quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Quase 4 mil alunos estão sem aula no Rio por causa de ações policiais

20/09/2017 10h55
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Quase 4 mil alunos de escolas municipais estão sem aula hoje (20) em duas regiões do Rio de Janeiro por causa de operações policiais. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, na região do Morro do Juramento, Juramentinho e Faz Quem Quer, na zona norte da cidade, 1.962 estudantes de três escolas e cinco unidades de educação infantil não puderam ir à escola.

No Morro do São Carlos, na região central da cidade, mais 1.822 alunos de duas escolas e quatro unidades de educação infantil estão sem aula.

A Polícia Militar permanece nas duas comunidades devido a brigas entre criminosos rivais. No Morro do Juramento, o confronto pelos pontos de venda de drogas na comunidade deixaram pelo menos cinco mortos no último sábado (16).

Já no São Carlos, a operação é para tentar prender integrantes da quadrilha que tentou tomar os pontos de venda de drogas na Rocinha, zona sul da cidade, no último domingo (17). Os confrontos entre criminosos rivais e entre policiais e bandidos, na favela da zona sul, deixaram pelo menos quatro mortos.

Por causa dos confrontos na Rocinha, os policiais fazem operações na própria Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na zona sul, e na Vila Vintém, na zona oeste da cidade, além do Morro do São Carlos.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

PM encontra barras de maconha enterradas em reserva do Exército em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

19/09/2017 17h51
 
Materiais apreendidos em reserva no Granjas Betânia (Foto: Flávio Christo/G1)

A Polícia Militar (PM) encontrou na tarde desta terça-feira (19) cerca de 15 kg de maconha enterrados em uma reserva do Exército Brasileiro (EB) em Juiz de Fora. O material estava em um matagal na Rua Nove de Julho, no Bairro Granjas Betânia, e foi achado após denúncia anônima.

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do Exército, que informou que ainda não foi comunicada pela PM da ocorrência e aguarda notificação para se posicionar.

Segundo informações da PM, a droga estava prensada em várias barras e foi encontrada em três pontos diferentes do terreno, com auxílio de uma cadela farejadora. Além da maconha, também foi localizada uma balança de precisão.

Os policiais fazem rastreamento procurando mais materiais no terreno. A PM suspeita que os donos da droga sejam dois jovens moradores daquela região.

Dois homens foram baleados em JF

Homem é baleado na cabeça na Vila Olavo Costa em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata
20/09/2017 12h09 

Um homem de 31 anos foi baleado na cabeça na manhã desta quarta-feira (20) em Juiz de Fora. O crime ocorreu na Rua da Esperança, na Vila Olavo Costa. Em outro ponto da mesma via, dois irmãos de 39 e 35 anos foram mortos a tiros e um homem de 42 ficou ferido na sexta-feira (15) passada. Ainda está sendo apurado se há relação entre os dois casos.
0 ferido foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). De acordo com a Secretaria de Saúde, ele está na observação masculina, lúcido e orientado, aguardando avaliação da Cirurgia Geral.
A PM informou que há informações sobre a identidade do suspeito do crime. 
O provável motivo seria vingança e disputa por pontos de tráfico de drogas no Bairro.
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Por G1 Zona da Mata
20/09/2017 

A Polícia Militar (PM) registrou uma tentativa de homicídio no Bairro Ipiranga, em Juiz de Fora, na noite desta terça-feira (19). Um jovem, de 21 anos, foi baleado em uma praça. Um suspeito de efetuar pelo menos cinco disparos foi identificado, mas ainda não foi encontrado.

De acordo com a PM, a vítima foi atingida no braço direito, sendo que o projétil transfixou o braço, rompeu nervos, perfurou a axila e se alojou ao lado do coração. O jovem foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). O estado de saúde dele é estável.

 * Os casos continuam em investigação na Polícia Civil.

Greve paralisa os Correios em Minas e mais 19 Estados, diz federação

Greve paralisa os Correios em 20 Estados e no DF, diz federação
PUBLICADO EM 20/09/17 - 13h54

AGÊNCIA ESTADO

Trabalhadores dos Correios de todo o país entraram em greve a partir das 22 horas da terça-feira (19). Dos 31 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), apenas três ainda não fizeram assembleias: Acre, Rondônia e Roraima.

Dos afiliados, já aderiram ao movimento Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo (Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul (Santa Maria), Sergipe e Santa Catarina.

Representados por outra federação, os funcionários da capital paulista e da região de Bauru (SP) ainda devem fazer assembleia próprias na próxima semana, para definir se também irão entrar em greve.

A categoria tenta negociar um reajuste salarial de 8%. Segundo a Fentect, após mais de 40 dias desde a apresentação para a proposta, a empresa apenas tentou excluir cláusulas para o acordo coletivo de trabalho.

Os funcionários também reclamam do fechamento de agências, o que dificulta os serviços postais e bancários, ameaças de demissão, corte em investimentos, suspensão de férias, entre outras questões.

A entidade também demanda novos concursos para a reposição de funcionários que se aposentaram. A última seleção para empresa ocorreu em 2011.
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Palestra do gen. Mourão foi no Grande Oriente e não numa “loja maçônica”

Mourão tem apoio incondicional da Maçonaria

Celso Serra

Foi noticiado que o general do Exército da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão, falou na possibilidade de intervenção militar diante da crise enfrentada pelo País, caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições e que esse pronunciamento teria sido feito em palestra numa loja maçônica de Brasília na última sexta-feira (dia 15).

Fato concreto é que o pronunciamento do general Mourão não se realizou em um simples “loja maçônica de Brasília” e sim na sede do Grande Oriente do Brasil (instituição que congrega mais de 2 mil lojas maçônicas localizadas e espalhadas por todo o espaço territorial brasileiro), por convite da Soberana Assembleia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil (SAFL).

GRANDE ORIENTE – A história registra que o Grande Oriente do Brasil foi fator determinante não apenas na Independência do Brasil – na qual foram figuras de destaque os maçons José Bonifácio de Andrade e Silva e Joaquim Gonçalves Ledo – mas também na luta pela extinção da escravatura negra, elaborando e fazendo aprovar leis que foram abatendo o escravagismo, entre elas, a “Lei Euzébio de Queiroz”, que extinguia o tráfico de escravos, em 4 de setembro de 1850, e a “Lei Visconde do Rio Branco”, 28 de setembro de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de escravas a partir desta data. Euzébio de Queiroz e o Visconde do Rio Branco, eram maçons graduados.

O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888. A história também registra que militares maçons foram importantíssimos na defesa do povo brasileiro, inclusive na conquista e na manutenção da integridade do espaço territorial do país.

SOMOS SUCESSORES – Os militares de hoje sabem (e os não militares de boa-fé também sabemos) que são sucessores de armas, dignidade e patriotismo de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias; de Manuel Luís Osório, Marquês do Herval; de Manuel Deodoro da Fonseca; de Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas ; de Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré; de Marcílio Dias; de Eduardo Gomes, participante dos 18 do Forte; de Nero Moura, comandante do Grupo de Caça da FAB na 2ª Guerra mundial e de tantos outros que dedicaram suas vidas a serviço da pátria. De uma pátria digna para todos os brasileiros, com direitos e deveres, sendo que muitos morreram por esse ideal.

Também sabem que a República foi proclamada com a melhor das intenções e que desse ato foram participantes importantes o marechal Deodoro da Fonseca, que foi alçado a presidente e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixoto. empossado como vice-presidente; e, como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Salles, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos maçons e membros regulares da Maçonaria brasileira.

VERDADEIRA REPÚBLICA – Pelo que consta dos documentos da época, os republicanos objetivavam edificar uma verdadeira república, com oportunidades iguais para todos os brasileiros, independentemente de suas origens e preconceitos raciais.

Assim, é mais do que normal e justo que maçons e militares estejam preocupados e sejam contrários ao desvirtuamento dos princípios básicos republicanos, como a mídia vem publicando com assustadora frequência, com o aparente propósito de transformar o Brasil em uma patente e notória “Republiqueta de Bananas Podres”.

Com relação à palestra proferida pelo general Mourão na sede do Grande Oriente do Brasil no dia 15 deste mês, a qual assisti com atenção em todos os seus momentos, tenho a informar que seu tema foi “Análise da Conjuntura”, abrangendo o mundo de hoje, a América do Sul e o Brasil, à luz do que seja um “Estado Moderno”.

SEM INTERVENÇÃO – Durante toda sua exposição o general Mourão foi didático, esclarecedor e, em nenhum momento – com a experiência que possuo como professor de economia e acostumado a palestras – constatei que ele pretendesse incutir na mente de alguém a prática de atos intervencionistas ou defender esse tipo de atitude.

O general, após sua palestra, respondendo a uma pergunta, relacionada ao momento atual em que assombrosa e monumental corrupção de alguns políticos e comparsas – e que cresce a cada dia, segundo têm evidenciado os meios de comunicação –, apenas respondeu o óbvio de interesse nacional no sentido de que as instituições deveriam solucionar o problema político pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então “nós teremos que impor isso”. Este “nós”, porém, para mim que assisti a palestra próximo do expositor, se referia à sociedade brasileira como um todo e não aos militares isoladamente, tanto que foi claríssimo ao afirmar que “desde o começo da crise o nosso comandante definiu um tripé para a atuação do Exército: legalidade, legitimidade e que o Exército não seja um fator de instabilidade”.

CABE À SOCIEDADE – Portanto, o general sempre se pronunciou no sentido de que a sociedade brasileira – esta mesma sociedade que hoje chama pejorativamente o foro privilegiado de “foro prevaricado”, pois a mídia sempre aponta ladrões do dinheiro públicos impunes face ao instituto da prescrição – deve se manifestar, pois o caos poderá se instalar no país.

Aliás, basta entrar no youtube para assistir a ameaças aos cidadãos de bem proferidas por políticos corruptos, juntamente com o “exército” do MST…

Dopaz: conheça a tropa de elite que o Brasil levou para pacificar as favelas violentas do Haiti

Por Tahiane Stochero, G1, Porto Príncipe

20/09/2017 05h00
 
G1 entrou na base da tropa de elite do Exército no Haiti, que realizou os confrontos com as gangues entre 2004 e 2007 (Foto: Tahiane Stochero/G1)

O Exército brasileiro levou à Missão de Paz das Nações Unidas para estabilização do Haiti (Minustah) uma tropa especializada e treinada para as piores situações de guerra e conflitos com o objetivo de pacificar as favelas haitianas mais violentas.

O grupo secreto, de cerca de 20 homens, era trocado a cada seis meses e tinha o nome de Destacamento de Operações de Paz (Dopaz).

O G1 entrou com exclusividade na base do Dopaz no batalhão do Brasil no Haiti e conta como a unidade funcionava. A ONU está encerrando em outubro a missão de paz, criada em 2004 após um levante contra o então presidente Jean-Bertrand Aristides varrer o país, em um princípio de conflito civil.

Os militares do Dopaz usam fuzis americanos M4 e andam nas ruas com os rostos cobertos e, muitas vezes, sem identificação de nomes nos uniformes. Estes homens começaram a ser levados ao Haiti no final de 2005, quando os confrontos entre os grupos armados ligados a Aristide, chamados de chimérres, gangues que comandavam territórios e também ex-militares passaram a atuar em confrontos contra as tropas das Nações Unidas.

Foi o Dopaz quem primeiro entrou nas favelas mais violentas da capital haitiana, Porto Príncipe, como Bel Air, Cité Militaire e Cité Soleil, durante o processo de pacificação das comunidades, entre 2005 e 2007. 

A tropa serviu como "instrumento" para o general brasileiro que comanda a missão de paz da ONU para ser empregado nas situações mais críticas e também era enviada para o litoral e pequenas ilhas do Haiti, como Gonaives, em ações de prevenção e diagnóstico sobre possíveis efeitos de furacões e tempestades, além de operações de combate a organizações internacionais de contrabando e narcotráfico, que muitas vezes usa o Haiti como entreposto para a chegada da mercadoria aos Estados Unidos e outros países do Caribe e América Central.

A unidade de elite usada pelo Exército no Haiti é formada por militares que possuem os cursos de Comandos e Forças Especiais. O curso de Comandos é semelhante ao do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e dos Seals, da Marinha dos EUA, submetendo o militar a situações de estresse e sobrevivência em condições críticas no ar, terra e água, preparando-o para sobreviver caso seja capturado pelo inimigo e também para ingressar em territórios dominados por grupos rivais durante confrontos, obtendo informações e prendendo suspeitos.

Já o curso de Forças Especiais, que é feito por quem já possui o curso de Comandos, prepara os militares para o planejamento e execuções de operações complexas e estratégicas, envolvendo análise de áreas, comando e operações psicológicas para a conquista de corações e mentes – como ficou conhecida a técnica usada pelos EUA na guerra do Afeganistão objetivando ganhar apoio da população para alertar sobre riscos e a localização de armas, drogas e criminosos.

"O DOPAZ foi fundamental (no Haiti), pois fez missões de reconhecimento especializado para identificar os líderes dessas gangues e seus esconderijos, além de buscas e apreensões", 
general Sergio Schwingel, chefe do Comando de Operações Especiais do Exército brasileiro.

São estes militares que, no Brasil, atuaram em operações contra traficantes durante a ocupação do Exército nas comunidades da Maré e do Alemão, no Rio de Janeiro, e também no combate ao terrorismo durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Em caso de ataques no Brasil, eles é que atuariam.
Dopaz em operação durante a prisão de criminoso em Cité Soleil em 2007 (Foto: Arquivo Pessoal)

'Expulsar as gangues'
O comandante de todas estas tropas no Brasil, general Sergio Schwingel, chefe do Comando de Operações Especiais, diz que, nos anos iniciais da operação internacional, em especial entre 2004 e 2007, "a missão da ONU buscou maior presença militar nas zonas de maior risco”, tentando assumir “o controle dessas áreas, atuando quadra por quadra, rua por rua, com o objetivo de prender e expulsar as gangues locais".

"Foi nesse período em que ocorreram os primeiros enfrentamentos das tropas brasileiras e o Dopaz foi fundamental, pois fez missões de reconhecimento especializado para identificar os líderes dessas gangues e seus esconderijos, além de buscas e apreensões, sempre com o mínimo ou nenhum dano colateral para a população haitiana”, afirma o comandante.

Danos colaterais é como os militares chamam os civis mortos ou feridos em confrontos.

O general defende a participação das tropas criadas para as piores situações de guerra em uma missão de paz, afirmando que, após o Brasil empregar com sucesso o DOPAZ no Haiti, a ONU criou uma doutrina para emprego de militares de forças especiais em operações multinacionais pelo mundo.

“As Forças de Operações Especiais do Exército Brasileiro são treinadas e equipadas para enfrentar ameaças difusas, incertas e irregulares que atuam em ambientes operacionais voláteis, complexos e hostis. Tais aspectos enquadravam perfeitamente o Haiti”, entende Schwingel.

"Com certeza esses 13 anos de atuação no Haiti nos deixaram vários aprendizados. Acredito que o grande legado foi o desenvolvimento, o aprimoramento e a consolidação da nossa doutrina de emprego de operações especiais em apoio às operações de paz, antes mesmo que as Nações Unidas desenvolvessem a sua própria doutrina”, afirma o general.

Além disso, novas táticas, técnicas e procedimentos foram incorporados às operações especiais depois das operações no Haiti.

Um exemplo citado pelo general é o uso de carro para a entrada da tropa de operações especiais em uma área edificada, com casas e em região povoada e pobre, e “sob o controle de forças adversas”, como os militares chamam os criminosos, ao mesmo tempo em que atiradores de elite (snipers) se posicionam em lugares alto da cidade para apoiar a entrada dos militares nestas áreas.
Dentro da base da tropa de elite do Exército no Haiti é proibido tirar foto 
(Foto: Tahiane Stochero/G1)

O capitão Fabiano Venturini é o comandante do último Dopaz, já que o 26º batalhão do Exército, o último no Haiti, começa a retornar ao Brasil no próximo dia 22. Como o Haiti está com condições de segurança estáveis e a tropa da ONU foi substituída pela polícia do país, chamada de Polícia Nacional Haitiana (PNH) nas ações contra os criminosos e grupos armados, a atuação do Dopaz mudou. 

Neste último contingente, o grupo, diz o comandante, visitou cidades isoladas no Norte, como Port-de-Paix e Jeremie, e litoral do Haiti, onde o Dopaz fez contato com líderes locais e reconhecimentos da área para tentar minimizar o impacto do furacão Irma, que atingiu o Haiti no início de setembro

A chegada do furacão fez as tropas do Brasil voltarem às ruas após mesmo o encerramento da participação brasileira na missão de paz, em 31 de agosto. O batalhão do Brasil criou até uma unidade especializada para apoiar as áreas atingidas por ações da natureza que, além do Dopaz, contou com tropas de engenharia, médicos, equipes de resgate e de logística.
Capitão Venturini, comandante da última tropa de elite do Exército no Haiti, devido ao encerramento da missão de paz da ONU (Foto: Tahiane Stochero/G1)

“Ser o último comandante do Dopaz é uma marca, como um legado para nossa história. É o fechamento de um ciclo de atuação em várias dimensões da atuação do Brasil aqui”, diz o oficial.
Munição de fuzis apreendidas pelo DOPAZ em operações nas favelas violentas do Haiti (Foto: Arquivo Pessoal)

O Dopaz também apoiou o treinamento de toda a tropa no Haiti para aprender a usar o novo fuzil que o Exército empregará agora no Brasil, o IA2, fabricado pela empresa Imbel. O Haiti foi uma espécie de laboratório para que o novo fuzil pudesse ser empregado agora em terras nacionais, substituindo o FAL.

“Posso dizer que o IA2 é quase semelhante ao M4 (fuzil americano usado pela tropa de elite). Possui as mesmas capacidades e mesmo padrão de operação. Ficou muito bom e grande parte do batalhão foi treinado aqui no nosso estande de tiro”, diz o oficial.
Exército testou no Haiti novo fuzil que será usado pela tropa nos quartéis do Brasil, o IA2 (Foto: Tahiane Stochero/G1)

20 de setembro: Dia do Gaúcho

20/09/2017

Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata e do Sul do Brasil, notavelmente no bioma denominado pampa

As peculiares características do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao trabalho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, enquanto que em países de língua espanhola, como Argentina e Uruguai é chamado de gaucho (acento tônico no "a", diverso do português, cujo acento tônico é no "u").

O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul estado que atribuiu o nome gentílico após a revolução farroupilha mas também há gaúchos espalhados por outros estados da região Sul do Brasil como Santa Catarina e Paraná e também outros países como Argentina e Uruguai. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.

Um estudo genético realizado pela FAPESP revelou que os gaúchos, assim como a maioria dos latino-americanos, são descendentes de uma mistura de europeus, índios e africanos, mas com algumas peculiaridades. O estudo apontou que os ancestrais europeus dos gaúchos seriam principalmente espanhóis e os índios e não portugueses e africanos como o restante dos brasileiros. Isto porque a região foi por muito tempo disputada entre Portugal e Espanha e só foi transferida da Espanha para Portugal em 1750

O estudo também revelou um alto grau de ancestralidade indígena nos gaúchos pelo lado materno (52% de linhagens ameríndias), maior do que o dos brasileiros em geral. O estudo também detectou 11% de linhagens africanas pelo lado materno. Desta forma, os gaúchos são fruto sobretudo da miscigenação entre homens ibéricos com mulheres indígenas e, em menor medida, com africanas.

Wikipédia 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Deputado mineiro quer obrigar rádios públicas a tocarem música gospel

PUBLICADO EM 19/09/17 - 15h51

FRANSCINY ALVES

O deputado federal mineiro Pastor Franklin (PP) quer que as rádios públicas sejam obrigadas a tocar músicas religiosas nacionais em suas programações diárias. Segundo a proposição, o não cumprimento dessa regra vai gerar multa diária para a emissora e, em caso de reincidência, suspensão da concessão por até 30 dias.

O parlamentar argumenta que a Constituição estabelece que a programação das emissoras de rádio e televisão deve visar à promoção da cultura nacional e regional, para estimular a produção independente, e deve respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

"Atualmente, as rádios públicas ignoram as músicas religiosas, passando somente as músicas mais populares em suas programações, deixando assim de contemplar aquelas pessoas religiosas, que não se sentem bem ouvindo outros tipos de músicas”, diz o deputado na justificativa do projeto.

Ainda segundo a justificativa apresentada por Pastor Franklin, esse tipo de situação deixa “as pessoas religiosas sem motivação ou sem jeito para acompanhar aquela programação”. O parlamentar espera o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), designar como vai ser o andamento do projeto na Casa.
http://www.otempo.com.br/capa/política

Rio, cidade aberta ao crime e agora até à guerra de bandos rivais

A PM chegou depois que o combate havia terminado

Pedro do Coutto

O título, claro, está inspirado no clássico do neorealismo italiano “Roma, Cidade Aberta”, de Roberto Rosselini, que incluiu cenas dos últimos combates entre as forças aliadas e as nazifascistas derrotadas. O Rio de Janeiro transformou-se numa cidade aberta aos criminosos, levando ao confronto não só com forças policiais mas também entre bandos, como focalizou a excelente reportagem de Ana Clara Veloso, Carina Bacelar, Rafael Soares e Ana Beatriz Marin, em O Globo desta segunda feira. Era a guerra da Rocinha, que se estendeu por cinco horas sem que as forças estaduais de segurança aparecessem para combater a insegurança da população, que teve que evitar o trânsito em frente à favela conflagrada. Com isso, o crime ganhou mais um episódio.

A reportagem assinala que bandos a serviço de traficantes, procedentes de outros pontos da cidade, invadiram a Rocinha desfechando milhares de balas que terminaram causando uma morte e vários feridos. Vejam só a que ponto chegou a guerra no Rio e a falência do governo Luiz Fernando Pezão. Onde estava o Secretário de Segurança? Onde estava o ministro Raul Jungman titular da Defesa, mas que foi incapaz de ordenar, como era de seu dever, a defesa da cidade.

MERCADO DAS DROGAS – O território da Rocinha, pela sua dimensão, é alvo de traficantes de outras localidades, em busca de cada vez mais espaço para colocação de seus produtos no mercado intoxicante das drogas, que apresenta infelizmente alto consumo, não só no Rio e São Paulo, mas em grande número de cidades brasileiras. Vale acentuar que tal consumo, como os fatos assinalam. alastra-se por uma série de países. O problema é universal.

Mas isso não quer dizer que o poder público não deva cumprir a obrigação que a lei estabelece. O governo Pezão, que chega ao ponto de atrasar os vencimentos do funcionalismo estadual, não tem justificativa para se ausentar por completo da batalha de domingo, que é sem dúvida mais uma da série de confrontos e conflitos que deixam a população em pânico.

ROCK IN RIO – O domingo foi teatro da catástrofe que decretou a falência do Palácio Guanabara e, pior, quando se realizava o Rock’n Rio na Barra da Tijuca. Péssima propaganda para o turismo carioca e brasileiro. Péssima mensagem que os artistas internacionais que se apresentam na cidade de Roberto Medina vão levar para seus países.

Aliás, já levaram porque cenas do festival de Rock já foram reproduzidas nas televisões no mundo de modo geral, inevitavelmente adicionadas a guerra urbana deste domingo.

Essa verdadeira guerra urbana se desencadeia todos os dias no Rio de Janeiro, tornando-se exceção o dia em que o noticiário policial não destaca um confronto armado em morros e comunidades cariocas. O crime ganha espaço. O governo encontra-se acuado, inoperante e impotente.

ERA DO PÂNICO – Mais acuada ainda encontra-se a população que paga impostos e também paga com sua vida e com sua integridade os assaltos que se multiplicam no Rio.

A soma desses fatores extremamente críticos influem no comportamento coletivo. Os cariocas vivem uma era de pânico.

Pânico nas ruas, como no filme de Elia Kasan, pânico nas residências. Perplexidade em todos os setores. Uma outra escala do neorealismo sufoca a cidade. Posted in P. Coutto   
http://www.tribunadainternet.com.br/rio-cidade-aberta-ao-crime-e-agora-ate-a-guerra-de-bandos-rivais/

Ministro da Defesa disputa a Piada do Ano, ao ameaçar punir o general Mourão

Jungmann apenas tenta jogar com as aparências

Igor Gielow
Folha

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu explicações ao comandante do Exército sobre a fala de um general da ativa sugerindo que pode haver intervenção militar caso o Judiciário não consiga resolver “o problema político” — uma referência à miríade de casos de corrupção em apuração no país. O comandante da Força, general Eduardo Villas Bôas, não fez comentários. Cabe a ele, legalmente, decidir o que fazer com Mourão.

Em nota, o ministro fala que foram discutidas “medidas cabíveis a serem tomadas” em relação ao general Antonio Hamilton Mourão, secretário de Finanças do Exército. A nota não diz se algo será feito, mas a rigor ele pode ser punido porque a legislação veda a oficiais manifestações sobre o quadro político-partidário sem autorização expressa do Comando do Exército.

SUBORDINAÇÃO -“Reitera o ministro da Defesa que as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos. Há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia”, diz a nota.

Em palestra numa loja maçônica de Brasília na sexta (15), Mourão respondeu a uma pergunta sobre a eventualidade de uma intervenção militar constitucional. Disse que os militares poderão ter de “impor isso” e que essa “imposição não será fácil”.

O governo passou a segunda-feira avaliando como responderia ao caso. O Planalto considerou a frase de Mourão desastrosa, mas havia a preocupação de não ampliar a repercussão do episódio. Por outro lado, até pela viralização do episódio na internet, a Defesa julgou melhor enquadrar o general.

BRILHANTE USTRA – Na avaliação do governo, o episódio foi isolado e o general, reincidente nas polêmicas. Em 2015, ele perdeu o cargo de comandante da região Sul após ter feito duras críticas à classe política e exaltado a “luta patriótica”. Além disso, um quartel sob sua jurisdição prestou uma homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou o DOI-Codi, centro de detenção e tortura do regime militar (1964-85). Ustra havia morrido naquele ano.

Mourão foi transferido para um cargo compatível com sua patente, a mais alta, de general de Exército, assumindo a secretaria de Finanças da Força. A função, contudo, é considerada burocrática.

REPERCUSSÃO – O general é um dos mais respeitados comandantes do Exército, o que relativiza a avaliação do governo sobre o episódio. Segundo disse, em reserva, um oficial superior à Folha, suas posições costumam reverberar nos meios militares, mesmo que não haja concordância plena com elas.

A reportagem não conseguiu falar com o militar. No domingo (17), ele disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que não pretendia insuflar ninguém ou defender a intervenção, e que apenas respondeu a uma pergunta.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Só pode ser Piada do Ano. Até as paredes do Forte Apache sabem que o ministro Raul Jungmann não manda nada nas Forças Armadas. Seu partido, o PPS, abandonou a base do governo, o presidente Roberto Freire se demitiu do Ministério da Cultura no dia seguinte à denúncia da gravação de Temer no subsolo do Jaburu, mas Jungmann continuou aferrado ao cargo, para não ficar desempregado (é suplente de deputado). Agora, tira essa onda, para agradar Temer, que está lá na Matrix com Eliseu Padilha, Moreira Franco e Meirelles, fingindo que não está acontecendo nada. O general, que logo passará para a reserva, não será punido. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet