de Beira Mar vá assumir a suplência imediatamente.

A Câmara destacou que, segundo a Lei Orgânica do Município, “o suplente será convocado por prazo superior a 120 dias de afastamento do exercício do mandato”.

Disputa por territórios
Apesar da preocupação do governo, a disputa por territórios entre facções de traficantes no Rio de Janeiro pode diminuir o interesse desses grupos no apoio a candidaturas para as eleições de 2018, na avaliação do professor do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV/Uerj), João Trajano. Segundo ele, os integrantes das facções, neste momento, estão muito preocupados em definir os comandos das áreas no estado, tornando os confrontos mais intensos.

O professor lembrou que na eleição passada, para prefeitos e vereadores, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) realizou fiscalizações para apurar denúncias de candidatos que eram impedidos de fazer propaganda em alguns lugares do estado e tinham que pedir permissão a traficantes e integrantes de milícias para entrar nas localidades. “Essa autorização entre aspas depende muitas vezes de mediações e conversas políticas”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Para Trajano, atualmente, os conflitos entre traficantes no Rio decorrem de uma “certa bagunça” que vigora no varejo das drogas e isso impede a concentração desses grupos em outros objetivos. De acordo com o professor, as disputas mostram cisões muito profundas e muito acirradas pelo controle de determinados pontos de venda de drogas. Segundo ele, ao mesmo tempo em que mostram o poder de fogo das facções, os confrontos evidenciam a disputa entre si.

“A distribuição do comércio de drogas no Rio não está apaziguada e não está organizada, daí os conflitos. Então, talvez isso não seja tão benéfico para a capacidade dos traficantes controlarem, nas áreas onde estão atuando, o comportamento do eleitorado e a sua participação no processo eleitoral. Acho que está em aberto. O contexto não é o mais favorável para esse tipo de intervenção”, destacou.

O professor destacou, no entanto, que nas áreas onde os confrontos não são tão intensos, a interferência no processo eleitoral pode voltar a ocorrer, em especial, por parte das milícias, em função do perfil das suas composições e da forma de organização. “As milícias foram e continuam sendo mais efetivas e com maior capacidade de capilaridade em determinado segmento da elite política local”, destacou, apontando que a política municipal é mais visada para a entrada de integrantes das milícias, que conseguem fazer representantes no Legislativo.

Influência
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou, em resposta à Agência Brasil, que ainda não há um número de quantos eleitores foram atingidos pela influência do tráfico e das milícias no último processo eleitoral.

O levantamento está sendo feito em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão confirmou que recebeu diversas denúncias de propaganda irregular, mas não tem como especificar quantas delas se relacionavam a ações do tráfico ou de milícias.

Segundo o TRE, “as denúncias recebidas são encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral, a quem compete ajuizar eventual ação judicial, se considerar cabível”.

Edição: Roberto Cordeiro e Lílian Beraldo
Agência Brasil

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Senado muda Lei Maria da Penha e organizações pedem que Temer vete a proposta

12/10/2017 12h03
Brasília
Helena Martins - Repórter da Agência Brasil

A medida foi votada simbolicamente na Casa e anunciada como positiva, mas integrantes do Ministério Público, Defensores Públicos Gerais e organizações feministas criticam as mudanças -  Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Senado aprovou, na terça-feira (10), Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, projeto que altera a Lei Maria da Penha, a fim de permitir ao delegado de polícia conceder medidas protetivas de urgência às mulheres que sofreram violência e a seus dependentes, uma prerrogativa que hoje é exclusiva dos juízes. A medida foi votada simbolicamente na Casa e anunciada como positiva, mas integrantes do Ministério Público, Defensores Públicos Gerais e organizações feministas criticam as mudanças. Elas pedem que o presidente Michel Temer vete a proposta. 

O projeto determina que a concessão de medidas pelo delegado só será admitida em caso de risco real ou iminente à vida ou à integridade física e psicológica da mulher e de seus dependentes. A autoridade policial deverá comunicar a decisão ao juiz e também consultar o Ministério Público em até 24 horas, de acordo com a proposta, para definir pela manutenção da decisão. Entre as medidas que podem ser aplicadas em caso de violência, estão a proibição de o agressor manter contato ou se aproximar da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, vetando-o de frequentar determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da agredida, e o encaminhamento da mulher à rede de apoio às vítimas de violência.

Na justificativa da proposta de autoria do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES), consta que ela acelerará a apreciação dos pedidos, a fim de garantir segurança, e que objetiva promover melhorias no sistema de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Nesse sentido, também determina que deve ser priorizada a criação de delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam), núcleos investigativos de feminicídio e equipes especializadas para o atendimento e investigação de atos graves de violência contra a mulher; estabelece que a vítima de violência deve ser atendida, preferencialmente, por outras mulheres; e fixa diretrizes para a escuta de vítimas e testemunhas, como a garantia de que sejam ouvidas em local isolado e específico e de que não haverá contato com investigados ou suspeitos.

A mudança, contudo, está longe de ser consensual. Antes mesmo da aprovação da proposta, várias instituições manifestaram-se contra, entre as quais o Grupo Nacional de Direitos Humanos e a Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União; a Comissão Especial para Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais, bem como as organizações que elaboraram o anteprojeto de lei Maria da Penha (Cepia, Cfemea, Cladem e Themis) e outros grupos feministas, de mulheres e de defesa dos direitos humanos.

Diante das mudanças, Leila Linhares Barsted, diretora da ONG CEPIA – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação e uma das redatoras do texto da Lei Maria da Penha, antecipou a Agência Brasil que organizações que atuam em defesa dos direitos das mulheres pedirão que o presidente Michel Temer vete a proposta.

Ela explica que, em vez de significar avanços, o projeto aprovado subverte a lógica da Lei Maria da Penha e seu foco em garantir acesso das mulheres à Justiça e à rede de apoio, como instituições de acolhimento e de atenção à saúde. “Nós, mulheres que trabalhamos na proposta original, queríamos realmente garantir às mulheres o acesso à Justiça, que é uma garantia prevista não apenas na Constituição, mas especificamente no caso das mulheres, em convenções internacionais das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos [OEA]”, relembra Leila.

Acesso à Justiça
Ela explica que a norma em vigor prevê a competência do Judiciário na determinação de medidas, dando à polícia o dever de orientar a vítima sobre medidas protetivas e outras questões, como registro de ocorrência, além de apoiá-la para buscar pertences em casa. Para Leila, além do direito das mulheres de ter acesso ao Judiciário, isso é importante porque é neste momento que a vítima é acompanhada pela Defensoria Pública, recebe apoio e informações sobre seus direitos. “É uma maneira de fortalecer essas mulheres, sabendo dos seus direitos e requerendo, de forma eficaz, as medidas protetivas, e de afastar mecanismos de conciliação tão comumente utilizados”, diz, relatando que, nas delegacias, as mulheres costumam ser discriminadas.

Questionada sobre a eficácia do Judiciário nesse combate, já que 900 mil processos sobre violência doméstica tramitam na Justiça brasileira , a advogada e representante brasileira no Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a violência contra a Mulher da OEA afirma que “a concessão de medidas protetivas é um ato rápido, enquanto o processo criminal tem que obedecer ao rito de ampla defesa” e destaca que os problemas existentes não pode levar à substituição do Judiciário pelas delegacias de polícia.

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) alertou, em nota técnica, que ela pode impedir que as mulheres violentadas apresentem seus pleitos à Justiça. A proposta, para o Conamp, abole a “capacidade postulatória direta da vítima para o juiz para as medidas protetivas de urgência, pois agora apenas se o delegado de polícia entender necessário ele é quem representará ao juiz para a aplicação de outras medidas protetivas”.

Direitos do acusado
O órgão defende que a alteração é ilegal. Apontando que a decisão por medidas protetivas de urgência “é uma grave ingerência nos direitos fundamentais do investigado”. “A proibição de aproximar-se dos parentes da vítima pode importar, inclusive, na supressão do direito de visita regulamentado por decisão judicial, criando a situação absurda de um despacho policial revogar decisão judicial. E restringir o direito fundamental à liberdade do cidadão”.

Opinião semelhante é exposta por Leila Linhares Barsted. Ao mesmo tempo que o Estado tem o dever de punir agressores a fim de que as mulheres sejam protegidas e possam viver sem violência, diz, ele não pode negar direitos aos acusados. “Não podemos ampliar o poder de polícia de limitar a liberdade de indivíduos”.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Vereadores de Juiz de Fora aprovam 35 projetos e gastam quase R$ 585 mil em verbas indenizatórias no 1º semestre

Por MGTV

16/08/2017 21h12 Atualizado 17/08/2017 15h01

Os 19 vereadores da Câmara Municipal de Juiz de Fora gastaram quase R$ 585 mil em verbas indenizatórias e aprovaram 35 projetos de lei durante o primeiro semestre de 2017.

O balanço foi divulgado pela reportagem do MGTV com dados disponíveis no Portal da Transparência do órgão Legislativo. Após 32 dias de recesso, os parlamentares abriram as atividades nesta quarta-feira (16), com uma audiência pública que discutiu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da cidade.

Vereadores retornam ao trabalho na Câmara após recesso em Juiz de Fora

Projetos de Lei
De acordo com o balanço, no primeiro semestre foram apresentados 166 projetos de lei. Deste total, 35 foram aprovados e viraram leis, 107 estão em tramitação, 20 foram retirados pelos autores e quatro foram vetados.

Dentre as leis aprovadas, estão concessão de Títulos de Cidadão Honorário, Cidadão Benemérito e de Utilidade Pública a Entidades; mudança no nome de ruas, quadras poliesportivas e outros dispositivos urbanos; e Instituição de Dia Municipal.

Número de leis aprovadas por vereador no primeiro semestre
- Antônio Aguiar (PMDB) – 7 projetos
- Wanderson Castellar (PT) – 5 projetos
- Ana Rossignoli (PMDB) – 4 projetos
- Luiz Coelho (PTC) – 4 projetos
- Roberto Cupollilo (PT) – 3 projetos
- Sheila Oliveira PTC) – 3 projetos
- Júlio Obama (PHS) – 3 projetos
- Adriano Miranda (PHS) – 2 projetos
- Charles Evangelista (PP) – 2 projetos
- José Fiorillo (PTC) – 2 projetos
- José Márcio (PV) – 2 projetos
- Marlon Siqueira (PMDB) – 1 projeto
- Rodrigo Mattos (PSDB) – 1 projeto
- Vagner Oliveira (PSC) – 1 projeto

Os vereadores André Mariano (PSC), Aparecido Oliveira (PSB), João Condé (PR), João Kennedy (PMDB) e Carlos Mello (PTB) não tiveram projetos aprovados.

Gastos com verbas indenizatórias
As verbas indenizatórias são recursos que os vereadores têm direito para financiar custos de gabinete e despesas do mandato, no limite de R$ 8 mil por mês. Estes valores não incluem os seus salários de R$ 11.676,30.

Vereadores de Juiz de Fora gastaram quase R$585 mil em verbas indenizatória em 2017

No primeiro semestre de 2017, o gasto com verbas indenizatórias foi de quase R$585 mil, uma média de R$ 97 mil por mês.

Confira quanto gastou cada um dos vereadores (valores não incluem os centavos)

- Wanderson Castellar (PT) – R$ 45.055
- Ana Rossignoli (PMDB) –     R$ 42.380
- Roberto Cupollilo (PT) –      R$ 41.286
- Vagner Oliveira (PSC) –       R$ 39.547
- Sheila Oliveira PTC) –          R$ 36.211
- Charles Evangelista (PP) –   R$ 35.889
- Júlio Obama (PHS) –           R$ 35.116
- André Mariano (PSC) –        R$ 34.616
- Aparecido Oliveira (PSB) –   R$ 33.896
- Luiz Coelho (PTC) –             R$ 33.446
- José Márcio (PV) –               R$ 32.277
- Antônio Aguiar (PMDB) –      R$ 32.075
- Carlos Mello (PTB) –             R$ 31.934
- Adriano Miranda (PHS) –       R$ 27.610
- Rodrigo Mattos (PSDB) –       R$ 26.705
- João Kennedy (PMDB) –        R$ 25.716
- Marlon Siqueira (PMDB) –      R$ 21.324
- José Fiorillo (PTC) –               R$  9.235

Todos os dados utilizados estão disponíveis no site da Câmara Municipal de Juiz de Fora, na aba Transparência e Prestação de Contas.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/vereadores-de-juiz-de-fora-aprovam-35-projetos-e-gastam-quase-r-585-mil-em-verbas-indenizatorias-no-1-semestre.ghtml

Música : Criança feliz. Feliz a cantar....

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Comissão torna ato de improbidade o parcelamento ou adiamento de salários de agente público

11/10/2017 - 16h21

Will Shutter/Câmara dos Deputados
Erika Kokay lembrou que adiamentos e parcelamentos de salários têm se tornado uma realidade em vários estados

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que torna ato de improbidade administrativa postergar ou parcelar intencionalmente a remuneração de agentes públicos.

A prática sujeita o gestor à perda da função pública, ressarcimento do dano, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos e pagamento de multa.

O texto aprovado é o substitutivo da deputada Érika Kokay (PT-DF) ao Projeto de Lei 3883/15, do deputado Vicentinho (PT-SP). A deputada ampliou a abrangência da norma, inicialmente voltada apenas aos chefes do Executivo.

Na nova redação, qualquer autoridade que adiar ou parcelar o pagamento intencionalmente poderá ser responsabilizada. A regra também vale para o adiamento de contraprestação financeira devida pelo governo a agentes públicos desde que haja dolo, ou seja, intenção.

Estados
Erika Kokay afirmou que adiamentos e parcelamentos de salários de servidores e pensionistas têm se tornado uma realidade em diversos estados, o que deve ser proibido por lei, como determina a Constituição.

“Essa prática traz grave prejuízo aos trabalhadores, pensionistas e suas respectivas famílias e impacto em toda a sociedade, pelo efeito danoso em cadeia que tais atrasos acarretam”, disse. Estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal já parcelaram salários diante da crise fiscal dos últimos anos.

A relatora também retirou do projeto original a determinação que a prática fosse tornada crime sujeito a reclusão, por considerar que basta incluí-la entre os atos de improbidade. “Para atingir a finalidade proposta, basta inserir tal conduta irregular no rol das que atentam contra os princípios da administração pública, que já prevê sanções apropriadas. Não há necessidade de um novo dispositivo de reforço, como previa o projeto original”, argumentou. 

Tramitação
A proposta, que precisa ser votada no Plenário, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Rosalva Nunes

TJMG bloqueia bens de deputado que gastou R$ 25 mil em churrascaria

Tony Carlos gastou mais de R$ 20 mil na churrascaria Cupim Grill, em Uberaba

PUBLICADO EM 12/10/17 - 18h07

LUCAS RAGAZZI

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) bloqueou, na última terça-feira (10), cerca de R$ 26 mil em bens do deputado estadual Tony Carlos (PMDB), da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), depois de o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abrir um inquérito civil apurando denúncia feita por reportagem da coluna Aparte, em novembro de 2014, que mostra o mau uso da verba indenizatória por parte do peemedebista.

Na época, a coluna mostrou que Tony Carlos havia utilizado R$ 20.827 da verba indenizatória da Assembleia na churrascaria Cupim Grill, em Uberaba, seu reduto eleitoral. Os gastos haviam sido distribuídos em cinco notas fiscais nos meses de dezembro de 2013, janeiro, fevereiro, maio e outubro de 2014. As duas últimas custaram R$ 4.900 cada uma e foram incluídas como despesas de “promoção e participação em eventos”.

Curiosamente, no dia 30 de setembro de 2014, Tony Carlos divulgou em redes sociais foto com seu pai à frente do estabelecimento onde teria comemorado seu aniversário. Além disso, imagens no Facebook do deputado mostravam funcionários da rádio em que ele trabalha comendo na mesma churrascaria em outras datas. Em comentário, um usuário ainda pergunta sobre outro amigo do deputado que não estava presente e “adora um 0800”, em referência a uma eventual gratuidade da comilança.

O inquérito civil foi aberto pelo promotor João Medeiros Neto, da promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPMG, três dias depois da publicação da matéria. Agora, no TJMG, Tony Carlos responde por improbidade administrativa. O promotor, além de utilizar as notas fiscais exibidas na matéria, também somou gastos menores do deputado na mesma churrascaria, o que totalizou o valor de R$ 25.768.

Questionado na época da reportagem, o deputado não explicou os gastos na churrascaria, mas, dias após a publicação da matéria, foi a uma rádio de Uberaba se defender, alegando que os gastos foram para a realização de eventos políticos, sem detalhar quais.
http://www.otempo.com.br

Corregedoria da PM encontra armamento irregular e drogas em UPP no Rio

12/10/2017 14h41
Rio de Janeiro
Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil

Uma operação da Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) flagrou armas irregulares, munições e drogas em uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Caju, na região portuária da cidade. A ação foi realizada na quarta-feira (11), mas as informações só foram divulgadas hoje (12) pela PM.

Segundo a nota da PM, foram presos o comandante da UPP, major Alexandre Frugoni, por porte de arma ilegal de uso restrito, e três soldados, por posse de drogas. A nota acrescenta que foram apreendidas mais de 1.500 munições de diversos calibres, pistolas, drogas e granadas e que esse material foi encontrado com a ajuda de cães farejadores.

Também foram vistoriados outros endereços, incluindo a residência do major.

Participaram ainda da investigação equipes da Coordenadoria de Inteligência e do Ministério Público Militar. Todos os militares presos foram levados para a unidade prisional da PM, em Niterói.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Desculpas esfarrapadas

12 outubro 2017
FULEIRAGEM
NEWTON SILVA – CHARGE ONLINE
http://www.luizberto.com/