quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Dopaz: conheça a tropa de elite que o Brasil levou para pacificar as favelas violentas do Haiti

Por Tahiane Stochero, G1, Porto Príncipe

20/09/2017 05h00
 
G1 entrou na base da tropa de elite do Exército no Haiti, que realizou os confrontos com as gangues entre 2004 e 2007 (Foto: Tahiane Stochero/G1)

O Exército brasileiro levou à Missão de Paz das Nações Unidas para estabilização do Haiti (Minustah) uma tropa especializada e treinada para as piores situações de guerra e conflitos com o objetivo de pacificar as favelas haitianas mais violentas.

O grupo secreto, de cerca de 20 homens, era trocado a cada seis meses e tinha o nome de Destacamento de Operações de Paz (Dopaz).

O G1 entrou com exclusividade na base do Dopaz no batalhão do Brasil no Haiti e conta como a unidade funcionava. A ONU está encerrando em outubro a missão de paz, criada em 2004 após um levante contra o então presidente Jean-Bertrand Aristides varrer o país, em um princípio de conflito civil.

Os militares do Dopaz usam fuzis americanos M4 e andam nas ruas com os rostos cobertos e, muitas vezes, sem identificação de nomes nos uniformes. Estes homens começaram a ser levados ao Haiti no final de 2005, quando os confrontos entre os grupos armados ligados a Aristide, chamados de chimérres, gangues que comandavam territórios e também ex-militares passaram a atuar em confrontos contra as tropas das Nações Unidas.

Foi o Dopaz quem primeiro entrou nas favelas mais violentas da capital haitiana, Porto Príncipe, como Bel Air, Cité Militaire e Cité Soleil, durante o processo de pacificação das comunidades, entre 2005 e 2007. 

A tropa serviu como "instrumento" para o general brasileiro que comanda a missão de paz da ONU para ser empregado nas situações mais críticas e também era enviada para o litoral e pequenas ilhas do Haiti, como Gonaives, em ações de prevenção e diagnóstico sobre possíveis efeitos de furacões e tempestades, além de operações de combate a organizações internacionais de contrabando e narcotráfico, que muitas vezes usa o Haiti como entreposto para a chegada da mercadoria aos Estados Unidos e outros países do Caribe e América Central.

A unidade de elite usada pelo Exército no Haiti é formada por militares que possuem os cursos de Comandos e Forças Especiais. O curso de Comandos é semelhante ao do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e dos Seals, da Marinha dos EUA, submetendo o militar a situações de estresse e sobrevivência em condições críticas no ar, terra e água, preparando-o para sobreviver caso seja capturado pelo inimigo e também para ingressar em territórios dominados por grupos rivais durante confrontos, obtendo informações e prendendo suspeitos.

Já o curso de Forças Especiais, que é feito por quem já possui o curso de Comandos, prepara os militares para o planejamento e execuções de operações complexas e estratégicas, envolvendo análise de áreas, comando e operações psicológicas para a conquista de corações e mentes – como ficou conhecida a técnica usada pelos EUA na guerra do Afeganistão objetivando ganhar apoio da população para alertar sobre riscos e a localização de armas, drogas e criminosos.

"O DOPAZ foi fundamental (no Haiti), pois fez missões de reconhecimento especializado para identificar os líderes dessas gangues e seus esconderijos, além de buscas e apreensões", 
general Sergio Schwingel, chefe do Comando de Operações Especiais do Exército brasileiro.

São estes militares que, no Brasil, atuaram em operações contra traficantes durante a ocupação do Exército nas comunidades da Maré e do Alemão, no Rio de Janeiro, e também no combate ao terrorismo durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Em caso de ataques no Brasil, eles é que atuariam.
Dopaz em operação durante a prisão de criminoso em Cité Soleil em 2007 (Foto: Arquivo Pessoal)

'Expulsar as gangues'
O comandante de todas estas tropas no Brasil, general Sergio Schwingel, chefe do Comando de Operações Especiais, diz que, nos anos iniciais da operação internacional, em especial entre 2004 e 2007, "a missão da ONU buscou maior presença militar nas zonas de maior risco”, tentando assumir “o controle dessas áreas, atuando quadra por quadra, rua por rua, com o objetivo de prender e expulsar as gangues locais".

"Foi nesse período em que ocorreram os primeiros enfrentamentos das tropas brasileiras e o Dopaz foi fundamental, pois fez missões de reconhecimento especializado para identificar os líderes dessas gangues e seus esconderijos, além de buscas e apreensões, sempre com o mínimo ou nenhum dano colateral para a população haitiana”, afirma o comandante.

Danos colaterais é como os militares chamam os civis mortos ou feridos em confrontos.

O general defende a participação das tropas criadas para as piores situações de guerra em uma missão de paz, afirmando que, após o Brasil empregar com sucesso o DOPAZ no Haiti, a ONU criou uma doutrina para emprego de militares de forças especiais em operações multinacionais pelo mundo.

“As Forças de Operações Especiais do Exército Brasileiro são treinadas e equipadas para enfrentar ameaças difusas, incertas e irregulares que atuam em ambientes operacionais voláteis, complexos e hostis. Tais aspectos enquadravam perfeitamente o Haiti”, entende Schwingel.

"Com certeza esses 13 anos de atuação no Haiti nos deixaram vários aprendizados. Acredito que o grande legado foi o desenvolvimento, o aprimoramento e a consolidação da nossa doutrina de emprego de operações especiais em apoio às operações de paz, antes mesmo que as Nações Unidas desenvolvessem a sua própria doutrina”, afirma o general.

Além disso, novas táticas, técnicas e procedimentos foram incorporados às operações especiais depois das operações no Haiti.

Um exemplo citado pelo general é o uso de carro para a entrada da tropa de operações especiais em uma área edificada, com casas e em região povoada e pobre, e “sob o controle de forças adversas”, como os militares chamam os criminosos, ao mesmo tempo em que atiradores de elite (snipers) se posicionam em lugares alto da cidade para apoiar a entrada dos militares nestas áreas.
Dentro da base da tropa de elite do Exército no Haiti é proibido tirar foto 
(Foto: Tahiane Stochero/G1)

O capitão Fabiano Venturini é o comandante do último Dopaz, já que o 26º batalhão do Exército, o último no Haiti, começa a retornar ao Brasil no próximo dia 22. Como o Haiti está com condições de segurança estáveis e a tropa da ONU foi substituída pela polícia do país, chamada de Polícia Nacional Haitiana (PNH) nas ações contra os criminosos e grupos armados, a atuação do Dopaz mudou. 

Neste último contingente, o grupo, diz o comandante, visitou cidades isoladas no Norte, como Port-de-Paix e Jeremie, e litoral do Haiti, onde o Dopaz fez contato com líderes locais e reconhecimentos da área para tentar minimizar o impacto do furacão Irma, que atingiu o Haiti no início de setembro

A chegada do furacão fez as tropas do Brasil voltarem às ruas após mesmo o encerramento da participação brasileira na missão de paz, em 31 de agosto. O batalhão do Brasil criou até uma unidade especializada para apoiar as áreas atingidas por ações da natureza que, além do Dopaz, contou com tropas de engenharia, médicos, equipes de resgate e de logística.
Capitão Venturini, comandante da última tropa de elite do Exército no Haiti, devido ao encerramento da missão de paz da ONU (Foto: Tahiane Stochero/G1)

“Ser o último comandante do Dopaz é uma marca, como um legado para nossa história. É o fechamento de um ciclo de atuação em várias dimensões da atuação do Brasil aqui”, diz o oficial.
Munição de fuzis apreendidas pelo DOPAZ em operações nas favelas violentas do Haiti (Foto: Arquivo Pessoal)

O Dopaz também apoiou o treinamento de toda a tropa no Haiti para aprender a usar o novo fuzil que o Exército empregará agora no Brasil, o IA2, fabricado pela empresa Imbel. O Haiti foi uma espécie de laboratório para que o novo fuzil pudesse ser empregado agora em terras nacionais, substituindo o FAL.

“Posso dizer que o IA2 é quase semelhante ao M4 (fuzil americano usado pela tropa de elite). Possui as mesmas capacidades e mesmo padrão de operação. Ficou muito bom e grande parte do batalhão foi treinado aqui no nosso estande de tiro”, diz o oficial.
Exército testou no Haiti novo fuzil que será usado pela tropa nos quartéis do Brasil, o IA2 (Foto: Tahiane Stochero/G1)

20 de setembro: Dia do Gaúcho

20/09/2017

Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata e do Sul do Brasil, notavelmente no bioma denominado pampa

As peculiares características do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao trabalho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, enquanto que em países de língua espanhola, como Argentina e Uruguai é chamado de gaucho (acento tônico no "a", diverso do português, cujo acento tônico é no "u").

O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul estado que atribuiu o nome gentílico após a revolução farroupilha mas também há gaúchos espalhados por outros estados da região Sul do Brasil como Santa Catarina e Paraná e também outros países como Argentina e Uruguai. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.

Um estudo genético realizado pela FAPESP revelou que os gaúchos, assim como a maioria dos latino-americanos, são descendentes de uma mistura de europeus, índios e africanos, mas com algumas peculiaridades. O estudo apontou que os ancestrais europeus dos gaúchos seriam principalmente espanhóis e os índios e não portugueses e africanos como o restante dos brasileiros. Isto porque a região foi por muito tempo disputada entre Portugal e Espanha e só foi transferida da Espanha para Portugal em 1750

O estudo também revelou um alto grau de ancestralidade indígena nos gaúchos pelo lado materno (52% de linhagens ameríndias), maior do que o dos brasileiros em geral. O estudo também detectou 11% de linhagens africanas pelo lado materno. Desta forma, os gaúchos são fruto sobretudo da miscigenação entre homens ibéricos com mulheres indígenas e, em menor medida, com africanas.

Wikipédia 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Deputado mineiro quer obrigar rádios públicas a tocarem música gospel

PUBLICADO EM 19/09/17 - 15h51

FRANSCINY ALVES

O deputado federal mineiro Pastor Franklin (PP) quer que as rádios públicas sejam obrigadas a tocar músicas religiosas nacionais em suas programações diárias. Segundo a proposição, o não cumprimento dessa regra vai gerar multa diária para a emissora e, em caso de reincidência, suspensão da concessão por até 30 dias.

O parlamentar argumenta que a Constituição estabelece que a programação das emissoras de rádio e televisão deve visar à promoção da cultura nacional e regional, para estimular a produção independente, e deve respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

"Atualmente, as rádios públicas ignoram as músicas religiosas, passando somente as músicas mais populares em suas programações, deixando assim de contemplar aquelas pessoas religiosas, que não se sentem bem ouvindo outros tipos de músicas”, diz o deputado na justificativa do projeto.

Ainda segundo a justificativa apresentada por Pastor Franklin, esse tipo de situação deixa “as pessoas religiosas sem motivação ou sem jeito para acompanhar aquela programação”. O parlamentar espera o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), designar como vai ser o andamento do projeto na Casa.
http://www.otempo.com.br/capa/política

Rio, cidade aberta ao crime e agora até à guerra de bandos rivais

A PM chegou depois que o combate havia terminado

Pedro do Coutto

O título, claro, está inspirado no clássico do neorealismo italiano “Roma, Cidade Aberta”, de Roberto Rosselini, que incluiu cenas dos últimos combates entre as forças aliadas e as nazifascistas derrotadas. O Rio de Janeiro transformou-se numa cidade aberta aos criminosos, levando ao confronto não só com forças policiais mas também entre bandos, como focalizou a excelente reportagem de Ana Clara Veloso, Carina Bacelar, Rafael Soares e Ana Beatriz Marin, em O Globo desta segunda feira. Era a guerra da Rocinha, que se estendeu por cinco horas sem que as forças estaduais de segurança aparecessem para combater a insegurança da população, que teve que evitar o trânsito em frente à favela conflagrada. Com isso, o crime ganhou mais um episódio.

A reportagem assinala que bandos a serviço de traficantes, procedentes de outros pontos da cidade, invadiram a Rocinha desfechando milhares de balas que terminaram causando uma morte e vários feridos. Vejam só a que ponto chegou a guerra no Rio e a falência do governo Luiz Fernando Pezão. Onde estava o Secretário de Segurança? Onde estava o ministro Raul Jungman titular da Defesa, mas que foi incapaz de ordenar, como era de seu dever, a defesa da cidade.

MERCADO DAS DROGAS – O território da Rocinha, pela sua dimensão, é alvo de traficantes de outras localidades, em busca de cada vez mais espaço para colocação de seus produtos no mercado intoxicante das drogas, que apresenta infelizmente alto consumo, não só no Rio e São Paulo, mas em grande número de cidades brasileiras. Vale acentuar que tal consumo, como os fatos assinalam. alastra-se por uma série de países. O problema é universal.

Mas isso não quer dizer que o poder público não deva cumprir a obrigação que a lei estabelece. O governo Pezão, que chega ao ponto de atrasar os vencimentos do funcionalismo estadual, não tem justificativa para se ausentar por completo da batalha de domingo, que é sem dúvida mais uma da série de confrontos e conflitos que deixam a população em pânico.

ROCK IN RIO – O domingo foi teatro da catástrofe que decretou a falência do Palácio Guanabara e, pior, quando se realizava o Rock’n Rio na Barra da Tijuca. Péssima propaganda para o turismo carioca e brasileiro. Péssima mensagem que os artistas internacionais que se apresentam na cidade de Roberto Medina vão levar para seus países.

Aliás, já levaram porque cenas do festival de Rock já foram reproduzidas nas televisões no mundo de modo geral, inevitavelmente adicionadas a guerra urbana deste domingo.

Essa verdadeira guerra urbana se desencadeia todos os dias no Rio de Janeiro, tornando-se exceção o dia em que o noticiário policial não destaca um confronto armado em morros e comunidades cariocas. O crime ganha espaço. O governo encontra-se acuado, inoperante e impotente.

ERA DO PÂNICO – Mais acuada ainda encontra-se a população que paga impostos e também paga com sua vida e com sua integridade os assaltos que se multiplicam no Rio.

A soma desses fatores extremamente críticos influem no comportamento coletivo. Os cariocas vivem uma era de pânico.

Pânico nas ruas, como no filme de Elia Kasan, pânico nas residências. Perplexidade em todos os setores. Uma outra escala do neorealismo sufoca a cidade. Posted in P. Coutto   
http://www.tribunadainternet.com.br/rio-cidade-aberta-ao-crime-e-agora-ate-a-guerra-de-bandos-rivais/

Ministro da Defesa disputa a Piada do Ano, ao ameaçar punir o general Mourão

Jungmann apenas tenta jogar com as aparências

Igor Gielow
Folha

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu explicações ao comandante do Exército sobre a fala de um general da ativa sugerindo que pode haver intervenção militar caso o Judiciário não consiga resolver “o problema político” — uma referência à miríade de casos de corrupção em apuração no país. O comandante da Força, general Eduardo Villas Bôas, não fez comentários. Cabe a ele, legalmente, decidir o que fazer com Mourão.

Em nota, o ministro fala que foram discutidas “medidas cabíveis a serem tomadas” em relação ao general Antonio Hamilton Mourão, secretário de Finanças do Exército. A nota não diz se algo será feito, mas a rigor ele pode ser punido porque a legislação veda a oficiais manifestações sobre o quadro político-partidário sem autorização expressa do Comando do Exército.

SUBORDINAÇÃO -“Reitera o ministro da Defesa que as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos. Há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia”, diz a nota.

Em palestra numa loja maçônica de Brasília na sexta (15), Mourão respondeu a uma pergunta sobre a eventualidade de uma intervenção militar constitucional. Disse que os militares poderão ter de “impor isso” e que essa “imposição não será fácil”.

O governo passou a segunda-feira avaliando como responderia ao caso. O Planalto considerou a frase de Mourão desastrosa, mas havia a preocupação de não ampliar a repercussão do episódio. Por outro lado, até pela viralização do episódio na internet, a Defesa julgou melhor enquadrar o general.

BRILHANTE USTRA – Na avaliação do governo, o episódio foi isolado e o general, reincidente nas polêmicas. Em 2015, ele perdeu o cargo de comandante da região Sul após ter feito duras críticas à classe política e exaltado a “luta patriótica”. Além disso, um quartel sob sua jurisdição prestou uma homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou o DOI-Codi, centro de detenção e tortura do regime militar (1964-85). Ustra havia morrido naquele ano.

Mourão foi transferido para um cargo compatível com sua patente, a mais alta, de general de Exército, assumindo a secretaria de Finanças da Força. A função, contudo, é considerada burocrática.

REPERCUSSÃO – O general é um dos mais respeitados comandantes do Exército, o que relativiza a avaliação do governo sobre o episódio. Segundo disse, em reserva, um oficial superior à Folha, suas posições costumam reverberar nos meios militares, mesmo que não haja concordância plena com elas.

A reportagem não conseguiu falar com o militar. No domingo (17), ele disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que não pretendia insuflar ninguém ou defender a intervenção, e que apenas respondeu a uma pergunta.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Só pode ser Piada do Ano. Até as paredes do Forte Apache sabem que o ministro Raul Jungmann não manda nada nas Forças Armadas. Seu partido, o PPS, abandonou a base do governo, o presidente Roberto Freire se demitiu do Ministério da Cultura no dia seguinte à denúncia da gravação de Temer no subsolo do Jaburu, mas Jungmann continuou aferrado ao cargo, para não ficar desempregado (é suplente de deputado). Agora, tira essa onda, para agradar Temer, que está lá na Matrix com Eliseu Padilha, Moreira Franco e Meirelles, fingindo que não está acontecendo nada. O general, que logo passará para a reserva, não será punido. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Viatura da PM capota e dois policiais ficam gravemente feridos

PUBLICADO EM 19/09/17 - 21h48

RAQUEL PENAFORTE

Uma viatura da Polícia Militar (PC) se envolveu em um acidente de trânsito na noite desta terça-feira (18), em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A assessoria de imprensa da PM ainda não tem informações sobre a dinâmica do acidente, que aconteceu no bairro General Carneiro. A corporação apenas informou que a viatura capotou e que dois militares estão gravemente feridos.

Ainda conforme a assessoria, policiais estão fazendo buscas na região para encontrar um cachorro da PM que está desaparecido desde o acidente.

A perícia foi acionada no local.

http://www.otempo.com.br/cidades/viatura-da-pm-capota-e-dois-policiais-ficam-gravemente-feridos-1.1522271

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Informações dão conta que uma viatura da Rocca teria capotado na BR 381.
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No início da noite desta terça-feira (19), uma viatura da Ronda Ostensiva com Cães (Rocca) se envolveu em um acidente no bairro General Carneiro, em Sabará, na entrada do bairro Castanheiras, região do Barreiro. 

Dois policiais estavam no veículo que teria perdido o controle, capotado e arremessado os PM´s para fora. Eles ficaram gravemente feridos e foram levados para o Hospital de Pronto Socorro João XIII. 

No carro, havia também dois cães da polícia. Um ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital Veterinário e o outro se perdeu na mata e está sendo procurado. 

Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos PM´s nem sobre as reais causas do acidente. A perícia está no local.
http://hojeemdia.com.br/horizontes/acidente-deixa-dois-pm-s-gravemente-feridos-em-sabar%C3%A1-1.560582

Justiça permite tratar homossexualidade como doença

Por Fernanda Bassette
access_time18 set 2017, 18h27 - Publicado em 18 set 2017, 12h13more_horiz
Symmy Larrat, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), disse que a entidade repudia a decisão da Justiça e a considera um equívoco (VEJA.com/VEJA.com)

A Justiça Federal do Distrito Federal permitiu, em caráter liminar, que psicólogos possam tratar gays e lésbicas como doentes e possam fazer terapias de “reversão sexual” sem sofrer nenhum tipo de censura por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Esse tipo de tratamento é proibido por meio de uma resolução editada pelo CFP em 1999, já que desde 1990 a homossexualidadedeixou de ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O CFP vai recorrer às instâncias superiores.

Na decisão, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho acata parcialmente o pedido de liminar da ação popular que requeria a suspensão da resolução 01/1999, na qual são estabelecidas as normas de conduta dos psicólogos no tratamento de questões envolvendo orientação sexual. O juiz mantém a resolução, mas determina que o Conselho Federal de Psicologia não impeça os psicólogos de promover estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à reorientação sexual, sem nenhuma possibilidade de censura ou necessidade de licença prévia.
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(Reprodução/VEJA.com)

Pedro Paulo Bicalho, diretor do CFP e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que a classe considera essa decisão um retrocesso sem precedentes. “O juiz mantém a resolução em vigor, mas descaracteriza o princípio ético da resolução. Mais do que isso. Ele pede que o Conselho interprete a resolução de outra forma. Mas somente a psicologia pode dizer como devemos interpretar uma resolução, e não o direito. Da forma como foi colocado, abre um precedente perigoso”, avalia Bicalho.

De acordo com ele, essa resolução foi elaborada pela própria categoria e serve como embasamento para julgamentos de práticas profissionais consideradas antiéticas. “Essa resolução tem servido como garantia de direitos da população LGBT. Ela é referência mundial e está traduzida em três línguas. Vamos recorrer até a última instância, se for necessário”, afirma Bicalho.

O Brasil tem cerca de 300.000 psicólogos e até hoje apenas três profissionais foram julgados pela prática de “reversão sexual”. Nenhum foi cassado.

Symmy Larrat, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), disse que a entidade repudia a decisão da Justiça e a considera um equivoco ao querer determinar como o CFP deve agir, referente a uma resolução da categoria.

“Para nós, LGBT, esta decisão nos coloca de volta num cenário onde homossexuais eram tratados como doentes e torturados. Sabemos que há práticas de tortura psicológica e até exorcismos sendo cometidos contra jovens homossexuais e esta decisão reforça este tipo de situação. Infelizmente a homofobia está internalizada no Judiciário também, mas acreditamos que o Superior Tribunal Federal não permitirá que isso ocorra”, afirmou Larrat.
‘Cura gay’

A decisão da Justiça Federal permite algo que um PDC (Projeto de Decreto Legislativo) pretendia conseguir. Em 2011, o deputado federal do PSDB de Goiás, João Campos, protocolou na Câmara dos Deputados um PDC para suspender a resolução do Conselho Federal de Psicologia, o que ficou conhecido como projeto da “cura gay”.

Dois anos depois e sob muitos protestos, o projeto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, mas após quinze dias o próprio autor fez um requerimento pedindo o cancelamento da tramitação de sua proposta. O PSOL, do deputado federal Jean Wyllys, pede mais do que o arquivamento da proposta: quer que ela não possa ser reapresentada. Dois dias depois, um novo projeto de suspensão da resolução foi apresentado, e imediatamente rejeitado.

http://veja.abril.com.br/brasil/justica-permite-tratar-homossexualidade-como-doenca/

Moradores manifestam contra desativação de unidade da PM em Juiz de Fora

Por MGTV

18/09/2017 12h53
 
Moradores do Bairro Santa Cruz realizam manifestação em Juiz de Fora 
(Foto: Reprodução)

Os moradores do Bairro Santa Cruz, na Zona Norte de Juiz de Fora, manifestaram na manhã desta segunda-feira (18), na porta da Central de Abastecimento (Ceasa). Eles são contrários ao projeto de desativação da 173° Companhia de Polícia Militar (PM), proposto pelo governo estadual.

A unidade, que fica na Praça Manoel Nunes, é responsável pelo policiamento em 30 bairros e 12 distritos da região e atende cerca de cem mil habitantes da cidade. Uma das preocupações de moradores é que a falta da sede policial faça que a seguraná seja prejudicada.

De acordo com uma das organizadoras do ato, Laura Santos, até 2014 a unidade policial funcionava dentro do 27º batalhão e, por causa de uma iniciativa da comunidade, a companhia foi para o bairro.

Na ocasião, moradores e comerciantes conseguiram o terreno e pediram apoio de autoridades para a construção do prédio onde está localizado, atualmente, a 173ª companhia da PM. Nesta segunda, o grupo fez panfletos, cartazes e contrataram um carro de som para alertar a população sobre o problema.

Segundo os manifestantes, a justificativa dada pelo gooverno é a falta de dinheiro para manter os prédios onde funciona a reartição pública, já que muitos são alugados. Eles argumentam que manter viaturas no local é mais difícil, visto que envolve custos com manutenção dos veículos e combustível.

O projeto do Estado pretende desativar diversas companhias de polícia em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia e implantar a patrulha móvel. Uma das justificativas para a mudança é a economia de dinheiro dos cofres públicos.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Estudantes já podem se inscrever para concorrer a vagas remanescentes do Fies

18/09/2017 18h22
Brasília
Da Agência Brasil

O Ministério da Educação abriu hoje (18) as inscrições para 35 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referentes ao segundo semestre de 2017. Os prazos variam conforme a modalidade em que o estudante se encaixa.

Poderão concorrer aqueles que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010, obtido nota mínima de 450 pontos nas provas e tirado mais do que zero na redação. É necessário comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente por meio eletrônico, na página do Sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção). Depois, nos dois dias úteis subsequentes, elas terão que ser concluídas pelo candidato por meio do Sistema Informatizado do Fies (Sisfies).

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil

Anvisa proíbe amálgama de mercúrio não encapsulada utilizada na odontologia

18/09/2017 14h44
Brasília
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Os termômetros de mercúrio também estão proibidos a partir de 2019 Anvisa/Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, importação e comercialização, bem como o uso em serviços de saúde, do mercúrio e do pó para liga de amálgama não encapsulada, utilizados na odontologia. A proibição começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2019, conforme resolução publicada hoje (18) no Diário Oficial da União. A liga em forma encapsulada ainda será permitida.

Em março deste ano, a Anvisa abriu consulta pública sobre o tema, quando proibiu os termômetros e medidores de pressão que utilizam coluna de mercúrio para diagnóstico. Eles também não serão mais fabricados, importados ou comercializados a partir de 1º de janeiro de 2019.

Hospitais, clínicas e postos de saúde, entre outros prestadores de serviços do setor, deverão realizar o descarte de material com mercúrio, conforme as normas da Anvisa para descarte de resíduos sólidos.

As medidas da Anvisa visam a retirar do mercado materiais de saúde que utilizam mercúrio na composição, como prevê a Convenção de Minamata, um tratado global para proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos adversos da substância. O compromisso foi firmado por 128 países, inclusive o Brasil, em outubro de 2013. A convenção foi ratificada pelo Brasil no dia 8 de agosto e entrou em vigor em 16 de agosto deste ano. Até o momento, 74 países já depositaram seus instrumentos de ratificação junto às Nações Unidas.

Edição: Lidia Neves
Agência Brasil