domingo, 1 de outubro de 2017
Maníaco do São Mateus retornou......Assista ao vídeo
Ele ficou preso até 19 de setembro e continua com o golpe
Goleiro é preso por injúria racial após jogo entre América-MG e Oeste, no Independência, em BH
Por Flávia Cristini, G1 MG, Belo Horizonte
01/10/2017 18h14 Atualizado há 2 horas
Messias, zagueiro do América-MG, procurou a polícia para denunciar injúria racial (Foto: Reprodução/TV Globo)
O goleiro Rodolfo, do time paulista Oeste, foi preso em flagrante por crime de injúria racial após ser denunciado pelo zagueiro Messias, do América-MG, de acordo com a Polícia Civil, e pagou fiança no valor de R$ 2 mil. O jogador do time mineiro afirma que foi chamado de "macaco" em jogada dentro da área do Oeste no minuto final da partida. Ainda no gramado, o goleiro Rodolfo se defendeu da acusação, dizendo que também era negro.
A fiança foi paga pelo clube, segundo o presidente do time, Ernesto Garcia, que esteve na delegacia, no bairro Floresta, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O atleta foi liberado por volta das 18h e, na saída, voltou a negar que tenha feito ofensas a Messias.
"O, como que é, Messias, não lembrava do que foi chamado. Foi o meu esclarecimento, o esclarecimento dele. E eu fui liberado. [...] Não pedi desculpa, não fiz nada, não fiz nada para eles", disse quando perguntado sobre o que declarou à polícia.
Jogador Rodolfo, do Oeste, ao deixar a delegacia em Belo Horizonte
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Também nesta tarde, Messias foi ouvido por um delegado e saiu sem dar entrevista. Um assessor do clube disse que o jogador reafirmou em depoimento que foi chamado de "macaco" ao virar de costas, após uma disputa de bola. Após a partida, o jogador foi acompanhado por policias até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência.
Pelo Código Penal, o crime de injúria consiste em ofender alguém usando elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. A pena é de reclusão de um a três anos e multa.
Após a passagem pela delegacia, Rodolfo embarcaria para São Paulo, ao lado de outros dois que serviram de testemunhas. O resto do time já havia embarcado, segundo o clube.
O que disseram os times
Em uma rede social, o América-MG lamentou o caso. "Perder é ruim, mas inaceitável mesmo é racismo. O zagueiro Messias recebeu injúrias raciais e isso não pode passar!", disse o clube na postagem. O time também manifestou em nota oficial:
"O América Futebol Clube manifesta sua indignação por conta da injúria racial sofrida neste domingo pelo zagueiro Messias, durante o duelo entre América e Oeste, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O Clube repudia totalmente qualquer tipo de discriminação, sobretudo no futebol, um ambiente que deve servir como espaço de diversidade e integração entre as pessoas.
Em sua história centenária, o América sempre prezou pela igualdade e, por isso, apoia Messias em sua decisão levar o fato adiante e tomar as medidas cabíveis. Estaremos ao lado do nosso atleta para oferecer todo o suporte necessário. Entendemos que esse tipo de conduta deve deve ser combatida diariamente no futebol e em toda a sociedade".
O Oeste se manifestou negando que Rodolfo tenha tido atitude discriminatória e dizendo que Messias pode "ter escutado algo de forma equivocada".
"Nós, do Oeste FC, repudiamos totalmente qualquer tipo de discriminação e garantimos que nosso atleta não teve essa atitude. Rodolfo, de cor negra, é totalmente contra o racismo, além de ser um profissional de conduta exemplar no dia a dia do clube. Leandro Amaro, zagueiro do Oeste e companheiro de Rodolfo, estava próximo aos atletas quando discutiam e garante que o goleiro não usou a palavra "macaco", afirma que houve sim ofensas, de ambas as partes, mas não foram raciais. Acreditando que não haja má fé na ação de Messias, pensamos que o zagueiro do América possa ter escutado algo de forma equivocada e no calor do momento se exaltou. Acusado, Rodolfo já deu seu depoimento para a polícia", disse o clube em nota.
https://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/goleiro-e-preso-por-injuria-racial-apos-jogo-entre-america-mg-e-oeste-no-independencia-em-bh.ghtml
Taxistas usam apps e oferecem descontos de até 40% para atrair passageiros em Juiz de Fora
Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata
01/10/2017 10h32
Aplicativos de táxi oferecem descontos em Juiz de Fora
(Foto: Reprodução/TV Integração)
Na busca por reconquistar clientela, taxistas de Juiz de Fora têm adotado novas estratégias de oferta do serviço. Segundo o sindicato que representa os permissionários, a procura por táxis na cidade sofreu uma redução de 60% desde que a empresa que oferece transporte particular Uber passou a operar na cidade, em novembro de 2016.
Agora, quem precisa de transporte privado conta com alternativas como os aplicativos "Taxi Gold” e o “Vá de Táxi”- versões modernizadas para se chamar um táxi. Além da praticidade, pelos aplicativos, o cliente encontra descontos que vão de 10% a 40% nas corridas.
“Com os aplicativos, todos saem ganhando: o passageiro, que consegue corridas com descontos, e o taxista, que vai até algum bairro e pode fazer uma nova corrida em seu retorno ao Centro”, destacou Marcelo Alhadas, desenvolvedor e idealizador de um app para táxis.
Além de oferecer descontos, os aplicativos oferecem também a possibilidade de que os usuários realizem pagamentos por meio de cartões de crédito e débito.
Para o taxista Marcus da Costa, a nova estratégia já começou a apresentar resultado. “Ficamos até surpresos, pois não esperávamos ter um retorno tão imediato. A aceitação dos passageiros foi grande e cada dia mais usuários estão aderindo”, explicou.
Taxistas de Juiz de Fora adotam estratégias para driblar a crise
Sindicato vê iniciativas com restrição
O Sindicato dos Taxistas de Juiz de Fora, no entanto, é menos otimista diante da recente adesão de integrantes da categoria a essas novas ferramentas de oferta de serviços. Na avaliação, da entidade, as estratégias geram prejuízo financeiro.
“Além da fiscalização, nós temos uma série de custos com combustíveis, peças, manutenção, impostos, uniformes e, ainda, recentemente, foram incluídos gastos com câmeras, GPS e rastreador”, contou o presidente do sindicato, Aparecido Fagundes.
Conforme o sindicato, Juiz de Fora tem, atualmente, 623 táxis em circulação. Para a entidade, é preciso manter a qualidade do serviço e a ampliação da frota, em decorrência de licitação feita pela prefeitura, gerou um investimento alto para os motoristas.
Equilibrando a balança
Embora a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) tenha acatado, no final de agosto, a determinação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que liberou o uso do aplicativo Uber em todo o estado, um projeto de lei tramita na Câmara Municipal para regularizar o serviço do principal concorrente do táxi.
No dia 19 de setembro, o Legislativo também aprovou um requerimento, de autoria do vereador Charlles Evangelista (PP), que propõe que a Prefeitura libere os permissionários de táxis da cidade de todas as taxas e impostos.
De acordo com o parlamentar, o objetivo da medida é promover a igualdade nas condições para que taxistas e motoristas de Uber possam concorrer. O Executivo ainda não se manifestou em relação ao requerimento.
O caso Aécio não é jurídico, mas de ausência de caráter
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Clóvis Rossi
Folha
É jogar areia nos olhos do público desviar a discussão do caso Aécio Neves para um confronto entre o Supremo Tribunal Federal e o Senado. Não há uma crise institucional, mas uma profunda crise de caráter de substancial parcela do mundo político. Ao se retirar a areia da discussão, tem-se o seguinte: 1 – Aécio Neves teve um diálogo nada republicano com Joesley Batista? Teve. Nem ele nem o empresário negam. 2 – Aécio Neves pediu R$ 2 milhões a Joesley? Pediu. O senador agora afastado não nega, só dá uma desculpa esfarrapada para a solicitação. 3 – O dinheiro foi entregue? Foi, a um intermediário de Aécio, o famoso primo Fred. Entrega filmada.
Comprovados como estão tais fatos, houve, no mínimo, uma violação da dignidade funcional por parte do senador. Nessas circunstâncias, uma pessoa de caráter teria renunciado ao cargo. Como Aécio não o fez, seus pares deveriam tê-lo expulsado, se tivessem o caráter que faltou ao envolvido no caso.
SEM PUNIÇÃO – Os tucanos não expulsaram Aécio. Ao contrário, pretendem agora salvá-lo sob o pretexto de que não cabe ao Supremo determinar o seu “recolhimento noturno” – pena, aliás, branda para tanta falta de compostura.
É claro que há margem, do ponto de visto jurídico, para discutir se o STF acertou ou errou. Tanto há margem que três ministros votaram em uma direção (contra Aécio) e dois em outra (a favor dele).
Mas, do ponto de vista da moralidade pública, essa margem inexiste. O senador cometeu deslize abominável. Ponto. Se tivesse tido a decência básica de renunciar, não se armaria esse confronto Senado/STF.
CUMPLICIDADE – A compostura que faltou ao ainda presidente do PSDB (embora licenciado) faltou igualmente a seu partido. Ou, pelo menos, à maioria dele. Comprovados os fatos acima citados, a única atitude de um partido decente seria expulsar o envolvido não só da presidência, mas do próprio partido. Não00 fazê-lo é ser cúmplice de um atentado à moralidade pública.
E os políticos ainda se queixam quando um ranking, como o do Fórum Econômico Mundial, aponta os brasileiros como os políticos menos confiáveis do mundo, últimos colocados em confiabilidade entre 137 países.
Abrir uma crise institucional por esse tipo de gente seria uma tremenda aberração. Mas, no Brasil, não seria uma surpresa. Afinal, nosso mundo político, com meia dúzia de exceções, é uma aberração.Posted in Tribuna da Internet
Operação Abafa avança e Supremo vai derrubar a prisão em segunda instância
Moraes vai fazer a Lava Jato andar para trás
Carolina Brígido
O Globo
Cresce dentro e fora do Supremo Tribunal Federal (STF) a pressão para que seja marcado novo julgamento sobre a possibilidade de réus condenados em segunda instância irem para a cadeia. No ano passado, o tribunal decidiu pela execução antecipada da pena e abandonou a orientação anterior — em que, a não ser em casos de criminosos perigosos, a regra era deixar a pessoa recorrer em liberdade até a última instância. A decisão tem repercussão geral, ou seja, deve ser cumprida por juízes de todo o país, na análise específica de cada caso. No entanto, nem no próprio STF esse entendimento tem sido totalmente cumprido.
Desde o julgamento, vários ministros mudaram de ideia e cogitam alterar o voto em uma nova análise do caso. Gilmar Mendes, que votou pela execução da pena a partir da condenação em segunda instância, anunciou que mudaria o voto para que as prisões fossem determinadas com a confirmação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dando chance para que o condenado passe mais tempo em liberdade.
INDECISÃO – Já Rosa Weber, que no ano passado era minoria, disse recentemente que cogita mudar de lado. Ela votou contra a antecipação da pena, permitindo que o condenado tenha direito de ficar em liberdade até o último recurso ser analisado. “Continuo refletindo sobre a matéria” — disse Rosa em um julgamento da Primeira Turma realizado em 19 de setembro.
Outro fator que pode mudar o entendimento sobre o caso é a entrada de Alexandre de Moraes no STF neste ano. Ele não participou do julgamento do ano passado e ocupa o lugar que era de Teori Zavascki — que votou pela execução antecipada da pena. Embora na sabatina do Senado Moraes tenha afirmado que “o princípio da presunção de inocência (…) não impede as prisões por decisão de segundo grau”, recentemente ele alertou para a necessidade de se definir a questão novamente em plenário.
FORA DE PAUTA – Mesmo diante das mudanças de ideias e de integrantes da Corte, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, não listou o caso como prioridade, e não tem a intenção de levá-lo a plenário. A ação julgada no ano passado foi decidida de forma liminar (provisória). O relator, ministro Marco Aurélio Mello, poderia liberar o processo para o julgamento de mérito para tentar pressionar a presidente. No entanto, o caso ainda não está pronto para ser analisado em plenário por motivos processuais.
A alternativa seria algum ministro levar um habeas corpus sobre a matéria para a análise em plenário, levantando uma questão de ordem. Regimentalmente, isso pode ser feito sem que a presidente seja previamente consultada. No entanto, nenhum ministro se prontificou a fazer isso ainda, por receio do resultado. Como o quadro ainda está indefinido, ninguém quer arriscar o movimento — já que, depois desse novo julgamento, todos ficariam obrigados a seguir o novo entendimento.
DISCREPÂNCIAS – As divergências atuais têm gerado situações discrepantes em que, a depender do relator sorteado para o habeas corpus, o réu pode ser solto ou mantido preso. Marco Aurélio Mello, por exemplo, costuma conceder habeas corpus a condenados, mesmo quando há decisão de segunda instância, em respeito a suas convicções pessoais, de forma contrária à decisão do STF do ano passado.
Na sessão do dia 19 de setembro da Primeira Turma, formada por cinco dos onze ministros do STF, Alexandre de Moraes alertou para essas discrepâncias nas decisões dos colegas. Ele ainda não disse como votará caso o assunto seja pautado em plenário. Mas, nas votações, tem obedecido a orientação de manter presos os condenados em segunda instância.
“Há uma necessidade premente de o plenário do STF reanalisar essa questão, para pacificar uma vez mais a questão. É absolutamente necessário. Temos hoje um tribunal dividido em relação a isso” — afirmou Moraes.
INJUSTIÇAS – Ao Globo, o ministro disse que a forma como o STF tem tratado o assunto tem gerado injustiças. “É injusto, porque, dependendo de com quem caia (o habeas corpus), uns dão a liminar, outros não. A meu ver, não é esse o papel da Corte. Tem que pacificar, para tratar todo mundo igual” — declarou.
No ano passado, o placar da votação sobre a execução antecipada das penas foi apertado, com seis votos a cinco. Do lado majoritário, alinharam-se os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia.
Os ministros Marco Aurélio, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewadowski e Celso de Mello votaram para que os condenados não sejam presos se estiverem recorrendo judicialmente da sentença. Toffoli explicou que, antes da prisão, a condenação deveria ser confirmada por um tribunal de segunda instância e, depois, pelo STJ. Os outros ministros não especificaram a instância final — que, em tese, pode ser o STF, se a defesa levar o recurso até a mais alta Corte do país.
MORAES DECIDIRÁ – O cenário atual ainda está nebuloso. Se, por um lado, Gilmar tende a sair do time majoritário para abraçar a tese de Toffoli; Rosa estuda fazer o caminho contrário. Nesse cenário, nada mudaria em relação à decisão tomada em 2016. O fator determinante é o voto de Moraes. Teori, seu antecessor, estava do lado majoritário, pelas execuções antecipadas da pena. A aposta no STF é de que o substituto dele tenha opinião contrária, na mesma linha do voto de Toffoli.
A solução apontada por Toffoli é uma espécie de meio termo que tem sido discutida pelos ministros nos bastidores. Toffoli sugeriu a alternativa em outubro do ano passado, no plenário. Isso porque diferentes tribunais de justiça — que integram a segunda instância — podem dar decisões em sentidos opostos, provocando injustiças. Entre as atribuições do STJ está justamente a de uniformizar a jurisprudência dos tribunais inferiores.
“O ministro Toffoli fez um avanço que eu estou a meditar se não devo também seguir, no sentido de exigir pelo menos o exaurimento da matéria no STJ. De modo que esse é um tema que nós temos talvez que revisitar” — afirmou Gilmar, em um julgamento ocorrido em maio.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, pode-se dizer que o Supremo está pronto para revogar as prisões após segunda instância. Vai liberar, de uma só penada, milhares de criminosos. Um dos mais conhecidos é o ex-senador Luiz Estevão, que só depende da decisão do Supremo para ser solto, pois seu julgamento no Tribunal Superior de Justiça (a terceira instância) ficou para o Dia de São Nunca, como se dizia antigamente. A galera da Lava Jato aguarda ansiosamente a ordem de soltura coletiva, com Dirceu à frente e Lula puxando o cordão. Os militares estão de olho, mas os ministros do Supremo estão pouco ligando para a legalidade e acreditam que eles não têm coragem de intervir. (C.N.) Posted in Tribuna da Internet
sábado, 30 de setembro de 2017
A responsabilidade é nossa! Que pais expõem uma criança a uma situação como da exposição no MAM?
ENTENDA NOSSO POSICIONAMENTO
REDAÇÃO PAIS&FILHOS 30.09.2017
(Foto: Istock)
Pensando na repercussão que o vídeo da menina interagindo com um homem nu em uma exposição do Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo, teve nas redes sociais, começamos a levantar diversas discussões. Uma delas foi: “Que mãe ou pai autoriza uma criança e expõe a uma situação dessas?”
Partindo dessa linha podemos pensar que existem duas responsabilidades:
1 - A de quem produz a arte com sua responsabilidade social.
2 - Dos pais que decidem expor uma criança a essa situação.
É importante deixar claro que nem todo nu é pornográfico. Há manifestações artísticas com embasamento, e claro, classificação indicativa informada e devidamente respeitada, que têm seu valor e lugar como discussão social.
No caso recente, o museu se pronunciou dizendo que havia uma sinalização na sala indicando a faixa-etária e a criança estava acompanhada pela mãe. Isso não exime o estabelecimento da responsabilidade de bloquear a entrada de crianças, mas o que queremos colocar em questão aqui é o posicionamento dos pais. Afinal, eles são responsáveis pelos filhos e induzem as crianças aquilo que acreditam ser certo.
A Pais&Filhos mais uma vez reforça acreditar na liberdade artística, mas neste caso o museu e os pais passaram dos limites. Qual a sua opinião?
https://www.paisefilhos.com.br/familia/a-responsabilidade-e-nossa-que-pais-expoem-uma-crianca-a-uma-situacao-como-da-exposicao-no-mam
xxxxxx
xxxxxx
Noticiários falsos apontam a morte do artista Wagner Miranda Schwartz, pivô da polêmica.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo nega e diz que não houve nenhuma morte a pauladas na região na data especificada. Procurada, a assessoria do MAM também diz que se trata de um boato.
Santuário Nossa Senhora da Piedade ganhará trem para transportar visitantes
SEX 29 SETEMBRO 2017 11:44 ATUALIZADO EM SEX 29 SETEMBRO 2017 15:06
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e em parceria com a Arquidiocese de Belo Horizonte, vai melhorar ainda mais a mobilidade e acessibilidade aos visitantes do Conjunto Cultural, Arquitetônico, Paisagístico e Natural da Serra da Piedade, em Caeté, no Território Metropolitano.
Um trem de passageiros será a novidade que peregrinos e turistas irão encontrar no Santuário Nossa Senhora da Piedade, lugar que abriga a padroeira de Minas Gerais e que recebe, em média, 500 mil visitantes por ano.
Com a finalidade de incrementar o conjunto cultural, dois Termos de Cooperação foram assinados com a Arquidiocese de Belo Horizonte, guardiã do Santuário, para aquisição de uma locomotiva e cinco vagões e para a construção de uma estação de embarque e desembarque de passageiros.
O Governo de Minas Gerais já repassou R$ 240 mil à Arquidiocese para a efetivação da primeira etapa do projeto, com a aquisição de um cavalo mecânico, pneus novos, contrapeso e cinco vagões para o transporte de peregrinos e visitantes.
A contrapartida da Mitra Arquidiocesana é de R$ 136.400,00. O termo inclui também a entrega técnica do cavalo mecânico e a sua adequação ao projeto da locomotiva, conforme ilustração acima.
Será mais uma opção para que o peregrino possa subir ao Santuário, no mesmo itinerário que é feito atualmente por carro ou a pé, só que por um meio diferenciado e contemplativo, bem conhecido pelos mineiros: o trem de passageiros.
"Nosso objetivo maior é consagrar o Caminho Relogioso da Estrada Real (CRER) como destino turístico religioso de destaque mundial. Por meio da nova possibilidade de locomoção para nossos visitantes, temos mais um benefício a nosso favor", diz o secretário estadual de Turismo, Ricardo Faria.
“Sem necessidade de grandes intervenções no conjunto cultural, o projeto contribui para que todos os turistas acessem de forma mais fácil e confortável o alto da Serra da Piedade, onde estão os principais atrativos do Santuário”, afirma a superintendente de Estruturas do Turismo, da Secretaria de Estado de Turismo, Cristiane Tavares.
Frequentador assíduo do Santuário, Wendel José considera a novidade interessante por resgatar parte da tradição mineira ao permitir que turistas contemplem a natureza local pela janela de um trem. “É um atrativo que vai permitir às pessoas apreciar a paisagem sem agressões ao patrimônio natural e cultural do Santuário”, diz.
Responsável pela Paróquia São João Batista, em Santa Luzia (MG), o padre Igor Batista afirma que o trem propiciará melhor conforto às pessoas com dificuldade de locomoção. “Que maravilha será compartilhar também com as pessoas idosas e ou com algum tipo de deficiência motora o desfrutar daquela maravilhosa paisagem”, comenta.
Publicados no mês de julho, no Diário Oficial do Estado, os termos têm validade de 365 dias. A Arquidiocese de Belo Horizonte está responsável por conduzir todo o processo licitatório para a compra do cavalo mecânico, e quando autorizado e liberado o recurso, para a contratação dos serviços de construção da estação de embarque de passageiros, na área do atual estacionamento de ônibus, a Praça Antônio da Silva Bracarena.
O projeto estabelece que não será um trem sobre trilhos, mas com pneus. Será um veículo adaptado como locomotiva, que poderá transportar até 100 passageiros por viagem, distribuídos em cinco vagões. O motor da locomotiva tem potência de 310 cavalos e o cavalo mecânico conta com caixa de transmissão automática.
Esse trem de passageiros irá percorrer 2,5 km, usando a via de asfalto entre a Praça Antônio da Silva Bracarena, no estacionamento, e a Praça Dom Cabral, no alto da Serra da Piedade, onde está o Santuário. Com a novidade, os veículos de passeio deixarão de subir ao alto da montanha, o que garantirá a exclusividade dos espaços para os visitantes.
O projeto de construção da estação de embarque de passageiros está em fase final de elaboração e adequações ambientais.
Santuário de Nossa Senhora da Piedade
O Santuário Nossa Senhora da Piedade está localizado a 48 km de Belo Horizonte e a 16 km da sede do município de Caeté. Em seis anos, teve um salto no número de visitantes, passando de 30 mil para 500 mil pessoas no ano.
Cenário de riquíssima beleza natural, a 1.746 metros de altitude, em 2017 o Santuário da Padroeira de Minas Gerais completa 250 anos como um dos principais destinos de peregrinação e religiosidade de Minas Gerais. Uma programação especial foi preparada para celebrar a ocasião a partir deste fim de semana (30/9 e 1/10).
Com acesso asfaltado e toda estrutura revitalizada para acolher bem os visitantes, o conjunto cultural conta, além dos atrativos religiosos, com restaurante, lanchonete, biblioteca, estacionamento e um observatório astronômico.
A Casa dos Peregrinos Dom Silvério é um ambiente especial para a hospedagem dos peregrinos e também para momentos de oração, meditação e realização de seminários.
Além de toda estrutura física e religiosa, o Santuário Nossa Senhora da Piedade é o ponto de partida do Caminho Religioso da Estrada Real (Crer), percurso turístico que liga a Serra da Piedade ao Santuário da Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP).
Caminho Religioso da Estrada Real
Desenvolvido pela Secretaria de Estado Turismo de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Estrada Real e com a Arquidiocese de Belo Horizonte e inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, o Crer se justifica a partir de um levantamento da intensidade do turismo religioso no país e nos atrativos de Minas Gerais.
O peregrino pode percorrer o caminho a pé, a cavalo, de bicicleta ou de jeep 4x4, em uma única viagem ou por etapas, conforme a sua disponibilidade. Ao todo, são 1.032 km que perpassam 38 municípios, sendo 32 em Minas Gerais e seis em São Paulo.
O lançamento oficial do Caminho Religioso aconteceu no início de setembro, no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté. O governador Fernando Pimentel participou da atividade, que reforça as ações de promoção do turismo religioso em Minas Gerais.
No lançamento do Crer, um grupo de peregrinos deu início à rota que liga o Santuário Nossa Senhora da Piedade ao Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Neste momento, os peregrinos estão na região de Carrancas, em Minas Gerais. A previsão de chegada ao Santuário Nacional é para o dia 9 de outubro.
Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Além disso, quase a metade dos brasileiros que vão a Aparecida todos os anos é de mineiros.
Agência Minas Gerais
1ª Semana de Proteção Animal de Juiz de Fora começa neste sábado
JUIZ DE FORA - 29/9/2017 - 18:20
Neste sábado, 30, tem início a 1º Semana de Proteção Animal de Juiz de Fora, que se estenderá até o 7 de outubro. A ação foi possível a partir da colaboração entre a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) e a Comissão de Defesa, Controle e Proteção Animal da Câmara Municipal. Abrindo a semana, um evento de adoção, promovido pelo Canil Municipal, em parceria com a Associação dos Amigos (Aban), será realizado das 10 e às 17 horas. Serão 23 cães e 9 gatos, esperando por um lar, no estacionamento do McDonald`s, ao lado do Shopping Alameda, na Rua Moraes e Castro, Bairro Alto dos Passos.
No domingo, ocorrerá a “Cãominhada”, onde cada cidadão poderá levar seu animal de estimação. A concentração acontecerá na Praça do Bom Pastor e seguirá até a Igreja do bairro, onde os animais receberão bênção.
Durante a semana, será aberta a mostra “Um Olhar Sobre os Animais”, promovida pelo Canil Municipal. Dezoito quadros e cinco esculturas, confeccionados por sete artistas, ficarão expostos no segundo piso do Shopping Jardim Norte. Também haverá a premiação do concurso cultural “O Mundo Que Queremos Para os Animais”, outra promoção do Canil; ciclo de palestra com o tema “Ser Humano e os Outros Animais – Em Busca de Harmonia”; blitz de proteção animal e contação de histórias para alunos de escolas públicas.
Encerrando, no sábado, 7, o Canil promoverá mais um evento de adoção, levando cerca de 30 animais, entre cães e gatos, para o Parque Halfeld.
A coordenadora do Departamento de Controle Animal (Dcan), Miriam Neder, fala sobre a importância de uma semana dedicada à proteção animal: “ Não queremos que o assunto fique restrito aos ativistas e protetores. Precisamos despertar o interesse das pessoas pela adoção e posse responsável. E, acima de tudo, conscientizar as crianças, que são os futuros tutores de animais e nossa esperança de um mundo melhor".
* Informações com a Assessoria de Comunicação do Demlurb pelo telefone 3690-3537.
Portal PJF
Justiça determina prisão de traficantes acusados de torturar jovens na Rocinha
30/09/2017 18h37
Rio de Janeiro
Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil
Em um sábado de tempo chuvoso no Rio, a comunidade da Rocinha, na zona sul da cidade, vive um clima de aparente calma
Sete traficantes tiveram mandados de prisão temporária expedidos na madrugada deste sábado (30) pelos crimes de tortura e associação para o tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Civil, eles foram indiciados no inquérito da 11ª Delegacia, da Rocinha, por terem torturado dois adolescentes, na última quarta-feira (27). Os jovens foram resgatados horas depois por fuzileiros navais que integravam as forças de ocupação da comunidade.
Uma equipe da delegacia cumpriu na manhã de hoje, no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, o mandado de prisão contra um dos sete acusados, Carlos Alexandre Camelo da Silva, de 19 anos. Ele foi para o hospital após ter sido esfaqueado ontem (29) pelo pai de um dos adolescentes torturados.
Os outros seis são Jefferson Lopes Farias, de 27 anos, Carlos Augusto Rodrigues Barreto, de 38, Washington de Jesus Andrade Paz, de 25, Vitor de Santos Lima, de 22, Lohan de Andrade Lima, de 19, e Neide Aparecida da Costa, de 42. De acordo com a Polícia Civil, há ainda um mandado de busca e apreensão de um menor de idade, também pela prática de tortura.
Os novos mandados de prisão e de busca e apreensão se somam aos 54 que já tinham sido expedidos contra os criminosos envolvidos nos confrontos na Rocinha desde o dia 17 de setembro. Desses, 12 já foram cumpridos. Ao todo, a 11ª Delegacia identificou 81 criminosos que participaram dos confrontos na comunidade.
Com mandado de prisão expedido pelo juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pelo crime de homicídio qualificado, o chefe do tráfico de drogas na Rocinha, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, continua foragido. Depois de uma semana ocupada pelas Forças Armadas, a comunidade está patrulhada desde ontem por um contingente de 500 homens da Polícia Militar, incluindo soldados do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)